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Página127de uma vontade política expressa da maioria. Por outro lado, também a vontade
da maioria não é um critério último daquilo que vale como Direito, por isso a aprovação
de um modo de formação como fonte de Direito não é suficiente para a
legitimar;•Existem fontes de Direito não positivadas:Costume;Princípios fundamentais inerentes
ao Direito.•É inviável o legislador ter a últ ima palavra sobre quais as fontes de Direito. O
legislador é limitado por princípios fundamentais do Direito (Direito Natural suprapositivo),
não p odendo, por isso, dispor das fontes de Direito arbitrariamente (determinar
unilateralmente uma fonte de Direito);•O Dir eito n ão é imutável, daí oque tenhamos de
identificar bem as fontes de Direito:Lei;Costume
Página130poder político, que não p ode sancionar quem não o pratica, já que o cost ume
é observado e não depende da coercibilidade;O costume n ecessita de ser racional para ser
fonte de Direito?•Tem de ser conciliável com a juridicidade, apesar de não ser forçado, isto é,
surgir espontaneamente;•Fala-se do requisito da racionalidade, para evitar a p ermanência de
costumes irracionais;•Com o Marquês de Pombal, apenas eram atendíveis costumes conformes
com a Boa Razão. O mesmo sucede com a Lei, que tem de ser conforme com um mínimo
de racionalidade;•Não é um requisito autónomo, é u ma exigência.Valia prática do costume•O
costume tem uma importância maior àquela que lhe atribuímos. Durante muito tempo, houve
pouco espaço para a consagração do costume;•Há muitas normas jurídicas qu e se fundam na
Lei, mas t ambém no costume – normas com dupla fonte, duplo fundamento com
reconhecimento social pelo costume;•Constitui a fonte primária de Direito dos não jurista