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1. Introdução..................................................................................................................1
2.2. A firma................................................................................................................6
3. O estabelecimento comercial.....................................................................................7
Conclusão........................................................................................................................12
Referância Bibliografia...................................................................................................13
1. Introdução
O presente trabalho de pesquisa científica pretende abordar em torno dos sujeitos da
relacao Mercantil.
Com o tema acima exposto, almeja-se reflectir de forma detalhada , em volta dos
sujeitos da relacao, descurar de forma esgotada e minunciosa, quais são e como operam,
bem como as afiguras afins ou semelhantes desses sujeitos e por ultimo as figuras de
negocio em volta dos sujeitos da relacao mercantil.
Será utilizada na nossa pesquisa abordagens claras, a pesquisa explicativa para a melhor
compreensão do tema. Para o efeito iremos fazer levantamentos bibliográficos e com
conhecimento do tema a perscrutar.
1
1.1. Sujeitos da relação Mercantil
2
1.5. Requisitos de acesso à qualidade de comerciante
a) Personalidade jurídica
Quanto a este requisito, não há aqui a considerar quaisquer especialidades face ao
regime geral do Direito Civil.
Assim, além de assumir a personalidade jurídica das pessoas singulares (art. 66º
CC), a lei comercial atribui-a às sociedades comerciais (art. 90 do Comercial).
1
Vide art.9 C.Com
2
COELHO Fábio Ulhoa. Manual de Direito Comercial. São Paulo. 8ªEd.2007.pp.101.
3
representantes em nome e por conta daqueles. Isto, evidentemente, desde que os
representantes obtenham a autorização judicial eventualmente necessária3.
3
Cfr. art.10 da Codigo Comercial
4
Mandato mercantil, traduz-se na execução do mandato, pratica um conjunto de actos
(um ou mais) de comércio, realizados pelo mandatário comercial, produzem efeitos
jurídicos na esfera jurídica do mandante representado (art. 1157CC)4.
a) Gerente
Quem em nome e por conta de um comerciante trata do comércio desse comerciante,
no lugar onde esse comerciante tenha ou peça para actuar.
Tem um poder de representação é um poder geral e compreensivo de todos os actos
pertencentes e necessários ao exercício do comércio para que tenha sido dado, não são
comerciantes5.
4
Vide art.1157 do Código Civil
5
COELHO Fábio Ulhoa.op,cit.pp.109.
6
Vide art.500.
5
2.1. Obrigações especiais dos comerciantes
2.2. A firma
O comércio é executado sob uma designação nominativa, que constitui a firma. Há,
porém, no direito comparado duas concepções diversas de firma:
Para o conceito objectivo, a firma é um sinal distintivo do estabelecimento
comercial. Daí decorrem, como corolários, a possibilidade de tal designação ser
composta livremente e ser transmitida com o estabelecimento, independentemente de
acordo expresso.
Para o conceito subjectivo, a firma é um sinal distintivo do comerciante – o nome
que ele usa no exercício da sua empresa: é o nome comercial do comerciante. Daí que,
em relação ao comerciante individual, nesta concepção, a firma deva ser formada, a
partir do seu nome civil e, em princípio intransmissível.
A sociedade por quotas, na qual o capital se encontra dividido em quotas e os sócios são
solidariamente responsáveis pela realização do capital social, caracteriza-se pela
responsabilidade limitada dos sócios. Ou seja, só o património da sociedade responde
para com os credores pelas dívidas da sociedade, o que significa que os sócios são
responsáveis perante terceiros apenas até ao limite do montante correspondente ao
capital social da sociedade. Caso a sociedade venha a falir, o património pessoal dos
sócios não responde perante os credores sociais8.
7
ASCARELLI, Tullio. Panorama do direito comercial. São Paulo, Saraiva, 1947.pp.45
8
BULGARELLI, Waldírio. Direito comercial. São Paulo, Atlas, 1993.pp.250
6
A constituição da sociedade, e seu registo da mesma na Conservatória de Entidades
Legais é o processo pelo qual a lei confere personalidade jurídica a uma sociedade
comercial. Para tanto, a lei requer o cumprimento de um conjunto de formalidades. Caso
cumpra cuidadosamente todos os requisitos jurídicos necessários, disporá de um veículo
seguro com o qual poderá conduzir os seus negócios9.
O primeiro passo para a constituição de uma sociedade comercial consiste na selecção
de um nome comercial – a firma, e na sua reserva na Conservatória de Registo das
Entidades Legais. A firma pode ser composta pelo seu nome civil, pelo nome ou firma
de um, de alguns ou de todos os sócios, por designação de fantasia ou por expressões
alusivas à actividade comercial a desenvolver. A firma será sempre seguida da
indicação do tipo societário. No caso da sociedade comercial por quotas, a firma deve
conter o aditamento “Limitada” ou, abreviadamente, “Lda”10.
A firma, com o respectivo aditamento indicativo do tipo societário, deve constar de toda
a correspondência oficial da sociedade.
3. O estabelecimento comercial
9
Idem, pp.250
10
Para as Sociedades Anónimas a abreviação usada é "S.A.". Numa S.A., os
participantes no capital social são denominados "Accionistas”. Para uma empresa de
responsabilidade limitada com um único sócio (empresa unipessoal) a designação
Limitada ou Lda. não é usada
7
- Um conjunto de pessoas: pode reduzir-se à pessoa do empresário o seu suporte
humano, nas formas mais embrionárias da estrutura empresarial;
- É uma organização: os seus elementos não são meramente reunidos, mas sim
entre si conjugados, interrelacionados, hierarquizados, segundo as suas
específicas naturezas e funções específicas, para que do seu conjunto possa
emergir um resultado global: a actividade mercantil visada;
- Organização funcional: a sua estrutura e configuração e a sua identidade advêm-
lhe de um determinado objecto, que é uma actividade de um determinado ramo da
economia.
8
3.2.1. Negócios à volta do estabelecimento
a) O trespasse
É uma figura jurídica que recobre uma pluralidade de modalidades e não um negócio
uniforme11.
Diz-se trespasse todo e qualquer negócio jurídico pelo qual seja transmitido
definitivamente e inter vivos um estabelecimento comercial, como unidade. Ao
alienante chama-se trespassante, e ao adquirente trespassário12.
Pode, no entanto, algum ou alguns desses elementos ser especificamente dele
retirados e subtraídos à transmissão, que ainda assim haverá trespasse.
A regulamentação legal do trespasse é suficiente para o considerarmos assumido no
nosso direito como um negócio nominado (dentro da pluralidade de modalidades que
pode recobrir), ainda que tal regulamentação apenas diga respeito a aspectos parcelares
do instituto.
Trata-se pois, de um acto de comércio objectivo, pois está regulado em lei
comercial avulsa e em termos que se destinam a satisfazer necessidades específicas das
actividades e empresas comerciais.
11
Vide. art.71 Codigo Comercial
12
Vide art.1118 Código Civil
9
o estabelecimento, compreendendo todos os elementos que integram, tais como o
projectado trespasse os abrangeria. O contrato do trespasse deve seguir a forma escrita13.
Relativamente ao contrato de trabalho, determinam que a posição contratual da
entidade patronal se transmite para o novo empresário, não apenas nos casos de
alienação do estabelecimento, mas desde que ocorra qualquer acto que implique a
transferência da exploração do estabelecimento. Este preceito abrange, pois, não só os
casos de trespasse, mas também os de alienação por sucessão mortis causa, cessação de
exploração etc14.
Relativamente às dívidas do comerciante inerente ao estabelecimento, o adquirente
do estabelecimento responde pelos débitos derivados da respectiva exploração e
anteriores ao trespasse, sem que o alienante fique libertado, salvo se nisso consentirem
os credores. Consequentemente, haverá que respeitar, para que se transmitam as dívidas,
a exigência da concordância do credor de cada uma, como resulta do disposto na lei
civil quanto à transmissão de dívidas15.
Do trespasse faz nascer para o trespassante, independentemente de estipulação, a
obrigação de não concorrência (desleal) ao trespassário, isto é, de não exercer uma
actividade análoga, em condições de local, tempo e outras, que constituam uma forma
eficaz de retomar a clientela do estabelecimento alienado16.
A violação deste dever constituirá concorrência ilícita, cuja sanção constituirá na
responsabilidade pela indemnização dos danos causados, bem como na aplicação de
uma sanção pecuniária compulsória ao violador, enquanto persista na conduta ilícita,
isto é, na exploração concorrencial.
b) Usufruto
Tem o estabelecimento por objecto, um direito real limitado de gozo constituído
sobre coisa alheia e também tem de ser realizado por escritura pública (arts. 1439 segs.
13
Cfr. art.73 C.Comercial
14
Cfr. art.76 da Lei de Trabalho.
15
Vide o art.77C. Commercial
16
Cfr. art.76 C. Comercial
10
CC). O usufruto é o direito de gozar temporariamente e plenamente uma coisa ao direito
alheio sem alterar a sua forma ou substância17.
c) Constituição
Testamento
Contrato
Disposição da Lei
d) Duração
O usufruto não pode exceder a vida do usufrutuário 18. O usufrutuário adquire o direito à
exploração do estabelecimento, além dos poderes que lhe são atribuídos de uso directo
(exploração) do estabelecimento. Adquire também poderes de utilização indirecta,
contrariamente de alguém que tenha o mero direito de uso, quem tenha usufruto pode
locar também. O usufrutuário pode trespassar nos termos do art.1444/1, o usufrutuário
responde pelos danos que as coisas padecerem por culpa da pessoa que o substituir, nos
termos do n° 2 do mesmo artigo.
Relativamente as divida e obrigação laboral pode-se extrair dos arts.77 Comercial e 76
da Lei de Trabalho.
17
Vide art.1441Codigo Civil
18
Vide art.1443 Código Civil
11
Conclusão
- As normas legais em vigor no País são a porta para a criação de investimentos no País,
uma vez que é através destas que os investidores tomam conhecimento sobre a eventual
protecção conferida aos seus investimentos, sobre os incentivos e facilidades que lhes
são reservados, a maior ou menor burocracia na sua aplicação, entre outras.
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Referância Bibliografia
Legislação
- Código Civil
- Código Comercial
- Lei de Trabalho
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