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Esta exclusão dos profissionais liberais consta no art 230º nº 1 CCom por interpretação
extensiva desse artigo.
Caso prático
A Câmara Municipal de Leiria contratou para cantar o Tony Carreira para que realizasse um
concerto a celebrar o dia da cidade. Antes, durante e após o concerto, alguns empregados
contratados pelo Tony Carreira venderam diversos merchandising bem como CDs do autor.
Pode Tony Carreira ser considerado comerciante?
Resposta:
Enquanto mero artista não é (art 230º parágrafo 3º CCom). Contudo a actividade descrita não
se limita à arte do sujeito, há outros atos que foram praticados. Que atos são esses? O ato em
causa praticado pelo Tony Carreira é uma c/v comercial nos termos do art 463º CCom.
Concluímos que Tony Carreira pratica atos de comércio:
O art 14º CCom admite ainda que leis avulsas proíbam certos profissionais de exercerem
comércio. É o caso dos militares, dos polícias e dos políticos enquanto exerçam cargo de
soberania excluindo os deputados.
O Estado, o distrito e o município enquanto pessoas colectivas de direito público também não
podem ser determinadas comerciantes:
1. Há que actualizar estas menções. O art 17º CCom deve entender-se por referido as
atuais pessoas colectivas de Direito público sens fins lucrativos, que são:
- Estado
- Município
- Freguesia
- Presidente da Câmara
- Presidente da Junta
No mesmo art 17º CCom admite que o Estado, os municípios e as freguesias pratiquem atos de
comércio. Essa menção é obviamente feita para os atos objectivamente comerciais. E quando
essas entidades praticam atos objectivamente comerciais, é o direito comercial que se aplica.
Neste requisito vai-se proceder uma análise abstracta do contrato ou ato sob qualificações.
A maioria dos contratos tanto pode ter uma natureza civil como pode ter uma natureza
comercial e nesse sentido não são atos exclusivamente civis. Mas sobretudo familiar que são
exclusivamente civis porque o intuito lucrativo lhes é completamente alheio. São eles:
Casamento e divórcio
Adoção
Perfilhação
Testamento
A questão seria se a adoção poderá ter uma natureza comercial. Para o DR (Coutinho Abreu), a
adoção entra na categoria de atos que são exclusivamente civis. Mas existem outros autores,
nomeadamente Menezes Cordeiro (Lisboa). O DR. Menezes Cordeiro diz que a adoção pode ter
subjacente intuitos promocionais publicitários que ainda estão relacionados com a procura do
lucro. Nesse sentido a adoção pode ser um contrato comercial. Para esses autores a adoção
não é um ato exclusivamente civil.
Para efeito da resolução dos casos práticos deve entender-se que a adoção tanto pode ser
comercial e portanto não é um contrato exclusivamente civil.
Se do próprio ato não resultar o contrário. Este 3º requisto parte de uma presunção que é a de
um ato praticado por um comerciante que não seja exclusivamente civil e é ato
subjectivamente comercial.
Há uma presunção de que o 3º requisito se verifica. E porquê? Esta presunção existe porque se
assume que um ato praticado por um comerciante é feito no âmbito da sua actividade
profissional. Essa presunção existe porque se assume que um ato praticado por um
comerciante é feito no âmbito da sua actividade profissional. Essa presunção pode ser ou não
ilidível podendo considerar-se 3 hipóteses:
1. O sujeito, isto é, o comerciante, não consegue ilidir esta presunção, isto é, não
consegue provar que aquele ato é estritamente pessoal, ou seja, que aquele ato é
completamente alheio à sua actividade profissional de comerciante
2. O sujeito, isto é, o comerciante consegue ilidir a presunção, ou seja, consegue provar
que aquele ato é completamente alheio à sua actividade profissional. Para efeitos
desta ilidição de presunção vai-se utilizar a chamada Teoria da impressão do
destinatário.
3. Não há cabal de esclarecimento ficando na situação de dúvida. Não se consegue
esclarecer se o ato foi para actividade profissional ou pessoal do sujeito. Não sendo
esclarecida ou mantendo-se na dúvida mantém-se a presunção. Portanto, o propósito
é subjectivamente comercial.
Ex: O A é comerciante adquiriu uma viatura junto do stand x. No ato de aquisição o A
fez dois pedidos: que instalassem uma 2 cadeiras de bebé para os seus filhos e pediu
que o automóvel fosse hibrido uma vez que declarou A ao stand que aquela viatura era
apenas para passear aos fins-de-semana. Este ato é subjectivamente comercial? O 1º
requisito verifica-se, A é comerciante. O ato não é exclusivamente civil (2º requisito).
3º requisito: uma vez verificados os dois primeiros requisitos de qualificação subjectiva
vai-se presumir que aquela compra daquela viatura foi para actividade comercial de A.
E se essa presunção se mantiver verifica-se o 3º requisito e portanto esse ato será
subjectivamente comercial, pelo que o 3º requisito não se verifique há que fazer prova
do contrário utilizando a teoria da impressão do destinatário. “A” teria que provar que
a sua contraparte (stand x) percebeu ou devia ter percebido (que esta teoria da
impressão do destinatário) que aquela compra é completamente alheia à sua
actividade profissional. Os factos deveriam permitir ao stand automóvel perceber que
aquele automóvel iria ser utilizado exclusivamente em actividades alheias à actividade
comercial de A. Nesta situação específica, o A conseguiu provar o contrário, conseguiu
ilidir a presunção. E portanto o 3º requisito não se verifica e o ato não será
subjectivamente comercial.
O art 230º CCom qualifica atos como comerciais se se verificarem 3 requisitos cumulativos:
1. O ato tem de ser praticado por uma empresa. O art 230º CCom não qualifica atos
praticados por pessoas singulares. Por seu turno, para que exista uma empresa são
necessárias 3 condições:
a) Que exista uma organização de pessoas, capitais e meios.
b) Que essa estrutura seja permanente ou duradoura.
c) Essa estrutura tem que prosseguir o lucro. A menção do art 230º CCom a empresas
singulares deve ser considerada. Explica o Dr. Coutinho de Abreu que se no séc. XIX
eram concebidas empresas formadas por uma única pessoa, na actual
Regime jurídico dos atos que são comerciais de forma unilateral (art 99º CCom):
Um ato é unilateralmente comercial quando a qualificação dele como comercial incidir apenas
de uma das partes.
Ex: uma compra e venda em que para o vendedor o ato é comercial mas para o comprador já
não é comercial.
Regra 1 ( + relevante):
Um ato de comércio unilateral é sujeito à lei comercial na sua plenitude/na sua
globalidade. É o direito comercial que se aplica.
Regra 2:
Contudo não se aplicam a sujeitos não comerciantes as regras especialmente
dirigidas aos comerciantes, nomeadamente, as regras do art 18º CCom.
Casos práticos
Caso prátco 1:
“A” é proprietário de um ginásio situado em Leiria, o Leiria Fitness Club, Lda. Nesse ginásio
trabalham B e C. o 1º na contabilidade e o 2º como treinador. B com o pleno consentimento de
A transporta na sua viatura particular diversos utentes do ginásio para as repetivas moradias
uma vez terminado o treino, cobrando para essa tarefa 10€ por viagem. Hoje, o A adquiriu
para o seu ginásio um novo sistema de refrigeração por 15.000€.
Transporte: uma vez que há duas partes nesse contrato vamos qualificar o transporte da
perspectiva do transportador e do transportado. Da perspectiva do transportador “B”,
vamos verificar se ele é objectivamente/subjectivamente comercial e se lhe é aplicável o
art 230º CCom.
O art 36º CCom só permitiria a qualificação objectiva daquele transporte se essa actividade
fosse realizada pela empresa e mais ainda por uma empresa dedicada ao transporte. E no
caso concreto, o transporte não é realizado por uma empresa. O transporte é feito por uma
única pessoa singular no seu carro particular. Falha logo o 1º pressuposto para a existência
de uma empresa que é uma estrutura complexa de pessoas, capitais e bens. Não sendo
possível qualificar objectivamente o ato vamos procurar qualificar subjectivamente o ato,
vamos procurar qualificá-lo no ponto de vista subjetivo, isto na perspectiva de B. Para que
um ato seja subjectivamente comercial seriam necessários 3 requisitos cumulativos:
Do ponto de vista da qualificação objectiva o art a considerar porque estamos perante uma
c/v são os art 463º e ss CCom. Nos termos desse art, uma c/v será um ato objectivamente
comercial em 3 situações sendo que nenhuma delas se verifica no caso concreto.
Em conclusão, a compra em causa não será um ato objectivamente comercial, pelo menos
da perspectiva de quem adquiriu o equipamento.
O critério para qualificar o mandato como comercial é a natureza do ato praticado no âmbito
do contrato. Portanto, para qualificarmos aquele mandato temos primeiro de qualificar o ato
mandatário. Assim sendo haverá de qualificar primeiro o contrato de leasing. O leasing (o ato
mandatado), foi praticado por um banco. Os atos praticados por um banco são sempre atos
objetivamente comerciais que incumbe o art 362º Ccom, portanto, se o leasing que é o
contrato mandatado é um ato comercial então o mandato também o será. O mandato é um
ato objetivamente comercial nos termos do art 231ºCcom e do 362º CCom.
3. Quando o objeto comprado foi adquirido para ser alugado (também não se aplica pois
o objeto da compra que são as impressoras não foi adquirido para ser alugado, isto é, a
tudo móvel limitada não comprou as impressoras para as alugar)
4. Compra ter sido feita com o intuito de revenda (o que também não aconteceu).
Conclusão: uma vez que não se verifica nenhuma das situações previstas no 463º Ccom
aquela compra das impressoras não é um ato objetivamente comercial. Não sendo um
1. Aquele ato tem de ser praticado por um comerciante (a tudo móvel é comerciante)
2. O ato praticado não pode ter uma natureza exclusivamente civil (o ato praticado
não tem uma natureza excluivamente civil – só tem uma natureza exclusivamente
civil o casamento, divórcio, testamento, adoção e perfilhação, nenhum outro
contrato além destes são de natureza exclusivamente civis) e portanto este
requisito verifica-se.
3. Se não resultar do próprio o contrário, isto significa de que existe uma presunção
de que ato praticado por a todo móvel foi a compra das impressoras está
relacionado com a sua atividade. À partida e por presunção este 3º requisito
verifica-se. Este 3º requisito só não se verifica se se conseguir provar o contrário,
isto é, se se conseguir provar, que aquele ato não estava relacionado com a tudo
móvel. Não é possível provar aquilo que é real e efetivamente a compra daquelas
impressoras foi feita no âmbito da atividade da tudo móvel e não é possível provar-
se o contrário. Conclusão: O ato é subjetivamente comercial uma vez que se
verificam todos os requisitos e portanto será um contrato sujeito à lei comercial.
3. Este requisto não é evidente que se verificar. É possivel ilidir a presunção, é possivel
provar que aquele ato que é a pintura do graffitti não está relacionado com a atividade
comercial daquela sociedade. Se essa prova for realizada então nesse caso o 3º
requisito não se verifica e o ato não é subjetivamente comercial. Mas pelo contrário
essa prova não for feita mantém-se a presunção. E se se mantiver a presunção então o
ato é subjetivamente comercial. Conclusão: da parte da tudo móvel o ato pode não ser
subjetivamente comercial se se conseguir provar que aquele grafitti não está
relacionado com a atividade da tudo móvel. Da prespetiva de Cila e Dina (artistas) o ato
não é subjetivamente comercial porque cila e Dina são artistas e os artistas não são
comerciais (art 130º parágrafo 1º e 3º) e se Cila e Dina não são comerciantes o ato não
pode ser da perspetiva delas subjetivamente comercial porque falha logo o 1º
requisito.
Caso prático:
Abílio (dono de uma mercearia de bairro) foi abordado por Bruna (vendedora de queijo) e
tendo se encantado com a beleza da rapariga prontamente lhe encomendou uma quantidade
avultada de queijo, os quais por serem tantos acabaram por se estragar. Por não os ter
conseguido vender ficou a dever 500€ a Bruna mas ainda completamente apaixonado, ainda
comprou uma pulseira em prata que ofereceu a Bruna.
1. Resolução:
O Abílio é comerciante?
Carlota é comerciante?
Não temos informação deste sujeito
Atos:
Na qualificação da compra dos queijos o primeiro passo é procurar qualificar o ato como
objetivamente comercial. A c/v comercial é regulada no 463º Ccom. Neste artigo prevêm-se 4
situações em que uma compra é um ato objetivamente comercial.
4. Quando o objeto comprado é para revender – foi isto que sucedeu na compra dos
queijos, assim sendo, aquela compra é um ato objetivamente comercial e portanto fica
sujeita às regras do Direito Comercial.
Compra da pulseira:
A compra da jóia não é um ato objetivamente comercial porque não se enquadra em
nenhuma das situações previstas no art 463º Ccom. Quanto ao facto de poder ser um
ato subjetivamente comercial, era necessário que se verificassem 3 requisitos:
2. Era necessário que o ato não fosse exclusivamente civil e o ato não é
exclusivamente civil
3. Se não resultar do próprio ato o contrário. Neste 3º requisito irá presumir-se que
um ato praticado por um comerciante foi feito no âmbito da atividade comercial
desse comerciante. Se essa presunção se mantiver o ato é subjetivamente
comercial. Na situação do caso prático era possível provar o contrário da presunção
e era possivel ilidir a presunção pela natureza do objeto comprado, Abílio sendo
merceiro não transiona jóias por isso é possível provar/demonstrar que aquela
compra foi alheia à atividade de Abílio. Conclusão: feita esta prova, o ato não seria
subjetivamente comercial. O art 230º Ccom qualifica como comerciais atos mas
para isso são necessários 3 requisitos:
1. O ato tem de ser praticado no âmbito de uma empresa. Não sabemos e não
temos elementos suficientes para responder se estamos na presença de uma
empresa e portanto temos de colocar 3 hipóteses: 1 – se concluirmos que não
exististe aqui uma empresa então o art 230º não se pode aplicar porque falha
logo o 1º requisito. 2º- mas se concluirmos que estamos na presença de uma
empresa então verifica-se o 1º dos requisitos para aplicarmos o art 230º Ccom.
2. A empresa que praticou o ato tem de desenvolver uma das atividades do art
230º Ccom. A atividade desenvolvida pela empresa de Abílio aplicar-se-ia no
230º nº2 Ccom.
1 – regime da separação de bens (em portugal este é o regime regra): neste regime
não há património comum dos cônjuges o que era seu antes do casamento
continua a ser seu e o que cada um adquirir depois do casamento continua a ser
património próprio. Se um cônjuges comerciante é casado no regime da separação
de bens as suas dívidas comerciais não vão ser transmitidas pois não há património
comum.
2 – regime da comunhão de adquiridos: estabelece-se o seguinte: os bens de cada
um dos cônjuges tinha antes do matrimónio continuam a ser exclusivamente seus.
Os bens que cada um dos cônjuges adquira depois do casamento presumem-se
património comum do casamento, é património dos dois. Ex: o A comprou uma
casa em 2009. Em 2010 contraiu matrimónio com B. Em 2012 adquiriu um iate. A
casa é património exclusivo de A mesmo depois do casamento. O iate é património
de ambos.
3 – regime de comunhão geral de bens (era o regime regra antes de entrar o Cciv
atual): com o casamento todos os bens de cada um dos cônjuges passam a ser
património comum, mesmo os bens que eram de propriedade exclusiva de cada
um deles antes do casamento. Exceção: salários e heranças. Existia património
comum. Esse património comum só não vai responder pelas dívidas do
comerciante em duas situações:
1. Art 15º Ccom: a compra daquele automóvel foi feita ainda no exercício da atividade
comercial de António uma vez que António é comerciante
2. Art 1691º d) Ccom: presume-se que a dívida contraída no âmbito do comércio (no caso
como daquele carro) foram usufruídas por ambos os cônjuges.
1. Provar que estava casada em regime de separação de bens (no regime de separação
de bens não há património comum). Casualisticamente este argumento não pode ser
utilizado porque António e Beatriz casaram em regime de comunhão de adquiridos.
2. Ilidir a presunção do art 15º Ccom (conseguir provar o contrário do que diz o art 15º
Ccom). Portanto, Beatriz no caso concreto teria que provar que a compra daquele
automóvel por António tinha sido um ato completamente alheio à sua atividade
comercial. Se fizesse essa prova, ilidiria a presunção do art 15º Ccom e
deresponsabilizava a Beatriz daquela dívida.
Na primeira das doutrinas, Beatriz teria de provar que nunca tinha utilizado
aquela viatura. De acordo com a segunda teoria, Beatriz teria de provar que
nunca ter obtido nenhuma vantagem económica recorrente daquela viatura. Se
não conseguisse argumentar e provar alguns destes pontos anteriores a dívida
contraída por António estender-se-ia a Beatriz e por consequência daquela dívida
responsabilizaria o património comum do casal.
2. Fiança comercial
5. Juros
TESTE:
1. IDENTIFICAR OS COMERCIANTES
2. IDENTIFICAR OS ATOS
TAMBÉM VAI HAVER UMA PERGUNTA TEÓRICA QUE PODE INCIDIR EM ALGUM TEMA
ALEATÓRIO DO PROGRAMA
DL 62/2013:
Art 2º remete para o art 3º b)
Art 3º b) – noção de transação negocial. À partida esta alínea excluiria a noção de transação
comercial, as pessoas singulares.
Este dl aplica-se também às pessoas singulares desde que sejam comerciantes
Conteúdo do diploma:
O essencial deste DL consta no art 4º nº3. A regra é então a seguinte: nas transações
comerciais tal como definidas no DL existe o vencimento da obrigação em regra ao fim de 30
dias após o devedor receber a fatura, sendo que o inicio da contagem desse prazo não
necessita de interpelação do credor. O âmbito da aplicação deste DL não é totalmente
correspondente à aplicação dos atos comerciais. O DL 62/2013 só se aplica aos atos comerciais
bilaterais, assim se afastando do regime do art 99º Ccom.
Prescrição
Introdução: a prescrição diz respeito aos efeitos da passagem do tempo às relações jurídicas e
estabelece a lei que qualquer direito tem o prazo para ser exercido. No Direito Civil os prazos
dee prescrição está nos arts 300º e ss CC.
Existem dois tipos de prescrições:
2. Prescrições presuntivas: não extingue o direito, apenas inverte o ónus da prova. Até existir uma
prescrição presuntiva, a prova do cumprimento cabe ao devedor (regra geral do art 342º e ss
CC). Mas com a presunºão presuntiva há uma inversão desse ónus probatório uma vez que se
estabelece uma presunção a esse ónus probatório, uma vez que se estabelece uma presunção
ilidivel de cumprimento. Existindo uma prescrição presuntiva a lei vai assumir que o devedor já
cumpriu. Contudo o credor ainda pode reclamar o crédito (prestação) contudo agora passa a
ser o credor que vai ter de fazer a prova do não cumprimento.
Caso prático
Diana e Filipa fazem tapetes de arraiolos. Diana e Filipa compraram uma carrinha para entregar
os tapetes de arraiolos. E depois contrataram o Guilherme para proceder esse transporte.