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Caderno de exercícios de IVA

(Inclui resoluções)
Índice
Ficha de Exercícios gerais 1 ........................................................................................................... 3
Ficha de Exercícios gerais 2 ........................................................................................................... 5
Ficha de Territorialidade de bens 1............................................................................................... 7
Ficha de territorialidade de serviços 1 .......................................................................................... 8
Ficha de territorialidade de serviços 2 .......................................................................................... 9
Ficha de territorialidade de serviços 3 ........................................................................................ 10
Ficha de Inversao de SP 1 ............................................................................................................ 11
Ficha de revisao 1 – Exercícios gerais.......................................................................................... 12
Ficha de revisao 2 - Territorialidade............................................................................................ 14
Resolução da Ficha de Exercícios gerais 1 ................................................................................... 16
Resolução da Ficha de Exercícios gerais 2 ................................................................................... 20
Resolução da Ficha da Territorialidade dos bens 1 ..................................................................... 23
Resolução da Ficha da territorialidade dos serviços 1 ................................................................ 25
Resolução da ficha da territorialidade dos serviços 2 ................................................................. 26
Resolução da ficha da territorialidade dos serviços 3 ................................................................. 28
Resolução da ficha de Inversao de SP 1 ...................................................................................... 30
Resolução da Ficha de Revisão de Exercícios gerais ................................................................... 32
Resolução da ficha de Revisão de territorialidade ...................................................................... 36

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Ficha de Exercícios gerais 1

A Empresa LusoPortas, Lda, Contribuinte nº 5XXXXXXXX, com sede em Faro,


fabrica Portas e Janelas em alumínio lacado. A Empresa está no regime normal do
IVA, em periodicidade mensal. Sabe-se que trazia um reporte de IVA de 450,00€
do mês de Setembro de n e durante o mês de Outubro de n fez as seguintes
operações:

- Aquisição de alumínios e acessórios para as portas, a um fornecedor Espanhol - Valor


da aquisição 20.000,00 €.

- Venda nacional, sem montagem, de 20 portas, cada uma importa os seguintes valores:

• 500,00€ – contra-prestação
• 100,00€ - despesas de transporte
• 50,00€ – desconto de quantidade

- Venda intracomunitária, de portas e janelas, sem montagem, no valor de 10.000,00€, a


um sujeito passivo francês.

- Aquisição de dobradiças para as portas, factura no valor de 400,00€.

- Factura de electricidade 1.000,00€*.

- Gasóleo consumido por uma máquina de corte de alumínio 300,00€*.

- Gasolina utilizada no gerador 50,00€*

- Factura da água 15,00€*

- A Empresa concedeu um desconto de quantidade ao cliente X no valor 600,00€, tendo


na sua posse documento assinado pelo cliente que comprova que tomou conhecimento
do referido desconto.

- A Empresa obteve, relativamente à compra das dobradiças, um desconto do seu


fornecedor, no valor de 30,00€*.

- Encargos com o pessoal no valor de 10.000,00€.

- Seguro da viatura: 500,00€.

- Recebeu, a título de adiantamento, transferências bancárias de dois clientes, um


nacional, e um Italiano, a ambos vai vender portas sem montagem, em Dezembro de n,
as transferências bancárias totalizaram 500,00€ e 800,00€, respectivamente.

- Instalou portas em duas obras, em Albufeira, uma em que o dono da obra era uma
Sociedade de Construção (S. Passivo misto) e, o outro, um particular. As obras
totalizaram 5.000 € e 1.600* €, respectivamente.
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- Vendeu limalhas de alumínio a uma Sociedade nacional, sujeito passivo de IVA, com
o objectivo de reciclagem das limalhas, valor: 300,00€.

- Fabricação de uma porta, a título gratuito, para casa de um dos sócios, a fabricação da
porta importou em 500,00€.

- Venda de janelas para um cliente no Japão: 15.000,00€.

- Adquiriu uma estufa de secagem, no valor de 15.000,00€, a um fornecedor com sede


no Canadá. A máquina importou em:

• 15.000,00€ – valor da máquina


• 1.000,00€ – taxas e direitos aduaneiros

-Um empresa, cuja actividade é a pintura de construção civil, realizou a pintura exterior
da sede da LusoPortas, a prestação de serviços, incluindo as tintas totalizou 2.000,00 €.

NOTAS:

1 – Excepto nas operações assinaladas com *, em que o IVA está incluído, nas
restantes operações os valores indicados são os valores sem IVA, deve acrescer
IVA nas operações tributadas.

2 – Sempre que nada se indique em contrário as operações são realizadas por/com


sujeitos passivos de IVA do regime normal, registados em TN.

3 – Nas operações com outros EM supõe-se que esses operadores são registados em
IVA no EM indicado e que se identificaram como tal.

Pretende-se:

- Identifique as taxas de IVA a aplicar, sempre que for caso disso;

- Faça uma conta-corrente com o Estado, onde considere, de um lado, o IVA a


favor da empresa, do outro o IVA a favor do Estado, relativamente ao período de
imposto em causa, bem como, deve apurar o resultado final dessa conta corrente;

- Indique qual o prazo de entrega da DP de IVA e, caso exista, imposto a entregar,


qual o prazo de entrega.

- Justificação (com base na legislação) operação a operação os enquadramentos


que considerou na conta-corrente de IVA.

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Ficha de Exercícios gerais 2

O sujeito passivo XPTO, Lda, com sede no concelho de Setúbal, possui uma fábrica de
peças decorativas em porcelana. É sujeito passivo de IVA enquadrado no regime normal
de periodicidade mensal. Durante de setembro do ano N, efectuou as seguintes
operações:

1 – Exportou para o Médio Oriente diversos produtos acabados no valor de 23.745 €.

2 – Importou através da Alfandega, em Leixões, o matérias primas provenientes do


Canadá, no valor tributável de 50.000 euros (bens + taxas alfandegárias). Sabe-se que o
IVA não foi pago na Alfandega.

3 – Recebeu matéria prima do cliente, para efectuar a fabricação de peças de porcelana


específicas. Por esse serviço cobrou 10.000 €, que correspondem ao serviço e a uma
pequena inclusão de brilhantes nas peças.

4 – Vendeu produtos acabados para dois clientes europeus: um belga, com o NIF
BE123452 – 20.000 €, outro Francês, com o NIF FR25845 – 24.000 €.

5 – Foi-lhe facturado despesa de água no valor de 38 €. (IVA já incluído à taxa legal).

6 – Comprou, em Portugal, uma máquina nova a prazo, pelo valor de 22.000 €.

7 – Suportou IVA no valor de 200 €, respeitante ao consumo de gasóleo utilizado nas


viaturas ligeiras de passageiros da empresa.

8 – Adquiriu serviços de um designer, sujeito passivo português, o qual lhe passou um


recibo no valor de 5.050 €.

9 – Pagou os ordenados ao pessoal – 5.400 €

10 – Adquiriu 25.000 € de matérias primas a um fornecedor português.

11 – Adquiriu uma viatura ligeira de mercadorias a gasóleo para utilização do vendedor,


que transporta o mostruário: 25.000 €.

12- Concedeu a um cliente um desconto financeiro no valor de 20 €. (tem assinatura do


cliente no duplicado da nota de crédito)

13 – Recebeu um adiantamento de um cliente nacional, no valor de 200 € e outro de um


cliente grego, no valor de 300 €.

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Nota: Considere IVA excluído, salvo indicação em contrário.

Pretende-se que:

1. Efectue a determinação do imposto a pagar ou a recuperar, sabendo que o sujeito


passivo no período anterior apurou imposto a recuperar no montante de 1.290 €. Por
cada item apresentado enuncie a legislação aplicável.
2. Indique o prazo de entrega da DP de IVA, bem como, caso haja imposto a entregar,
qual o prazo de entrega.

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Ficha de Territorialidade de bens 1

A Empresa A, Lda – No regime do IVA normal, de periodicidade mensal, facultou-


nos os dados do mês de Março/n, para apurarmos o imposto, e preenchermos a DP
de Iva:

- Venda, a SP Português, de mercadorias:


o 1.000, 00 + Iva Taxa Reduzida
o 10.000,00 + Iva Taxa Intermédia
o 20.000,00 + Iva Taxa Normal

- Venda a SP Espanhol de mercadorias no valor de 3.000 Eur – a taxa aplicável a


estes bens em Portugal é de 23%.

- Venda a particular Espanhol de mercadorias – valor recebido do particular 1.000


Eur (os bens são tributados em Portugal à taxa de 13%)

- Venda de Mercadorias para o Japão – 10.000 Eur

- Venda de Mercadorias para a Madeira (colocação à disposição dos bens ao


adquirente no Continente) – 1.000 Eur

- Adiantamento recebido de SP Português – cheque 1.200 Eur (Iva 23%)

- Adiantamento recebido de SP Francês – cheque 3.000 Eur – Portugal tributa


estes bens a 23% e França a 17%.

- Compra, de mercadorias, a SP Português:


o 10.000,00 (iva inc. 6%)
o 20.000,00 (iva inc 13%)
o 30.000,00 (iva inc. 23%)

- Compra, a SP Italiano, de mercadorias no valor de 4.000,00 - Portugal tributa


estes bens a 6% e Itália a 4%.

- Compra de mercadorias, no valor de 1.000 Eur, provenientes da China + 150


Eurs de taxas alfandegárias (pagamento do IVA na Alfandega).
-
 Sempre que não se indique nada em contrário, os valores não incluem IVA.
Sempre que não se indique taxa, será a taxa normal.

Pretende-se que:

A) Proceda ao enquadramento das situações (justificando com artigos dos


códigos)
B) Indique o efeito destas operações na conta-corrente com o Estado (liquidar
ou deduzir, ou ambas ou nenhuma).

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Ficha de territorialidade de serviços 1

Em todos os exercícios pretende-se saber:

✓ A localização da operação;
✓ Que indique como procedem os intervenientes a nível de facturação e de liquidação
de IVA.

EXERCÍCIO 1 – Um empreiteiro de construção civil, SP IVA em Espanha, realizou,


por conta de um SP IVA PT, a construção de um supermercado localizado no Porto.

EXERCÍCIO 2 - Um Eng. Civil, SP IVA PT, realizou um projecto para a remodelação


de uma vivenda em França, sendo o adquirente dos seus serviços uma empresa
Francesa.

EXERCÍCIO 3 – Uma Empresa Portuguesa, SP IVA PT, enviou para reparação na


Alemanha, a um SP IVA na Alemanha, um empilhador.

EXERCÍCIO 4 – Uma empresa, SP de IVA em Espanha, contratou uma Empresa


Portuguesa, SP IVA PT, para realizar o catering do cocktail de inauguração de uma
galeria de arte em Badajoz.

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Ficha de territorialidade de serviços 2

Em todos os exercícios deve indicar:


- A localização da operação

- A operacionalização da operação.

Exercício 1: Uma empresa de estudos de mercado Portuguesa prestou serviço a uma empresa
Brasileira.

Exercício 2: Uma empresa Portuguesa (restaurante) contratou uma empresa Espanhola para
fazer a reparação de um fogão industrial, na sua sede, em Portalegre.

Exercício 3: Uma Empresa inglesa, de transportes, realizou um transporte, para uma empresa
Portuguesa, desde o Porto de Vigo (Espanha) para Portugal.

Exercício 4: Uma Empresa Espanhola fez a reparação de um prédio de apartamentos, situado


em Vila Moura (Algarve), pertencentes a uma Empresa Inglesa, não registada em IVA em
Portugal:

Hip. 1: Directamente por conta da empresa Italiana.

Hip. 2: Sub-contratada por uma empresa portuguesa.

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Ficha de territorialidade de serviços 3

Em todos os exercícios deve indicar:


- A localização da operação

- A operacionalização da operação.

Exercício 1: Um solicitador, com escritório em Elvas, foi contratado por uma empresa
espanhola para redigir contratos de trabalho.

Exercício 2: Uma empresa com sede na India realizou um estudo de mercado naquele país,
para uma empresa com sede no Porto, com o objectivo daquela passar a exportar os seus
produtos para aquele país.

Exercício 3: Um Hotel, com sede no Algarve, cobrou a uma empresa Inglesa o alojamento,
naquele hotel, de empregados da empresa Inglesa.

Exercício 4: Uma empresa Espanhola, com sede em Badajoz, cuja actividade são os transportes
intracomunitários de mercadorias, foi contratado por uma empresa com sede em Elvas para
realizar o transporte de batatas para a Alemanha. Quem pagou o transporte foi a empresa
Portuguesa.

Exercício 5: Um restaurante com sede em Marvão (Portugal) serviu um cocktail de inauguração


de uma galeria em Valência de Alcântara (Espanha).

Exercício 6: Uma empresa de construção civil, com sede em Huelva (Espanha), procedeu a
trabalhos de remodelação de apartamentos em Albufeira, facturando os trabalhos a uma
empresa Portuguesa, proprietária dos apartamentos.

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Ficha de Inversao de SP 1

Exercício 1 - A Empresa Só-Constrói, Lda, empreiteiro de construção civil, sujeito passivo do


regime de IVA – misto (Regime normal/Isento), foi contratada por um particular para lhe
construir uma vivenda.

Sabemos que:

✓ O valor total pago ao Empreiteiro pelo dono da obra foi 200.000 Eur;
✓ O empreiteiro procedeu à parte referente à construção civil propriamente dita e fez
as seguintes aquisições e sub-contratações (valores sem IVA):
o Materiais (azulejos, mosaicos, cimento, ferro, tijolo, loiças sanitárias, areia,
etc): 30.000 Eur
o Pintor (incluindo materiais): 1.500 Eur
o Electricista (só mão de obra): 800 Eur
o Aluguer de máquina escavadora (operador da máquina pertence à Só-
constrói): 400 Eur
o Aquisição do material eléctrico a uma empresa Espanhola: 200 Eur
o Canalizador (material e mão de obra): 900 Eur
o Carpinteiro (portas interiores + colocação): 2.000 Eur
o Empresa de serralharia de alumínio (portas e janelas exteriores +
colocação): 3.000 Eur
o Empresa de colocação de pisos de madeira (piso de madeira para os
quartos + colocação): 3.000 Eur
o Empresa de remoção de entulhos: 500 Eur
Nota: Todos os Sujeitos passivos a quem foram feitas as aquisições são sujeitos passivos do
Iva do Regime normal, excepto o pintor que é isento do artº 53º do CIVA.

a) Em relação a todas estas aquisições e sub-contratações, faça a análise da necessidade, ou


não de inversão de sujeito passivo em cada uma delas.

Justifique utilizando o ofício circulado 30.101.

Exercício 2 – Determinada Empresa de serralharia de alumínios vendeu limalhas de alumínio a


uma Empresa que as vai reciclar, fundindo-as de novo, para que sejam novamente utilizadas, o
montante daquela sucata é 1.000 Eur valor base.

Pretende-se saber se a Empresa de serralharia de alumínio deve ou não facturar com IVA.
Justifique.

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Ficha de revisao 1 – Exercícios gerais

A Empresa Luso Domésticos, SA, com actividade de fabricação de frigoríficos e


comercialização de outros electrodomésticos. Iva em regime mensal, durante o mês de
Janeiro de N, efectuou as seguintes operações activas e passivas:

- 1 - Aquisição de electrodomésticos a um fornecedor espanhol, registado para


efeitos de Iva em Espanha. Valor da aquisição 20.000,00. Estes produtos são
tributados em Espanha a 16% e em Portugal à taxa normal.
-
- 2 - Venda nacional de 20 frigoríficos a 500 Eur cada.
-
- 3 - Venda intracomunitária a um sujeito passivo Francês, identificado como tal
para efeitos de Iva, em França, valor: 10.000 Eur (este material é tributado em
França a 17% e em Portugal à taxa normal)
-
- 4 - Aquisição de peças de reparação, a um fornecedor nacional, no valor de 400
Eur (iva incluído à taxa normal)
-
- 5 - Factura de electricidade 1.000 Eur (Iva incluído 23%) – O valor só veio a ser
pago no inicio do mês seguinte
-
- 6 - GPL consumido pelas viaturas ligeiras de mercadorias da empresa 600 Eur
(Iva incluído à taxa normal)
-
- 7 - Gasolina utilizada no gerador 50 Eur (Iva incluído à taxa normal)
-
- 8 - A Empresa emitiu uma nota de crédito com um desconto de quantidade ao
Cliente X, no valor de 600 Eur + Iva à taxa normal
-
- 9 - A Empresa recebeu uma nota de crédito do fornecedor das peças, no valor de
50Eur com Iva incluído à taxa normal
-
- 10 - Encargos com pessoal, no valor de 6.000 Eur
-
- 11 – Encargos com a medicina no trabalho 100 Eur
-
- 12 – Devolução de electrodomésticos ao fornecedor português 1.000 Eur
-
- 13 – Recebimento do adiantamento de um cliente, por conta de uma encomenda
de electrodomésticos, o cheque emitido pelo cliente totalizou 5.000 Eur.
-
- 14 – Vendeu a um centro de reciclagem o cartão (no valor de 1.000 eur) e o
plástico de embalamento (no valor de 500 Eur) das peças que compra aos seus
fornecedores.
-
- 15 – Recebeu factura de reparação da instalação eléctrica dos escritórios da
fábrica, no valor de 100 eur

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- 16 – Recebeu factura do pedreiro, relativamente à remodelação das casas de
banho do escritório 7.000 eur
-
- 17 – Vendeu frigoríficos para a Argélia, directamente facturados e enviados por
si para um operador com sede naquele país. Valor dos frigoríficos: 5.000 Eur
-
- 18 – Recebeu factura de um transportador SP em Espanha, que procedeu ao
transporte de Peças desalfandegadas no porto de Vigo (Espanha). O valor do
transporte importou em 850 Eur.

- 19 – Enviou uma máquina, da sua linha de produção, para ser reparada por uma
empresa espanhola. Valor da reparação 600 euros.
-
- 20 – Contratou os serviços de um advogado espanhol, para interpor um processo
em Espanha contra um cliente que não pagou. Valor do serviço 1.000 Eur.

NOTA: Sempre que não se der nenhuma indicação em contrário, os valores indicados
só se referem às bases tributáveis.

Reporte de período anterior: 27.000 euros

Pretende-se que:

A) Proceda ao enquadramento das situações (justificando com artigos dos códigos)


B) Indique o resultado desta conta-corrente com o Estado.

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Ficha de revisao 2 - Territorialidade

A Empresa XPTO, SA, com sede em Setúbal, sujeito passivo de IVA do regime normal, com
periodicidade mensal, durante um determinado período de imposto realizou as seguintes
operações, para cujo enquadramento e repercussão na conta-corrente de IVA com o Estado
solicita a sua ajuda.

(A actividade da empresa é a fabricação e venda de sofás em couro e também procee à sua


reparação)

A) Recebimento de adiantamento do cliente X (nacional) e do cliente Y (espanhol), cada


um realizou uma transferência bancária no montante de 1.000 euros.
B) Aquisição intracomunitária de couro a um fornecedor francês, no valor de 13.000
euros.
C) Aquisição do serviço de transporte do couro de Franca para Portugal, no valor de 1.000
euros (o transportador foi uma empresa francesa).
D) Reparação de um sofá e couro realizado nas instalacoes de uma empresa espanhola. A
reparação importou no montante de 500 euros.
E) Venda de um carregamento de sofás a uma loja de decoração situada nos Acores –
Ponta Delgada, pelo montante de 6.000 euros (os bens foram colocados à disposição
do cliente em Ponta Delgada).
F) Aquisição do serviço de transporte do carregamento de sofás destinados a Ponta
Delgada, a partir do porto de Sines. Montante pago pelo transporte (pela empresa
XPTO): 1.000 Euros. Transportador: Português.
G) Pagou a uma empresa italiana curso de formação numa nova técnica de estofagem
para os seus colaboradores. O curso importou em 2000 Euros.
H) Contratou o serviço especializado de um advogado portugues para o representar num
caso com um cliente angolano, que está a decorrer num tribunal em angola : 1.000
euros
I) Venda de sofás a cliente italiano, por 4.000 euros, a cliente marroquino por 3.000
euros e a cliente nacional por 8.000.
J) Venda de um sofá a um cliente espanhol particular, no valor de 1.000 euros*.
K) Venda de um conjunto de sofás a um cliente português particular, no valor de 2.000
euros*.
Notas:

1 – Considere, em todas as operações que os intervenientes são empresas (registados


unicamente no país onde estão sediados), à excepcao das ultimas duas operações.

2 – Considere que os valores que lhe foram facultados são valores sem IVA, excepto nas
operações assinaladas com * e que o IVA será acrescido à taxa normal nas operações que
forem sujeitas a IVA.

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Resoluções

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Resolução da Ficha de Exercícios gerais 1
Resolução a azul

A Empresa LusoPortas, Lda, Contribuinte nº 5XXXXXXXX, com sede em Faro,


fabrica Portas e Janelas em alumínio lacado. A Empresa está no regime normal do
IVA, em periodicidade mensal. Sabe-se que trazia um reporte de IVA de 450,00€
do mês de Setembro de n e durante o mês de Outubro de n fez as seguintes
operações:

- Aquisição de alumínios e acessórios para as portas, a um fornecedor Espanhol - Valor


da aquisição 20.000,00 €.

Princípio da tributação no destino ➔ Tributação ocorre em TN usando o


mecanismo da inversão, assim, a LusoPortas:

✓ Liquida IVA em TN – artº 23º RITI - campo 12 ➔ 20.000€


✓ À Taxa de 23% em vigor em TN – artº 18º RITI – campo 13 ➔ 4.600€
✓ Deduz IVA em TN – artº 19º e 20º RITI – campo 22 ➔ 4.600€

- Venda nacional, sem montagem, de 20 portas, cada uma importa os seguintes valores:

• 500,00€ – contra-prestação
• 100,00€ - despesas de transporte
• 50,00€ – desconto de quantidade
✓ Artº 1º e 2º CIVA – Operação interna normal
✓ Artº 16º - as despesas de transporte acrescem ao valor da contraprestação e
subtrai o desconto
✓ Campo 3: 11.000,00€ * campo 4: 2.530,00 €

- Venda intracomunitária, de portas e janelas, sem montagem, no valor de 10.000,00€, a


um sujeito passivo francês.

Isento – artº 14º RITI – campo 7: 10.000,00 (e declaração recapitulativa)

- Aquisição de dobradiças para as portas, factura no valor de 400,00€.

✓ Aquisição interna normal – deduz IVA artº 19º e 20º CIVA.


✓ Campo 22: 92,00€

- Factura de electricidade 1.000,00€*.

✓ Aquisição interna normal – deduz IVA artº 19º e 20º CIVA


✓ 1.000,00/1,23 = 813,01 ➔ IVA: 186,99. Campo 24: 186,99€

- Gasóleo consumido por uma máquina de corte de alumínio 300,00€*.

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✓ Aquisição interna normal – deduz Iva artº 19º e 20º CIVA
✓ Deduz a 100% - III) b) nº 1 artº 21º CIVA. Campo 24: 56,10€

- Gasolina utilizada no gerador 50,00€* Deduz o IVA a 100$, por se tratar de um


gerador – artº 21º nº1 b) III do CIVA. Deduz: 9,35 Euros.

- Factura da água 15,00€*

✓ Aquisição interna normal – deduz Iva artº 19º e 20º CIVA – Lista I: 6%
✓ Deduz 0,85€: campo 24
- A Empresa concedeu um desconto de quantidade ao cliente X no valor 600,00€, tendo
na sua posse documento assinado pelo cliente que comprova que tomou conhecimento
do referido desconto.

✓ Regularização a favor da empresa, uma vez que tem prova de assinatura –


nº 5 artº 78 CIVA – campo 40 ➔ 138,00€ (mapa anexo ao campo 40).
- A Empresa obteve, relativamente à compra das dobradiças, um desconto do seu
fornecedor, no valor de 30,00€*.

✓ Regularização a favor do Estado – artº 78 CIVA – campo 41➔ 5,61€ (mapa


anexo ao campo 41)

- Encargos com o pessoal no valor de 10.000,00€.

✓ Fora do campo do Imposto. – Não tem repercussão na DP de IVA.


- Seguro da viatura: 500,00€.

✓ Isento de IVA nos termos do artº 9º nº 28º CIVA. – Não tem repercussão na
DP de IVA.
- Recebeu, a título de adiantamento, transferências bancárias de dois clientes, um
nacional, e um Italiano, a ambos vai vender portas sem montagem, em Dezembro de n,
as transferências bancárias totalizaram 500,00€ e 800,00€, respectivamente.

✓ Adiantamento nacional – liquida IVA, nos termos do artº 8:


Campo 3: 406.50€ * campo 4: 93,50€
✓ Adiantamento intra-comunitário: não tem repercussão em IVA – artº 13º
RITI.

- Instalou portas em duas obras, em Albufeira, uma em que o dono da obra era uma
Sociedade de Construção (S. Passivo misto) e, o outro, um particular. As obras
totalizaram 5.000 € e 1.600* €, respectivamente.

✓ Obra em que o dono da obra é a Sociedade de construção – Inv. SP – Ofício


circulado 30.101 e artº 2º nº 1 j) CIVA: não liquida – campo 8 da DP:
5.000€.
✓ Obra em que o dono da obra é particular – não há inversão de SP:
Campo 3: 1.300,81 € * campo 4: 299,19€
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- Vendeu limalhas de alumínio a uma Sociedade nacional, sujeito passivo de IVA, com
o objectivo de reciclagem das limalhas, valor: 300,00€.

✓ Inversão de SP – anexo E CIVA e artº 2º nº 1 i) CIVA – Inversão SP –


Campo 8: 300,00€

- Fabricação de uma porta, a título gratuito, para casa de um dos sócios, a fabricação da
porta importou em 500,00€.

✓ Artº 3º nº 3 - Assimilação a transmissão de bens


✓ Campo 3 e 103: 500,00€ * campo 5: 115,00€

- Venda de janelas para um cliente no Japão: 15.000,00€.

✓ Isento artº 14º CIVA – campo 8

- Adquiriu uma estufa de secagem, no valor de 15.000,00€, a um fornecedor com sede


no Canadá. A máquina importou em:

• 15.000,00€ – valor da máquina


• 1.000,00€ – taxas e direitos aduaneiros

✓ Pagou IVA sobre 16.000,00€ (Artº 17º CIVA) na Alfândega: 3.680,00€ –


dedutível artº 19º e 20º– campo 20

-Um empresa, cuja actividade é a pintura de construção civil, realizou a pintura exterior
da sede da LusoPortas, a prestação de serviços, incluindo as tintas totalizou 2.000,00 €.

✓ Inv. SP na construção civil, como adquirente liquida e deduz – Oficio


Circulado 30101 e artº 2º nº 1 j) CIVA
✓ Campo 3 e 102: 2.000,00€
✓ Campo 5 e 24: 460,00€

NOTAS:

1 – Excepto nas operações assinaladas com *, em que o IVA está incluído, nas
restantes operações os valores indicados são os valores sem IVA, deve acrescer
IVA nas operações tributadas.

2 – Sempre que nada se indique em contrário as operações são realizadas por/com


sujeitos passivos de IVA do regime normal, registados em TN.

3 – Nas operações com outros EM supõe-se que esses operadores são registados em
IVA no EM indicado e que se identificaram como tal.
18
Pretende-se:

- Faça uma conta-corrente com o Estado, onde considere, de um lado, o IVA a


favor da empresa, do outro o IVA a favor do Estado, relativamente ao período de
imposto em causa, bem como, deve apurar o resultado final dessa conta corrente;

- Indique qual o prazo de entrega da DP de IVA e, caso exista, imposto a entregar,


qual o prazo de entrega.

DP do mês de Outubro: Prazo de entrega➔ até dia 20 de Dezembro de n – artº 41º


CIVA.

Prazo de pagamento➔ até dia 25 de Dezembro de n – artº 27º CIVA

- Justificação (com base na legislação) operação a operação os enquadramentos


que considerou na conta-corrente de IVA.

19
Resolução da Ficha de Exercícios gerais 2
Resolução a azul

O sujeito passivo XPTO, Lda, com sede no concelho de Setúbal, possui uma fábrica de
peças decorativas em porcelana. É sujeito passivo de IVA enquadrado no regime normal
de periodicidade mensal. Durante o mês de setembro de N, efectuou as seguintes
operações:

1 – Exportou para o Médio Oriente diversos produtos acabados no valor de 23.745 €.

✓ Isento artº 14º CIVA – não te repercussão na DP de IVA

2 – Importou através da Alfandega, em Leixões, o matérias primas provenientes do


Canadá, no valor tributável de 50.000 euros (bens + taxas alfandegárias). Sabe-se que o
IVA não foi pago na Alfandega.

✓ Liquida IVA na DP: 50.000 x 23% = 11.500,00€ (artº 27º nº 8 CIVA)


✓ Dedutível o mesmo montante de IVA na DP- artº 19º e 20º

3 – Recebeu matéria prima do cliente, para efectuar a fabricação de peças de porcelana
específicas. Por esse serviço cobrou 10.000 €, que correspondem ao serviço e a uma
pequena inclusão de brilhantes nas peças.

✓ Assimilação a prestação de serviços – artº 4º nº 2 c) CIVA: Liquida IVA


sobre 10.000,00 ➔ 10.000 x 23% = 2.300,00

4 – Vendeu produtos acabados para dois clientes europeus: um belga, com o NIF
BE123452 – 20.000 €, outro Francês, com o NIF FR25845 – 24.000 €.

✓ Isento – artº 14º RITI



5 – Foi-lhe facturado despesa de água no valor de 38 €. (IVA já incluído à taxa legal).

✓ Dedutível – artº 19º e 20º CIVA


✓ Base de imposto (valor sem IVA): 38,00 / 1,061 = 35,85
✓ IVA dedutível: 38,00 – 35,85 = 2,15

6 – Comprou, em Portugal, uma máquina nova a prazo, pelo valor de 22.000 €.

✓ IVA dedutível – artº 19º e 20º CIVA


✓ 22.000,00 x 23% = 5.060,00

1
Lista I
20
7 – Suportou IVA no valor de 200 €, respeitante ao consumo de gasóleo utilizado nas
viaturas ligeiras de passageiros da empresa.

✓ Dedutível 50% do IVA suportado – artº 21º nº 1 b) CIVA


✓ IVA suportado = 200 euros
✓ 200 € x 50% = 100 € – Iva dedutível

8 – Adquiriu serviços de um designer, sujeito passivo português, o qual lhe passou um


recibo no valor de 5.050 €.

✓ IVA dedutível – artº 19º e 20º CIVA


✓ 5.050,00 x 23% = 1.161,50

9 – Pagou os ordenados ao pessoal – 5.400 €

✓ Operação fora do campo do imposto, não é uma transmissão de bens, nem


uma prestação de serviços – não está sujeito a IVA (é diferente de estar
isento).

10 – Adquiriu 25.000 € de matérias-primas a um fornecedor português.

✓ IVA dedutível – artº 19º e 20º CIVA


✓ 25.000,00 x 23% = 5.750

11 – Adquiriu uma viatura ligeira de mercadorias para utilização do vendedor, que


transporta o mostruário: 25.000 €.

✓ IVA dedutível – por não se aplicar o artº 21º nº 1 a) CIVA, pois é uma
viatura de mercadorias, e porque há uma relação entre a actividade e a
necessidade de uma viatura de mercadorias.
✓ 25.000,00 x 23% = 5.750,00

12- Concedeu a um cliente um desconto financeiro no valor de 20 €. (tem assinatura do


cliente no duplicado da nota de crédito)

✓ Regularização a favor da empresa no valor de 4,60€ – pois tem prova da


assinatura – nº 5 artº 78 CIVA

13 – Recebeu um adiantamento de um cliente nacional, no valor de 200 € e outro de um
cliente grego, no valor de 300 €.

✓ Adiantamento nacional: Liquida IVA – artº 8º CIVA


✓ 200 / 1,23 = 162,60 ➔ Iva: 200 – 162,60 = 37,40

21
✓ Adiantamento intra-comunitário: não liquida IVA (artº 13º RITI),
nem tem repercussão na DP.

Nota: Considere IVA excluído, salvo indicação em contrário.

Pretende-se que:

1. Efectue a determinação do imposto a pagar ou a recuperar, sabendo que o sujeito


passivo no período anterior apurou imposto a recuperar no montante de 1.290 €.
Por cada item apresentado enuncie a legislação aplicável. – valor de crédito de
imposto a favor da empresa – artº 22º do CIVA.
2. Indique o prazo de entrega da DP de IVA, bem como, caso haja imposto a
entregar, qual o prazo de entrega.
– Prazo de entrega da DP de setembro ➔ Prazo limite de entrega: até 20 de Novembro
de N

– Prazo de pagamento do imposto de setembro ➔ até 25 de Novembro de N

22
Resolução da Ficha da Territorialidade dos bens 1
Resolução a azul

A Empresa A, Lda – No regime do IVA normal, de periodicidade mensal, facultou-nos


os dados do mês de Março/n, para apurarmos o imposto, e preenchermos a DP de Iva:

Venda, a SP Português, de mercadorias:


1.000, 00 + Iva Taxa Reduzida
10.000,00 + Iva Taxa Intermédia
20.000,00 + Iva Taxa Normal
Operação interna normal – artº 1º e 2º CIVA – Liquida IVA às diversas taxas (Iva a
favor do Estado).
Base : 1.000, 00 - Iva: 60,00
Base: 10.000,00 - Iva 1.300,00
Base: 20.000,00– Iva 4.600,00

Venda a SP Espanhol de mercadorias no valor de 3.000 Eur – a taxa aplicável a estes


bens em Portugal é de 23%.
Venda isenta com direito à dedução do IVA suportado na aquisição dos bens – artº 14º
RITI – Princípio da tributação no destino.
Esta operação em si não tem repercussões para efeitos da conta corrente de IVA.

Venda a particular Espanhol de mercadorias – valor recebido do particular 1.000 Eur (os
bens são tributados em Portugal à taxa de 13%)

Operação interna normal – artº 1º e 2º CIVA – Liquida IVA à taxa correspondente.


Base: 884,96 - Iva 115,04

Venda de Mercadorias para o Japão – 10.000 Eur


Exportação – artº 14º CIVA - Esta operação em si não tem repercussões para efeitos de
IVA dedutível ou liquidado.

Venda de Mercadorias para a Madeira (colocação à disposição dos bens ao adquirente


no Continente) – 1.000 Eur
A tributação ocorre às taxas em vigor no continente (local de colocação dos bens ao
adquirente), consequentemente liquida IVA (a favor do Estado) às taxas em vigor no
continente - Artº 6º nº 1.
Base: 1.000 * IVA liquidado: 230

23
Adiantamento recebido de SP Português – cheque 1.200 Eur (Iva 23%)Exigibilidade do
imposto no momento do recebimento – artº 8º nº 2 CIVA – liquida IVA (Iva a favor do
Estado): 224,39 Eur
Adiantamento recebido de SP Francês – cheque 3.000 Eur – Portugal tributa estes bens
a 23% e França a 17%.
Não há exigibilidade do IVA – Artº 13º RITI – Não líquida, nem deduz.
Não há repercussão na conta corrente de IVA desta operação.

Compra, de mercadorias, a SP Português:


10.000,00 (iva inc. 6%)
20.000,00 (iva inc 13%)
30.000,00 (iva inc. 23%)

Aquisição interna – normal – Iva suportado ➔ Iva dedutível – artº 19º e 20º CIVA
10.000,00 (iva inc. 6%) ➔ IVA: 566,04
20.000,00 (iva inc 13%) ➔ IVA: 2.300,89
30.000,00 (iva inc. 23%) ➔ IVA: 5.609,76

Compra, a SP Italiano, de mercadorias no valor de 4.000,00 - Portugal tributa estes bens


a 6% e Itália a 4%.

Aquisição intracomunitária:
Tributada em Portugal – Artº 1º RITI
Liquida Iva em Portugal, pelo adquirente - a) nº 1 Artº 23º RITI
À taxa de tributação em vigor em Portugal – a 6% - Artº 18º RITI – Principio da
tributação no destino.
Deduz o Iva suportado – artº 19º e 20º RITI

Valor de IVA a liquidar e deduzir: 240 euros (4.000 x 6%)

Compra de mercadorias, no valor de 1.000 Eur, provenientes da China + 150 Eurs


de taxas alfandegárias (pagamento do IVA na Alfandega).

Importação: de acordo com o princípio da tributação no local de destino, a importação


é tributada em PT, sendo o IVA pago na Alfandega, conjuntamente com as taxas
alfandegárias.
De acordo com o artº 17º o valor tributável da operação são 1.150, pelo que terá sido
pago na alfândega, para além dos 150 euros das taxas, mais 264,50 euros de IVA (1.150
x 23%).
- Na DP de IVA a repercussão é a dedução de IVA, à qual a empresa tem direito, nos
termos gerais (art 19º e 20º CIVA), deduzindo 264,50 Euros.

Sempre que não se indique nada em contrário, os valores não incluem IVA. Sempre que
não se indique taxa, será a taxa normal.

24
Resolução da Ficha da territorialidade dos serviços 1
Resolução a azul

Em todos os exercícios pretende-se saber:


✓ A localização da operação;
✓ Como procedem os intervenientes a nível de facturação e de liquidação de
IVA.

EXERCÍCIO 1 – Um empreiteiro de construção civil, SP IVA em Espanha, realizou,


por conta de um SP IVA PT, a construção de um supermercado localizado no Porto.
• B2B
• Localização da operação na localização física do imóvel – Portugal – Artº 6º
nº 8 a)
• Factura: Sem Iva (adquirente Português liquida em Portugal, por inversão
de S.P.)

EXERCÍCIO 2 - Um Eng. Civil, SP IVA PT, realizou um projecto para remodelação


de uma vivenda em França, sendo o adquirente dos seus serviços uma empresa
Francesa.
• B2B
• Localização da operação na localização física do imóvel – França – Artº 6º
nº 7 a)
• Factura: Sem Iva (adquirente Francês liquida em França, por inversão de
SP)

EXERCÍCIO 3 – Uma Empresa Portuguesa, SP IVA PT, enviou para reparação na


Alemanha, a um SP IVA na Alemanha, um empilhador.
• B2B
• Não se aplica nenhuma das exclusões – regra geral das operações B2B –
sede do adquirente do serviço – Portugal – artº 6º nº 6 a)
• Factura: Sem IVA – Inverte SP para o Português, que liquida o IVA em
Portugal.

EXERCÍCIO 4 – Uma empresa, SP de IVA em Espanha, contratou uma Empresa


Portuguesa, SP IVA PT, para realizar o catering do cocktail de inauguração de uma
galeria de arte em Badajoz.

• B2B
• Localização física da operação – Espanha – artº 6º nº 7 c)
• Factura: Sem IVA – Inverte SP para o Espanhol

25
Resolução da ficha da territorialidade dos serviços 2
Resolução a azul
Em todos os exercícios deve indicar:
- A localização da operação
- A operacionalização da operação.
Todas as indicações de legislação referem-se ao código do IVA
Sempre que a tributação ocorre em território nacional aplicam-se as taxas
previstas no artº 18º e respetivas listas anexas

Exercício 1: Uma empresa de estudos de mercado Portuguesa, prestou serviço a uma


empresa Brasileira.
✓ Operação B2B
✓ Não há excepção aplicável, aplica-se a regra geral: não é tributado na
Comunidade – artº 6º nº 6 a) à contrariu sensu,
✓ A empresa Portuguesa factura sem IVA (artº 6º nº 6 a) à contrariu sensu)

Exercício 2: Uma empresa Portuguesa (restaurante) contratou uma empresa Espanhola


para fazer a reparação de um fogão industrial, na sua sede, em Portalegre.
✓ Operação B2B
✓ Não há excepção aplicável, aplica-se a regra geral: Tributação em Portugal,
artº 6º nº 6 a)
✓ A empresa Portuguesa espanhola factura sem IVA (de acordo com o
equiparado ao artº 6º nº 6 a) do CIVA português) – invertendo sujeito
passivo para o adquirente.

Exercício 3:Uma Empresa inglesa, de transportes, realizou um transporte, para uma


empresa Portuguesa, desde o Porto de Vigo (Espanha) para Portugal.
✓ Operação B2B
✓ Não há excepção aplicável, aplica-se a regra geral: Tributação em Portugal,
artº 6º nº 6 a)
✓ A empresa Portuguesa inglesa factura sem IVA (de acordo com o
equiparado ao artº 6º nº 6 a) do CIVA português) – a tributação vai ocorrer
em Inglaterra.

Exercício 4: Uma Empresa Espanhola fez a reparação de um prédio de apartamentos,


situado em Vila Moura (Algarve), pertencentes a uma Empresa Inglesa, não registada
em IVA em Portugal:
Hip. 1: Directamente por conta da empresa Italiana.
Hip. 2: Sub-contratada por uma empresa portuguesa.

26
✓ Operação B2B
✓ Não se aplica a regra geral porque há uma excepção aplicável. Tributação
em Portugal (local do imóvel), artº 6º nº 8 a).

Hipótese 1 – A empresa Espanhola tem que se registar em Portugal, ou nomear


representante – artº 30º e facturar a prestação de serviços com IVA em vigor em
Portugal.

Hipótese 2 - A empresa Espanhola factura sem IVA (de acordo com o equiparado
ao artº 6º nº 8 a)) – invertendo sujeito passivo para o adquirente.

27
Resolução da ficha da territorialidade dos serviços 3
Resolução a azul
NOTA. Todos os artigos indicados são do CIVA

Exercício 1: Um solicitador, com escritório em Elvas, foi contratado por uma empresa
espanhola para redigir contratos de trabalho.
Operação B2B
Não se aplica nenhuma das excepções, logo aplica-se a regra geral.
Assim, a tributação ocorre na sede do adquirente, isto é, em Espanha – artº 6º nº 6
a) à contrariu sensu
O solicitador factura sem IVA. A Empresa Espanhola, por inversão de SP
(também conhecido por reverse charge) liquida o IVA, em Espanha, à taxa
espanhola aplicável.

Exercício 2: Uma empresa com sede na India realizou um estudo de mercado naquele
país, para uma empresa com sede no Porto, com o objectivo daquela passar a exportar
os seus produtos para aquele país.
Operação B2B
Não se aplica nenhuma das excepções, logo aplica-se a regra geral.
Assim, a tributação na sede do adquirente, isto é, a tributação é em Portugal – artº
6º nº 6 a).
A empresa portuguesa, nos termos da alínea e) nº 1 artº 2º, liquida o Iva, à taxa em
vigor em Portugal.

Exercício 3: Um Hotel, com sede no Algarve, cobrou a uma empresa Inglesa o


alojamento, naquele hotel, de empregados da empresa Inglesa.
Operação B2B
Aplica-se a excepção prevista na a) nº 8 artº 6º
Assim, a tributação ocorre em Portugal, isto é, no local onde se situa o Hotel.
A tributação ocorre de forma normal, pois a tributação é em TN e o Hotel tem sede
em TN.
Assim, o Hotel vai facturar com liquidação de IVA à empresa Inglesa.
A empresa Inglesa suporta o IVA.

28
Exercício 4: Uma empresa Espanhola, com sede em Badajoz, cuja actividade são os
transportes intracomunitários de mercadorias, foi contratado por uma empresa com sede
em Elvas para realizar o transporte de batatas para a Alemanha. Quem pagou o
transporte foi a empresa Portuguesa.
Operação B2B
Não se aplica nenhuma das excepções, logo aplica-se a regra geral. Tributação na
sede do adquirente, ou seja em Portugal. – com base neste pressuposto a
transportadora Espanhola não irá liquidar IVA, invertendo SP para o aquirente.
A empresa Portuguesa, por sua vez, supondo que as batatas saíram de Portugal
para a Alemanha, não liquida IVA em Portugal, pelo facto desta operação ser
isenta em TN – artº 14º nº 1 q).

Exercício 5: Um restaurante com sede em Marvão (Portugal) serviu um cocktail de


inauguração de uma galeria em Valência de Alcantara (Espanha).
Operação B2B
Aplica-se a excepção prevista na c) nº 7 artº 6º
Assim, a tributação ocorre em Espanha, isto é, no local de consumo do serviço.
A Empresa Portuguesa não liquida IVA e inscreve a operação no campo 7 da
declaração periódica de IVA e procede à sua inclusão na declaração recapitulativa
de IVA.
A Empresa Espanhola, por Inversão de SP liquida o IVA.

Exercício 6: Uma empresa de construção civil, com sede em Huelva (Espanha),


procedeu a trabalhos de remodelação de apartamentos em Albufeira, facturando os
trabalhos a uma empresa Portuguesa, proprietária dos apartamentos.
Operação B2B
Aplica-se a excepção prevista na a) nº 8 artº 6º
Assim, a tributação ocorre em Portugal, isto é, no local do imóvel.
A empresa Espanhola factura sem IVA. A empresa portuguesa, por inversão de SP
liquida.

29
Resolução da ficha de Inversao de SP 1
Resolução a azul
Exercício 1 - A Empresa Só-Constrói, Lda, empreiteiro de construção civil, sujeito passivo do
regime de IVA – misto (Regime normal/Isento), foi contratada por um particular para lhe
construir uma vivenda.

Sabemos que:

✓ O valor total pago ao Empreiteiro pelo dono da obra foi 200.000 Eur;
✓ O empreiteiro procedeu à parte referente à construção civil propriamente dita e fez
as seguintes aquisições e sub-contratações (valores sem IVA):
o Materiais (azulejos, mosaicos, cimento, ferro, tijolo, loiças sanitárias, areia,
etc): 30.000 Eur – o fornecedor facturou normalmente com IVA, não é
uma prestação de serviços ou assimilada. – está na Lista II do oficio
circulado 30101.
Na DP do empreiteiro esta factura implica 6.900 euros de IVA a deduzir

o Pintor (incluindo materiais): 1.500 Eur – Isento nos termos do artº 53º,
embora a prestação de serviços pertença à Lista I anexa ao Ofício
Circulado 30.101, não há Inv. SP pois não pode transferir a obrigação que
não tem.
Não se reflecte na DP de IVA.

o Electricista (só mão de obra): 800 Eur – Inv. SP - Lista I do ofício Circulado
30101 – liquida o adquirente de acordo com artº 2º nº 1 j) CIVA e deduz,
também o adquirente, nos termos do artº 19º e 20º CIVA
Na DP do empreiteiro esta factura implica 184 eur de IVA,
simultaneamente a liquidar e a deduzir.

o Aluguer de máquina escavadora (operador da máquina pertence à Só-


constrói): 400 Eur – Sem inv. SP - Lista II do ofício Circulado 30101, porque
é aluguer puro e simples sem o operador da máquina.
Campo 24 da DP: 92 euros

o Aquisição do material eléctrico a uma empresa Espanhola: 200 Eur – Inv. SP


por ser aquisição intracomunitária de bens.
Liquida, nos termos do 23º e 18º do RITI
Deduz, nos termos do artº 19º e 20º do RITI
O empreiteiro, na sua DP, Liquida e deduz: 46 Eur
o
o Canalizador (material e mão de obra): 900 Eur – Inv. SP - Lista I do ofício
Circulado 30101 – liquida o adquirente, nos termos do artº 2º nº 1 j) e
deduz, também o adquirente, nos termos do artº 19º e 20º CIVA
O empreiteiro liquida e deduz na sua DP: 207 eur
o
o Carpinteiro (portas interiores + colocação): 2.000 Eur – Inv. SP - Lista I do
ofício Circulado 30101 – Bens com colocação ou montagem efectuada
pelo próprio fornecedor assimila-se a prestação de serviços de
construção.
Liquida o adquirente, nos termos do artº 2º nº 1 j) e deduz, também o
adquirente, nos termos do artº 19º e 20º CIVA
30
O empreiteiro liquida e deduz na sua DP: 406 eur

o Empresa de serralharia de alumínio (portas e janelas exteriores +


colocação): 3.000 Eur – Inv. SP - Lista I do ofício Circulado 30101 – Bens
com colocação ou montagem efectuada pelo próprio fornecedor assimila-
se a prestação de serviços de construção.
Liquida o adquirente, nos termos do artº 2º nº 1 j) e deduz, também o
adquirente, nos termos do artº 19º e 20º CIVA
O empreiteiro liquida e deduz na sua DP: 690 eur

o Empresa de colocação de pisos de madeira (piso de madeira para os


quartos + colocação): 3.000 Eur– Inv. SP - Lista I do ofício
Circulado 30101 – Bens com colocação ou montagem efectuada
pelo próprio fornecedor assimila-se a prestação de serviços de
construção. Liquida o adquirente, nos termos do artº 2º nº 1 j) e
deduz, também o adquirente, nos termos do artº 19º e 20º CIVA
O empreiteiro, liquida e deduz na sua DP de IVA: 690 eur
o
o Empresa de remoção de entulhos: 500 Eur – Sem inv. SP - Lista II do ofício
Circulado 30101
O empreiteiro deduz IVA, nos termos do artº 19º e 20º do CIVA, no valor
de 115 euros

Nota: Todos os Sujeitos passivos a quem foram feitas as aquisições são sujeitos passivos do
Iva do Regime normal, excepto o pintor que é isento do artº 53º do CIVA.

a) Em relação a todas estas aquisições e sub-contratações, faça a análise da necessidade, ou


não de inversão de sujeito passivo em cada uma delas.

Justifique utilizando o ofício circulado 30.101.

Exercício 2 – Determinada Empresa de serralharia de alumínios vendeu limalhas de alumínio a


uma Empresa que as vai reciclar, fundindo-as de novo, para que sejam novamente utilizadas, o
montante daquela sucata é 1.000 Eur valor base.

Pretende-se saber se a Empresa de serralharia de alumínio deve ou não facturar com IVA.
Justifique.

Inv. SP – i) nº 1 artº 2º e Lista Anexa E.

Não há liquidação de IVA.

31
Resolução da Ficha de Revisão de Exercícios gerais
Resolução a azul

A Empresa Luso Domésticos, SA, com actividade de fabricação de frigoríficos e


comercialização de outros electrodomésticos. Iva em regime mensal, durante o mês de
Janeiro de N, efectuou as seguintes operações activas e passivas:

- 1 - Aquisição de electrodomésticos a um fornecedor espanhol, registado para


efeitos de Iva em Espanha. Valor da aquisição 20.000,00. Estes produtos são
tributados em Espanha a 16% e em Portugal à taxa normal.
- A LusoDomésticos está obrigada à liquidação do Imposto, nos termos do artº
23º RITI, à taxa aplicada ao bem em Portugal, nos termos do art 18º do
mesmo código.
- Pode exercer o seu direito à dedução – Artº 19º e 20º RITI e CIVA.
- Liquida – a favor do Estado = 4.600 Eur
- Deduz – a favor da empresa = 4.600 Eur
-
- 2 - Venda nacional de 20 frigoríficos a 500 Eur cada.
- Operação Interna normal, em que a empresa liquida Iva (a favor do Estado)–
a) nº 1 artº 1º: 2.300 euros
-
- 3 - Venda intracomunitária a um sujeito passivo Francês, identificado como tal
para efeitos de Iva, em França, valor: 10.000 Eur (este material é tributado em
França a 17% e em Portugal à taxa normal)
- Isento – Artº 14º RITI
- Não tem repercussão na conta-corrente com o Estado.
-
- 4 - Aquisição de peças de reparação, a um fornecedor nacional, no valor de 400
Eur (iva incluído à taxa normal)
- Operação interna normal que deduz nos termos do 19º e 20º CIVA – a favor
da empresa: 74,80 euros
-
- 5 - Factura de electricidade 1.000 Eur (Iva incluído 23%) – O valor só veio a ser
pago no inicio do mês seguinte
- Enquadramento temporal do direito à dedução: Supondo que a data de
emissão é de Janeiro, o direito à dedução nasce no momento da
exigibilidade do imposto, logo deve ser exercido na DP de Janeiro – Artº
22º. O pagamento em Fevereiro é um mero fluxo monetário excluído do
campo do imposto.
- Exerce o direito à dedução nos termos do artº 19º e 20º - IVA a favor da
empresa: 186,99 euros
-
- 6 - GPL consumido pelas viaturas ligeiras de mercadorias da empresa 600 Eur
(Iva incluído à taxa normal)
- Direito à dedução = Artº 19º e 20º
- Dedução a 50% = Artº 21º nº 1 b)
- A favor da empresa: 56,10 euros

32
- 7 - Gasolina utilizada no gerador 50 Eur (Iva incluído à taxa normal)
- Deduz a 100% por se tratar de um gerador - Artº 21º nº 1 b) III- Deduz 9,35
euros.
-
- 8 - A Empresa emitiu uma nota de crédito com um desconto de quantidade ao
Cliente X, no valor de 600 Eur + Iva à taxa normal
- Supondo que empresa já tem o comprovativo de que o cliente tomou
conhecimento da regularização (nº 5 artº 78º) pode regularizar a seu favor –
nº 2 artº 78º.
- Regularização a favor da empresa = 138 euros
-
- 9 - A Empresa recebeu uma nota de crédito do fornecedor das peças, no valor de
50Eur com Iva incluído à taxa normal
- Faz uma correcção a favor do Estado no valor de 9,35 euros – nº 4 artº 78º
-
- 10 - Encargos com pessoal, no valor de 6.000 Eur
Excluído do âmbito do imposto – contrato de trabalho é uma relação jurídica que não
se enquadra como transmissão de bens, nem como prestação de serviço

- Não tem repercussão no encontro de contas com o Estado.

- 11 – Encargos com a medicina no trabalho 100 Eur


Isento – Artº 9º nº 1º ou nº 2 - não tem repercussão no encontro de contas com o
Estado.

- 12 – Devolução de electrodomésticos ao fornecedor português 1.000 Eur


- Faz uma correcção a favor do Estado no valor de 230 euros – nº 4 artº 78º
-
- 13 – Recebimento do adiantamento de um cliente, por conta de uma encomenda
de electrodomésticos, o cheque emitido pelo cliente totalizou 5.000 Eur.
- c) nº 2 artº 8º e do artº 29º deve emitir factura e liquidar o respectivo imposto.
Como só temos o valor do cheque será Iva incluído à taxa normal - taxa de
IVA correspondente aos electrodomésticos.
- IVA liquidado – A favor do Estado = 934,96 euros

- 14 – Vendeu a um centro de reciclagem o cartão (no valor de 1.000 eur) e o


plástico de embalamento (no valor de 500 Eur) das peças que compra aos seus
fornecedores.
- Operação sujeita a inversão de SP interna
– Anexo E ao código do iva;
- Objectivo reciclagem
- Operação interna
- Adquirente SP de IVA
- A empresa emite factura sem IVA (“IVA autoliquidação”) e esta operação não
tem repercussão na conta corrente com o Estado.

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- 15 – Recebeu factura de reparação da instalação eléctrica dos escritórios da
fábrica, no valor de 100 eur
- Operação sujeita a inversão de SP interna
- Serviço de construção civil;
– Lista I do oficio circulado 30101;
- Operação interna
- Adquirente SP de IVA
- A empresa fornecedora emitiu factura sem IVA (“IVA autoliquidação. – A
empresa Lusodomésticos:
* liquida (artº 1º e 2ª) – 23 euros (a favor do Estado)
* deduz (artº 19º e 20º) – 23 euros (a favor da empresa).
-
- 16 – Recebeu factura do pedreiro, relativamente à remodelação das casas de
banho do escritório 7.000 eur
- Operação sujeita a inversão de SP interna
- Serviço de construção civil;
– Lista I do oficio circulado 30101;
- Operação interna
- Adquirente SP de IVA
- A empresa fornecedora emitiu factura sem IVA (“IVA autoliquidação. – A
empresa Lusodomésticos:
* liquida (artº 1º e 2ª) – 1.610 euros (a favor do Estado)
* deduz (artº 19º e 20º) – 1.610 euros (a favor da empresa).
-
- 17 – Vendeu frigoríficos para a Argélia, directamente facturados e enviados por
si para um operador com sede naquele país. Valor dos frigoríficos: 5.000 Eur
- A empresa emite factura isenta nos termos do artº 14º CIVA
- Esta operação não tem repercussão na conta-corrente com o Estado.
-
- 18 – Recebeu factura de um transportador SP em Espanha, que procedeu ao
transporte de Peças desalfandegadas no porto de Vigo (Espanha). O valor do
transporte importou em 850 Eur.
- Operação B2B
- Tributação na sede do adquirente (Portugal)- artº 6º nº 6 a)
- A empresa portuguesa liquida o IVA, devido à inversão de SP, através da sua
DP.
- Liquidação: Artº 2º nº 1 e) CIVA ➔ A favor do Estado 195,50 euros
- Dedução: Art 19º nº1 c) CIVA → A favor da empresa: 195,50 euros

- 19 – Enviou uma máquina, da sua linha de produção, para ser reparada por uma
empresa espanhola. Valor da reparação 600 euros.
- Operação B2B
- Tributação na sede do adquirente (Portugal)- artº 6º nº 6 a)
- A empresa portuguesa liquida o IVA, devido à inversão de SP, através da sua
DP.
- Liquidação: Artº 2º nº 1 e) CIVA ➔ A favor do Estado: 138 euros
- Dedução: Art 19º nº1 c) CIVA → A favor da empresa: 138 euros

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- 20 – Contratou os serviços de um advogado espanhol, para interpor um processo
em Espanha contra um cliente que não pagou. Valor do serviço 1.000 Eur.
- Operação B2B
- Tributação na sede do adquirente (Portugal)- artº 6º nº 6 a)
- A empresa portuguesa liquida o IVA, devido à inversão de SP, através da sua
DP.
- Liquidação: Artº 2º nº 1 e) CIVA ➔ A favor do Estado: 230 euros
- Dedução: Art 19º nº1 c) CIVA → A favor da empresa: 230 euros

NOTA: Sempre que não se der nenhuma indicação em contrário, os valores indicados
só se referem às bases tributáveis.

Reporte de período anterior: 27.000 euros- Reporte do período anterior – artº


22º: 27.000 €

Pretende-se que:

A) Proceda ao enquadramento das situações (justificando com artigos dos


códigos)
B) Indique o resultado desta conta-corrente com o Estado.

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Resolução da ficha de Revisão de territorialidade

A Empresa XPTO, SA, com sede em Setúbal, sujeito passivo de IVA do regime normal, com
periodicidade mensal, durante um determinado período de imposto realizou as seguintes
operações, para cujo enquadramento e repercussão na conta-corrente de IVA com o Estado
solicita a sua ajuda.

(A actividade da empresa é a fabricação e venda de sofás em couro e também procede à sua


reparação)

A) Recebimento de adiantamento do cliente X (nacional) e do cliente Y (espanhol), cada


um realizou uma transferência bancária no montante de 1.000 euros.
Em relação ao adiantamento nacional – liquida IVA (IVA a favor do Estado), no valor de
1.000 x 23% de IVA – Artº 8º nº 1 c) do CIVA

Em relação ao adiantamento do cliente comunitário – não há liquidação de IVA (não tem


repercussão na conta corrente com o Estado) - artº 13º do RITI ( o adquirente também
não liquida)

B) Aquisição intracomunitária de couro a um fornecedor francês, no valor de 13.000


euros.
Principio da tributação no local de destino – o IVA é liquidado em Portugal, pela empresa
adquirente, à taxa em vigor em Portugal – Artº23º e 18º do RITI – IVA a favor do Estado, no
montante de 13.000 Eur x 23%.

O adquirente também tem direito a deduzir o mesmo montante: 13.000 Eur x 23%. – artº
19º e 20º do RITI

C) Aquisição do serviço de transporte do couro de Franca para Portugal, no valor de 1.000


euros (o transportador foi uma empresa francesa).
Operação B2B.

Não tem nenhuma exceção aplicável – aplica-se a regra geral – tributação no país da sede do
adquirente (Portugal) – artº 6º nº 6 a) CIVA

A empresa Francesa emite uma factura sem IVA e a empresa XPTO liquida o imposto: artº 2º
nº 1 e) CIVA: 1.000 Eur x 23%. (a favor do Estado). E, simultaneamente, deduz o mesmo
montante – IVA a favor da empresa: 1.000 Eur x 23%. (artº 19º e 20º do CIVA)

D) Reparação de um sofá e couro realizado nas instalacoes de uma empresa espanhola. A


reparação importou no montante de 500 euros.
Operação B2B.

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Não tem nenhuma exceção aplicável – aplica-se a regra geral – tributação no país da sede
do adquirente (Espanha) – artº 6º nº 6 a) CIVA

A empresa XPTO emite uma factura sem IVA, pois o IVA vai ser liquidado em Espanha pelo
ADQUIRENTE – esta operação não tem repercussão na conta corrente da XPTO com o
Estado.

E) Venda de um carregamento de sofás a uma loja de decoração situada nos Acores –


Ponta Delgada, pelo montante de 6.000 euros (os bens foram colocados à disposição
do cliente em Ponta Delgada).
A EMPRESA XPTO emite factura com IVA em vigor nos Acores (artº 18º do CIVA), por ser o
local de colocação à disposição dos bens - artº 6º nº 1 CIVA

A favor do Estado: 6,000 x 18%

F) Aquisição do serviço de transporte do carregamento de sofás destinados a Ponta


Delgada, a partir do porto de Sines. Montante pago pelo transporte (pela empresa
XPTO): 1.000 Euros. Transportador: Português.
Transporte isento – o transportador emite factura sem IVA (isenção nos termos do artº 14º
bº 1 t) CIVA) e o adquirente não realiza qualquer operação para efeitos de IVA.

G) Pagou a uma empresa italiana curso de formação numa nova técnica de estofagem
para os seus colaboradores. O curso importou em 2000 Euros.
Operação B2B.

Não tem nenhuma exceção aplicável – aplica-se a regra geral – tributação no país da sede
do adquirente (Portugal) – artº 6º nº 6 a) CIVA

A empresa Italiana emite uma factura sem IVA e a empresa XPTO liquida o imposto: artº 2º
nº 1 e) CIVA: 2.000 Eur x 23%. (a favor do Estado). E, simultaneamente, deduz o mesmo
montante – IVA a favor da empresa: 2.000 Eur x 23%. (artº 19º e 20º do CIVA)

H) Contratou o serviço especializado de um advogado portugues para o representar num


caso com um cliente angolano, que está a decorrer num tribunal em angola : 1.000
euros
Operação interna normal, o advogado português emite factura com o IVA em vigor em
Portugal. (IVA liquidado: 1.000 x 23%)

I) Venda de sofás a cliente italiano, por 4.000 euros, a cliente marroquino por 3.000
euros e a cliente nacional por 8.000.
Princípio da tributação no local de destino para os dois primeiros casos_

E qualquer desses casos não liquida IVA: Italiano (artº 14º do TITI), Marroquino: (artº 14º
ICIVA), logo, não teem repercussões na conta-corrente com o Estadia.

No terceiro caso, estamos perante uma operação interna normal – A XPTO liquida imposto
(artº 1º do CIVA): 8.000 x 23%

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J) Venda de um sofá a um cliente espanhol particular, no valor de 1.000 euros *.
Por se tratar de um adquirente particular (não obstnte ser espanhol), - trata-se de uma
operação interna em Portugal – liquida o IVA de 23% contido nos 1.000 Euros (a favor do
Estado – Artº 1º do CIVA

K) Venda de um conjunto de sofás a um cliente português particular, no valor de 2.000


euros*.
Por se tratar de um adquirente portugues, - trata-se de uma operação interna em Portugal –
liquida o IVA de 23% contido nos 2.000 Euros (a favor do Estado – Artº 1º do CIVA

Notas:

1 – Considere, em todas as operações que os intervenientes são empresas (registados


unicamente no país onde estão sediados), à excepcao das ultimas duas operações.

2 – Considere que os valores que lhe foram facultados são valores sem IVA, excepto nas
operações assinaladas com * e que o IVA será acrescido à taxa normal nas operações que
forem sujeitas a IVA.

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