Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Objectivos
Objectivo Geral
Objectiovo Especificos
Metodologia de Pesquisa
Poder Local e definido sendo pelos três níveis de governação pública previstos na Constituição.
O Poder Central gira em torno dos órgãos de governação de âmbito nacional: o Presidente da
República, a Assembleia da República, o Governo e os tribunais, por exemplo.
O poder local desenvolve-se a partir de uma colisão de forças estatais e da sociedade civil, em
âmbito local, implementando uma gestão compartilhada na decisão dos problemas locais,
articulando-se elementos do governo local com os da sociedade civil.
A emenda constitucional introduziu o título “Poder Local”, que previa a existência de autarquias
locais, visando a participação dos cidadãos na solução dos problemas da sua comunidade, a
promoção do desenvolvimento local e o aprofundamento da democracia, no quadro da unidade
do Estado moçambicano (Trindade, 2003, p.11). ideologia do poder local formou-se uma
concepção simplificadora, de solução universal na linha das tecnologias alternativas, do pequeno,
do comunitário.
Entende-se por poder local a composição de forças, ações e expressões organizativas no nível da
comunidade, do município ou da micro-região, que contribuem para satisfazer as necessidades,
interesses e aspirações da população local para a melhoria de suas condições de vida:
econômicas, sociais, culturais, políticas etc. O poder local, baseado na plena participação e no
empoderamento, se constitui num aspecto fundamental para a construção da democracia
participativa e popular, de baixo para cima, inclusiva e plural, gerando relações de poder mais
simétricas e igualitárias.
Estudar a participação no poder local exige a busca de uma compreensão clara dos princípios de
sociedade civil, participação cidadã, esfera pública- Estado, e poder local.Sobre sociedade civil,
Costa (1997) cita duas vertentes no conceito de sociedade civil, a enfática e a moderada: Na
vertente enfática, a sociedade civil é uma rede de associações autônomas, com interesses
comuns, que devem exercer um controle sobre o Estado. Enquanto que para a vertente moderada,
a sociedade civil seria constituída de cidadãos e instituições dotadas de virtudes cívicas
As nossas autarquias têm uma importância cada vez maior na qualidade de vida de cada cidadão,
tanto pela proximidade como pela capacidade em dar respostas céleres e eficazes às suas
necessidades, em vertentes tão variadas como a manutenção dos espaços públicos, a intervenção
social, a ocupação dos tempos livres de crianças e idosos ou as actividades desportivas e
culturais.
Quase sempre fazem-no com eficácia, mas dispondo de escassos recursos, quer humanos quer
materiais.
3-A Constituição Moçambicana 1990 reconhece e assegurou o poder local. Qual foi o objectivo?
constituição moçambicana em 1990 reconhece e asseguorou o poder local. qual foi objectivo?
A Constituição de 1990 faz renascer a distinção entre áreas rurais e urbanas, estas com poder
municipal. O resultado não é muito diferente do tempo colonial, tanto mais que as leis
portuguesas foram reimportadas. Podemos considerar, pois, a existência de estruturas
administrativas prismáticas, de que fala Riggs (1964).
quanto ao poder local afirmamos que as autarquias locais têm património e finanças próprios,
mas o regime das finanças locais é estabelecido por lei, visando a justa repartição dos recursos
públicos pelo Estado e pelas autarquias e a necessária correcção de desigualdades entre
autarquias do mesmo grau. As receitas próprias das autarquias locais devem obrigatoriamente
incluir as provenientes da gestão do seu património e as cobradas pela utilização dos serviços
que prestam. Nos casos previstos na lei, as autarquias locais podem dispor de poderes tributários.
A organização das autarquias compreende uma assembleia eleita dotada de poderes deliberativos
e um órgão executivo colegial responsável perante aquela. Esta divisão, que corresponde ao
modelo democrático definido pela Constituição, visa um equilíbrio na repartição dos vários
poderes que compõem o poder local.
As assembleias são eleitas por sufrágio universal, directo e secreto dos cidadãos recenseados na
área da respectiva autarquia, segundo o sistema da representação proporcional. Quanto aos
órgãos executivos colegiais, serão constituídos por um número adequado de membros,
designando-se presidente o primeiro candidato da lista mais votada para as assembleias ou para
os executivos correspondentes. As candidaturas às autarquias locais podem ser apresentadas por
partidos políticos, isoladamente ou em coligação, ou por grupos de cidadãos eleitores.
Na tarefa de manter a tranquilidade pública e proteger as comunidades, as autarquias podem
contar com a cooperação de polícias municipais. Nem todos os municípios criaram corpos
municipais de polícia e não são obrigados a tê-los. As polícias municipais designam-se pela
expressão «Polícia Municipal», seguida do nome do município.
5- Faça uma Distington dos serviços publicos Administrativo, dos Serviços publicos Industriais
e comerciais
e definida toda atividade material que a lei atribui ao Estado para que a exerça diretamente ou
por meio de seus delegados, com o objetivo de satisfazer concretamente às necessidades
coletivas, sob regime jurídico total ou parcialmente público.
pode se afirmar que os Servicos Publicos Administrativos são Classificados como serviços
públicos indelegáveis: são aqueles que somente podem ser prestados pela Administração, ou
seja, não admitem delegação de sua execução a terceiros, em razão de estarem relacionados
com as atividades inerentes do Poder Público. enquanto que os Serviços publicos Industriais e
comerciais podem ser classificados como serviços públicos delegáveis: são aqueles que
admitem a execução por meio de terceiros.
O termo democracia tem origem grega, podendo ser etimologicamente dividido da seguinte
maneira: demos (povo), kratos (poder). Em geral, democracia é a prática política de dissolução,
de alguma maneira, do poder e das decisões políticas em meio aos cidadãos.
Tipos de Democracia
Democracia moderna
Democracia participativa
Nem uma democracia direta, como era feita na Antiguidade, e nem totalmente indireta, como
acontece com a democracia representativa, a democracia participativa mescla elementos de uma
e de outra. Existem eleições que escolhem e nomeiam membros do Executivo e do Legislativo,
mas as decisões somente são tomadas por meio da participação e autorização popular.
Essa participação acontece nas assembleias locais, em que os cidadãos participam, ou pela
observação de líderes populares, nas assembleias restritas, que podem ou não ter direito a voto.
Também acontecem plebiscitos para ser feita uma consulta popular antes de tomar-se uma
decisão política. Esse tipo de democracia permite uma maior participação cidadã, mesmo com a
ampliação do conceito de cidadania e pode ser chamada democracia semidireta.
A possibilidade de participação direta na política é a principal característica da democracia
participativa.
Muitos países republicanos ocidentais têm, em algum grau, o desenvolvimento de algum tipo de
democracia. Também existem grandes monarquias, como a Inglaterra, que são democráticas. Em
sua maioria, os países democráticos são países de democracia representativa.
Alguns estados dos Estados Unidos exercem a participatividade semidireta, e um bom exemplo
de país que exerce a democracia participativa é a Suíça. Já a democracia direta não existe mais a
nível nacional na contemporaneidade devido à sua inexequibilidade perante a ampliação do
conceito de cidadania.
O direito de oposição é a consagração em termos políticos dos direitos das minorias, podendo
afirmar-se, de acordo com J. J. Canotilho e Vital Moreira1, que «no fundo, a garantia dos
direitos e poderes das minorias é um instrumento constitucional de contrapeso e limite do poder
da maioria .
A Lei n.º 24/98, de 26/5, veio, para além de consagrar legalmente este direito constitucional,
estabelecer os direitos que concretamente a oposição possui.
s titulares do direito de oposição têm o direito de serem ouvidos sobre as propostas dos
respectivos orçamentos e planos de actividade bem como de se pronunciarem sobre quaisquer
questões de interesse público relevante.
Quanto a sua importância se resume em uma importância fundamental para os membros dos
órgãos autárquicos que exercem as suas funções na oposição. Tem um objectivo primordial que é
o de assegurar o funcionamento democrático dos órgãos eleitos, assim como garantir
determinados direitos aos membros dos Partidos Políticos.
11-Conceito de Municipal
m município é a corporação estatal que tem como função administrar uma cidade ou uma
população. O termo é usado em referência tanto ao conjunto das suas instituições como ao
edifício que alberga a sede do governo. A definição precisa de município depende de cada país,
já que o mesmo se termo pode usar para designar entidades diferentes de acordo com a divisão
política e administrativa do território em questão. Em muitos lados, município e câmara
municipal são sinónimos.
Novas modificações iam sendo feitas, em um ritmo cada vez mais rápido. Árvores iam sendo
derrubadas para dar lugar a plantações, pastagens e todo o tipo de construções, como lojas,
indústrias, escolas, hospitais e moradias. A vila crescia e transformava-se em cidade.
Alguns municípios se originam de outro que já existia. Isso ocorre quando um município se
divide ou perde parte de seu território. Dizemos então que essa parte se emancipou, ou seja,
adquiriu independência.
A CRM consagra o poder local como sendo as autarquias locais que “são pessoas colectivas
públicas, dotadas de órgãos representativos próprios, que visam a prossecução dos interesses das
respectivas populações, sem prejuízo dos interesses nacionais e da participação do Estado”(nº 2
do artigo 272 da CRM). Assim, as autarquias locais, são uma “espécie de governo em miniatura”
que actua com relativa autonomia em relação ao poder do Estado ou dos órgãos centrais, sem
limitação temporal, cujos membros são eleitos dentre pessoas da respectiva comunidade
circunscricional com mandato limitado (cinco anos), nos termos dos artigos 140 e 159, da Lei nº
7/2013, de 22 de Fevereiro. Este governo municipal determina suas actividades tendo em
consideração os interesses e prioridades da respectiva população, sem transpor os interesses dos
nacionais (Estado) e da unidade nacional.
Este princípio traduz-se na possibilidade que as autarquias têm de, através dos seus órgãos,
exercerem todas as competências para a prossecução das atribuições que possuem. Exercer todas
as competências sem necessidade de os órgãos de outras autarquias sancionarem essas decisões.
As decisões ou deliberações são executórias a partir do momento em que são tomadas desde que
cumpridos os formalismos que a lei estabelece para essas decisões.
Um regulamento aprovado pela Assembleia de Freguesia sobre matéria da competência desta é
eficaz a partir da sua aprovação e publicação. Ninguém ou nenhum outro órgão tem que opinar
sobre ele para que possa ser cumprido.
O princípio subjacente à relação entre os diferentes níveis ou tipos de autarquias é, quanto ao
território que cada uma delas administra, o da inclusão que quer dizer: Um mesmo pedaço de
território pertence a uma freguesia, pertence ao Município, à Região e por maioria de razão ao
País.
Mas se assim é quem administra esse território? Pode parecer confuso, mas na verdade não é. O
nível de intervenção em cada parcela do território por parte de cada autarquia é determinado
pelas atribuições que a Constituição e a lei atribuem a cada uma. Em bom rigor, as autarquias, no
figurino traçado pela Constituição, são uma espécie de países dentro de outros mais abrangentes.
E, dentro dessas atribuições, os órgãos de cada autarquia podem exercer todas as competências.
É evidente que cada autarquia não tem competências que possam conflituar com as restantes.
Aliás, quando eventualmente isso acontece, o que é raro, as autarquias territorialmente mais
pequenas, devem respeitar as orientações sobre a mesma matéria das de nível mais abrangente
até por que, o mesmo território também pertence a esta última.
18-Fale das razoes de extenção do poder Regulamentar do estado para as Autarquias locais
Morosidade de Densevolvimento das Cidades, em todos níveis, isso levou a sair para o poder
local, para maior dinamismo dos processos em causa.
Parece claro que essa nova concepção pluralista do poder, que se difunde em todo um continuum
sociedade Estado, com seus centros constitucionais de imputação de exercício, sem cláusulas de
fechamento.
Consiste no conjunto dos poderes de intervenção de uma pessoa colectiva pública na gestão de
outra pessoa colectiva, a fim de assegurar a legalidade ou o mérito da sua actuação. Resultam as
seguintes características:
Os poderes da tutela administrativa não se presumem, e por isso só existem quando a lei
explicitamente os estabelece, ao contrário dos poderes hierárquicos que os presume existirem,
portanto, a lei não surge para limitar poderes que sem ela seriam mais fortes, mas para conferir
poderes que sem ela não existiriam de todo em todo. Os poderes tutelares não são poderes
hierárquicos enfraquecidos ou quebrados pela autonomia.
se oporem ao governo. Mas para tal precisam afirmar posições, pois, se não falam em nome de
alguma causa, alguma política e alguns valores, as vozes se perdem no burburinho das
maledicências diárias sem chegar aos ouvidos do povo. Todas as vozes se confundem e não
faltará quem diga - pois dizem mesmo sem ser certo
Bibliografia