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IFMA- Campus São José de Ribamar

Data: 23 de junho de 2023


Aluna: Laura L. M. Nogueira, Aisha Jenifer, Hudson Ferreira,
Grazielle Garcia, Geovana carvalho, Ildeane, Jhulian Marcele
e Mikaele
Professor: Carlos Maranhão

O que é empresa:

• Segundo Miguel Reale, o conceito de empresa resulta da definição dada à figura do


empresário, assim considerado “quem exerce profissionalmente atividade econômica
organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços”

Trata-se de pessoa jurídica (entidade abstrata com existência e responsabilidade jurídicas), cujo
objetivo é exercer uma atividade particular, pública ou de economia mista, na qual produz e oferece
bens e/ou serviços, visando atender a alguma necessidade humana. É integrada por elementos
humanos, materiais e técnicos, fazendo uso dos fatores produtivos (trabalho, terra e capital) para
obter utilidades através de sua participação no mercado de bens e serviços.

• Uma empresa é uma unidade económico-social, constituída por elementos humanos,


materiais e técnicos, cujo objetivo é obter utilidades através da sua participação no mercado
de bens e serviços. Nesse sentido, faz uso dos fatores produtivos (trabalho, terra e capital).
• Empresa é um sistema econômico-social organizado para produzir e ofertar produtos (bens
ou serviços) que possam satisfazer às necessidades e desejos das pessoas, e com isto alcançar
seus objetivos, sua sustentabilidade e continuidade.
• Empresa é uma organização que realiza atividades econômicas com finalidades comerciais,
por meio da produção e venda de bens ou serviços. uma empresa atua na venda, produção e
compra de bens ou serviços. Um dos objetivos principais de uma empresa é o ganho
econômico, a geração de lucro que resulta do serviço prestado ou do produto comercializado.

Outra forma de classificação é através de sua constituição jurídica, sendo definida pelo número de
seus proprietários. Existem empresas que pertencem a uma única pessoa (empresas individuais) e
outras constituídas por várias pessoas (empresas societárias).

As empresas são formadas por três elementos ou recursos:

materiais: engloba matéria-prima, maquinário, tecnologia e toda a logística necessária para que a
empresa funcione;

humanos: empresários, administradores e funcionários que ocupam cargos e executam funções na


empresa. Clientes, consumidores e fornecedores também fazem parte dessa categoria;

financeiros: dinheiro para investimentos, compra de matéria-prima, pagamento de funcionários e


pagamento de impostos.

Tipos de empresa:

• Microempreendedor Individual (MEI);


O MEI é uma figura única na legislação brasileira. Este modelo foi criado para facilitar a formalização
de quem possui um pequeno negócio para subsistência.

o faturamento destes empreendedores deve respeitar o limite de R$ 81.000 por ano e R$6.750,00
mensalmente. Caso o faturamento aumente a longo prazo, é necessário alterar o tipo para Empresário
Individual.

O microempreendedor individual é o único sócio da empresa e pode contratar um único funcionário.


Além disso, ele não pode ter filiais do negócio.

O MEI paga os seus tributos na forma do SIMEI por valores fixos mensais, fixado em 5% do salário-
mínimo.

O adotado pelo MEI é o Simples Nacional, não tendo opção de escolha. Por possuir um CNPJ

Para transformar MEI em LTDA é preciso solicitar o desenquadramento no portal do Simples Nacional,
providenciar o registro na Junta Comercial e definir questões como escolha do CNAE e do novo regime
tributário. Isso deve ser feito caso a empresa descumpra regras do seu atual enquadramento

• Empresa Individual;

Nas empresas individuais, no que lhe concerne, some a figura do sócio. O empresário, aqui, passa a
ser visto como dono do negócio. Uma das principais características desse modelo de empresa é o fato
de não possuir separação entre bens pessoais e bens jurídicos. Assim, corre o risco de perder bens
para quitar débitos. Por fim, essa é uma das modalidades de negócios com menor tempo de abertura.

o nome empresarial tem de ser o mesmo do empresário. Contudo é permitido o uso de um nome
fantasia. Para ser empresário individual, o faturamento anual não pode ultrapassar o valor de 360 mil
reais.

• Sociedade Anônima;

definimos como Sociedade Anônima o formato onde a sociedade tem fins lucrativos, contudo com o
capital dividido em ações. Em geral, as sociedades anônimas são empresas cujo capital social é dividido
em ações cada sócio, chamado de acionista. E, ainda que seja comum que as grandes empresas
presentes na bolsa de valores sejam S/As, nem toda Sociedade Anônima possui capital aberto.

Uma empresa S/A pode ser de capital aberto, quando as ações podem ser vendidas para o público
geral em bolsas de valores, ou de capital fechado.

O capital investido por cada sócio é contabilizado em frações. Conforme a quantidade investida por
cada um será o tamanho do seu poder de influência e de lucro, na sociedade.

•Sociedade Simples;

As sociedades simples são tipos de empresa criadas com o objetivo de reunir profissionais que
desenvolverão atividades intelectuais como médicos, arquitetos, advogados e engenheiros. Em geral,
são empreendimentos que prestam serviços. formada por no mínimo dois sócios, que terão
responsabilidade patrimonial ilimitada. Por isso, os sócios poderão ter que cumprir obrigações
financeiras com bens pessoais, além do capital empresarial.

Dentro desta modalidade, existem outras duas subcategorias: a Sociedade Simples Pura, que não faz
a separação do patrimônio pessoal dos sócios com o empresarial, e a simples limitada, que garante a
separação dessas finanças.
O faturamento anual de uma sociedade simples não pode ultrapassar R$ 4,8 milhões.

•Sociedade Empresária Limitada (Ltda);

Estas são companhias com pelo menos dois sócios, que possuem cotas do empreendimento: aquele
com maior quantidade de cotas é conhecido como acionista majoritário. Portanto, na Sociedade
Empresária Limitada, os sócios são os responsáveis pela empresa apenas com referência ao valor que
investiram nela. Isso faz com que os sócios não sejam responsáveis individualmente pelas dívidas do
negócio.

Portanto, essa diferenciação jurídica entre bens da empresa e bens pessoais consta no contrato social
do empreendimento. Os sócios só serão obrigados a pagar dívidas com patrimônio pessoal em casos
especiais, como nas dívidas trabalhistas ou dívidas fiscais. As sociedades empresárias podem ser
usadas em muitos ramos de atividade, como prestação de serviços e venda de bens, mas não podem
comercializar atividades intelectuais e autônomas.

•Sociedade Limitada Unipessoal.

A Sociedade Empresária Unipessoal (SLU) é um dos tipos de empresa mais recentes na legislação
brasileira, passando a existir com a MP da Liberdade Econômica, projeto de lei implementado em
2019.

Sendo assim, a SLU assemelha-se à EIRELI no fato de que é necessário apenas um empreendedor para
fundá-la. Porém, não é necessário ter um capital social tão alto para sua fundação. assemelha-se à
Sociedade Limitada na distinção de patrimônio, uma vez que o patrimônio da companhia e o
patrimônio pessoal do empreendedor são diferentes.

Foi criada para desburocratizar a criação de empresas. Ela é voltada para negócios com um único
proprietário

O diferencial dessa natureza jurídica é que, diferentemente da EIRELI, a SLU não exige um valor
mínimo de capital social.

Com a Lei 14.195 de 26 de Agosto de 2021, entre outras decisões, foi formalizada o
fim da Eireli e sua conversão para a modalidade SLU.
• Empresa Individual de Responsabilidade Limitada – EIRELI: “não existe mais”

Atuação individual – sem sócios. Responsabilidade do empresário é limitada ao capital social (valor
do investimento, em dinheiro ou bens).

Para registrar essa empresa, o empresário deve ter um capital mínimo equivalente a cem salários-
mínimos e o faturamento anual não possui limites estabelecidos. Pode ser usada para comercializar e
produzir bens e serviços e também para representar profissionais que trabalhem como autônomos.

Classificação por número de funcionários/porte

De acordo com classificação europeia, pode ser:

Microempresa: empresa com até 10 funcionários e volume de negócios inferior a 2 milhões de euros;

Pequena Empresa: empresa com até 50 funcionários e volume de negócios inferior a 10 milhões de
euros;
Média Empresa: empresa com até 250 funcionários e volume de negócios inferior a 50 milhões de
euros;

Grande Empresa: empresa com números superiores aos anteriormente apresentados.

MEI: Como mencionamos acima, o rendimento bruto anual do MEI não pode ultrapassar R$81 mil (ou,
no máximo, até 20% desse valor). Outra característica dessa empresa é de não poder contratar mais
de um único funcionário;

ME (Microempresa): O rendimento bruto anual de uma ME tem um limite de R$360 mil. Em relação à
contratação de funcionários, é permitido 9 empregados para empresas dos segmentos de comércio e
de serviços, e até 19 empregados para indústrias;

EPP (Empresa de Pequeno Porte): Para uma EPP, o faturamento bruto anual pode variar de R$360 mil
até R$4,8 milhões. E para contratação dos funcionários, nos segmentos de comércio e serviço, é
permitido de 10 a 49 empregados; para indústrias, é de 20 a 99 empregados.

Classificação de posse de capital:

Empresas Privadas: capital nas mãos de particulares; Correios e Caixa Econômica Federal

Empresas Públicas: controladas pelo Estado;

Empresas Mistas: capital partilhado por particulares e pelo Estado; Petrobras e Banco do Brasil são
duas empresas de capital misto.

Empresas de Autogestão: quando o capital é de propriedade dos trabalhadores.

Classificação por setor:

Setor Primário: empresas que obtêm os recursos a partir da natureza, como as agrícolas, pesqueiras,
pecuárias ou de exploração de minérios.

Setor Secundário: são empresas dedicadas à transformação de matérias-primas, como as indústrias e


de construção civil.

Setor Terciário: empresas dedicadas à prestação de serviços ou comércio.

Setor Quaternário (ou Terciário Superior): trata-se basicamente de empresas de atividades ligadas à
geração e compartilhamento de informação, telecomunicação, educação, pesquisa, planejamento,
consultoria e outros serviços baseados no conhecimento. Geralmente correspondem a organizações
não-governamentais.

Classificação fins lucrativos ou não lucrativos:


Uma empresa se caracteriza também pela sua finalidade. Ela poder ter fins lucrativos ou fins não-
lucrativos.

Empresas de fins lucrativos objetivam a maximização dos seus lucros. O lucro, na visão moderna das
empresas privadas, é consequência do seu processo produtivo e o retorno esperado por seus
investidores. Os demais objetivos são apenas meios utilizados para maximizar estes lucros. No caso
de uma empresa pública, sua finalidade é de obter rentabilidade social.

Tipos de sistema tributário:

Simples Nacional
Ele foi instituído pela Lei Complementar 123 de 14 de dezembro de 2006, criada para simplificar o
pagamento de tributos por Microempresas (ME) e Empresas de Pequeno Porte (EPP).

Esse é o regime tributário mais usado pelas pequenas empresas. O motivo disso é simplesmente
porque o Simples Nacional permite que o empreendedor tenha mais facilidade na hora de pagar os
impostos e evita ter que lidar com toda aquela burocracia, pois é tudo feito de forma unificada com
uma única guia mensal, o DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional).
É interessante ressaltar que negócios como o comércio atacadista e a indústria não são os melhores
enquadramentos para o regime do Simples Nacional. Isso ocorre em virtude das limitações nas
transferências dos créditos tributários envolvidos nesse processo.

As empresas que podem se enquadrar no Simples Nacional são os MEIs, as MEs e as EPPs, sendo que
o limite de faturamento bruto anual é de R$4,8 milhões (o mesmo que das EPPs). Se o valor ultrapassar
esse limite, a empresa passa a se enquadrar no Lucro Presumido.

Simples Nacional podem incluir:

PIS (Programa de Integração Social);

COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social);

IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados);

ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços);

CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido);

ISS (Imposto sobre Serviços);

IR (Imposto de Renda);

INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) patronal (opcional).

Lucro Presumido

é a tributação onde, para calcular o valor de todos os tributos que deverão ser pagos, a Receita Federal
presume o lucro que uma empresa teve dentro de seu faturamento bruto anual total. No entanto, o
valor inteiro desse faturamento não pode ultrapassar R$78 milhões.

Ou seja, as empresas enquadradas no Lucro Presumido terão seus impostos – que incluem o IRPJ
(Imposto de Renda da Pessoa Jurídica) e o CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido) – calculados
pela Receita Federal e o valor que você terá que pagar será baseado no lucro de sua empresa.

Lucro Real
Para as empresas que faturam anualmente mais que R$78 milhões (e, por isso, não se enquadram no
Lucro Presumido). Com ele, no entanto, o valor dos tributos que devem ser pagos será calculado com
base não no lucro, mas no faturamento total da empresa, ou seja, baseado no lucro líquido.

Existem também certas empresas que, dependendo da atividade, deverão obrigatoriamente ser
enquadradas no Lucro Real, como:

empresas que tenham algum tipo de isenção fiscal;

empresas que recebem seu capital de fora do Brasil;

e todos os tipos de empresas dos setores financeiro e de agronegócio.

Referencias:

https://www.contabilizei.com.br/contabilidade-online/entenda-quais-sao-os-tipos-de-empresa-
para-abrir-no-
brasil/#:~:text=Basicamente%2C%20eles%20definem%20se%20voc%C3%AA,%2C%20S.A%20(Socied
ade%20An%C3%B4nima)

https://www.contabilizei.com.br/contabilidade-online/transformar-mei-ltda/

https://gestaodesegurancaprivada.com.br/empresa-o-que-eobjetivo-conceitos/

https://www.facilite.co/tipos-de-empresa-conheca-as-opcoes-para-abrir-no-brasil/

https://www.significados.com.br/empresa/

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