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1.O que são os atos objetivamente comerciais?

R: Atos objetivamente comerciais são aqueles que estão especialmente


regulados no Código Comercial (artigo 2º/1ª parte)

2. O que significa os atos objetivamente comerciais terem características de


especialidade?
R: “Especialmente”, pois há atos que se encontram regulados quer no
CC, quer no C. Com. Atos simultâneos em princípio serão civis, e os atos
exclusivamente regulados pelo C. Com., (1.ª parte Art.º 2), não há dúvida que
são atos comerciais, regime de especialização.

3. Poderá haver matérias reguladas no Código do Direito Comercial que não


tenham características de especialidade?
R: sim, por isso tem de se fazer uma interpretação extensiva de modo a abranger
outras leis comerciais.

4. São só atos objetivamente comerciais os que estão regulados no Código


Comercial?
R:

5. O que nos diz a doutrina acerca dos atos objetivamente comerciais?


R: José Tavares: estamos perante atos subjetivamente comerciais, pela
interpretação da letra da norma. Menezes Cordeiro, Coutinho Abreu: estamos
perante atos objetivamente comerciais (sequência de atos).

6. Comente o art. 230º do Código do Direito Comercial.


R: o art.230º. do C.Com. consagra a noção da empresa a par de uma
conceção de uma atividade, relevando como tal, para a qualificação como
comerciante, dos titulares das empresas ali mencionadas.

7. Quais as obrigações dos comerciantes?


R: Os comerciantes são especialmente obrigados:
A adotar uma firma, A ter escrituração mercantil, A fazer inscrever no registo
comercial os atos a ele sujeitos e A dar balanço, e a prestar contas. Art. 18
COM

8. A Ordem dos Advogados pode ser caracterizada enquanto comerciante?


R: Não, porque é uma associação pública, representativa dos
profissionais que exercem Advocacia, regida pelo direito público. No exercício
dos seus poderes, desempenha as suas funções de forma independente dos
órgãos do Estado, sendo livre e autónoma na sua atividade.

9. Pode ser aplicado o critério do art 13º, nr1 do Código do Direito Comercial
para dizer que a Ordem dos Advogados (OA) não é comerciante?
R: art. 13º- As pessoas, que, tendo capacidade para praticar atos de
comércio, fazem deste profissão e as sociedades comerciais. A Ordem dos
advogados não abrange o que é um comerciante

10. O art.º. 13o, n.r1 remete para o art. 7º do Código do Direito Comercial, logo
a OA pode ser comerciante?
R: Artigo 7.º - Capacidade para a prática de atos de comércio
Toda a pessoa, nacional ou estrangeira, que for civilmente capaz de se obrigar,
poderá praticar atos de comércio, em qualquer parte destes reinos e seus
domínios, nos termos e salvas as exceções do presente Código. Não

11. Como caracteriza a OA? A OA é uma associação) De Direito Privado ou


Direito Público?
R: A Ordem dos Advogados é uma pessoa coletiva de direito público
que, no exercício dos seus poderes públicos, desempenha as suas funções,
incluindo a função regulamentar, de forma independente dos órgãos do Estado,
sendo livre e autónoma na sua atividade.

12. Caracteriza a firma.


R: nome comercial por que todo o comerciante (individual ou em
sociedade) é designado no exercício do seu comércio e com o qual assina os
documentos àquele respeitantes; designação oficial do comerciante

13. Quais os tipos de firma que conhece?


R: Empresário em Nome Individual (ENI), Sociedade Unipessoal por
Quotas, Estabelecimento Individual de Responsabilidade Limitada (EIRL),
Sociedade por Quotas, Sociedade Anónima, Sociedade em Nome Coletivo,
Sociedade em Comandita

14. Um comerciante pode adotar várias firmas?


R: Um comerciante individual deve adotar uma só firma, composta pelo
seu nome completo ou abreviado, a que pode aditar alcunha ou expressão
alusiva à atividade exercida.

15. Como distinguir o contrato de agência do contrato de franquia?


R: contrato de agência é o contrato pelo qual uma das partes se obriga a
promover por conta da outra a celebração de contratos em certa zona ou
determinado círculo de clientes, de modo autónomo e estável e mediante
retribuição
O contrato de franchising (ou franquia) é um contrato entre duas pessoas
coletivas, o franqueado e o franqueador, onde, em retorno de um preço, o
franqueador concede ao franqueado a possibilidade de utilizar marcas,
logótipos e know-how de que é detentor. Tipicamente, a franquia insere-se
numa rede de estabelecimentos num dado território, em que todos os
franqueados, não estando ligados diretamente entre si, têm todos um vínculo
contratual semelhante com um só franqueador.

16. Que tipos de contratos de distribuição você conhece?


R: definição: Contrato pelo qual uma das parres
se obriga a promover por conta de outra a celebração de contratos, de
modo autónomo e estável e mediante retribuição, podendo ser lhe atribuída
verta zona ou determinado círculo de clientes.
Tipos: contrato de agência, contrato de concessão comercial, contrato de
franchising ou de franquia, contrato de mediação e contrato de comissão.

17. Como se designam as partes integrantes de um contrato de agência?


R:

18. Qual a noção de empresa?


R: Uma empresa é uma unidade económico-social, constituída por
elementos humanos, materiais e técnicos, cujo objetivo é obter utilidades
através da sua participação no mercado de bens e serviços. Nesse sentido, faz
uso dos fatores produtivos (trabalho, terra e capital).

19. Diferencie empresa de estabelecimento empresarial.


R: A empresa é todo um complexo de valores materiais, imateriais e
humanos sendo conceituadas como atividade organizada. Já o
estabelecimento empresarial é o instrumento de que se vale o empresário (o
titular da empresa) para a consecução da finalidade produtiva.

20. O conceito de empresa está regulado no Código de Direito Comercial?


R:

21. Qual a relevância do art. 230º do Código de Direito Comercial?


R: Empresas comerciantes

22. Quem são os comerciantes?


R: As sociedades comerciais, os comerciantes em nome individual (cfr.
art. 13.º do Código Comercial) e eventualmente, outros sujeitos, se reunirem
certos requisitos.

23. Capacidade de ser comerciante. De que tipo de capacidade estamos a


retratar?
R: As pessoas singulares maiores (isto é, com mais de 18 anos) (cfr.
arts. 67.º, 122.º, 123.º; 130.º do Código Civil [CC] [3]); e, os menores
emancipados pelo casamento, que pode ter lugar a partir dos 16 anos (cfr. arts.
132.º, 133.º e 1601.º al. a) do CC).
24. António, menor, fora do espaço de aplicação do art. 127º do Código Civil,
praticou atos de comércio. Quid Juris? Que critérios desenvolve a doutrina na
questão de se poder ser comerciante?
R: Porém, mesmo que não seja emancipado, é possível que um menor
seja qualificado como comerciante se se verificarem, de forma cumulativa, dois
requisitos: os menores não exerçam o comércio em nome próprio exerçam o
comércio através dos seus representantes legais, que são os respetivos pais
(titulares do poder paternal ou “parental”) e, subsidiariamente (caso o menor
não tenha pais), pelos seu(s) tutor(es) e haja autorização para tal por parte do
Ministério Público.

25. Que critérios desenvolve a doutrina na questão de se poder ser


comerciante, para além do consagrado no art. 13º do Código de Direito
Comercial?
R: é necessário conjugar cumulativamente os três pressupostos
estatuídos no supra citado nº 1 do art. 13º do CCOM. Assim, como primeira
condição, é necessário dispor de personalidade jurídica, ou seja, ser
considerado pessoa, significando tal expressão, nos termos do art. 66º do CC,
que um potencial individuo tem que nascer completo e com vida, o que a
acontecer lhe permitirá ser considerado como pessoa singular.

26. Imagina que a Ana pratica uma sucessão de atos de comércio. Esta prática
faz dela comerciante? Explique e desenvolva.
R:

27. A Fundação Calouste Gulbenkian é comerciante? Se sim, qual é o


fundamento para tal?
R:

28. Diferencie a Compra e Venda Comercial de Compra e Venda Civil.


R: Artigo 463.º - Compras e vendas comerciais
São consideradas comerciais: As compras de coisas móveis para revender, em
bruto ou trabalhadas, ou simplesmente para lhes alugar o uso, As compras,
para revenda, de fundos públicos ou de quaisquer títulos de crédito
negociáveis, As vendas de coisas móveis, em bruto ou trabalhadas, e as de
fundos públicos e de quaisquer títulos de crédito negociáveis, quando a
aquisição houvesse sido feita no intuito de as revender, As compras e revendas
de bens imóveis ou de direitos a eles inerentes, quando aquelas, para estas,
houverem sido feitas e. As compras e vendas de partes ou de acções de
sociedades comerciais.
Artigo 874.º - Compra e venda é o contrato pelo qual se transmite a
propriedade de uma coisa, ou outro direito, mediante um preço.
29. A compra e venda Comercial encontra-se regulada no Código de Direito
Comercial ou Código Civil?
R: Artigo 463.º Código Comercial

30. O Registo Comercial é um registo de pessoas ou um registo de atos?


R: O registo comercial permite tornar públicos os atos e os factos que
estabelecem a situação jurídica de empresas, de sociedades e de outras
entidades ou comerciantes individuais.

31. Qual é a finalidade de um Registo Comercial Público?


R: Para conferir personalidade jurídica às pessoas coletivas e ainda, nos
restantes atos sujeitos a registo, para permitir a eficácia perante terceiros.

32. Diferencie consórcio em associação e participação.


R: Consórcio é o contrato pelo qual duas ou mais pessoas, singulares ou
coletivas, que exercem uma atividade económica se obrigam entre si a, de
forma concertada, realizar certa atividade ou efetuar certa contribuição com o
fim de prosseguir qualquer dos objetos referidos no artigo seguinte.

33. Diferencia consórcio interno de consorcio externo.


R: Será interno quando as atividades ou os bens são fornecidos a um
dos consorciados e apenas esse enceta relações com terceiros ou quando as
atividades ou bens são fornecidos a terceiros por cada um dos consorciados,
sem expressa invocação dessa qualidade; ao invés, será externo quando as
atividades ou os bens são fornecidos diretamente a terceiros por cada um dos
membros do consórcio, com expressa invocação dessa qualidade.
O consórcio externo pode ter um conselho de orientação e fiscalização (órgão
deliberativo), bem como um chefe do consórcio (com competências de um
órgão de administração), a quem compete exercer funções internas
(organização da cooperação entre os consorciados na realização do objeto do
contrato e execução do contrato de consórcio) e externas (de representação,
etc.)

34. Quais os tipos de atos de comércio conheces?


R:

35. Comente o art. 2º do Código de Direito Comercial.


R: Artigo 2.º - Atos de comércio- Serão considerados atos de comércio
todos aqueles que se acharem especialmente regulados neste Código, e, além
deles, todos os contratos e obrigações dos comerciantes, que não forem de
natureza exclusivamente civil, se o contrário do próprio ato não resultar.
36. Que outra distinção conhece de atos de comércio, para além de atos
objetivos e atos subjetivos?
R: Todos os factos jurídicos voluntários (atos) especialmente previstos
no Código Comercial, em Leis de natureza comercial avulsas ao Código
Comercial (extravagantes) ou em diplomas legais de natureza não comercial
que integrem disposições legais de natureza comercial e os atos análogos a
todos esses, independentemente, em qualquer dos casos, de serem
comerciantes ou não comerciantes as pessoas que neles intervêm e todos os
factos jurídicos voluntários (atos) praticados pelos comerciantes exceto os que
forem de natureza exclusivamente civil e os atos de cujo conteúdo e
circunstâncias resulte que não estão conexionados com o comércio do
respetivo sujeito.

37. O que são atos de comércio mistos?


R:

38. O que é um ato unilateral misto?


R: São unilaterais ou mistos os atos que apenas são comerciais em
relação a uma das partes, e civis em relação à outra (art. 99º CCom).

39. Qual a utilidade da noção de ato e comércio?


R:

40. A Ana Maria dizia sempre: “Deus me livre de casar com um comerciante!”.
Qual é a desvantagem em casar com um comerciante?
R: devido à contração de dívidas

41. Sobre a utilidade da noção de ato e comércio. Há algum regime que resulte
desta noção?
R:

42. O que é o trespasse?


R: trespasse é a transferência da titularidade de um negócio comercial
de um empresário para outro. Esta passagem, de um bem de uma pessoa para
outra, é realizada através de um contrato de trespasse, que define o valor da
transação, assim como todos os bens e direitos tangíveis e intangíveis.

43. Diferencie trespasse de cessão de exploração.


R: A cessão de exploração de estabelecimento comercial ou industrial é
a transmissão temporária do estabelecimento comercial. Por sua vez, o
trespasse é a transmissão definitiva do estabelecimento comercial.

44. A clientela é um elemento do estabelecimento comercial?


R: A clientela é o conjunto, real ou potencial, de pessoas dispostas a
contratar com o estabelecimento, nele adquirindo bens ou serviços.
45. Imagine que a Ana se dedica aos transportes aéreos de passageiros e
mercadorias. É comerciante?
R:

46. Fale acerca dos códigos comerciais portugueses.


R:

47. O consórcio pode ser celebrado entre dois particulares?


R: Consórcio é o contrato pelo qual duas ou mais pessoas, singulares ou
coletivas, que exercem uma atividade económica se obrigam entre si a, de
forma concertada, realizar certa atividade ou efetuar certa contribuição com o
fim de prosseguir qualquer dos objetos referidos no artigo seguinte.

48. Existem empresas públicas? As empresas públicas são comerciantes?


R:

49. Quem não é comerciante pode praticar atos de comércio?


R: A maioria dos atos comerciais são praticados por comerciantes.
Contudo, os sujeitos não comerciantes também podem, esporadicamente,
praticar atos comerciais. Ora, as dívidas emergentes desses atos também são
qualificadas como dívidas comerciais, mesmo que os respetivos devedores não
sejam comerciantes.

50. Quais os principais pressupostos para se ser comerciante?


R: Capacidade- podem exercer o comércio todos os que se acharem na
livre administração de suas pessoas e bens, de acordo com as regras do
Código Civil. Observe-se que no caso de pessoa jurídica, quem tem a
qualidade de comerciante é ela e não os sócios. Intermediação- por
intermediação entende-se o fato de estar o comerciante colocado entre o
produtor e o consumidor. Especulação ou intuito de lucro- não é necessário
que o lucro esteja presente, bastando a sua perseguição. Profissionalidade -é o
exercício efetivo e habitual da mercancia. Atuação no próprio nome- para que
uma pessoa possa adquirir a qualidade de comerciante, é necessário que a
prática habitual do comércio seja exercida pelo próprio comerciante, ou em seu
nome e por sua conta.

51. Ao ler o art. 13º do Código Direito Comercial, há algo que nos indique de
que as empresas públicas são comerciantes? Explique o quê.
R:

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