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Introducao

Objectivos

Objectivo Geral

Objectiovo Especificos

Metodologia de Pesquisa

1- Fale de criação do poder local

Poder Local e definido sendo pelos três níveis de governação pública previstos na Constituição.
O Poder Central gira em torno dos órgãos de governação de âmbito nacional: o Presidente da
República, a Assembleia da República, o Governo e os tribunais, por exemplo.
O poder local desenvolve-se a partir de uma colisão de forças estatais e da sociedade civil, em
âmbito local, implementando uma gestão compartilhada na decisão dos problemas locais,
articulando-se elementos do governo local com os da sociedade civil.

A emenda constitucional introduziu o título “Poder Local”, que previa a existência de autarquias
locais, visando a participação dos cidadãos na solução dos problemas da sua comunidade, a
promoção do desenvolvimento local e o aprofundamento da democracia, no quadro da unidade
do Estado moçambicano (Trindade, 2003, p.11). ideologia do poder local formou-se uma
concepção simplificadora, de solução universal na linha das tecnologias alternativas, do pequeno,
do comunitário.

No caso dos paises em desenvolvimento, a questão se reveste de particular importância na


medida em que o reforço do poder local permite, ainda que não assegure, criar equilibrios mais
democráticos frente ao poder absurdamente centralizado nas mãos das grandes oligarquias
nacionais e transnacionais. O poder local não é condição suficiente para mudar o mundo, sem
dúvida, mas é sim condição necessária: a democracia começa por casa. o poder local é um
instrumento de gestão poderoso, mas insuficiente.

Entende-se por poder local a composição de forças, ações e expressões organizativas no nível da
comunidade, do município ou da micro-região, que contribuem para satisfazer as necessidades,
interesses e aspirações da população local para a melhoria de suas condições de vida:
econômicas, sociais, culturais, políticas etc. O poder local, baseado na plena participação e no
empoderamento, se constitui num aspecto fundamental para a construção da democracia
participativa e popular, de baixo para cima, inclusiva e plural, gerando relações de poder mais
simétricas e igualitárias.

Estudar a participação no poder local exige a busca de uma compreensão clara dos princípios de
sociedade civil, participação cidadã, esfera pública- Estado, e poder local.Sobre sociedade civil,
Costa (1997) cita duas vertentes no conceito de sociedade civil, a enfática e a moderada: Na
vertente enfática, a sociedade civil é uma rede de associações autônomas, com interesses
comuns, que devem exercer um controle sobre o Estado. Enquanto que para a vertente moderada,
a sociedade civil seria constituída de cidadãos e instituições dotadas de virtudes cívicas

2. Sobre o poder local, qual é Importancia para os homens

FAZER MUITO COM POUCOS RECURSOS

As nossas autarquias têm uma importância cada vez maior na qualidade de vida de cada cidadão,
tanto pela proximidade como pela capacidade em dar respostas céleres e eficazes às suas
necessidades, em vertentes tão variadas como a manutenção dos espaços públicos, a intervenção
social, a ocupação dos tempos livres de crianças e idosos ou as actividades desportivas e
culturais.

Quase sempre fazem-no com eficácia, mas dispondo de escassos recursos, quer humanos quer
materiais.

3-A Constituição Moçambicana 1990 reconhece e assegurou o poder local. Qual foi o objectivo?

constituição moçambicana em 1990 reconhece e asseguorou o poder local. qual foi objectivo?

A Constituição de 1990 faz renascer a distinção entre áreas rurais e urbanas, estas com poder
municipal. O resultado não é muito diferente do tempo colonial, tanto mais que as leis
portuguesas foram reimportadas. Podemos considerar, pois, a existência de estruturas
administrativas prismáticas, de que fala Riggs (1964).

A Constituição de 1990 introduziu profundas mudanças políticas, como o pluralismo político e a


existência de autonomias locais, e também económicas, nomeadamente pelo abandono do
sistema de economia planificada e pela consagração da economia de mercado. O novo texto
constitucional estabeleceu a separação dos órgãos do poder local, que passaram a ser dotados de
personalidade jurídica própria face ao aparelho administrativo central.

4-Relacione A Estrutura Constituição da Administração Publica com a criação do poder local .

cabe informar que estruturação da Administração Pública é composta pela Administração


Direta, sendo constituída dos serviços que integram a estrutura administrativa da Presidência
da República e dos Ministérios, também denominada de Administração Centralizada, onde a
própria administração (ente político) executa a prestação do serviço, bem como os seus órgãos
subdividem-se para alcançar maior eficiência na prestação do serviço, a este fenômeno
denominamos de desconcentração administrativa, por ser interno, ou seja, dentro da mesma
pessoa jurídica. Ressalta-se que as Pessoas Jurídicas de Direito Público, que compõem a
administração direta, qual seja, União, os Estados, os Municípios e Distrito Federal, observado
cada qual a sua estrutura administrativa e orgânica, cada uma delas possuem capacidade
administrativa, política e legislativa, configurando-se em elementos formais necessários
à constituição  da federação.

quanto ao poder local afirmamos que as autarquias locais têm património e finanças próprios,
mas o regime das finanças locais é estabelecido por lei, visando a justa repartição dos recursos
públicos pelo Estado e pelas autarquias e a necessária correcção de desigualdades entre
autarquias do mesmo grau. As receitas próprias das autarquias locais devem obrigatoriamente
incluir as provenientes da gestão do seu património e as cobradas pela utilização dos serviços
que prestam. Nos casos previstos na lei, as autarquias locais podem dispor de poderes tributários.
A organização das autarquias compreende uma assembleia eleita dotada de poderes deliberativos
e um órgão executivo colegial responsável perante aquela. Esta divisão, que corresponde ao
modelo democrático definido pela Constituição, visa um equilíbrio na repartição dos vários
poderes que compõem o poder local.
As assembleias são eleitas por sufrágio universal, directo e secreto dos cidadãos recenseados na
área da respectiva autarquia, segundo o sistema da representação proporcional. Quanto aos
órgãos executivos colegiais, serão constituídos por um número adequado de membros,
designando-se presidente o primeiro candidato da lista mais votada para as assembleias ou para
os executivos correspondentes. As candidaturas às autarquias locais podem ser apresentadas por
partidos políticos, isoladamente ou em coligação, ou por grupos de cidadãos eleitores.
Na tarefa de manter a tranquilidade pública e proteger as comunidades, as autarquias podem
contar com a cooperação de polícias municipais. Nem todos os municípios criaram corpos
municipais de polícia e não são obrigados a tê-los. As polícias municipais designam-se pela
expressão «Polícia Municipal», seguida do nome do município.

5- Faça uma Distington dos serviços publicos Administrativo, dos Serviços publicos Industriais
e comerciais

serviços públicos dministrativos

e definida toda atividade material que a lei atribui ao Estado para que a exerça diretamente ou
por meio de seus delegados, com o objetivo de satisfazer concretamente às necessidades
coletivas, sob regime jurídico total ou parcialmente público.

pode se afirmar que os Servicos Publicos Administrativos são Classificados como serviços
públicos indelegáveis: são aqueles que somente podem ser prestados pela Administração, ou
seja, não admitem delegação de sua execução a terceiros, em razão de estarem relacionados
com as atividades inerentes do Poder Público. enquanto que os Serviços publicos Industriais e
comerciais podem ser classificados como serviços públicos delegáveis: são aqueles que
admitem a execução por meio de terceiros.

6-Objecivo da Democracia e os tipos da Democracia

O termo democracia tem origem grega, podendo ser etimologicamente dividido da seguinte
maneira: demos (povo), kratos (poder). Em geral, democracia é a prática política de dissolução,
de alguma maneira, do poder e das decisões políticas em meio aos cidadãos.

Tipos de Democracia

Podemos estabelecer três tipos básicos de democracia:

Democracia direta Democracia representativa, Democracia participativa, Democracia e ditadura

Democracia moderna

7- O que é a Democracia participativa ou deliberativa

Democracia participativa

Nem uma democracia direta, como era feita na Antiguidade, e nem totalmente indireta, como
acontece com a democracia representativa, a democracia participativa mescla elementos de uma
e de outra. Existem eleições que escolhem e nomeiam membros do Executivo e do Legislativo,
mas as decisões somente são tomadas por meio da participação e autorização popular.

Essa participação acontece nas assembleias locais, em que os cidadãos participam, ou pela
observação de líderes populares, nas assembleias restritas, que podem ou não ter direito a voto.
Também acontecem plebiscitos para ser feita uma consulta popular antes de tomar-se uma
decisão política. Esse tipo de democracia permite uma maior participação cidadã, mesmo com a
ampliação do conceito de cidadania e pode ser chamada democracia semidireta.
A possibilidade de participação direta na política é a principal característica da democracia
participativa.

Muitos países republicanos ocidentais têm, em algum grau, o desenvolvimento de algum tipo de
democracia. Também existem grandes monarquias, como a Inglaterra, que são democráticas. Em
sua maioria, os países democráticos são países de democracia representativa.

Alguns estados dos Estados Unidos exercem a participatividade semidireta, e um bom exemplo
de país que exerce a democracia participativa é a Suíça. Já a democracia direta não existe mais a
nível nacional na contemporaneidade devido à sua inexequibilidade perante a ampliação do
conceito de cidadania.

8-Diferença entre Administração Centralizada da Descentralizada

Na CENTRALIZAÇÃO os serviços públicos são prestados diretamente pelos órgãos do Estado,


integrantes de uma mesma pessoa jurídica. Na DESCENTRALIZAÇÃO quando outras pessoas
jurídicas desempenham atribuições e obrigações típicas do Estado, indiretamente, na execução
dos serviços públicos.

9-Refira-se dos Elemento que integrão do conceito da Autarquia Local

1. Território O território é um elemento essencial e consta da própria definição constitucional


de autarquia (« pessoas colectivas territoriais» ). O território da autarquia permite determinar
o conjunto da população que vai ser gerida pelos respectivos órgãos autárquicos, ou seja, a
população cujos interesses vão ser prosseguidos por uma determinada autarquia. Também é
o território que delimita o âmbito de actuação dos órgãos autárquicos, dado que só podem
exercer as competências que lhes foram atribuídas pela lei dentro do território municipal.
2. O agregado populacional. A população é um elemento básico que subjaz neste conceito de
autarquia visto ser, em última análise, a razão de ser da própria autarquia. A autarquia existe
para prosseguir interesses que têm como destinatários a população aí residente. Sem as
pessoas não havia necessidade de existirem autarquias.
3. Os interesses comuns Os interesses comuns às populações residentes na área da autarquia
são outro dos elementos, o que significa que as especificidades locais geram um tipo de
interesses comuns às populações diverso dos interesses estaduais, o que origina a
necessidade de serem administrados por órgãos diferentes dos estaduais. Nesta matéria nem
sempre é fácil distinguir claramente os interesses locais dos interesses nacionais e , por outro
lado, existem interesses que são simultaneamente locais e nacionais (vejam-se supra as
observações sobre os interesses locais municipais). No entanto, para nós é inequívoco que
existem interesses locais por natureza, embora também existam interesses nacionais em que
definição e a realização das políticas públicas nacionais implicam a participação e a
colaboração das autarquias locais.
4. Órgãos representativos As autarquias locais têm órgãos representativos das respectivas
populações e são eleitos por essas mesmas populações. A nossa lei optou - neste âmbito
municipal e contrariamente à opção feita a nível da freguesia- pela eleição directa do órgão
executivo, o que nos torna num sistema original, dado que a regra é precisamente a contrária
( órgão executivo eleito indirectamente pela assembleia deliberativa ). Regulamentos
Municipais Importa, assim, reter que os órgãos autárquicos só põem exercer competências
dentro do seu território pelo que os actos e regulamentos aprovados pelos seus órgãos não
podem senão abranger o seu próprio âmbito territorial. Sendo os planos municipais de
ordenamento do território regulamentos administrativos (regulamentos administrativos são,
como se sabe, as normas jurídicas emanadas no exercício do poder administrativo por um
órgão da Administração ou por outra entidade pública ou privada para tal habilitada por lei),
propostos pela respectiva câmara municipal e aprovados pelas assembleias municipais e
ratificados, em algum casos pelo Governo, não poderão ter outro âmbito de aplicação que o
do seu próprio território municipal.

10-Caracterize os direitos da oposição e sua Importancia na gestão das Autarquia local

Os partidos políticos representados na Assembleia da República e que não façam parte do


Governo gozam, designadamente do direito de serem informados regular e directamente pelo
Governo sobre o andamento dos principais assuntos de interesse público, de igual direito
gozando os partidos políticos representados nas assembleias legislativas regionais e em
quaisquer outras assembleias designadas por eleição directa relativamente aos correspondentes
executivos de que não façam parte.

O direito de oposição é a consagração em termos políticos dos direitos das minorias, podendo
afirmar-se, de acordo com  J. J. Canotilho e Vital Moreira1, que «no fundo, a garantia dos
direitos e poderes das minorias é um instrumento constitucional de contrapeso e limite do poder
da maioria .

A  Lei n.º 24/98, de 26/5, veio, para além de consagrar legalmente este direito constitucional,
estabelecer os direitos que concretamente a oposição possui.

 A lei em questão definiu  oposição relativamente às autarquias locais como  a actividade de


acompanhamento, fiscalização e crítica das orientações políticas dos órgãos executivos das
autarquias locais.
São titulares do direito de oposição os partidos políticos representados nas assembleias
deliberativas e que não estejam representados no respectivo órgão executivo.
São também titulares deste direito os partidos políticos que embora representados nas câmaras
municipais, verifiquem que os seus eleitos não assumem pelouros, poderes delegados ou outras
formas de responsabilidade directa e imediata pelo exercício de funções executivas.
Este direito é, igualmente, reconhecido aos grupos de cidadãos eleitores que tenham concorrido
nas eleições autárquicas e que tenham eleitos  em qualquer órgão autárquico.

s titulares do direito de oposição têm o direito de serem ouvidos sobre as propostas dos
respectivos orçamentos e planos de actividade bem como de se pronunciarem sobre quaisquer
questões de interesse público relevante.

Quanto a sua importância se resume em uma importância fundamental para os membros dos
órgãos autárquicos que exercem as suas funções na oposição. Tem um objectivo primordial que é
o de assegurar o funcionamento democrático dos órgãos eleitos, assim como garantir
determinados direitos aos membros dos Partidos Políticos.
11-Conceito de Municipal

m município é a corporação estatal que tem como função administrar uma cidade ou uma
população. O termo é usado em referência tanto ao conjunto das suas instituições como ao
edifício que alberga a sede do governo. A definição precisa de município depende de cada país,
já que o mesmo se termo pode usar para designar entidades diferentes de acordo com a divisão
política e administrativa do território em questão. Em muitos lados, município e câmara
municipal são sinónimos.

O seu máximo responsável é o presidente da câmara, quem governa com diversos ministros e


secretários. Por hábito, os habitantes do município em questão também escolhem legisladores.
O orçamento de um município costuma ser composta pelas participações que realiza o Estado
nacional ao qual pertence ainda que, em geral, as autoridades municipais também estejam
facultadas para cobrar impostas e gerar recursos próprios.

12- Fale em poucas palavras sobre a Historia da formação de Municipio no Mundo

Origem dos municípios

A história de um município pode começar em um povoado, que se formou devido à sua


localização (à beira-mar, às margens de um rio, em um local protegido, perto de hospedarias) ou
às atividades que se desenvolviam na região (feiras, criação de gado, agricultura).

Os povoados começavam com um pequeno grupo de pessoas. Conforme as condições de vida


iam se mostrando favoráveis, mais pessoas iam viver neles, como comerciantes, artesãos e outros
trabalhadores. O povoado crescia até tornar-se uma vila.

Novas modificações iam sendo feitas, em um ritmo cada vez mais rápido. Árvores iam sendo
derrubadas para dar lugar a plantações, pastagens e todo o tipo de construções, como lojas,
indústrias, escolas, hospitais e moradias. A vila crescia e transformava-se em cidade.
Alguns municípios se originam de outro que já existia. Isso ocorre quando um município se
divide ou perde parte de seu território. Dizemos então que essa parte se emancipou, ou seja,
adquiriu independência.

13- Explique os factores da decissão na criação de Autarquia local de Moçambique

. Factores de decisão a Município A elevação duma certa circunscrição territorial é determinada


pelos elementos abaixo que o legislador chama de factores de decisão, nos quais se consideram
de requisitos preferenciais para decidir certa cidade ou vila de autarquia ou município.
Entretanto, os factores de decisão apresentados como fundamento para elevação a Município,
não se conjugam cumulativamente, portanto, são independentes. Quer dizer, de acordo com o nº
2 do artigo 5 da Lei n.º 2/97, de 18 de Fevereiro, o órgão legislativo pode tomar de Município
considerando os “a) factores geográficos, demográficos, económicos, sociais, culturais e
administrativos”, ou pelos “b) interesses de ordem nacional ou local em causa”, ainda tendo em
conta as “c) razões de ordem histórica e cultural” ou então, pela “d) avaliação da capacidade
financeira para a prossecução das atribuições que lhe estiverem cometidas”. Nesta óptica, a
Assembleia da República (AR) decide sobre um destes factores e a consequência directa é o que
se observa nas autarquias, ausência total de condições mínimas para funcionamento e
desenvolvimento local, encontrando-se situações que, muitas delas se encontram instaladas em
edifícios emprestados por terceiros ou outras entidades do Estado.

14.Explique a nature natureza Juridica das Autarquias locais Moçambicanas


As autarquias locais em Moçambique gozam da autonomia administrativa, financeira e
patrimonial, a luz do estabelecido no artigo 7 da Lei nº 2/97, de 18 de Fevereiro, que cria o
quadro jurídico-legal das autarquias locais. Trata-se de um regime de autonomia atribuído às
entidades autárquicas com a expectativa de empoderar as comunidades para, localmente,
resolverem os problemas que a circunscrição municipal enfrentar, recorrendo aos recursos
(humanos, financeiros e materiais) postos a sua disposição para o efeito.

A CRM consagra o poder local como sendo as autarquias locais que “são pessoas colectivas
públicas, dotadas de órgãos representativos próprios, que visam a prossecução dos interesses das
respectivas populações, sem prejuízo dos interesses nacionais e da participação do Estado”(nº 2
do artigo 272 da CRM). Assim, as autarquias locais, são uma “espécie de governo em miniatura”
que actua com relativa autonomia em relação ao poder do Estado ou dos órgãos centrais, sem
limitação temporal, cujos membros são eleitos dentre pessoas da respectiva comunidade
circunscricional com mandato limitado (cinco anos), nos termos dos artigos 140 e 159, da Lei nº
7/2013, de 22 de Fevereiro. Este governo municipal determina suas actividades tendo em
consideração os interesses e prioridades da respectiva população, sem transpor os interesses dos
nacionais (Estado) e da unidade nacional.

15-Apresenta diferencia existentes em as Autarquias locais e os orgão locais do estado.

As autarquias locais são pessoas colectivas públicas dotadas de órgãos representativos próprios


que visam a prossecução dos interesses das populações respectivas, sem prejuízo dos interesses
nacionais e da participação do Estado. equanto que Os órgãos de poder local estão relacionados
com a divisão administrativa do território. Ou seja, este tipo de poder político é composto pelos
órgãos eleitos nos municípios e freguesias, também conhecidos como autarquias locais. Os
orgãos do município são a Câmara Municipal e a Assembleia Municipal, e as freguesias são
geridas pela Junta de Freguesia e pela Assembleia de Freguesia.
16-As Autarquias locais, nos termos do artigo 6 da lei numero 2/97 de 18 de Fevereiro,
respeitam os interese proprio comuns e especificos da comunidade. Quais são ?

2. A eleição do presidente e dos membros da assembleia municipal realizamse, simultaneamente,


num único dia, em todo o território nacional.

17- Escreva o quadro das atribuiçoes das Autarquias locais em Moçambique

As autarquias locais e as estruturas locais das organizações sociais e da administração directa e


indirecta do Estado coordenarão os respectivos projectos e programas e articularão as suas
acções e actividades com vista à realização harmoniosa das respectivas atribuições.

Este princípio traduz-se na possibilidade que as autarquias têm de, através dos seus órgãos,
exercerem todas as competências para a prossecução das atribuições que possuem. Exercer todas
as competências sem necessidade de os órgãos de outras autarquias sancionarem essas decisões.
As decisões ou deliberações são executórias a partir do momento em que são tomadas desde que
cumpridos os formalismos que a lei estabelece para essas decisões.
Um regulamento aprovado pela Assembleia de Freguesia sobre matéria da competência desta é
eficaz a partir da sua aprovação e publicação. Ninguém ou nenhum outro órgão tem que opinar
sobre ele para que possa ser cumprido.
O princípio subjacente à relação entre os diferentes níveis ou tipos de autarquias é, quanto ao
território que cada uma delas administra, o da inclusão que quer dizer: Um mesmo pedaço de
território pertence a uma freguesia, pertence ao Município, à Região e por maioria de razão ao
País.
Mas se assim é quem administra esse território? Pode parecer confuso, mas na verdade não é. O
nível de intervenção em cada parcela do território por parte de cada autarquia é determinado
pelas atribuições que a Constituição e a lei atribuem a cada uma. Em bom rigor, as autarquias, no
figurino traçado pela Constituição, são uma espécie de países dentro de outros mais abrangentes.
E, dentro dessas atribuições, os órgãos de cada autarquia podem exercer todas as competências.
É evidente que cada autarquia não tem competências que possam conflituar com as restantes.
Aliás, quando eventualmente isso acontece, o que é raro, as autarquias territorialmente mais
pequenas, devem respeitar as orientações sobre a mesma matéria das de nível mais abrangente
até por que, o mesmo território também pertence a esta última.

18-Fale das razoes de extenção do poder Regulamentar do estado para as Autarquias locais

Note-se que a descentralização administrativa, da qual a atribuição de poderes regulamentares


advém, concede autonomia normativa a outros órgãos e entidades da AP por uma imposição
evoluída do princípio da separação de poderes. O intuito dessa evolução é evitar a concentração
de poderes administrativos apenas na mão do Governo. Isso reflete uma visão de democracia
mais pluralista, onde as relações entre a sociedade e o Estado se articulam para decidirem de
forma concertada o interesse público e as políticas públicas adequadas para prossegui-lo.

Morosidade de Densevolvimento das Cidades, em todos níveis, isso levou a sair para o poder
local, para maior dinamismo dos processos em causa.

Parece claro que essa nova concepção pluralista do poder, que se difunde em todo um continuum
sociedade Estado, com seus centros constitucionais de imputação de exercício, sem cláusulas de
fechamento.

19-Como e excercida a tutela Administrativa

Consiste no conjunto dos poderes de intervenção de uma pessoa colectiva pública na gestão de
outra pessoa colectiva, a fim de assegurar a legalidade ou o mérito da sua actuação. Resultam as
seguintes características:

 A tutela administrativa pressupõe a existência de duas pessoas colectivas distintas: a


pessoa colectiva tutelar, e a pessoa colectiva tutelada.
 Destas duas pessoas colectivas, uma é necessariamente uma pessoa colectiva pública. A
segunda – a entidade tutelada – será igualmente, na maior parte dos casos, uma pessoa
colectiva pública.
 Os poderes de tutela administrativa são poderes de intervenção na gestão de uma pessoa
colectiva.
 O fim da tutela administrativa é assegurar, em nome da entidade tutelar, que a entidade
tutelada cumpra as leis em vigor e garantir que sejam adoptadas soluções convenientes e
oportunas para a prossecução do interesse público.

Os poderes da tutela administrativa não se presumem, e por isso só existem quando a lei
explicitamente os estabelece, ao contrário dos poderes hierárquicos que os presume existirem,
portanto, a lei não surge para limitar poderes que sem ela seriam mais fortes, mas para conferir
poderes que sem ela não existiriam de todo em todo. Os poderes tutelares não são poderes
hierárquicos enfraquecidos ou quebrados pela autonomia.

20- Explique a Importancia e o papel da menorias da oposição na Autarquias locas

importância e função da oposição em democracia; e um objetivo de garantia, que assegurasse os


meios necessários para que a oposição pudesse ser exercida de forma responsável e construtiva.
Assim, de um modo geral, o legislador quis combater a falência de uma conceção valorativa
excessivamente procedimental do princípio maioritário que pode pôr em causa a democracia e
conduzir a uma tirania da maioria.

a importância da oposição para a prática institucional democrática, em contextos de longevidade


no poder da mesma formação política, de fraco pluralismo político e comunicacional, de
ausência de freios e controlos efetivos à ação do executivo, e de uma cultura democrática
marcada por clivagens insanáveis por via do diálogo e negociação, o seu papel formal pode
encontrar-se bastante debilitado, menorizado, e em casos mais extremos poderá inclusive
conduzir à sua desinstitucionalização, forçando as forças políticas que a compõem a assumir uma
oposição de princípio, não-construtiva face ao poder instituído e uma atuação mais focada em
assegurar a sua sobrevivência política através de meios convencionais e não convencionais.

se oporem ao governo. Mas para tal precisam afirmar posições, pois, se não falam em nome de
alguma causa, alguma política e alguns valores, as vozes se perdem no burburinho das
maledicências diárias sem chegar aos ouvidos do povo. Todas as vozes se confundem e não
faltará quem diga - pois dizem mesmo sem ser certo

Bibliografia

1 Lei n.º 1/2008, ”Cria sistema da administração financeira do Estado”. Boletim da


República, I Série, n.º 3, Suplemento, 16 de janeiro de 2008. Maputo: Imprensa Nacional
de Moçambique.
2 Lourenço, V. A. (2007). Entre Estado e autoridades tradicionais em Moçambique: Velhos
apoios ou novas possibilidades políticas. Res-Publica. Revista Lusófona de Ciências
Políticas e Relações Internacionais, 5 (6), 195-207.
3 Meneses, M. P. G. (2009). Poderes, direitos e cidadania: O ‘retorno’ das autoridades
tradicionais em Moçambique. Revista Crítica de Ciências Sociais, 87, pp. 9-42
4 Otayek, R. (2007). A descentralização como modo de redefinição do poder autoritário?
Algumas reflexões a partir de realidades africanas. Revista Crítica de Ciências
Sociais, 77, pp. 131-50.
5 UEM (Universidade Eduardo Mondlane). (1988). História de Moçambique. Maputo:
Imprensa da UEM
6 Zavale, G. J. B. (2011). Municipalismo e poder local em Moçambique. Maputo: Escolar.

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