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Coutinho de Abreu: Analogia legis e recusa a analogia iuris para incluir estes
atos
Guilherme Moreira + Mário de Figueiredo: Recusam esta possibilidade.
o Argumentos: Letra da lei parece ir neste sentido e seria ir contra a
segurança e certeza jurídica permitir a analogia na determinação de atos
mercantis.
MC: Defende que tendo em vista o 127º CC, os menores têm capacidade para o
exercício e para a prática dos respetivos atos mercantis, quando para isso
autorizados pelos respetivos representantes legais.
CA: Discorda, dizendo que não parece que a lei tenha querido criar um. risco tão
elevado para terceiros, porque sobre estes atos só responderiam os bens sobre os
quais o menor tivesse livre disposição.
Art. 13º, quando fala em comércio refere-se à atividade qualificada pela lei como
comercial, e que se traduz em atos, mas não é a prática habitual e sistemática, de
quaisquer atos que permite qualificar como comerciantes
Não podem ser atos de comércio subjetivo
Não podem ser atos formalmente comerciais
E os atos acessórios?
OA e maioria da doutrina: Não podem ser
CA: Regra geral não podem ser, mas nem sempre assim sucede.
Comissários
CA: Só deve ser considerado comerciante quando execute a título
profissional contratos de comissão
Pinto Coelho: Os comerciantes têm de exercer atos em seu nome e por
sua conta, logo este só seria comerciante quando atendendo às
circunstâncias em que desenvolve a sua atividade, se enquadrar no
conceito do art. 13º n.1
Pessoas singulares para serem comerciantes têm de ter capacidade para praticar atos de
comércio isto é:
Mário de Figueiredo: Exigência de capacidade de gozo direitos, aptidão para ser
sujeito de relações jurídicas.
Maioria + OA + Lobo Xavier: Exigência de capacidade de exercício de direitos,
capacidade para atuar juridicamente por ato próprio ou mediante procurador.
Coutinho de Abreu: Exige capacidade de exercício de direitos, por conjugação
do artigo 13º do CComercial. Mas diz que há exceções legais, caso contrário
nem os menores nem os menores acompanhados poderiam ser comerciantes
1889º n.1 c) e 145º n.4 e 5 CC.
Artesanato 230º
Agricultura 230º
Sentido subjetivo: Empresas como sujeitos jurídicos que exercem uma atividade
económica
Sentido objetivo: Empresas com sujeitos ou estrutura produtivo-económicos
objetos de direitos e de negócios
A entrada em funcionamento de uma dada organização não pode, pois, ser erigida em
critério de reconhecimento dessa organização como estabelecimento comercial ou
industrial.
Embora o trespasse não tenha exigência de forma, deve-se considerar uma interpretação
sistemática do 1112º n.3, exigindo-se a forma escrita.
A transmissão da posição do arrendatário 1112º CC, caso este não faça parte do âmbito
essencial:
Comunicação
Transmissão por escrito do âmbito mínimo
Doutrina costuma acrescentar ainda o envio de um exemplar ao senhorio
Obrigação implícita de não concorrência (só se coloca quando as partes não estipulam
expressamente esta obrigação):
Formas de defesa:
Pode exigir indeminização por perdas e danos 798º CC
Resolver o contrato 801º n.2
Intentar ação de cumprimento 817º
Requerer sanção pecuniária compulsória 829º- A
Exigir encerramento do novo estabelecimento 829º n.1
Se for dado um destino distinto ao prédio, segundo o 1112º n.5 pode resolver.
CA: Esta norma cria um fundamento de resolução autónoma face ao 1083º n.2
c), uma vez que não têm um campo de aplicação necessariamente coincidente,
que são as situações em que embora haja mudança do fim continua a haver
trespasse.
Pinto Furtado: Não cria um fundamento de resolução autónomo, uma vez que se
apesar da mudança tiver existido trespasse, só há fundamento de resolução se o
contrato de arrendamento não permitia destinar a outro fim, caso este já previsto
no 1083º n.2 c).
112º CCivil
Coutinho de Abreu: Inaplicável, porque esse artigo versa sobre obras em prédios
e relações entre senhorio e arrendatário.
Ricardo Costa: Considera aplicável
30º n.3 exige que haja cláusula de transmissão dos sinais. Coutinho de Abreu considera
que deve haver uma redução teleológica no caso de locação, de forma que não se exija a
cláusula específica.
Insolvência
Art.3º n.1, a quem se aplica?
Catarina Serra – Considera que estes critérios são autónomos entre si, não se precisando
de verificar o primeiro para que se esteja perante uma situação de insolvência.
Nota: João Labareda considera que o atraso do pagamento dos salários, mas em que se
continue a cumprir as outras obrigações não nos permite retirar que esta pessoa está
numa situação de insolvência.
MC + Paula Costa e Silva: O alcance desta norma deve ser reduzido com
recurso a uma interpretação integrada. MC diz-nos que desta regra podemos
retirar por imperativo de sintaxe que:
o O requerente é responsável pelos danos que cause ao devedor, com o
requerimento indevido – neste caso, o requerente deve agir com o
cuidado requerido ao bom pai de família 487º n.1 CC
o O devedor é responsável por danos que cause aos credores, com a
apresentação indevida – nesta situação, o devedor tem o dever de se
apresentar à insolvência 18º n.1. Contudo, se essa iniciativa prejudicar os
credores regra geral, um bom pai de família não poderia ser penalizado.
Exceção a isto, é se o devedor tiver agido com dolo ou com negligência
grosseira.
Atenção: O pedido infundado com dolo ou mera culpa, responsabiliza
nos termos do 483º n.1 CC
ML + Carvalho Fernandes: Em ambos os casos exige-se que não haja nem dolo
nem negligência grave.
O prazo do 18º n.1 inicia-se com a insolvência iminente, ou apenas com a insolência
atual?
Diz que a decisão tem de ter transitado em julgado, isto significa que:
1. Insuscetível de recurso
2. Não se tenha deduzido oposição
Conformidade desta sua atuação com as deliberações tomadas em assembleia.
Caso, o administrador venda contra as deliberações da assembleia?
Paula Costa e Silva defende a aplicação conjugada dos artigos 161º e 163º, ou seja,
no plano externo o ato mantém-se excepto se as obrigações assumidas pelo
administrador excederem manifestamente as da contraparte e no plano interno o
administrador pode ser destituído ao abrigo do 56º n.1 e responsável pelos danos
causados nos termos do art. 59º n.1.
Contratos de distribuição
Podem ser concedidos poderes para celebrar negócios, contudo essa é a exceção art. 2º,
e tem de ser feita por escrito 22º e 23º
Caso tenham sido concedidos poderes para celebrar contratos, poderá o agente decidir
se conclui ou não o contrato e em que termos, ou se não tem esta competência?
António Pinto Monteiro: Em princípio não atribuirá esse poder art. 2º n.1 porque
este é um poder de gestão nas relações com terceiros, mas não um poder de
gestão nas relações internas. Contudo depende dos poderes atribuídos pelo
principal ao agente. Se sem poderes de contração (só poderes de estipulação),
atuar como se os tivesse esse negócio é ineficaz.
Podem ser concedidos poderes para cobrar créditos art. 3º n.1. Esta presume se, quando
hajam sido dados poderes de representação art.2º. Neste caso, tem direito a uma
comissão especial 13º f).
A obrigação de não concorrência do artigo 9º, produz os seus efeitos após a cessação do
contrato. Esta obrigação tem certas exigências:
Forma escrita
Só pode ter prazo máximo de 2 anos
Só se circunscreve à zona ou círculo confiados ao agente
Se assumir esta obrigação tem compensação nos termos do 13º g)
O artigo 17º