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D) ESTA COMPRA E VENDA PODE SER CONSIDERADA UM ACTO DE COMERCIO? SE CONSIDERAR QUE
SIM, CLASSIFIQUE-O
O artigo nº 2 C.Com não define ou inumera taxativamente quais os actos que são considerados comerciais. Todavia
estabelece critérios para os qualificar como atos de comercio objectvos (prespectiva da actividade comercial) ou
atos de comercio subjectivos (perspectiva do sujeito que pratica o ato).
Os atos praticados por alguma das actividades abrangidas pelo aritgo 230º C.Com. são sempre atos de comércio
subjectivos.
Atos de comércio objectivos artigo nº 2 1º Parte:
1º Atos regulados na lei civil e comercial (por exemplo: fiança, mandato, compra e venda)
2º Atos exclusivamente regulados na lei comercial (por exemplo: Transporte, reporte)
3º Atos regulados em legislação comercial porterior ao C.Com. (por exemplo: locação financeira, seguros,
titulos de crédito, cheques)
Atos de comércio subjectivos artigo nº 2 2º Parte:
Existe uma presunção legal de que os atos praticados pelos comerciantes são comerciais. Todavia esta presunção
pode ser ilidida, nas seguintes situações:
1ºOs atos de natureza exclusivamente civil (por exemplo: direito da familia, sucessório)
2º Se do próprio ato resultar que é alheio a atividade de comercial de quem o praticou (por
exemplo:Compra de cadeiras para uso próprio e não comercial)
Atos unilaterais e bilaterais:
Atos unilaterais significa que apenas uma das partes é comercial. Atos Bilaterais ambas as partes são atos
comerciais.
A compra e venda das garrafas é um ato de comercio objectivo em virtude da compra se destinar a revenda e se
encontrar expressamente no C.Com. artigo nº 2 1ª Parte + artigo 463º nº1 C.Com. + artigo 874º C.C. por força do
artigo nº 3 do C.Com.
Para além de um ato de comercio objectivo é bilateral em virtude de os 2 intervenientes no negócio serem ambos
comerciantes. Conforme a resposta da alinea A).
OS COMERCIANTES
ATOS DE COMÉRCIO:
INDIQUE, DE ENTRE OS SEGUINTES ATOS E CONTRATOS, QUAIS É QUE PODEM SER CONSIDERADOS
COMERCIAIS, CLASSIFICANDO-OS:
Mas há ainda que ter em conta o IKEA que é uma sociedade comercial e portanto é um comerciante nos termos do
nº 2 do artº 13º que efetua uma venda considerada comercial nos termos do nº 3 do artº 463º do C. Com., ou seja,
para a sociedade IKEA este é um contrato comercial.
Este é um contrato unilateral em relação ao comércio, pois é celebrado por um comerciante e por um não
comerciante (mesmo sendo não age como tal), portanto nos termos do artº 99º do C. Com. é um contrato que
comercial com a ressalva de que só se aplica a lei comercial ao contrato e ao comerciante.
O acto comercial pode ser classificado como Subjetivo por ser praticado por comerciantes e ainda como Unilateral
em relação ao comércio por ser realizado porque embora ambos os intervenientes sejam comerciantes um deles
não age como tal.
O contrato que o Frederico celebrou é considerado comercial por cumprir os requisitos do artº 2º do C. Com., ou
seja, é regulado pela lei comercial, não pelo código comercial mas pela legislação comercial aberrante, é efetuado
por comerciantes e não é um acto exclusivamente civil.
O acto comercial pode ser classificado essencialmente como Objetivo por estar regulado na lei comercial e ainda
como Bilateral em relação ao comércio por ser realizado por dois comerciantes.
D) FREDERICO CELEBROU CONTRATOS DE SEGUROS DE ACIDENTES DE TRABALHO PARA SEGURAR
OS RISCOS DE ACIDENTE DE TRABALHO DOS TRABALHADORES AO SEU SERVIÇO.
O contrato que o Frederico celebrou é considerado comercial por cumprir os requisitos do artº 2º do C. Com., ou
seja, é regulado pela lei comercial, não pelo código comercial mas pela legislação comercial aberrante (Decreto-Lei
nº 72/2008, de 16 de Abril), é efetuado por comerciantes e não é um acto exclusivamente civil.
O acto comercial pode ser classificado essencialmente como Objetivo por estar regulado na lei comercial (Decreto-
Lei nº 72/2008, de 16 de Abril), e ainda como Bilateral em relação ao comércio por ser realizado por dois
comerciantes.
B) O QUE É O JURO?
Juro é a remuneração cobrada pelo empréstimo de dinheiro expressa em percentagem e aplicada sobre o acordo
mutuado. Artigo 559º C. Com.
-A prescrição é a data a partir da qual uma dívida deixa de poder ser exigida judicialmente, é o código civil nos
artºs 300º e ss que regula a prescrição. Nos termos do artº 306º do C. Civ. o prazo pelo qual começa a contagem
temporal da dívida ou direito inicia-se quando esse mesmo direito possa ser exigido. Já os prazos da prescrição
propriamente dita variam consoante os casos, a prescrição geral é de 20 anos (artº 309º C. Civ.), no entanto
existem outros prazos, 5 anos (artº 310º C. Civ.), 6 meses (artº 316º C. Civ.) e 2 anos (artº 317º C. Civ.).
CASO PRÁTICO Nº 8
A) A DAR BALANÇO?
O balanço constitui a síntese da situação patrimonial do comerciante em determinado momento, através da
indicação abreviada dos elementos do ativo, do passivo e da situação liquida e respetivos valores. A lei impõe a
realização de um balanço anual referido ao último dia de cada exercício anual. Artigo nº 18 nº4 + artigo 62º.
B) PRESTAR CONTAS
SOCIEDADES COMERCIAIS
Mas, se a sua capacidade for suprida através do poder paternal, nada impede que o Carlos seja sócio da sociedade.
Para além disso e apesar de ser sócio não pode exercer os seu direitos enquanto tal, designadamente, os previstos
no artigo 21 C.S.C. Artigo 1889 nº1 alinea d), é necessário autorização judicial para o tipo de sociedade de
comandita e em nome individual, pois estas têm responsabilidade ilimitada.
Sociedades por quotas: Sociedade de responsabilidade limitade; Constituida por sócios e a firma contéma sigla Lda
artigo 200º; Cada sócio responde pela sua entrada, mas poderam responder pelas entradas de todos os sócios
desde que seja convêncionado no contrato artigo 197º C.S.C.; no que respeitaás dividas, só a sociedade como seu
patrimonio responde pelas suas dividas perante os credores artigo 197º nº3 + artigo 198º; a participação
socialdenomina-se quotas artigo 197º, 219º C.S.C. ; O valor minimo da quota é de 1€, não podendo o capital social
ser inferior a 2€ artigo 219º nº3; não são emitidos titulos representativos das quotas, artigo 219 nº 7; a sociedade
unipessoal por quotas é para todos os efeitos uma sociedade por quotas 270º g) C.S.C.
No caso em concreto, no objecto social não consta qualquer referença à compra e venda de vestiario similares.
Verifica-se uma clara violação do princípio da verdade, previsto no artigo nº32 RNPC nos termos do que aquela
firma deve corresponder à situação real do comercio não podendo conter elementos sujeptiveis, provocar
confusão.
SOCIEDADES COMERCIAIS
B) IMAGINE QUE LHES PEDIRAM PARA ESCOLHER UMA FIRMA PARA ESTA SOCIEDADE. QUE FIRMA
RECOMENDARIA E QUAIS OS PRINCIPIOS SUBJACENTES À ESCOLHA DE UMA FIRMA?
S.Q. artigo 10º+200º C.S.C.
S.A. artigo nº10 +275º C.S.C.
-Verdade, Novidade, Unidade, Exclusividade
-Nome+Denominação+Mista
Órgãos:
-Assembleia Geral (artigo 248º C.S.C.)
-Gerente (artigo 252º C.S.C.): Representante da Sociedade
-Fiscalização (dependendo de requisitos (artigo 262º nº2 C.S.C.)
Órgãos:
-Assembleia Geral
-Conselho de Administração (artigo 278º C.S.C.)
-Fiscal Único ou Conselho Fiscal
E) E SE ESTIVESSE PERANTE OS OUTROS TIPOS DE SOCIEDADE QUE CONHECE, QUEM
SERIAM OS REPRESENTANTES LEGAIS?
Para uma Sociedade em Nome Coletivo:
Órgãos:
-Assembleia Geral (artigo 189º C.S.C.) -> Utilizado o mesmo da Sociedade por Quotas
-Gerentes (artigo 191º + 193º C.S.C.)
-Todos os sócios são gerentes, salvo escrito no contrato o contrário.
Para uma Sociedade em Comandita:
Simples: Utiliza-se os pressupostos da Sociedade em Nome Coletivo. (artigos 470º, sempre que não previsto
artigo474º C.S.C.)
Por Ações: Utiliza-se os pressupostos da Sociedade Anónima (Artigos 478º C.S.C.)
Nas sociedades Anónimas os representantes da sociedade, nos termos do nº1 do artº 391 do CSC estes podem,
designados em assembleia geral ou constitutiva, sendo que pode estipular-se no contrato de sociedade um nº
mínimo de votos representativos de uma determinada percentagem do capital para a designação dos
Administradores, conforme o nº 2 do mesmo artigo. Nos termos do nº 3 do artº 391 CSC os administradores são
designados por um período fixado no contrato de sociedade e que não pode exceder os 4 anos civis. Nos termos
do artº 394º o Administrador pode ainda ser nomeado Judicialmente. Nos termos do artº 403 do CSC os
administradores podem ser destituídos por deliberação da assembleia geral, em qualquer momento; o
administrador pode ainda renunciar ao cargo nos termos do artº 404º do CSC. Minoria de acionistas 392.
SOCIEDADES COMERCIAIS
Para uma Sociedade por quotas tais requisitos verificam-se no artigo 248º + 377º C.S.C.
Para uma Sociedade Anónima tais requisitos verificam-se no artigo 377º C.S.C.
SOCIEDADES COMERCIAIS
Com uma duração máxima de 5 anos, estipulado no começo do contrato Artigo 1025º C.C., é obrigatório ser um
contrato escrito de acordo com o artigo 1069º C.C. onde vigora o principio da Liberdade de Forma artigo 219º C.C.
Visto não ter sido um contrato escrito mas sim verbal, originando um vicio de forma (gera a nulidade do negócio
(artigo 290ºC.C.)) pelo que deste modo não produz quaisquer efeitos.
A regulamentação do
Já uma Cisão é a Separação de uma sociedade que tem várias unidades de venda e que quer dividir uma das partes
em Sociedades de negócios diferentes. Artigo 118º e ss C.S.C.