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Exercício da Empresa Comercial
1 TÍTULO I
1.1 DISPOSIÇÕES GERAIS
Artigo 1
1.1.1 (Objecto da lei comercial)
O objeto da lei comercial, é regular a atividade dos empresários comerciais, bem como
os actos de comércio.
Artigo 2
1.1.2 (Empresários comerciais)
Artigo 3
1.1.3 (Empresa comercial)
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2. Exceptua-se do disposto no número anterior a organização de factores de
produção para o exercício de uma actividade económica que não seja autonomizável do
sujeito que a exerce.
Artigo 4
1.1.4 (Actos de comércio)
Artigo 5
1.1.5 (Regime dos actos de comércio unilaterais)
Embora o acto seja mercantil só com relação a uma das partes, será regulado pelas
disposições da lei comercial quanto a todos os contratantes, salvas as que só forem
aplicáveis àquele ou àqueles por cujo respeito o acto é mercantil, ficando, porém, todos
sujeitos à jurisdição comercial.
Artigo 6
1.1.6 (Lei aplicável)
a) quanto à substância e efeitos das obrigações, pela lei do lugar onde forem
celebrados, salvo convenção em contrário;
b) quanto ao modo do seu cumprimento, pela lei do lugar onde este se realizar;
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c) quanto à forma externa, pela lei do lugar onde forem celebrados, salvo nos casos
em que a lei expressamente ordenar o contrário.
Artigo 7
1.1.7 (Direito subsidiário)
Os casos que o presente Código não preveja são regulados segundo as normas desta lei
aplicáveis aos casos análogos e, na sua falta, pelas normas do Direito Civil que não
forem contrários aos princípios do Direito Comercial.
Artigo 8
1.1.8 (Lei reguladora das relações comerciais com estrangeiros)
2. TÍTULO II
2.1 CAPACIDADE EMPRESARIAL, EMPRESÁRIOS E SUAS OBRIGAÇÕES
2.1.1 Capítulo I
2.1.2 Capacidade empresarial
Artigo 9
2.1.2.1 (Capacidade para o exercício da actividade empresarial)
Artigo 10
2.1.2.2 (Autorização para exercer a actividade empresarial)
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1. O menor de idade, que seja maior de dezoito anos, pode exercer
actividade empresarial, desde que devidamente autorizado.
Artigo 11
2.1.2.3 (Exercício da actividade empresarial pelo cônjuge)
Artigo 12
2.1.2.4 (Responsabilidade pelas obrigações mercantis do cônjuge separado)
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Artigo 13
2.1.2.5 (Regime internacional da capacidade comercial)
Artigo 14
2.1.2.6 (Impedimentos)
Artigo 15
2.1.2.7 (Condição do Estado e da Autarquia)
2.3 Capítulo II
2.3.1 Obrigações dos empresários comerciais
2.3.2 Secção I
2.3.3 Obrigações especiais dos empresários comerciais
Artigo 16
2.3.4 (Obrigações especiais dos empresários comerciais)
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Artigo 17
2.3.5 (Pequenos empresários)
2.3.3 Secção II
2.3.4 Firma
Artigo 18
2.3.4.5 (Obrigatoriedade da firma)
Artigo 19
2.3.4.6 (Princípio da verdade)
Artigo 20
2.3.4.7 (Princípio da novidade)
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e, bem assim, a afinidade ou proximidade das actividades exercidas
ou a exercer.
3. Os vocábulos de uso corrente e os topónimos, bem como qualquer
indicação de proveniência geográfica, não são considerados de uso
exclusivo.
Artigo 21
2.3.4.8 (Obrigatoriedade do uso da língua oficial)
Artigo 22
2.3.4.9 (Outros requisitos)
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2. As firmas não podem desrespeitar símbolos nacionais, personalidades,
épocas ou instituições cujo nome ou significado seja de salvaguardar
por razões históricas, científicas, institucionais, culturais ou outras
atendíveis.
Artigo 23
2.3.4.10 (Firmas registadas fora do País)
Artigo 24
2.3.4.11 (Uso exclusivo da firma)
Artigo 25
2.3.4.12 (Uso ilegal da firma)
Artigo 26
2.3.4.12 (Composição da firma dos empresários comerciais)
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d) Por expressões alusivas à actividade comercial desenvolvida
ou a desenvolver;
e) Pela conjugação dos elementos referidos nas alíneas
anteriores.
Artigo 27
2.3.4.13 (Firma do pequeno empresário)
Artigo 28
2.3.4.14 (Firma do empresário comercial, pessoa singular)
Artigo 29
2.3.4.15 (Firma das sociedades em nome colectivo)
2. Aquele que, não sendo sócio, consentir que o seu nome ou firma
figure na firma de sociedade em nome colectivo responde
solidariamente com os sócios pelas obrigações sociais.
Artigo 30
2.3.4.16 (Firma das sociedades em comandita)
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aditamento “Sociedade em Comandita por Acções” ou,
abreviadamente, “SCA”.
2. Aquele que, não sendo sócio comanditado, consentir que o seu nome
ou firma seja utilizado na composição da firma de sociedade em
comandita responde solidariamente com os sócios comanditados pelas
obrigações sociais.
Artigo 31
2.3.4.17 (Firma das sociedades de capital e indústria)
Artigo 32
2.3.4.18 (Firma das sociedades por quotas)
Artigo 33
2.3.4.19 (Firma das sociedades por quotas unipessoais)
Artigo 35
2.3.4.21 (Firma de outros empresários comerciais, pessoas colectivas)
Artigo 36
2.3.4.22 (Transmissão da firma)
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1. O adquirente, quer entre vivos, quer mortis causa, duma empresa
comercial pode continuar a geri-la sob a mesma firma, quando para tal
seja autorizado, aditando-lhe ou não a declaração de haver nela
sucedido.
Artigo 37
2.3.4.23 (Saída ou falecimento de sócio ou associado)
Artigo 38
2.3.4.24 (Anulação da firma)
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4. A declaração de nulidade da firma deve ser registada e publicada.
Artigo 39
2.3.4.25 (Caducidade da firma)
Artigo 40
2.3.4.26 (Declaração de caducidade da firma)
Artigo 41
2.3.4.27 (Renúncia à firma)
2.3.5.1 Subsecção I
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2.3.5.2 Disposições gerais
Artigo 42
2.3.5.3 (Obrigatoriedade da escrituração mercantil)
Artigo 43
2.3.5.4 (Livros obrigatórios)
Artigo 44
2.3.5.5 (Legalização dos livros)
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5. A entidade competente para o registo deve ter um livro de
legalizações.
Artigo 45
2.3.5.6 (Função e arrumação do diário)
Artigo 46
2.3.5.7 (Função e arrumação do inventário e balanços)
Artigo 47
2.3.5.8 (Livros de actas dos empresários comerciais, pessoas colectivas)
2.3.6 Subsecção II
2.3.7 Forma de escrituração
Artigo 48
2.3.7.1 (Executor da escrituração)
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1. A escrituração mercantil é efectuada pelo empresário ou por qualquer
pessoa por ele devidamente autorizada.
Artigo 49
2.3.7.2 (Requisitos formais)
Artigo 50
2.3.7.3 (Microfilmagem da escrituração mercantil)
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Artigo 51
2.3.7.4 (Valor probatório do microfilme)
Artigo 52
2.3.7.5 (Obrigação de conservar os livros, correspondência e documentos)
Artigo 53
2.3.7.6 (Força probatória dos livros de escrituração)
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de outro empresário, regularmente arrumados, excepto sendo a falta
dos livros devida a caso de força maior, e ficando sempre salva a
possibilidade de prova em contrário dos assentos exibidos pelos meios
de prova admissíveis em direito.
Artigo 54
2.3.7.7 (Carácter secreto da escrituração mercantil)
Artigo 55
2.3.7.8 (Execução do exame da escrituração)
Artigo 56
2.3.7.9 (Outros casos de exibição)
Artigo 57
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2.3.7.9 (Efeitos da recusa de exibição)
2.3.4 Secção IV
2.3.5 Registo comercial
Artigo 58
2.3.5.1 (Fins do registo)
Artigo 59
2.3.5.2 (Actos sujeitos a registo)
2.3.6 Secção V
2.3.7 Balanço e prestação de contas
Artigo 60
2.3.7.1(Obrigatoriedade do balanço)
Artigo 61
2.3.7.2 (Prestação de contas. Prazo)
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c) No contrato de conta corrente, ao tempo do encerramento.
Artigo 62
2.4.1.1 (Poderes dos auxiliares)
2. Não podem todavia exigir o preço das mercadorias que não tenham
vendido, nem conceder dilações de pagamento ou descontos que não
estejam de acordo com os usos, salvo se para tal estiverem
expressamente autorizados.
Artigo 63
2.4.1.2 (Poderes de derrogação de cláusulas contratuais gerais)
Artigo 64
2.4.1.3 (Poderes dos auxiliares relativos aos negócios celebrados)
Artigo 65
2.4.1.4 (Outros poderes dos auxiliares)
2. Fora das instalações da empresa não podem exigir o preço, se para tal
não estiverem autorizados ou se não entregarem recibo assinado pelo
empresário.
3. TÍTULO III
3.1 LUGARES DESTINADOS AO COMÉRCIO
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Artigo 66
3.1.1 (Mercados e feiras)
Artigo 67
3.1.1.1 (Armazéns gerais de comércio)
Artigo 68
3.1.1.2 (Armazéns ou lojas de venda)
3.2 TÍTULO IV
3.2.1 ESTABELECIMENTO COMERCIAL
Artigo 69
3.2.1.1 (Protecção ao estabelecimento comercial)
Artigo 70
3.2.1.2 (Estabelecimento principal, sucursais, filiais e agências)
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administrativa, representados pelas sucursais, filiais e agências, os quais,
em conjunto, integram o fundo de comércio do empresário.
Artigo 71
3.2.1.3 (Disposição do estabelecimento comercial)
a) Contrato de locação;
b) Usufruto;
c) Trespasse.
Artigo 72
3.2.1.4 (Apuramento do valor do estabelecimento comercial)
Artigo 73
3.2.1.5 (Forma)
Artigo 74
3.2.1.6 (Prazo da locação)
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O prazo da locação do estabelecimento comercial é de cinco anos, se
outro não for convencionado pelas partes.
Artigo 75
3.2.1.7 (Renovação compulsória)
Artigo 76
3.2.1.8 (Desvio de clientela)
Artigo 77
3.2.1.9 (Responsabilidades do
adquirente, usufrutuário e locatário
do estabelecimento comercial)
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Artigo 78
3.2.1.10 (Usufruto ou locação do estabelecimento comercial)
Artigo 79
3.2.1.11 (Risco de inadimplemento)
Artigo 80
3.2.1.12 (Motivos de justa causa para rescisão contratual)
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Artigo 81
3.2.1.13 (Penhora e execução)
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Referência Bibliográfica
Código comercial.
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