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introdução

objectivos

Objetivo Geral

Objectivos Especificos

Metodologia de Pesquisa
1.Oque e Direito Empresarial

O Direito Empresarial, ou Direito Comercial, é um ramo do Direito que tem como objetivo
cuidar o exercício da atividade econômica organizada de fornecimento de bens ou serviços, a
chamada empresa. Seu objeto de estudo é resolver os conflitos de interesses envolvendo
empresários ou relacionados às empresas. o direito empresarial é uma área do direito
privado. Isso quer dizer que, ao contrário do contencioso judicial, ele faz análises antecipadas do
negócio e procura ter ações preventivas para poupar problemas aos clientes

2.Faca concepção Objetiva e subjetiva do direito Empresarial

O direito empresarial, muitas vezes chamado de Direito Comercial, tem como objetivo
justamente cuidar do exercício da atividade econômica organizada de fornecimento de bens ou
serviços, que é a chamada empresa. São 3 as fases do Direito Empresarial.

A primeira é a fase subjetivo-corporativista no qual ‘imperam’ o mercantilismo, corporações


de ofício, direito romano-canônico, cônsules, sistema fechado/classista e consuetudinário (pelos
costumes)
A segunda fase é chamada de Objetiva dos Atos de Comércio por se pautar na positivação do
direito comercial. Na França há o código napoleônico de 1806/7 que influencia o Código
Comercial brasileiro de 1850. Nessa fase há a transição do direito de costumes para a da escrita.
Além do mais seu sistema é aberto e não-classista, não privilegiando assim, determinadas classes
da sociedade como na fase anterior
A terceira fase, a Subjetiva-Empresarial, amplia o conceito de trabalho. Partindo para a
Empresa e não mais apenas para o comércio. É empresa não apenas quem comercia (intermedia
bens) mas também quem o produz ou presta serviço.
Necessariamente é preciso haver registro.

3. Interpretação e integração de Lacunas no direito Empresarial

integração é o fenômeno pelo qual a plenitude da ordem jurídica é mantida sempre que
inexistente uma norma jurídica prevendo o fato a ser decidido; consiste numa autorização para
que o interprete, através de certas técnicas jurídicas, promova a solução do caso, cobrindo as
lacunas decorrentes da falta de norma jurídica. com o propósito de integrar o direito positivo,
quando se mostrar lacunoso, a ciência do direito admite a elaboração de uma norma jurídica
valendo-se dos modelos teóricos dos quais será extraída a matéria que servirá de conteúdo à
norma assim projetada no ordenamento jurídico; portanto deles podem ser tirados os elementos
necessários para a constituição da norma aplicável ao caso concreto.

3. quais são as fontes do direito empresarial que conheces ?


O direito Empresarial tem fontes próprias, divididas em fontes materiais e formais (primárias
ou secundárias).

quais são os actos do empresário comercila que conheces?


Atos de comércio objetivos, Atos de comércio subjetivos,Atos de comércio autónomos (ou
absolutos ou por natureza) vs atos de comércio acessórios (ou por conexão),Atos de comércio
unilaterais vs atos de comércio bilaterais.

6.Actos Objectivamente e Actos subjectivamente

São considerados actos de comércio: a) os actos especialmente regulados na lei em atenção às


necessidades da empresa comercial, designadamente os previstos neste Código, e os actos
análogos; b) os actos praticados no exercício de uma empresa comercial. 2. Os actos praticados
por um empresário comercial consideram‐se tê‐lo sido no exercício da respectiva empresa, se
deles e das circunstâncias que rodearam a sua prática não resultar o contrário.

7.Classifiocacao dos actos do Empresario

 Factos jurídicos naturais ou involuntários;


 Factos jurídicos voluntários, isto é, actos jurídicos, quer lícitos, quer ilícitos;  
 Negócios jurídicos voluntários, mormente de carácter bilateral ou contratos.

8. Actos de cpomercio Absoluto

Actos de comércio absoluto e por conexão ou acessórios


Os actos de comércio absolutos ou por natureza são comerciais devido à sua natureza
intrínseca, que radica do próprio comércio, na vida mercantil. São actos gerados e tipificados
pelas necessidades da vida comercial.

9. Actos Substancialmente e formalmente Comerciais

Actos substancialmente e formalmente comerciais


Actos formalmente comerciais, os que são regulados na lei comercial como um esquema
formal, que permanece aberto para dar cobertura a um qualquer conteúdo, mas abstraem no seu
regime do objecto ou fim para que são utilizados.
Actos substancialmente comerciais, os que têm comercialidade em razão da própria natureza,
ou seja, por representarem, em si mesmos, actos próprios de actividades materialmente
mercantis.

10. actos Bilateralmente e Unilateralmente


Actos bilateralmente comerciais ou puros e actos unilateralmente comerciais ou mistos
São bilaterais ou puros os actos que têm carácter comercial em relação às duas partes. E
são unilaterais ou mistos os actos que apenas são comerciais em relação a uma das partes, e
civis em relação à outra 

11. Empresario Comercial


São empresários comerciais: a) as pessoas singulares ou colectivas que, em seu nome, por si ou
por intermédio de terceiros, exercem uma empresa comercial; b) as sociedades comerciais.
O empresário comercial é designado, no exercício da sua empresa, sob um nome comercial, que
constitui a sua firma, e com ele deve assinar os documentos àquela respectivos.

12. empresário comercial em nome individual


Empresário em Nome Individual (ENI) é alguém que constitui uma empresa da qual o próprio
é o único titular. Por norma, estas empresas são mais direcionadas para pequenos negócios, tendo
um investimento reduzido e de baixo risco.O empresário individual não pode usar mais do que
uma firma.

13. Requisitos de acesso à qualidade do Empresario comercial?


a)     Personalidade jurídica
Quanto a este requisito, não há aqui a considerar quaisquer especialidades face ao regime geral
do Direito Civil.

Assim, além de assumir a personalidade jurídica das pessoas singulares (art. 66º ), a lei comercial
atribui-a às sociedades comerciais (art. 5º ) e às sociedades civis em forma comercial .

b)    Capacidade commercial
A capacidade jurídica constitui a medida dos direitos e obrigações de que uma pessoa é
susceptível de ser sujeito e que a doutrina distingue entre a capacidade de gozo e a capacidade de
exercício. resultam restrições à capacidade comercial sem fim lucrativo e de Direito Público.

Quanto à capacidade de exercício, deverá ter-se em conta o art. 7º Com, que enuncia dois
princípios fundamentais: o da liberdade de comércio e o da coincidência entre a capacidade civil
e a capacidade comercial.
A plena capacidade comercial depende de uma pessoa – singular ou colectiva – ter capacidade
civil e não estar abrangida por alguma norma que estabeleça uma restrição ao exercício do
comércio.

c)     Exercício profissional do comércio


Pressupõe e concretiza-se através da prática de actos de comércio. Mas não qualquer prática: só a
prática em termos de profissão.

a)    Não basta a prática de actos de comércio isolados ou ocasionais: para se adquirir a qualidade
de comerciante é indispensável a prática regular, habitual, sistemática, de actos de comércio;
b)     Não basta a prática, mesmo que habitual de quaisquer actos de comércio: nem todos estes
actos têm a mesma potencialidade de atribuir a quem os pratique a qualidade de comerciante;
c)     É indispensável para que haja profissionalidade que o indivíduo pratique os actos de
comércio de forma a exercer como modo de vida uma das actividades económicas que a lei
enquadra no âmbito do direito mercantil;
d)     Deve entender-se como indispensável que a profissão de comerciante seja exercida de
modo pessoal, independente e autónomo, isto é, em nome próprio, sem subordinação a outrem;
e)      É indispensável que o comerciante organize factores de produção com vista à produção das
utilidades económicas resultantes de uma daquelas utilidades económicas que a lei considera
como comerciais.
Portanto, é comerciante quem possui e exerce uma empresa comercial: quem é titular de uma
organização daquelas que a lei qualifica como empresas comerciais para através dela exercer
uma actividade comercial.

14.Situações duvidosas quanto à aquisição da qualidade de comerciante


O art. 14º e 17º Com, pretende evitar um alargamento excessivo da categoria de comerciante.

Quer as pessoas de fim desinteressado, quer as pessoas colectivas de fim interessado não
económico, não podem ser comerciantes.

Mandatário comercial, a doutrina entende que não são comerciantes, são sujeitos que a título
profissional executam um mandato comercial com representação.
Mandato mercantil, traduz-se na execução do mandato, pratica um conjunto de actos (um ou
mais) de comércio, realizados pelo mandatário comercial, produzem efeitos jurídicos na esfera
jurídica do mandante representado .
a)     Gerente
Quem em nome e por conta de um comerciante trata do comércio desse comerciante, no lugar
onde esse comerciante tenha ou peça para actuar.

Tem um poder de representação é um poder geral e compreensivo de todos os actos pertencentes


e necessários ao exercício do comércio para que tenha sido dado, não são comerciantes.

b)    Auxiliares de comércio
São encarregados de um desempenho constante em nome e por conta dos comerciantes de algum
(s) dos ramos de tráfico.

c)     Caixeiros
São empregados do comerciante, encarregados de funções várias. O poder de representação do
caixeiro (e dos auxiliares) é um poder de representação menor que dos gerentes .

São classificados no Código Comercial como mandatários com representação. Os poderes de


representação podem resultar de outros negócios jurídicos sem ser o contrato de mandato. Sendo
subordinados, praticam actos de comércio, por nome e por conta do empregador – para aquele
negócio não são comerciantes.

d)     Comissários (dos comerciantes) – Com, contratos de comissão,


Fica directamente obrigado com as pessoas com quem contratou como se o negócio fosse seu.

O comissário pratica os actos para o comitente, repercutem-se na esfera jurídica do comissário,


fica o titular dos bens adquiridos. Há uma segunda negativa que regula a relação que o
comissário tem com o comitente. O comissário vai receber do comitente além da sua
remuneração (ordinária) um outro montante.

Se o comissário, praticar actos de forma comercial, faz do comércio profissão para efeitos, é
irrelevante se ele os pratica para ele ou por conta de outrem – ele é comerciante – fica obrigado
pela prática dos seus actos.
e)     Mediadores
Pessoa colectiva ou singular, que servem de elo de ligação entre diversos sujeitos jurídicos,
promove a celebração de negócios entre duas pessoas. Executam actos de comércio.

f)       Agentes comerciais
Promove por conta de outrem a celebração de contratos. Operador independente mediante
retribuição. O essencial da sua actividade é a promoção do contrato, pode celebrar também se
tiver mandato para isso.

15.Obrigações dos comerciantes


 
 Forma
O princípio da consensualidade ou liberdade de forma (art. 219º CC) é por vezes aplicado de
forma mais extensa no âmbito do direito comercial: aqui o intuito de promover as relações
mercantis, protegendo o crédito e a boa fé, leva a promover a simplicidade da forma.

Solidariedade passiva
A solidariedade das obrigações não se presume: tem que resultar da lei ou da vontade das partes
assim é, em direito comum, ou seja, quanto às obrigações civis, nas quais, portanto, a regra é
a conjunção.

16. oque e uma firma


A firma
O comércio é executado sob uma designação nominativa, que constitui a firma. Há, porém, no
direito comparado duas concepções diversas de firma:

Para o conceito objectivo, a firma é um sinal distintivo do estabelecimento comercial. Daí


decorrem, como corolários, a possibilidade de tal designação ser composta livremente e ser
transmitida com o estabelecimento, independentemente de acordo expresso.

Para o conceito subjectivo, a firma é um sinal distintivo do comerciante – o nome que ele usa no
exercício da sua empresa: é o nome comercial do comerciante. Daí que, em relação ao
comerciante individual, nesta concepção, a firma deva ser formada, a partir do seu nome civil e,
em princípio intransmissível.

17.Constituição da firma
A firma consoante os casos, pode ser formada com o nome de uma ou mais pessoas (firma-
nome), com uma expressão relativa ao ramo de actividade, aditada ou não de elementos de
fantasia (firma-denominação ou simplesmente denominação), ou englobar uns e outros desses
elementos (firma mista).

18.  Princípios gerais (informadores) da constituição de firmas


a)     Princípio da verdade
A firma deve corresponder à situação real do comerciante a quem pertence, não podendo conter
elementos susceptíveis de a falsear ou de provocar confusão, quer quanto à identidade do
comerciante em nome individual e ao objecto do seu comércio, quer, no tocante às sociedades,
quanto à identificação dos sócios, ao tipo e natureza da sociedade, à (s) actividade (s) objecto do
seu comércio e outros aspectos a ele relativos.

b)    Princípio da distintividade ou capacidade distintiva


A firma deve possuir distintividade, esta não se limita a ser uma designação genérica.

O art. 32º/3, exclui os vocábulos de uso corrente. Quanto às firmas dos comerciantes individuais
e às firmas nome, mistas das sociedades , são compostos por nomes de pessoas ou pelos sócios
dos associados, têm a capacidade distintiva.

c)     Princípio da novidade
Marca a prioridade da firma já registada ou licenciada procurando evitar surgir outra firma com a
mesma denominação da existente.

É aferida no âmbito da exclusividade, podendo haver firmas semelhantes se tiver âmbito de


exclusividade diferente, a racio legis, é não haver firmas iguais.

d)     Princípio da exclusividade
A firma goza dum âmbito territorial de protecção, não é necessariamente o âmbito nacional.
No comerciante individual, se ele usar o seu nome, o âmbito de protecção é correspondente
territorial da conservatória onde está registado.

e)     Princípio da unidade
O comerciante deve gerir a sua actividade sob uma única firma. O empresário individual não
pode usar mais do que uma firma

Poria-se em causa o princípio da novidade se o alienante continuar a usar a firma alienada.


Pressupõe-se que o alienante perde a firma anterior, para continuar, tem que formar uma nova
firma – princípio da novidade.

19 oque são elementos de estabelecimentos comerciais?

são elementos do estabelecimento empresarial os: bens corpóreos e materiais: mercadorias,


instalações, equipamentos, mobílias, veículos etc; bens incorpóreos, imateriais ou intangíveis:
marcas, patentes, títulos de estabelecimento, créditos, contratos, ponto comercial etc

20.oque e Trepasse do estabelecimento comercial

O trespasse É uma figura jurídica que recobre uma pluralidade de modalidades e não um
negócio uniforme. Diz-se trespasse todo e qualquer negócio jurídico pelo qual seja transmitido
definitivamente e inter vivos um estabelecimento comercial, como unidade. Ao alienante chama-
se trespassante, e ao adquirente trespassário.

21. Oque e locação e usufruto de estabelecimento comercial?


A locação de estabelecimento comercial ou industrial é o contrato pelo qual uma das partes se
obriga a proporcionar à outra o gozo temporário de um estabelecimento comercial (comércio
em sentido jurídico), mediante retribuição

Usufruto
Tem o estabelecimento por objecto, um direito real limitado de gozo constituído sobre coisa
alheia e também tem de ser realizado por escritura pública (arts. 1439 segs. CC).

O usufrutuário adquire o direito à exploração do estabelecimento, além dos poderes que lhe são
atribuídos de uso directo (exploração) do estabelecimento. Adquire também poderes de
utilização indirecta, contrariamente de alguém que tenha o mero direito de uso, quem tenha
usufruto pode locar também.
22.O que são os Títulos de Crédito?

Os títulos de crédito são documentos que expressam a existência de uma dívida a ser paga e um
valor a ser recebido. Ou seja, ao mesmo tempo, o título de crédito representa um direito para seu
portador e uma obrigação para seu emissor.

23. Tipos de título de crédito


Como são basicamente documentos que comprovam que uma pessoa é credora e a outra
devedora, existem alguns tipos diferentes:

1- Duplicata

A duplicata é um tipo de título de crédito onde o comprador se responsabiliza com o pagamento


de determinada quantia em uma data estipulada. 

2- Nota promissória

Esse tipo de título funciona como uma garantia de pagamento. Dessa maneira, juntamente com
um contrato, a nota promissória é assinada pelo comprador que deve pagar determinado valor,
em uma data estabelecida.

3- Letra de câmbio

O nome letra de câmbio pode confundir as pessoas, por acharem que a palavra câmbio se refere à
moedas. Contudo, as letras de câmbio, na verdade, são um tipo de título de crédito emitido por
uma instituição financeira.

4- Cheque

Por fim, os cheques são um tipo de ordem de débito usado para realizar um pagamento. 

Em suma fica:

 Cheque;
 Conhecimento de transporte;
 Conhecimento de depósito;
 Duplicatas;
 Nota Promissória;
 Letras de Câmbio;
 Cédulas de crédito

24. característica do titulo de credito


O título de Crédito trata-se daqueles documentos escritos em que se firma um direito creditório
ou uma obrigação de pagar a alguém certo valor ou certa prestação, que se estima
pecuniariamente (em dinheiro) ou que tenha por objeto coisa de valor certo.

25. mencione o titulo de Credito

Letra de câmbio

O nome letra de câmbio pode confundir as pessoas, por acharem que a palavra câmbio se refere à
moedas. Contudo, as letras de câmbio, na verdade, são um tipo de título de crédito emitido por
uma instituição financeira.

conclusão

Bibliografia

BETIOLI, Antonio Bento. Introdução ao Direito. 11ª edição. São Paulo: Saraiva, 2011

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