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LEGISLAÇÃO COMERCIAL

CASO PRÁTICO Nº1

OS COMERCIANTES E AS OBRIGAÇÕES ESPECIAIS DOS COMERCIANTES

A) NA HIPOTESE, QUEM PODE SER CONSIDERADO COMERCIANTE E PORQUÊ?


O direito comercial tem como objeto o estudo das relações jurídicas comerciais, ou seja, dos atos de comércio e
dos atos jurídicos praticados por uma categoria especial de sujeitos, os comerciantes.
Dizendo que comerciante é todo aquele que enquadrando-se numa das características ou categorias, seja titular
de uma empresa que exerça uma das atividades comerciais do artigo 230º do C.Com.
Existem 3 requisitos cumulativos para aferir da qualidade de comerciante. Estes vêm previstos no artigo 13º do
C.Com. e são:
1º Ser uma pessoa que em termos de direito significa ter personalidade jurídica;
2º Ter capacidade para a prática de atos de comércio;
3º Exercer o comércio de forma profissional;
Em relação ao primeiro requisito, torna-se fundamental ter personalidade jurídica que é a suscetibilidade de ser
sujeito de direitos e obrigações, conforme previsto no artigo 66º do C.C. A mesma adquire-se no momento do
nascimento completo e com vida e cessa com a morte. (Base legal: 13º C.Com; 66º do C.C; por força de remissão
operada pelo artigo 3º do C.Com).
Em relação ao segundo requisito, que é a capacidade comercial deverá atender-se ao disposto no artigo 7º do
C.Com que consagra 2 princípios essenciais:
1. Liberdade de comércio;
2. Coincidência entre capacidade civil e capacidade comercial;
(Base legal: Artigo 13º do C.Com; artigo 67º do C.C por força do artigo 3º do C.Com + fazer referência ao princípio
da equiparação entre a capacidade civil e a capacidade comercial)
Em relação ao terceiro requisito, profissionalidade significa exercer o comércio de forma profissional o que implica
a prática de atos de comércio de forma habitual e reiterada e como um modo de vida, ainda sem exclusividade.
Existem 4 requisitos cumulativos:
I. Tipo de atos praticados, tem de ser atos materialmente comerciais. Por exemplo: uma compra para
revenda;
II. A forma de exercício, tem de ser praticado de forma sistemática, regular e reiterada constituindo um
modo de vida e um meio de subsistência ainda que não exclusivo;
III. O modo de exercício, é considerado requisito implícito e que não significa exercer o comércio em nome
próprio, autónomo e independente, ou seja, sem subordinação jurídica.
IV. Ser detentor de uma empresa comercial, ou seja, ser detentor de uma das organizações previstas no
artigo 230º do C.Com.
O António tem capacidade jurídica, de acordo com o artigo 13º do C.Com e 66º do C.C por força de remissão
operada pelo artigo 3º do C.Com. O António tem capacidade comercial, porque possui capacidade de gozo e de
exercício, baseado noas artigos 13º do C.Com e 67º do C.C por força do artigo 3º do C.Com e o princípio da
equiparação entre a capacidade civil e capacidade comercial.
Os atos praticados pelo António são materialmente comerciais (venda de bolo, cafés, refeições). A forma de
exercício é feita de forma habitual, reiterada (descansa ao domingo) e é o seu meio de sobrevivência. Exerce a
função em nome próprio, é autónomo e independente, sem subordinação jurídica, artigo 13º do C.Com. É
detentor de uma empresa, artigo 230º do C.Com, alínea 2 e artigo 10º do C.Com. O António é comerciante porque
preenche os 3 requisitos pedidos.
O filho não cumpre com o 2º requisito, logo não tem capacidade comercial. Possui personalidade jurídica (base
legal artigo 13º C.Com). O Carlos é menos de idade por não ter completado os 18 anos (artigo 122º do C.C) como
tal padece de incapacidade de exercício dos seus exercícios (artigo 123º do C.C). Tendo em conta que o artigo 7º
do C.Com impõe que apenas terá capacidade comercial quem possuir capacidade civil, concluímos que o Carlos
não possui capacidade comercial.
Francisco e Maria tem personalidade jurídica (artigo 13º C.Com, artigo 66º C.C por força do artigo 3º do C.Com),
tem capacidade de exercício. Estes atos comerciais não são o seu meio de subsistência, porque o seu meio de
subsistência é o vencimento. Os quatro requisitos da profissionalidade não estão preenchidos.

B) E SE O PROPRIETÁRIO DA PASTELARIA FOSSE UMA ASSOCIAÇÃO SEM FINS LUCRATIVOS. PODERIA A


ASSOCIAÇÃO SER CONSIDERADA COMERCIANTE?
Não, em virtude do artigo 14º C.Com excluir expressamente o estatuto comerciante às entidades nelas indicadas.
Não são comerciantes (associações de beneficências, associações sindicais, associações culturais e recreativas,
patronais e mutualistas). Estas entidades apesar de poderem praticar atos de comércio (bar na associação) não
possuem fins lucrativos e como tal não poderão ser considerados como comerciantes. Todos os atos praticados
com violação do princípio da especialidade (artigo 160º C.C) são considerados nulos. Artigo 17º do C.Com (estado
não é comerciante).

C) IMAGINE QUE É TOC DE UM AGRICULTOR QUE TEM UMA EXPLORAÇÃO DE PRODUTOS DE


AGRICULTURA BIOLÓGICA. PODE O SEU CLIENTE SER CONSIDERADO COMERCIANTE?
Não, de acordo com o artigo 230º do C.Com, primeiro parágrafo, exclui a agricultura de ser comercial. Tem
personalidade jurídica e comercial, mas não preenche o requisito da profissionalidade, em virtude da atividade por
ele desenvolvida.

D) QUAIS AS OBRIGAÇÕES DOS COMERCIANTES?


As obrigações dos comerciantes são:

1. Firma – 36º ao 43º (RNPC)


Menção do conceito objetivo e subjetivo.
3 Tipos de firma: Nome; Denominação; Mista
Tem que respeitar os quatro princípios:
• Novidade (33º RNPC)
• Verdade (32º RNPC)
• Exclusividade (33º RNPC)
• Unidade (38º RNPC)

2. Escrituração Mercantil (39º do C.Com)


As funções da escrituração mercantil são:
• Dar a conhecer obrigações e direitos
• Meio de prova dos factos registados nos litígios entre comerciantes (44º do C.Com)
CASO PRATICO Nº 2

OS COMERCIANTES, OBRIGAÇÕES ESPECIAIS DOS COMERCIANTES E ACTOS DE COMERCIO.

D) ESTA COMPRA E VENDA PODE SER CONSIDERADA UM ACTO DE COMERCIO? SE CONSIDERAR QUE
SIM, CLASSIFIQUE-O
O artigo nº 2 C.Com não define ou inumera taxativamente quais os actos que são considerados comerciais. Todavia
estabelece critérios para os qualificar como atos de comercio objectvos (prespectiva da actividade comercial) ou
atos de comercio subjectivos (perspectiva do sujeito que pratica o ato).
Os atos praticados por alguma das actividades abrangidas pelo aritgo 230º C.Com. são sempre atos de comércio
subjectivos.
Atos de comércio objectivos artigo nº 2 1º Parte:
1º Atos regulados na lei civil e comercial (por exemplo: fiança, mandato, compra e venda)
2º Atos exclusivamente regulados na lei comercial (por exemplo: Transporte, reporte)
3º Atos regulados em legislação comercial porterior ao C.Com. (por exemplo: locação financeira, seguros,
titulos de crédito, cheques)
Atos de comércio subjectivos artigo nº 2 2º Parte:
Existe uma presunção legal de que os atos praticados pelos comerciantes são comerciais. Todavia esta presunção
pode ser ilidida, nas seguintes situações:
1ºOs atos de natureza exclusivamente civil (por exemplo: direito da familia, sucessório)
2º Se do próprio ato resultar que é alheio a atividade de comercial de quem o praticou (por
exemplo:Compra de cadeiras para uso próprio e não comercial)
Atos unilaterais e bilaterais:
Atos unilaterais significa que apenas uma das partes é comercial. Atos Bilaterais ambas as partes são atos
comerciais.
A compra e venda das garrafas é um ato de comercio objectivo em virtude da compra se destinar a revenda e se
encontrar expressamente no C.Com. artigo nº 2 1ª Parte + artigo 463º nº1 C.Com. + artigo 874º C.C. por força do
artigo nº 3 do C.Com.
Para além de um ato de comercio objectivo é bilateral em virtude de os 2 intervenientes no negócio serem ambos
comerciantes. Conforme a resposta da alinea A).

A) QUEM PODE SER CONSIDERADO COMERCIANTE E PORQUÊ ? + B) A QUEM É QUE A SOCIEDADE


COMERCIAL PODE EXIGIR O PAGAMENTO DAS GARRAFAS DE ÁGUA?
-Quem praticou o ato: O António
-Que tipo de ato é praticado: Ato comercial objectivo, bolateral
-A natureza da Divida: Esta divida advém do exercicio da atividade comercial, presume-se que é uma divida
comercial, nos termos do artigo nº 15 do C.Com.
-Regime de bens de casamento: Comunhão de adquiridos artigo nº 1717 C.C.
-Quem é responsavél pelas dividas: As dividas contraidas no exercicio do comercio são da responsabilidade do
conjugue nos termos do artigo nº1691 nº1 alinea d) C.C
-Pressunção de proveito comum:O conjugue do comerciante deve ilidir esta presunçãonos termos da parte final da
alinea d) nº1 do artigo 1691 C.C por forma afastar a sua responsabilidade.
-Bens que respondem pelo pagamento da divida artigonº 1691 +1696 C.C correspondem aos bens do casal ou em
caso de falta os bens próprios de cada um deles.
-Concluir que poderiam ser responsabilizados ambos os conjugues pelo pagamento das garrafas de agua.
Na responsabilidade solidária todos respondem pelo pagamento da divida, sendo que o pagamento por parte de
um liberta os restantes. Aquele que pagou, poderá egigir dos restantes a sua quota parte a que chamamos diteito
de regresso.

C) E SE O ANTÓNIO E A BERTA FOSSEM CASADOS NO REGIME DE SEPARAÇÃO DE BENS, QUAL SERIA A


SUA RESPOSTA À QUESTÃO ANTERIOR?
Os conjugues sendo eles casados no regime de separação de bens artigo nº 1735 C.C. , não possuem bens comuns
ou dividas comuns. Não se presume o proveito comum do casal, em virtude de não existir economia comum.
Nos termos e tendo em conta o disposto no artigo nº1691 C.C. nº1 alinea d) C.C. existe responsabilidade dos
conjugues atenta a resalva feita. Assim sendo não existe responsabilidade solidária artigo nº1695 nº2 C.C ,
respondendo apenas o devedor nos termos do artigo nº 1696 C.C.

E) QUAL A TAXA DE JURO DE MORA APLICÁVEL A ESTE CONTRATO?


1ºQuando se torna exigivél: No momento de vencimento
2ºIndicar que nas dividas com prazo certo o devedor constitui-se em mora na data de vencimento da obrigação
artigo nº805 nº2 alinea a) C.C.
3ºA constituição em mora, permite ao credor, cobrar juros desde essa data artigo nº806 C.C.
4ºNoção de juro: Juro é uma remuneração cobrada pelo empréstimo de dinheiro, que é expresso em percentagem
e aplicado sobre o valor emprestado ou mutuado.
5ºTipos de juro:Civis e comerciais, simples e compostos, compensatórios ou remuneratórios, juros legais.
CASO PRÁTICO Nº 3

OS COMERCIANTES

INDIQUE QUAIS DOS SEGUINTES PROFISSIONAIS PODEM SER CONSIDERADOS COMERCIANTES:


Para se saber quem é comerciante ou não é necessário ter em consideração os critérios do artº 13º C. Com. 1º) “As
pessoas tendo capacidade para praticar actos de comércio fazem deste profissão” 2º) “As Sociedades Comerciais”,
ou seja, as pessoas que tendo capacidade para a prática de actos comerciais que é equiparada à capacidade civil
pelo artº 7º C. Com., e que façam do comércio profissão e em nome próprio (critério implícito), sendo que as
profissões consideradas comerciais estão reguladas no artº 230º C. Com. Para além das pessoas singulares
também as sociedades comerciais definidas nos artº 940º C. Civ. e nº 2 do artº 1º do CSC são consideradas
comerciantes.
Para além da análise do artº 13 do C. Com. é ainda necessário ter em conta o artº 14º C. Com. que define quem
não pode ser comerciante; bem como o artº 17º do mesmo código.
Portanto o Frederico cumpre o critério da pessoa com capacidade para a prática de actos de comércio nos termos
do artº 14 do C. Com. que equipara essa capacidade com a capacidade civil por não ser menor nem ter nenhuma
interdição ou inabilitação, faz do comércio profissão pois a construção civil é definida como atividade comercial no
nº 6 do artº 230º do C. Com. e fá-lo em nome próprio, por isso é considerado comerciante;
A Helena, o Afonso Guerra, a Janette Dupont, o Pedro Oliveira e a Deolinda Santos não são considerados
comerciantes, porque embora tenham a capacidade para a prática de actos de comércio nos termos do artº 14 do
C. Com. que equipara essa capacidade com a capacidade civil, ou seja, não são menores nem têm nenhuma
interdição ou inabilitação, não fazem do comércio profissão já que as atividades por eles exercidas são excluídas
de serem atividades comerciais no artº 230º do C. Com.
A Setúbal Editora, Lda é considerada comerciante por ser uma sociedade comercial por quotas prevista nos artºs
197º e ss do CSC e por cumprir o requisito do nº 2 do artº 13.º do C. Com.
O Gustavo Mendes embora preencha todos os requisitos “escritos” do nº 1 do artº 13º do C. Com., ou seja, é uma
pessoa com capacidade para a prática de actos de comércio nos termos do artº 14 do C. Com. que equipara essa
capacidade com a capacidade civil por não ser menor nem ter nenhuma interdição ou inabilitação, faz do comércio
profissão mas não o faz em nome próprio, não cumprindo assim o critério implícito do artº 13º do C. Com., por isso
não é considerado comerciante. Quanto ao facto de ser acionista da EDP, SA não faz dele comerciante, ele apenas
tem uma participação na empresa, sendo que a própria EDP, SA é que é a comerciante.
CASO PRÁTICO Nº4

ATOS DE COMÉRCIO:

INDIQUE, DE ENTRE OS SEGUINTES ATOS E CONTRATOS, QUAIS É QUE PODEM SER CONSIDERADOS
COMERCIAIS, CLASSIFICANDO-OS:

A) ANTÓNIO COMPROU 2 PALETES DE BATATAS FRITAS PARA REVENDER NA SUA PASTELARIA:


Este contrato é um contrato de compra e venda e é considerado como comercial por cumprir o primeiro requisito
do artº 2º do C. Com. que define o que são actos de comércio, ou seja, está regulado no próprio C. Com. nos artºs
463º e seguintes. Embora o contrato de compra e venda esteja regulado também no C. Civ. Nos artºs 874º e
seguintes ele é comercial por cumprir o disposto do nº1 do artº 463º do C. Com. que classifica que contratos de
compra e venda são comerciais, ou seja, a compra móvel teve como objetivo a revenda.
O acto comercial pode ser classificado como Objetivo por estar regulado no C. Com. nos artº 463º e ss, e ainda
como Bilateral em relação ao comércio por ser realizado por dois comerciantes.

B) ANTÓNIO COMPROU NO IKEA SOFÁS PARA A SUA CASA


Sendo o António comerciante e estando o contrato de compra e venda regulado no C. Com. este contrato à partida
poderia ser considerado comercial segundo os 2 primeiros critérios do artº 2º do C. Com., no entanto o 3ª critério
estabelece que os contratos só são comerciais se não tiverem uma natureza exclusivamente civil, e aparentemente
para o António esta é uma compra civil que nada tem a ver com a sua atividade comercial, o nº 1 do artº 464º do
C. Com. também reforça o que as compras destinadas ao consumo próprio não são consideradas comerciais,
portanto para o António este contrato não é comercial.

Mas há ainda que ter em conta o IKEA que é uma sociedade comercial e portanto é um comerciante nos termos do
nº 2 do artº 13º que efetua uma venda considerada comercial nos termos do nº 3 do artº 463º do C. Com., ou seja,
para a sociedade IKEA este é um contrato comercial.

Este é um contrato unilateral em relação ao comércio, pois é celebrado por um comerciante e por um não
comerciante (mesmo sendo não age como tal), portanto nos termos do artº 99º do C. Com. é um contrato que
comercial com a ressalva de que só se aplica a lei comercial ao contrato e ao comerciante.

O acto comercial pode ser classificado como Subjetivo por ser praticado por comerciantes e ainda como Unilateral
em relação ao comércio por ser realizado porque embora ambos os intervenientes sejam comerciantes um deles
não age como tal.

C) FREDERICO CELEBROU UM CONTRATO DE CONSÓRCIO COM EDICONSTRÓI, LDA, PARA A


CONSTRUÇÃO DE UM EMPREENDIMENTO TURÍSTICO NO ALGARVE.

O contrato que o Frederico celebrou é considerado comercial por cumprir os requisitos do artº 2º do C. Com., ou
seja, é regulado pela lei comercial, não pelo código comercial mas pela legislação comercial aberrante, é efetuado
por comerciantes e não é um acto exclusivamente civil.

O acto comercial pode ser classificado essencialmente como Objetivo por estar regulado na lei comercial e ainda
como Bilateral em relação ao comércio por ser realizado por dois comerciantes.
D) FREDERICO CELEBROU CONTRATOS DE SEGUROS DE ACIDENTES DE TRABALHO PARA SEGURAR
OS RISCOS DE ACIDENTE DE TRABALHO DOS TRABALHADORES AO SEU SERVIÇO.

O contrato que o Frederico celebrou é considerado comercial por cumprir os requisitos do artº 2º do C. Com., ou
seja, é regulado pela lei comercial, não pelo código comercial mas pela legislação comercial aberrante (Decreto-Lei
nº 72/2008, de 16 de Abril), é efetuado por comerciantes e não é um acto exclusivamente civil.
O acto comercial pode ser classificado essencialmente como Objetivo por estar regulado na lei comercial (Decreto-
Lei nº 72/2008, de 16 de Abril), e ainda como Bilateral em relação ao comércio por ser realizado por dois
comerciantes.

E) A SETÚBAL EDITORA, LDA CELEBROU UM CONTRATO DE LOCAÇÃO FINANCEIRA PARA


AQUISIÇÃO DE UMA NOVA MAQUINA DE IMPRESSÃO DE LIVROS.
O contrato que a Setúbal Editora, Lda celebrou é considerado comercial porque está regulado pela lei comercial,
não pelo código comercial mas pela legislação comercial aberrante, ou seja, cumpre o requisito do artº 2º C. Com.,
o contrato é também efetuado por comerciantes e não é um acto exclusivamente civil, outros requisitos do artº 2º
C. Com.
O acto comercial pode ser classificado essencialmente como Objetivo por estar regulado na lei comercial, e ainda
como Bilateral em relação ao comércio por ser realizado por dois comerciantes.

F) ABEL, ESCRITOR, CONTRATOU BERTA PARA DACTILOGRAFAR O MANUSCRITO DO SEU LIVRO


QUE SE DESTINA A SER PUBLICADO.
O contrato é um contrato de prestação de serviços regulado apenas no código civil, nos artºs 1154º e ss, portanto
segundo o 1º critério do artº 2º do C. Com. não é um contrato comercial, a dúvida seria se algum dos
intervenientes fosse comerciante e aí o contrato já poderia ser considerado comercial nos termos do 2º requisito
do artº 2º do c Com., mas o artº 230º do C. Com. exclui de ser comerciante a Berta, no seu parágrafo 1º e o Abel
no seu parágrafo 3º. Portanto este contrato não é comercial

G) JANETTE DUPONT DOOU À CARITAS DIOCEDANA DE SETUBAL A QUANTIA DE 10000,00€


O contrato não é considerado como comercial, pois é um contrato de doação, que não está regulado no código
comercial (é regulado pelos artº 940 e seguintes do C. Civ.) e não é realizado por comerciantes, ou seja, não
cumpre os requisitos do artº 2º C. Com. que define quem é comerciante. A Cáritas Diocesana nunca poderia ser
considerada comerciante pois o artº 17º do C. Com. a exclui dessa possibilidade.
CASO PRÁTICO Nº5

REGIME ESPECIFICO DOS ATOS DE COEMRCIO –A OBRIGAÇÃO DE JUROS

A) A PARTIR DE QUE MOMENTO É QUE A DIVIDA SE TORNOU EXIGIVÉL?


Artigo 397º C.C. + 805º nº2 C.C
-O que é uma obrigação
-Quando é que a divida é exigivél 20/06/2005 artigo 806º C.C.
- A partir dessa data é que podem ser cobrados juros de mora.

B) O QUE É O JURO?
Juro é a remuneração cobrada pelo empréstimo de dinheiro expressa em percentagem e aplicada sobre o acordo
mutuado. Artigo 559º C. Com.

C) QUE TIPOS DE JURO CONHECE?


Os juros podem classificar-se de diferentes formas:
• Legais e Convencionais, sendo que os legais são os estabelecidos na lei e os convencionais os que surgem
por acordo das partes; Artigo 59º C.Com.
• Simples e Compostos, sendo que os simples são calculados apenas aplicando a taxa ao capital e os
compostos calculados ao capital e ao juro.
• Moratórios e Compensatórios, sendo que os moratórios são quando existe um atraso no pagamento ou
devolução de capital e os compensatórios quando há necessidade de compensar por um empréstimo.
Juros Simples: artigo 102º C.Com.

D) QUAL A TAXA DE JURO APLICÁVEL AO CONTRATO EM CAUSA?


A Taxa de juro aplicada aos contratos depende se essa taxa é de comum acordo ou se é a taxa legal.
Se a taxa for convencionada pelos participantes do contrato ela não poderá exceder a taxa legal em 3% anual se
houver garantia real ou 5% se existir essa garantia (nos termos do nº 1 do artº 1446º); ouem caso de
indeminização ou falta de restituição de empréstimo não poderá exceder 7% se houver garantia real ou 9% se
existir essa garantia da taxa legal (nos termos do nº 2 do artº 1446º).
Se não houver convecção na taxa de juro aplica-se a taxa de juro for a legal que se encontra em vigor, taxas que
são publicadas periodicamente em portaria conjunta dos Ministérios da Justiça e das Finanças, nos termos do nº1
do art 559º do C. Civ. e parágrafo 3º do artº 102º do C. Com. sendo que a taxa de juro comercial tem como
referência as transações do BCE e é neste momento de 7,25% nos termos do Aviso n.º 1019/2014 da Direção-Geral
do Tesouro e Finanças.

E) EM QUE CONSISTE O ANATOCISMO?


O anatocismo consiste no cálculo de juros sobre juros que já se venceram, o anatocismo está regulado no artº
560º do C. Civ. e à partida é uma prática inválida como esclarece o nº 3º do artigo, só sendo permitida mediante
convenção posterior ao vencimento da obrigação de juros, ou seja, acordo entre as partes após os 1ºs juros se
terem vencido; ou a partir de notificação judicial. No entanto o nº 3 do mesmo artº exclui destas restrições os
actos comerciais, por ser uma regra e uso do comércio.
CASO PRÁTICO Nº 6

REGIME ESPECIFICO DOS ATOS DE COMÉRCIO- A PRESCRIÇÃO

-A prescrição é a data a partir da qual uma dívida deixa de poder ser exigida judicialmente, é o código civil nos
artºs 300º e ss que regula a prescrição. Nos termos do artº 306º do C. Civ. o prazo pelo qual começa a contagem
temporal da dívida ou direito inicia-se quando esse mesmo direito possa ser exigido. Já os prazos da prescrição
propriamente dita variam consoante os casos, a prescrição geral é de 20 anos (artº 309º C. Civ.), no entanto
existem outros prazos, 5 anos (artº 310º C. Civ.), 6 meses (artº 316º C. Civ.) e 2 anos (artº 317º C. Civ.).

A) JANETTE DUPONT ESTEVE HOSPEDADA EM 2009 NUM HOTEL DE 5 ESTRELAS NO


PORTO QUANDO FOI FAZER UMA APRESENTAÇÃO DE DANÇA À CASA DA MÚSICA.
ATÉ HOJE NÃO PAGOU A CONTA NO VALOR DE € 500,00 REFERENTE ÀS DUAS
NOITES DE HOSPEDAGEM E A SOCIEDADE LUXURY HOTELS, LDA PRETENDE
ACCIONAR A JANETTE PARA COBRAR A QUANTIA EM DÍVIDA.
Nos termos do artº 316º C. Civ. a prescrição de dívidas a estabelecimentos de alojamento , comidas ou bebidas é
de 6 meses, portanto a dívida que a Janette Dupont tem para com a Luxury Hotels já prescreveu, deixando de
poder ser exigível judicialmente por se presumir que já foi cumprida, ou seja, entende-se que se a Luxury Hotels
não agiu antes é porque a dívida estava paga. No entanto a dívida não deixou de existir apenas deixou de poder
ser exigida judicialmente.

B) AMÉRICO NÃO PAGOU A AVENÇA MENSAL DE € 150,00 AO TOC REFERENTE AOS


SERVIÇOS PRESTADOS DURANTE OS ANOS DE 2009, 2010, 2011 E 2012.
Nos termos da alínea c) do artº 317º C. Civ. a prescrição de dívidas por serviços prestados no exercício de
profissões liberais é de 2 anos, portanto apenas as avenças de Maio até Dezembro podem ser exigidas pelo TOC
judicialmente, as restantes prescreveram e deixaram de poder ser exigidas judicialmente, por ser uma prescrição
presuntiva, presume-se que o restante da dívida já foi cumprida, nos termos do artº 312º C. Civ., ou seja, entende-
se que se o TOC não agiu antes é porque a dívida estava paga. No entanto a dívida não deixou de existir apenas
deixou de poder ser exigida judicialmente.

C) ANA DEVE À GUILHERMINA A QUANTIA DE € 50.000,00 REFERENTE A UMA QUANTIA


QUE ESTA LHE HAVIA EMPRESTADO NO ANO 2000 E QUE SE TINHA COMPROMETIDO
A DEVOLVER NO PRAZO DE UM ANO. GUILHERMINA ACCIONOU A ANA
PETICIONANDO OS € 50.000,00 ACRESCIDOS DOS JUROS DE MORA DESDE 2001.
Nos termos do artº 309º C. Civ. esta dívida tem o prazo ordinário para prescrever, ou seja, 20 anos. A contagem do
prazo de prescrição começa a partir do dia em que a Ana se comprometeu a pagar, ou seja, em 2001, portanto
esta é uma divida que ainda pode ser exigida judicialmente pela Guilhermina. Quanto aos juros nos termos do artº
310º do C. Civ. prescrevem no prazo de 2 anos, sendo que apenas podem ser exigidos judicialmente os últimos 2
anos, 2012 e 2013.
CASO PRÁTICO Nº 7

REGIME ESPECIFICO DOS ATOS DE COMÉRCIO- A FORMA

O CONTRATO CELEBRADO EM LINGUA INGLESA É VALIDO NO ORDENAMENTO JURIDICO PORTUGUES?


A forma dos contratos comerciais adoptam a regra geral da liberdade de forma prevista no artº 219º C. Civ.. O artº
96º do C. Com. estabelece ainda a liberdade de língua nos contratos comercias, ou seja, qualquer contrato em
língua estrangeira é válido no ornamento jurídico português.

CASO PRÁTICO Nº 8

AS OBRIGAÇÕES ESPECIAIS DOS COMERCIANTES

A) A DAR BALANÇO?
O balanço constitui a síntese da situação patrimonial do comerciante em determinado momento, através da
indicação abreviada dos elementos do ativo, do passivo e da situação liquida e respetivos valores. A lei impõe a
realização de um balanço anual referido ao último dia de cada exercício anual. Artigo nº 18 nº4 + artigo 62º.

B) PRESTAR CONTAS

C) ADOTAR UMA FIRMA


A firma é o nome pelo qual uma atividade comercial é conhecida e distinguida, a firma é única para cada pessoa
(singular ou coletiva) e varia consoante o tipo de comerciante. Um comerciante em nome individual deve adotar o
seu próprio nome civil, se for um estabelecimento individual de responsabilidade limitada é também adotado o
nome civil do titular do estabelecimento acrescido de “EIRL”. Já as sociedades podem adotar para firma os nomes
dos sócios ou outros, o princípio de verdade deve estar presente na firma da sociedade, no sentido que tem que
corresponder à realidade quanto à identidade dos sócios, ao objeto da atividade social e tipo legal de sociedade.
Portanto as sociedades assumem como firma os nomes dos sócios ou outro criado acrescido do tipo legal, ou seja,
para as sociedades em nome coletivo acresce-se – “e companhia”; para as sociedades em comandita – “&
comandita ou & comandita po acções”; para a sociedade por quotas – “Lda.”; para a sociedade anónimas – “SA”.

D) TER ESCRITURAÇÃO MERCANTIL


A escrituração mercantil é o registo dos factos que podem influir nas operações e na situação patrimonial dos
comerciantes. Abrangendo vários registos arquivos como actas, contratos correspondência, e demais
documentação dos comerciantes mas também a contabilidade, ou seja, o registo das operações contabilísticas. A
obrigatoriedade da escrituração mercantil decorre de: a) os comerciante necessitarem de conhecer os seus
direitos e obrigações e a sua situação patrimonial; b) ser um importante meio de prova; c) ser um meio de
verificação de regularidade da conduta do comerciante; servir de base de liquidação de impostos

E) INSCRIÇÃO NO CADASTRO COMERCIAL


O registo comercial consiste em “dar publicidade à situação jurídica dos comerciantes, das sociedades comerciais,
das sociedades civis em forma comercial e dos estabelecimentos comercias de responsabilidade limitada, tendo
em vista a segurança do comércio jurídico”. O registo comercial abrange ainda outras pessoas singulares ou
coletivas cujo têm atividades de caráter económico. Nas sociedades comerciais o registo comercial assume uma
importância maior, pois é a partir desse momento que a sociedade adquire capacidade jurídica. Este registo tem
ainda como objetivo a criação de uma base de dados com informação respeitante à situação jurídica das entidades
sujeitas ao registo comercial para outros fins previstos na lei. É ainda de ressalvar que o registo comercial é público
podendo qualquer pessoa ter acesso aos dados arquivados. Artigo nº15 CRC
CASO PRÁTICO Nº9

SOCIEDADES COMERCIAIS

A) O CARLOS, DE 14 ANOS DE IDADE PODE SER SÓCIO DA SOCIEDADE COMERCIAL?


Artigo 122º C.C.- Sendo menos de idade, carece de capacidade de exercicio artigo nº 123ºC.C., esta capacidade de
exercicio só pode ser suprida através do poder paternal ou da tutela artigo nº 124º C.C., Carlos não possui
capacidade para celebrar o contrato de sociedade uma vez que não possui capacidade de exercicio.

Mas, se a sua capacidade for suprida através do poder paternal, nada impede que o Carlos seja sócio da sociedade.

Para além disso e apesar de ser sócio não pode exercer os seu direitos enquanto tal, designadamente, os previstos
no artigo 21 C.S.C. Artigo 1889 nº1 alinea d), é necessário autorização judicial para o tipo de sociedade de
comandita e em nome individual, pois estas têm responsabilidade ilimitada.

B) O ANTONIO E A BERTA PODEM FAZER PARTE DA MESMA SOCIEDADE COMERCIAL?


Sim, o António e a Berta podem fazer parte da mesma sociedade desde que um deles assuma uma
respondabilidade ilimitada. Segundo o artigo 8º nº1 do C.S.C.

Sociedades por quotas: Sociedade de responsabilidade limitade; Constituida por sócios e a firma contéma sigla Lda
artigo 200º; Cada sócio responde pela sua entrada, mas poderam responder pelas entradas de todos os sócios
desde que seja convêncionado no contrato artigo 197º C.S.C.; no que respeitaás dividas, só a sociedade como seu
patrimonio responde pelas suas dividas perante os credores artigo 197º nº3 + artigo 198º; a participação
socialdenomina-se quotas artigo 197º, 219º C.S.C. ; O valor minimo da quota é de 1€, não podendo o capital social
ser inferior a 2€ artigo 219º nº3; não são emitidos titulos representativos das quotas, artigo 219 nº 7; a sociedade
unipessoal por quotas é para todos os efeitos uma sociedade por quotas 270º g) C.S.C.

C) APRECIE A VALIDADE DO NOME ESCOLHIDO PARA A SOCIEDADE.


Os elementos caracteristicos das firmas não podem sugerir atividade diferentes da que constitui o seu objeto
social (artigo 10º+200 nº2 C.S.C.)

No caso em concreto, no objecto social não consta qualquer referença à compra e venda de vestiario similares.
Verifica-se uma clara violação do princípio da verdade, previsto no artigo nº32 RNPC nos termos do que aquela
firma deve corresponder à situação real do comercio não podendo conter elementos sujeptiveis, provocar
confusão.

D) QUAL O CAPITAL SOCIAL MINIMO PARA O TIPO SOCIETARIO ESCOLHIDO? EXPLIQUE O


CONCEITO DE CAPITAL SOCIAL E QUAIS AS SUAS FUNÇÕES.
- Definição de capital social; (artigo 9nº1 alinea f))
-Financiamento
-Referência;
-Valor; (artigo nº21 + 22 C.S.C.)
Nas sociedades por quotas, o capital social corresponde ao montante livremente fixado no contrato sociedade, ao
qual equivale àsomas das quotas subscritas pelos sócios artigo 201º C.S.C. A sociedade tem de ser constituida com
o minimo de 2 sócios não existindo limite máximo. O capital social é no minimo 1€ por sócio (artigo 219º nº3) pelo
que tendo em conta o número de personagens do enunciado, esta sociedade poderia ser constituida por um
capital social minimo de 3€.
O capital social é a sifra representativa da soma da participação dos sócios, sendo a sua menção obrigatória no
pacto social artigo 9º nº1 f), o capital social deverá ser realizado no momento da constituição da sociedade, salvo
se for convencionado o diferimento das entradas de cada sócio.

1) Para quotas (5 anos)- artigo 203º C.S.C.


2) Anónimas (70% do valor nominal das ações) – artigo 277º C.S.C.
O património de que as cociedades são titulares, podem ser inferiores ou superiores seu capital social.
Funções: Financiamento da sociedade: artigo 25 e ss. C.S.C.; exigência de capitais minimos para cada tipo de
societário. (S.A.- 50.000€ artigo 276 nº5, S.Q.-2€ artigo 219 C.S.C.). Necessidade que exite de verificar o momento
em que as entradas são realizadas pelos sócios artigo 26 C.S.C. , as entradas podem ser realizadas em dinheiro ou
espécie artigo 25º C.S.C., nas entradas em esécie, os bens são objecto de uma avaliação que deverá constar no
relatório do ROC artigo 26º nº1 + artigo 28º C.S.C. Mecanismo de garantia dos credores: é uma forma de os
proteger, dado o conteudo do principio da conservação do capital artigo 31º e ss C.S.C.; São fixados os limites que
impedem a livre distribuição de bens aos sócios artigo 32º +514º C.S.C., bens como a livre distribuição de lucros do
exercicio (artigo 33º C.S.C.), quando estes sejam necessários para cobrir prejuizos, de acordo com o principio da
intangibilidade do capital social (artigo 32º C.S.C.) não podem ser distribuidos bens da sociedade aos sócios
quando a situação liquida desta for inferior à soma do capital social + reservas ou, se em consequência dessa
distribuiçãose tornar inferior. Valor de referência contabilistica: determina a situação económica da sociedade, ou
seja, se tem lucros ou prejuizo, logo quando metade do capital se encontre perdido, devem os gerentesconvocar
uma assembleia geral ou os administradores requererem a convocação da mesma, por forma em informar os
sócios e serem tomadas as medidas previstas no artigo 35º nº3. Valor de referência para efeitos de apuramento:
artigo 21º C.S.C., os direitos e deveres dos sócios a participação dos lucros e perdas é determinado em função da
percentagem da sua participação social por exemplo:direito ao voto nas assembleias gerais, correspondem aos
numero de votos consoante o tipo de societário. Artigo 250 – S.C. ; Artigo 379º - S.A. )
CASO PRÁTICO Nº10

SOCIEDADES COMERCIAIS

A) QUE TIPO DE SOCIEDADE RECOMENDARIA AOS SEUS CLIENTES? FUNDAMENTE.


S.A. ou S.Q. –Explicar o que são, em que consistem..

B) IMAGINE QUE LHES PEDIRAM PARA ESCOLHER UMA FIRMA PARA ESTA SOCIEDADE. QUE FIRMA
RECOMENDARIA E QUAIS OS PRINCIPIOS SUBJACENTES À ESCOLHA DE UMA FIRMA?
S.Q. artigo 10º+200º C.S.C.
S.A. artigo nº10 +275º C.S.C.
-Verdade, Novidade, Unidade, Exclusividade
-Nome+Denominação+Mista

C) EXPLIQUE QUAIS OS PRINCIPAIS PASSOS PARA A CONSTITUIÇÃO DA SOCIEDADE QUE


RECOMENDA.
Para a constituição de uma Sociedade é necessário 4 requisitos.

1º- Certificado de Admissibilidade (Pedido) – RNPC

2º- Elaboração do Contrato de Sociedade (artigo 7º e 9º C.S.C.)

3º- Fase do Registo Comercial

4º Publicação dos atos (Comunicação ás finanças e à Seg. social)

D) QUEM SERIAM OS REPRESENTANTES LEGAIS DESTA SOCIEDADE?


Para uma Sociedade por Quotas:

Órgãos:
-Assembleia Geral (artigo 248º C.S.C.)
-Gerente (artigo 252º C.S.C.): Representante da Sociedade
-Fiscalização (dependendo de requisitos (artigo 262º nº2 C.S.C.)

Para uma Sociedade Anónima:

Órgãos:
-Assembleia Geral
-Conselho de Administração (artigo 278º C.S.C.)
-Fiscal Único ou Conselho Fiscal
E) E SE ESTIVESSE PERANTE OS OUTROS TIPOS DE SOCIEDADE QUE CONHECE, QUEM
SERIAM OS REPRESENTANTES LEGAIS?
Para uma Sociedade em Nome Coletivo:

Órgãos:
-Assembleia Geral (artigo 189º C.S.C.) -> Utilizado o mesmo da Sociedade por Quotas
-Gerentes (artigo 191º + 193º C.S.C.)
-Todos os sócios são gerentes, salvo escrito no contrato o contrário.
Para uma Sociedade em Comandita:

Simples: Utiliza-se os pressupostos da Sociedade em Nome Coletivo. (artigos 470º, sempre que não previsto
artigo474º C.S.C.)
Por Ações: Utiliza-se os pressupostos da Sociedade Anónima (Artigos 478º C.S.C.)

F) OS REPRESENTANTES LEGAIS DAS SOCIEDADES PODEM SER CONSIDERADOS COMERCIANTES?


O direito comercial tem como objeto o estudo das relações jurídicas comerciais, ou seja, dos atos de comércio e
dos atos jurídicos praticados por uma categoria especial de sujeitos, os comerciantes.
Dizendo que comerciante é todo aquele que enquadrando-se numa das características ou categorias, seja titular
de uma empresa que exerça uma das atividades comerciais do artigo 230º do C.Com.
Existem 3 requisitos para aferir da qualidade de comerciante. Estes vêm previstos no artigo 13º do C.Com. e são:
1º Ser uma pessoa que em termos de direito significa ter personalidade jurídica;
2º Ter capacidade para a prática de atos de comércio;
3º Exercer o comércio de forma profissional;
Em relação ao primeiro requisito, torna-se fundamental ter personalidade jurídica que é a suscetibilidade de ser
sujeito de direitos e obrigações, conforme previsto no artigo 66º do C.C. A mesma adquire-se no momento do
nascimento completo e com vida e cessa com a morte. (Base legal: 13º C.Com; 66º do C.C; por força de remissão
operada pelo artigo 3º do C.Com).
Em relação ao segundo requisito, que é a capacidade comercial deverá atender-se ao disposto no artigo 7º do
C.Com que consagra 2 princípios essenciais:
1. Liberdade de comércio;
2. Coincidência entre capacidade civil e capacidade comercial;
(Base legal: Artigo 13º do C.Com; artigo 67º do C.C por força do artigo 3º do C.Com + fazer referência ao princípio
da equiparação entre a capacidade civil e a capacidade comercial)
Em relação ao terceiro requisito, profissionalidade significa exercer o comércio de forma profissional o que implica
a prática de atos de comércio de forma habitual e reiterada e como um modo de vida, ainda sem exclusividade.
Existem 4 requisitos cumulativos:
1. Tipo de atos praticados, tem de ser atos materialmente comerciais. Por exemplo: uma
compra para revenda;
2. A forma de exercício, tem de ser praticado de forma sistemática, regular e reiterada
constituindo um modo de vida e um meio de subsistência ainda que não exclusivo;
3. O modo de exercício, é considerado requisito implícito e que não significa exercer o
comércio em nome próprio, autónomo e independente, ou seja, sem subordinação jurídica.
4. Ser detentor de uma empresa comercial, ou seja, ser detentor de uma das organizações
previstas no artigo 230º do C.Com.
Deste modo, os representantes legais não podem ser considerados comerciantes pois apesar de preencherem os
requisitos de terem Personalidade Jurídica e Capacidade Comercial não preenchem o ultimo requisito da
Profissionalidade.

G) EXPLIQUE A FORMA DE NOMEAÇÃO E DESTITUIÇÃO DOS REPRESENTANTES LEGAIS DAS


SOCIEDADES POR QUOTAS E ANÓNIMAS;
Nas sociedades por quotas os representantes legais são designados por Gerentes, nos termos do nº1 do artº 252º
do CSC estes podem ser escolhidos entre estranhos à sociedade, ou seja, podem não ser sócios, desde que sejam
pessoas singulares com capacidade jurídica. Nos termos do nº 2 do mesmo artigo a nomeação dos gerentes é feita
por deliberação dos sócios no momento do contrato de sociedade ou posteriormente. Nos termos do nº 1 do artº
257º CSC a destituição dos gerentes pode ser feita, a todo o tempo, por deliberação dos sócios, podendo ser
necessária uma maioria qualificada se tal estiver no estatuto da sociedade, (nº 2 do artº 257º CSC); No entanto se
existir justa causa qualquer socio pode requeres a destituição do gerente, nos termos do nº 4 do mesmo artigo. Os
gerentes podem ainda renunciar ao cargo, mas deve ser comunicada por escrito à sociedade tornando-se efetiva
oito dias depois, nos termos do nº1 do artº 258 do CSC. Ver 253

Nas sociedades Anónimas os representantes da sociedade, nos termos do nº1 do artº 391 do CSC estes podem,
designados em assembleia geral ou constitutiva, sendo que pode estipular-se no contrato de sociedade um nº
mínimo de votos representativos de uma determinada percentagem do capital para a designação dos
Administradores, conforme o nº 2 do mesmo artigo. Nos termos do nº 3 do artº 391 CSC os administradores são
designados por um período fixado no contrato de sociedade e que não pode exceder os 4 anos civis. Nos termos
do artº 394º o Administrador pode ainda ser nomeado Judicialmente. Nos termos do artº 403 do CSC os
administradores podem ser destituídos por deliberação da assembleia geral, em qualquer momento; o
administrador pode ainda renunciar ao cargo nos termos do artº 404º do CSC. Minoria de acionistas 392.

H) QUAIS OS DEVERES DOS REPRESENTANTES LEGAIS DAS SOCIEDADES?


Nos termos do artigo 259º do C.S.C. é da competência dos gerentes praticar atos que sejam necessários ou
convenientes para a realização do objeto social da sociedade.
CASO PRATICO Nº11

SOCIEDADES COMERCIAIS

A) DISTINGA O CONCEITO DE DECISÃO DO CONCEITO DE DELIBERAÇÃO


Decisão trata-se do termo técnico para a tomada de decisão de uma pessoa singular, já a Deliberação é a tomada
de decisão em voto.

B) QUE TIPOS DE DELIBERAÇÕES SOCIAIS EXISTEM?


Segundo o artigo 53º C.S.C. onde se esclarece o princípio de Tipificidade existem dois tipos de deliberações sociais.
Uma delas é a Assembleia Geral, que poderá ser convocada ou não, e a tomada de voto por escrito, onde será por
carta registada ou por unanimidade por escrito. Artigo54º C.S.C.

C) EXPLIQUE QUAIS AS FORMALIDADES NECESSÁRIAS PARA A CONVOCAÇÃO DE UMA ASSEMBLEIA


GERAL DE SÓCIOS.
Ao convocar uma Assembleia Geral de sócios é necessário ter em conta o tipo de Sociedade. De uma forma geral,
todas as sociedades têm antes de convocar averiguar 4 situações:

1. Quem é a entidade com competência para convocar


2. Antecedência necessária para a convocatória
3. Forma possível de convocar (carta registada, email, anuncio…)
4. Conteúdo da Convocatória: Data, Hora, sitio, ordem de trabalho (artigo 377º C.S.C.)

Para uma Sociedade por quotas tais requisitos verificam-se no artigo 248º + 377º C.S.C.

Para uma Sociedade Anónima tais requisitos verificam-se no artigo 377º C.S.C.

D) QUAL A MAIORIA NECESSÁRIA PARA APROVAR CADA UM DOS PONTOS DA ORDEM DE


TRABALHOS?
Artigo 386º C.S.C.+ 9º C.S.C. –S.A +S.Q

E) EXPLIQUE OS SEGUINTES CONCEITOS:


i. Capital social: Cifra Representativa da soma das entradas dos sócios.
-Mecanismo de proteção dos credores
ii. Património social: Trata-se do Ativo e o Passivo da Empresa.
-Património Bruto: “Fotografia” do ativo e do passivo
-Património Liquido: Diferença entre o Ativo e o Passivo.

F) DISTINGA OS SEGUINTES CONCEITOS:


i. Lucro de exercício e lucro distribuível;
Lucro de Exercício trata-se do resultado líquido do período, são também as reservas legais, poupanças, que
são obrigatórias (da lei, do contrato de sociedade ou por deliberação social), e o Lucro Distribuível é a
diferença entre os proveitos e os custos.
ii. Reservas legais, reservas estatutárias e reservas livres
As reservas legais, resultam da lei, não é uma escolha do sócio. Artigo 218º, 295 C.S.C. (S.Q. ?). As reservas
Estatutárias são estipuladas no momento de conceção do contrato, Artigo 33 nº1 C.S.C. (S.Q. ?). As reservas
Livre, são de deliberação social e existe a liberdade de votarem se querem ser feitas ou se não.
As reservas legais são diferentes das outras, pois só podem ser utilizadas em situações específicas, por
exemplo, em situações de crise para a sociedade. Todas as reservas são obrigatórias e tratam-se de
poupanças.

G) ATENDENDO AOS CONCEITOS MENCIONADOS NAS DUAS ALÍNEAS ANTERIORES, CONSIDERA


VÁLIDA A APROVAÇÃO DO 2º PONTO DA ORDEM DE TRABALHOS?
S.A. – artigo 295º C.S.C.

S.Q. – artigo 218º C.S.C.

Depende do valor disponível na reserva legal.

Deliberação (artigo 55, 56, 58º C.S.C.) – Tipo de invalidade

Normas imperativas (são mecanismos de proteção de credores) – São obrigatórios

Tipo de invalidade: Nula Artigo (56 nº1 alínea d))

CASO PRATICO Nº12

SOCIEDADES COMERCIAIS

A) O QUE ENTENDE POR CAPITAL SOCIAL E QUAIS AS SUAS FUNÇÕES?


O capital social é a cifra representativa da soma da participação dos sócios, sendo a sua menção obrigatória no
pacto social artigo 9º nº1 f), o capital social deverá ser realizado no momento da constituição da sociedade, salvo
se for convencionado o diferimento das entradas de cada sócio.

1) Para quotas (5 anos) - artigo 203º C.S.C.


2) Anónimas (70% do valor nominal das ações) – artigo 277º C.S.C.
O património de que as sociedades são titulares, podem ser inferiores ou superiores seu capital social.
Funções:Financiamento da sociedade: artigo 25 e ss. C.S.C; exigência de capitais mínimos para cada tipo de
societário. (S.A.- 50.000€ artigo 276 nº5, S.Q.-2€ artigo 219 C.S.C.). Necessidade que existe de verificar o momento
em que as entradas são realizadas pelos sócios artigo 26 C.S.C., as entradas podem ser realizadas em dinheiro ou
espécie artigo 25º C.S.C., nas entradas em espécie, os bens são objeto de uma avaliação que deverá constar no
relatório do ROC artigo 26º nº1 + artigo 28º C.S.C. Mecanismo de garantia dos credores: é uma forma de os
proteger, dado o conteúdo do princípio da conservação do capital artigo 31º e ss C.S.C; São fixados os limites que
impedem a livre distribuição de bens aos sócios artigo 32º +514º C.S.C., bens como a livre distribuição de lucros do
exercício (artigo 33º C.S.C.), quando estes sejam necessários para cobrir prejuízos, de acordo com o principio da
intangibilidade do capital social (artigo 32º C.S.C.) não podem ser distribuídos bens da sociedade aos sócios
quando a situação liquida desta for inferior à soma do capital social + reservas ou, se em consequência dessa
distribuição se tornar inferior. Valor de referência contabilística: determina a situação económica da sociedade, ou
seja, se tem lucros ou prejuízo, logo quando metade do capital se encontre perdido, devem os gerentes convocar
uma assembleia geral ou os administradores requererem a convocação da mesma, por forma em informar os
sócios e serem tomadas as medidas previstas no artigo 35º nº3. Valor de referência para efeitos de apuramento:
artigo 21º C.S.C., os direitos e deveres dos sócios a participação dos lucros e perdas é determinado em função da
percentagem da sua participação social por exemplo: direito ao voto nas assembleias gerais, correspondem aos
números de votos consoante o tipo de societário. Artigo 250 – S.C; Artigo 379º - S.A.).
B) COMO DISTINGUE O CAPITAL SOCIAL DO CAPITAL PRÓPRIO?
O Capital Social é uma Cifra representativa da soma da participação dos sócios, sendo a sua menção obrigatória no
pacto social artigo 9º nº1 f), já o Capital próprio, ou também conhecido pelo património Liquido é a diferença
entre o Ativo e o Passivo.

C) ESTARÍAMOS NO ÂMBITO DE APLICAÇÃO DO ARTIGO 35º DO CSC?

D) O QUE CONSIDERA QUE DEVERIAM FAZER OS GERENTES NA SITUAÇÃO DESCRITA?

E) O QUE SÃO OS SUPRIMENTOS?


Os suprimentos são empréstimos dos sócios à sociedade, previstos nos artigos 243.º a 245º do CSC, caracterizado
por 3 elementos:

• Ser dinheiro ou coisa fungível;


• Obrigação da sociedade restituir outro tanto do mesmo género ou qualidade;
• Convencionar o diferimento do crédito, desde que o prazo de reembolso seja superior a um ano, ou seja,
que demonstre o carácter de permanência.

Artigo 243º nº1 C.S.C.

F) QUAL A FORMA QUE DEVEM REVESTIR OS SUPRIMENTOS?

G) AS SOCIEDADES ANÓNIMAS TAMBÉM PODEM REALIZAR SUPRIMENTOS?

H) OS SÓCIOS PODEM COBRAR JUROS NOS CONTRATOS DE SUPRIMENTO?

I) A REALIZAÇÃO DE SUPRIMENTOS RESOLVERIA O PROBLEMA EM CAUSA?


CASO PRATICO Nº13

A) EXPLIQUE O CONCEITO DE ESTABELECIMENTO COMERCIAL;


Toda a instalação, de carácter fixo e permanente, onde seja exercida, exclusiva ou principalmente, de modo
habitual e profissional, uma ou mais atividades de comércio, por grosso ou a retalho, ficando abrangidas nesta
definição os lugares de venda em mercados municipais e abastecedores.
Entende-se por estabelecimento comercial o conjunto de meios afetos pelo empresário à organização da sua
Atividade mercantil.
Pressupõe um conjunto de bens Patrimoniais (Máquinas, Matéria prima, contrato) a existência do elemento
humano (pessoas, quer seja o próprio comerciante ou todos a que estabelecer um vinculo jurídico- trabalhador,
fornecedor) e a organização (no sentido em que o elemento patrimonial e Humano está inter-relacionado, com
vista à prossecução do fim lucrativo da Atividade empresarial.
São caracterizados por 4 elementos:
-Corpóreos (cadeiras, dinheiro…)
-Incorpóreos (licença, arrendamento…)
-Direito à Clientela; (Clientes…) Artigo 291º C.P.I
-Aviamento (Capacidade de gerar lucro)

B) CARACTERIZE O CONTRATO DE ARRENDAMENTO PARA FINS NÃO HABITACIONAIS E


PRONUNCIE-SE SOBRE A VALIDADE FORMAL DO CONTRATO CELEBRADO ENTRE O ANTÓNIO E O
BENTO;
O contrato de Arrendamento para fins não habitacionais artigo 1067º C.C. trata-se de um contrato de Locação
(artigo 1022º C.C.) onde seria um contrato de arrendamento, ou seja apenas o imóvel.

Com uma duração máxima de 5 anos, estipulado no começo do contrato Artigo 1025º C.C., é obrigatório ser um
contrato escrito de acordo com o artigo 1069º C.C. onde vigora o principio da Liberdade de Forma artigo 219º C.C.

Visto não ter sido um contrato escrito mas sim verbal, originando um vicio de forma (gera a nulidade do negócio
(artigo 290ºC.C.)) pelo que deste modo não produz quaisquer efeitos.

C) CARACTERIZE O CONTRATO DE CESSÃO DE EXPLORAÇÃO CELEBRADO ENTRE O BENTO E O


FRANCISCO, DISTINGUINDO-O DO ARRENDAMENTO PARA FINS NÃO HABITACIONAIS E DO
TRESPASSE.
Contrato de Cessação de exploração, é um contrato jurídico através do qual o titular do estabelecimento
proporciona a outrem, temporariamente e mediante retribuição, o gozo de um prédio em conjunto com a
exploração do mesmo.

A regulamentação do

D) PODERIA O BENTO TER TRESPASSADO O ESTABELECIMENTO COMERCIAL À MARIA SEM TER


DADO CONHECIMENTO DISSO AO ANTÓNIO? QUAIS AS CONSEQUÊNCIAS DESTA ATITUDE.
Tem que exercer o direito de preferência artigo 416º C.C. (8 dias)
Tem 15 dias para comunicar ao senhorio (artigo 1038º alínea g))
Ato de comércio objetivo- Vem previsto na legislação comercial.
CASO PRATICO Nº14

A) DISTINGA GARANTIAS PESSOAIS DE GARANTIAS REAIS E IDENTIFIQUE E CLASSIFIQUE AS


GARANTIAS MENCIONADAS NA HIPÓTESE;
Garantias Reais: Incidem sobre coisas, ou seja, Bens móveis ou Bens imóveis. Como Garantias reais temos: Penhor;
Hipoteca; entre outros.
Garantias Pessoais: São as obrigações dispensáveis que o indivíduo assume perante o credor, em que se
responsabiliza pelo pagamento da dívida, caso o devedor não pague ou não possa cumprir, total ou parcialmente
com a sua obrigação.

B) QUAIS AS EXIGÊNCIAS DE FORMA PARA CELEBRAÇÃO DOS CONTRATOS MENCIONADOS NA


HIPÓTESE E RESPECTIVAS GARANTIAS?

C) DISTINGA FUSÃO E CISÃO DE SOCIEDADES;


Fusão trata-se da junção de várias sociedades numa só, mesmo que seja 2 sociedades unidas já se trata de uma
fusão. Artigo 97º C.S.C. As Fusões normalmente acontecem em momentos de crise económica, desta forma
poupam-se recursos e diminuem-se o numero de pessoas.

Já uma Cisão é a Separação de uma sociedade que tem várias unidades de venda e que quer dividir uma das partes
em Sociedades de negócios diferentes. Artigo 118º e ss C.S.C.

D) EXPLIQUE O SIGNIFICADO DE UMA INSOLVÊNCIA;


A insolvência é um estado em que o devedor tem prestações a cumprir superiores aos rendimentos que recebe.
Portanto um insolvente não consegue cumprir as suas obrigações. Uma pessoa ou empresa insolvente poderá ao
final de um processo ser declarada em definitivamente insolvente, em falência ou em recuperação.

E) EXISTE OBRIGAÇÃO LEGAL DE APRESENTAÇÃO À INSOLVÊNCIA?

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