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Created @April 5, 2022 6:03 PM

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PASSAR NATUREZA JURIDICA DOS ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS

casos práticos de preparação para a frequência

1. Poderá ser classificado como comerciante o individuo que segundo o descrito no


artigo 13º do código comercial daqui avante abreviado por C.com, tenham
capacidade para exercer atos de comércio e que, simultaneamente sejam
praticados casualmente e profissionalmente, na sua atividade principal económica,
com o objetivo de obtenção de lucro. Terá esta de estar consagrada na lei
comercial, excluindo-se atividades como a agricultura, o artesanato e a indústria
doméstica (art230º §1 C.Com). A prática de tais atos, pressupõe a plena
capacidade jurídica dos indivíduos de nacionalidade portuguesa, ou estrangeira
que possuam tais requisitos(art.7º e art.3º C.com). De modo semelhante, também
as sociedades que possuam capacidade e pratiquem atos sistemáticos serão
consideradas e consagradas pelo direito comercial no nº2 do artigo 13º do mesmo
código.

RESPOSTA DA PROF: comerciante nos termos do art 13º do código comercial,


doravante designado por c.com a pessoa singular ou coletiva que pratique em nome
próprio com o intuito lucrativo atos de comércio e que exerce uma atividade comercial.
Os comerciantes em nome individual têm de ter capacidade jurídica para praticarem
atos de comercio nos termos do artigo 7º do c.com. esta capacidade jurídica é regulada
pelo direito civil de acordo com o disposto no art 3º do já identificado diploma legal. O
exercício profissional do comercio implica a prática regular habitual e sistemática de
atos de comércio, objetivos. è indispensável que o individuo pratique atos de comercio
de forma a exercer como modo de vida uma das atividades consagradas na lei
comercial, também se exige que a profissão do comerciante seja exercida de modo
pessoal independente e autónomo, ou seja, em nome próprio.

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relativamente às sociedades comerciais exigi-se a escolha de uma das tipificadas no
nº2 do art 1º do código das sociedades comerciais, CSC e que tenham por objeto a
prática de atos de comercio de acordo com o disposto no nº2 do art 1º do CSC.

2. e 3. O estabelecimento comercial corresponde ao conjunto de recursos , fatores de


produção e outros elementos reunidos pelo empresário para auxílio da sua
atividade comercial. Estes pressupõem a existência de um titular , um conjunto de
bens e direitos , ou seja um acervo patrimonial, um conjunto de pessoas que
constituem a empresa e a sua respetiva organização, tal como a sua organização
funcional (estrutura e configuração- tipo de atividade económica) proveniente da
entidade legal inerente à empresa após o seu registo que corresponderá com os
seus objetivos. Apenas no seu sentido objetivo a empresa poderá ser comparada
ao estabelecimento comercial. Posteriormente um estabelecimento comercial
necessitará que apresentar e organizar os seus elementos corpóreos , incorpóreos,
de facto adjunto da clientela, de modo a tornar-se o mais eficientemente possível.

RESPOSTA DA PROF: estabelecimento comercial é um conjunto de bens afetos ao


exercício de uma atividade económica organizada e unificada pela mesma função e a
respetivo titular. os pressupostos de um estabelecimento comercial implicam um titular,
um acervo patrimonial, um conjunto de pessoas, uma organização, funcional, quanto
aos sues elementos falamos de elementos corpóreos como os bens moveis e matérias
primas, utensílios, as máquinas... Também falamos de elementos incorpóreos como
todos os contratos derivados da sua atividade (arrendamento, crédito bancários,
contratos de trabalho..) e por ultimo elemento falamos da clientela, e dentro desta
podemos distinguir a virtual da certa. E por ultimo faz por parte do estabelecimento
comercial, o chamado aviamento, mais não é do que a capacidade lucrativa da
empresa

4. Partimos do pressuposto que o indivíduo respeita os requisitos do artigo 7º do


código comercial, daqui avante abreviado por C.Com, em que possua a plena
capacidade jurídica (art3º c.com) de modo a praticar atos de comércio (art.2º
c.com). Apesar de realizar a sua atividade legal, casual e profissionalmente ( art
13ºnº1 C.com), neste caso, a edição e publicação das suas próprias obras (
art.230º c.com), o §3 do mesmo limita o anteriormente descrito no nº5, pelo que tal

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atividade seja considerada comercial. Logo, não podemos considerá-lo
comerciante.

RESPOSTA DA PROF: Nos termos do paragrafo terceiro do artigo 230 o autor de livros
de banda desenhada não pode ser considerado comerciante considerando que este
parágrafo excepciona o ponto 5 do proprio artigo, 230, ou seja, “...o próprio autor que
editar, publicar ou vender as suas obras”

5. É possível pressupor João como individuo maior de idade que usufrui de plena
capacidade jurídica ( art 7º e art 3º c.com) uma vez que frequenta uma instituição
de ensino superior, Porém este não pratica tais atos profissionalmente (art13ºnº1
c.com), uma vez que é estudante e apenas reuniu os seus recursos durante um
determinado espaço de tempo, pelo que não poderá ser considerado comerciante

RESPOSTA DA PROF: João estudante da estg, apesar de não ser incapaz, requisito
necessário para a qualidade de comerciante, está a praticar um ato isolado lo que não
cumpre os requisito para ser qualificado como tal (art 13º nº1 c.com). Para além disso,
também não é seguro que prossiga um fim lucrativo mesmo praticando este ato de
comércio o João não faz disso profissão pelo que não adquire essa qualidade.

6. A firma é uma obrigação inerente à qualidade de comerciante (art.18º nº1 do


c.com) como também é um elemento obrigatório no registo de contrato das
sociedades comercias. Trata-se de um elemento distintivo para ambos e na sua
constituição é necessário observar três princípios fundamentais: o principio da
verdade (art. 1º, art 10º CSC e art 32º RNPC), ao qual se refere que a firma deve
de corresponder à situação do comerciante , em qualquer falsidade ou elementos
suscetíveis que provoquem confusão. posteriormente deverá de constar presente o
principio da novidade (art.33º e 45º RNPC) e da unidade (art 38º RNPC)

7. Não poderá adotar essa firma pois fere o principio da verdade uma vez que o nome
descrito seria uma falsa afirmação e poderia gerar confusão em ralação ao
verdadeiro comerciante (art 1º e 10º CSC e art32º RNPC). INDUZ EM ERRO
QUANTO À ... DO PROPRIETÁRIO

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8. Recorrendo à norma descrita no artigo 1º nº1 do Código do Registo Comercial,
conclui-se que a obrigatoriedade do registo não abrange apenas as sociedades
comercias como simultaneamente... (art 1ºnº1 , 3º 4º 5º 6º 7º 8º CRC). TODAS
ASFIGUARAS CONSTANTES DO ART 1º A 8º DO CRC

9. Um médico ou profissional liberal que pratique atos de comércio inerentes sua


atividade, tal como a exploração de uma clínica, legal, habitual e profissionalmente
(art230º C.com) será reconhecido como comerciante, porém aqueles que
pratiquem tais atos apenas ocasionalmente em que a sua atividade provenha
maioritariamente da cobrança de honorários não poderão obter a mesma
qualificação. SE FOSSE UM MERO MEDICO A EXERCER A PROFISSÃO NÃO
SERIA CONSIDERADO UM COMERCIANTE POREM A EXLORAÇÃO DE UM
CLINICA PRESSUPÕE O TITULO

10. O registo comercial visa dar publicidade à situação jurídica não apenas às
sociedades comerciais como também aos comerciantes individuais, ... (art 1º nº1
CRC) MAL

PARA ALÉM DE DRA PUBLICIDADE , VISA A ATRIBUIÇÃO DE PERSONALIDADE


JURÍDICA AO REGISTO DA SOCIEDADE

11. Partindo do pressuposto que Ana possui os requisitos descritos no artigo 13º e 7º
do C.Com , a plena capacidade jurídica (Art 3º c.com), e uma vez que pratica legal,
habitual e profissionalmente de atos comércio inerentes à sua atividade- a revenda
e assistência pós-venda de telemóveis- esta que se encontra devidamente
consagrada na lei pelo artigo 230º nºTAL do código comercial , Ana poderá adquirir
a qualidade de comerciante. Posteriormente comprou 2 telemóveis, em que a sua
compra será considerado um ato comercial simultaneamente objetivo e subjetivo
(art 2º 1ª e 2ª parte c.com) visto que se tratam de atos praticados por um
comerciante e que se encontram consagrados pela lei comercial (Art 463º nº TAL
c.com). Ambos os produtos forma adquiridos com o intuito de auxilio na atividade
principal do negócio, o primeiro para usar ao serviço da empresa e o segundo com
o propósito de gerar lucro. Porém relativamente à oferta do segundo objeto apenas

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deverá ser classificado um ato meramente civil pois não carece nem provoca
quaisquer relações jurídicas adicionais. (art 464º c.com)

12. Pressupondo que ambos indivíduos cumprem os requisitos explícitos nos artigo 13º
e 7º do código comercial , daqui avante abreviado por C.Com, dispondo de plena
capacidade jurídica sobre os seus atos, seria possível classificar ambos como
comerciantes uma vez que realizam a pratica legal, habitual e profissional dos atos
comercias, contudo, a lei esclarece que individuos que pratiquem atividades como
a agricultura, o artesanato e a industria doméstica não são reconhecidos como
comerciantes (Art 230º §1 c.com). Pelo que apenas Carlos possui a qualidade de
comerciante pois a sua atividade encontra-se consagrada pela lei no nº TAL do
artigo 230º do mesmo código. Relativamente à compra e venda do terreno poderá
ser qualificada como um ato comercial uma vez que Carlos adota a qualidade de
comerciante (Art 2º 2ª parte c.com) que adquiriu objetivamente um terreno para
auxilio da sua profissão (Art 2º 1ª parte c. com) e Bruno não vendeu objetivamente
qualquer produto oriundo da sua atividade mas um bem do qual era proprietário,
pelo que apesar de não ser comerciante pode, como qualquer outro individuo
realizar a prática ocasional de atos de comércio.

13. Presumindo que todos os indivíduos são maiores e capazes de exercer


plenamente sobre todos os seus direitos e deveres respeitando assim os requisitos
descritos no artigo 7º do Código Comercial (art3º C.com), daqui avante abreviado
por C.com., estes possuem a capacidade necessária à prática de atos de comércio.
Elvira, proprietária de um estabelecimento de venda de eletrodomésticos, pratica
legal, habitual e profissionalmente tais atos (art13º nº1 c.com) que se encontram
consagrados pelo direito comercial no artigo 230º do mesmo código ??, pelo que
adquire a qualidade de comerciante. Por outro lado, apesar de Filipe e Guilhermina
atuarem profissionalmente sobre a sua atividade artesanal, esta não é reconhecida
pela lei como comercial (art230º §1 c.com) , portanto não adquirem característica
de comerciantes. Relativamente à venda do artigo em causa podemos concluir um
ato comercial subjetivo (art2º 2ªparte c.com), pois elvira adota qualidade de
comerciante, e por consequência objetivo(art2º 1ª parte c.com) por se encontrar
devidamente consagrado na lei (art463º nº3 c.com). Já no que diz respeito à sua
aquisição, apesar de Filipe e Guilhermina não serem comerciantes, tal não exclui a

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possibilidade de pratica objetiva e ocasional de atos de comércio (art2º 1ª parte),
contudo, como a intenção da compra da máquina de lavar a roupa se deduz
meramente de natureza civil (art464º nº1 c.com), exclui qualquer possibilidade de
ser considerado um ato comercial.

14. a) Identificamos uma sociedade por quotas no caso em apreço uma vez que uma
das características destas é a designação das partes sociais por quotas (art197º
nº1 csc). Segundo o artigo 201º tal como o nº2 do artigo 203º do código das
sociedades comerciais, a soma das quotas inerentes à criação e registo de uma
sociedade por quotas irão formar o capital social inicialmente subscrito. Posto isto,
como cada um dos 3 sócios disponibilizou um montante de 5000€ conclui-se que o
capital social é um total de 15 000€.

b) Enquanto o capital social é a soma de todas as partes sociais obrigatória à entrada


de cada sócio na sociedade (art20º Csc) , este que visa diferir e quantificar os direitos,
títulos e deveres fundamentais que cada um adotará sobre a sociedade. É património é
apenas o conjunto de bens auxiliares à atividade principal da empresa como também
obrigações penhoráveis.

c) Não , pois segundo o descriminado no artigo 276º do csc, na constituição de


sociedade anónima existe um limite mínimo de capital social de 50 000 euros ,
enquanto Ana, Luís e João possuem apenas 15 000 euros.

d) segundo o disposto no nº1 artigo 26º do mesmo diploma legal, está estipulado no
direito comercial que qualquer pagamento relativo à entrada dos sócios deverá de ser
feito até à celebração do contrato de sociedade, ou caso se encontre especificado pela
lei, até “... ao termo do primeiro exercício económico (26º nº2).

e) É característica deste tipo de sociedades a solidariedade entre sócios (art199º nº1


CSC), no caso da quota de um sócio ser declarada perdida ou pela exclusão do próprio
(art 207º nº1 CSC). Contudo, o mesmo não se verifica com o atraso de um dos sócios
que não cumpra o dever de prestar entrada. No nº 3 do artigo 203º em simultâneo com
o nº1 artigo 204º , “Se o sócio não efetuar , no prazo fixado (...) , a prestação a que
está obrigado...” será avisado pela sociedade passados 30 dias. Estando sujeito à sua
exclusão ou remisso. Com a exclusão do sócio, a falta de pagamento da sua parte será
considerada perda da sociedade (º2 art 204º CSC), tornando-se responsabilidade dos
restantes (art 197º nº1 e art 207º nº1).

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f) É permitido pelo direito comercial no código das sociedades comerciais, a
constituição e participação em sociedades entre cônjuges desde que apenas um
assuma responsabilidade ilimitada (art 8º CSc)

15. As sociedades por quotas podem ser caracterizadas, perante o artigo 197º CSC,
este que estipula que este tipo de sociedade apresenta , tal como o seu nome
indica, o seu capital divido em quotas, pelo todos os sócio respondem
solidariamente por todas as participações, apenas quando estipulado na lei ou
contrato; além disso, os sócios não respondem porém pelas dividas contraídas pela
sociedade; são excluídos à entrada da sociedade sócios de indústria (art201º
CSC). Relativamente às sociedades em nome coletivo, caracterizadas no artigo
175º do mesmo diploma legal, nestas contrariamente ao descrito nas anteriores,
cada sócio responde individualmente pela sua entrada como também pelas dividas
contraídas da sociedade não só após á sua entrada , como também às dividas a
credores anteriores à sua entrada, adquirindo direito de regresso caso acartada
essa responsabilidade; permite ainda sócios de industria (art178º CSC)z, as
participações designam-se por partes sociais. Por fim, as sociedades anónimas(art
271º csc), caracterizam-se pela designação das participações em ações, em que
cada sócio apenas responde e assume responsabilidade sobre as suas ações
subscritas, com um mínimo de capital social de 50 000, segundo o artigo 276ºnº5
csc, e não permitindo a entrada com trabalho relativamente a sócios de indústria
(art 277º nº1 csc).

16. António, é qualificado de comerciante por possuir capacidade (art 13º, art 7º e art
3º C.com) para praticar atos de comercio legal e sistematicamente sobre a sua
atividade profissional- a indústria hoteleira- consagrada no nº2 do artigo 230º do
código comercial daqui avante abreviado por c.com. Similarmente, a sociedade
anónima (Art271º CSC) “Castro Silva SA”, possui a mesma capacidade de
contração de atos comerciais devido à sua personalidade jurídica, adquirida à
celebração do seu registo (art 5º CSC acompanhado pelo art 3º CRC). Posto isto
seria de presumir que qualquer contrato celebrado entre ambas as partes fosse
considerado um ato comercial , porém, e em concordância com o artigo 2º do
diploma previamente mencionado, serão apenas considerados comerciais os atos
que se encontrem devidamente consagrados pelo direito comercial, como também

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os praticados pelos comerciantes, com exceção dos atos meramente civis; dado
que António, independentemente da sua qualidade, comprou o automóvel com o
intuito de uso pessoal, tal exclui qualquer possibilidade da sua compra ser
classificada como comercial (art464º nº1 C.com), tal como a solicitação de
empréstimo ao banco ZWO. Em contrapartida, conclui-se que a venda do mesmo
bem, é considerado um ato comercial subjetivo (2ª parte art 2º c.com) e
consequentemente, objetivo (1ª parte art2º c.com), não só pelo título de
comerciante atribuído à sociedade (art13 nº2 c.com), como também por se
encontrar devidamente consagrado na lei (art463º nº3).

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