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Centro Universitário Nilton Lins

A importância do estado para a convivência


politicamente organizada

Manaus/am
2023
Ana Carolina Oliveira Rosas
Letícya Larissa Silva Freitas
Pâmela Sabino Araújo
Izabelle Batista Capucho
Giovanna De Araújo Lobato
Guilherme Carmo De Oliveira

A importância do estado para a convivência


politicamente organizada

Trabalho apresentado para


o
Curso de direito como requisito
Para obter nota solicitado
Pela orientadora: Tarcila Santos

Manaus/Am
2023
Introdução
• Estado
O Estado é a instituição social oficial por excelência, pois reúne o
corpo jurídico, legislativo e constitucional que estabelece as
normas sociais vigentes, que, em uma sociedade politicamente
liberal e democrática, são acordadas por todos os cidadãos (ao
menos na teoria). Além disso, o Estado promove uma imensa
coesão social, pois une os membros de uma sociedade que
compartilha o mesmo idioma, território, sentimento de
pertencimento nacional (a noção de nação é inseparável da noção
de Estado moderna) e valores morais parecidos. O Estado é a
maior instituição social que cerca um indivíduo e é a instituição
com maior poder de coerção e ajustamento dos padrões de
comportamento. Segundo Max Weber, o Estado tem o poder de
punição e ajustamento de conduta pela força que nenhuma outra
instituição social possui.

O Estado, entendido como a nação politicamente organizada,


representa o povo, o território, o governo, os objetivos nacionais e
a soberania. O Estado é o poder público em sentido amplo,
formado por um conjunto de instituições que controlam e
administram uma nação, de forma soberana e de modo impessoal,
estável e permanente. A missão do Estado, por intermédio do
governo, é executar ações, programas e projetos, com a
prerrogativa de limitar a ação dos indivíduos em prol do bem
comum e até mesmo fazer emprego da força física para fazer
valer suas decisões. A diferença, do ponto de vista da liberdade,
entre o Estado e os particulares é que a ação do Estado é
condicionada pelo princípio da legalidade, ou seja, tudo é
proibido, exceto o que a lei autoriza, enquanto no caso do
particular tudo é permitido, exceto o que a lei proíbe. O Estado é
soberano e nenhum poder, no âmbito do seu território, está acima
dele, na medida em que determina quais são as normas válidas e
tem o poder de constranger — inclusive fisicamente pelo uso do
monopólio de punir — os destinatários da norma. Portanto, o
poder do Estado, em última instância, é soberano e se sobrepõe
aos demais agentes sociais, porque é quem elabora, aplica e
fiscaliza, subordinado apenas à Constituição que o rege, as regras
de convivência social. Entretanto, é preciso ter claro que pela
nossa Constituição todo poder emana do povo, que, por
intermédio dos titulares das instituições de Estados, elabora e
aplica as políticas públicas. Por isso é dever do cidadão participar
politicamente, inclusive para impor limites à ação do Estado.
Primitivas.

 Sociedade, Nação e Estado


Se considerarmos a expressão agrupamento humano como
a forma mais primitiva de associação humana e, no
extremo oposto, o Estado como sua derivação mais
complexa, podemos entender o fenômeno humano
associativo, à luz das teorias política e jurídica, como um
conjunto básico (e inicial) de vinculações naturais, que se
transmudam em vinculações sociais, originando, num
primeiro momento, as sociedades (desde as mais
primitivas até as mais complexas), passando pelas Nações,
e, a partir do estabelecimento de um território fixo
adicionado ao pacto (com a substituição, a partir deste
momento, da prevalência da teoria do impulso associativo
natural pela prevalência da teoria contratualista) pelo
rompimento da prevalência do individual em nome do
coletivo, concebendo-se um poder abstrato supremo e
impiedoso denominado soberania, chegando finalmente
aos Estados, como modalidades últimas de agregação
humana. Nação é uma comunidade de base cultural.
Pertencem à mesma Nação todos quantos nascem num
certo ambiente cultural feito de tradições e costumes,
geralmente expressos numa língua comum. Atualizado
num idêntico conceito de vida e dinamizado pelas mesmas
aspirações de futuro e os mesmos ideais coletivos. Embora
a Nação tenda a ser um Estado, não há necessariamente
coincidência entre Nação e Estado: há Nações que ainda
não são Estado (pela sua pequenez, por exemplo) ou que
estão repartidas por vários Estados, e Estados que não
correspondem a Nações, como geralmente acontece nos
países novos onde a correm todos os dias emigrantes
provenientes dos mais diversos cantos do globo, cada qual
com a sua fácies própria. É que, em muitos casos, em vez
de ser a Nação que dá origem ao Estado é o Estado que,
depois de fundado, vai, pelo convívio dos indivíduos e
pela unidade de governo, criando a comunidade nacional:
é o que passa, por exemplo, nos Estados Unidos da
América.” (MARCELO CAETANO, in Manual de
Ciência Política e Direito Constitucional, 6º ed., Lisboa,
Coimbra Ed., 1972, tomo I, p. 123).

 A importância do Estado para a convivência


politicamente organizada

Agrupamentos sucessivos e cada vez maiores de seres humanos se


deram sob o domínio de um Estado, o termo Estado data do
século XIII e se refere a qualquer país soberano, com estrutura
própria e politicamente organizado, bem como designa o conjunto
das instituições que controlam e administram uma nação. O
Estado é a administração de determinado território, estruturado
politicamente, socialmente e juridicamente, ocupando um
território definido onde, normalmente, a lei máxima é uma
constituição escrita - de onde também surge a legitimação de sua
atuação e existência. A necessidade do estabelecimento de leis
para regerem o agrupamento de populações que dividiam um
mesmo território, e, ainda, compartilhavam hábitos culturais
diversos, foi um dos impulsionadores dos Estados modernos. Há
um conjunto de elementos necessários para a formação de um
Estado: território, governo, população e soberania. O frontispício
do livro Leviatã, de Thomas Hobbes. A obra defende um estado
com um governo forte, frente ao que é tido como "anarquia" A
Política do Brasil funciona sob o modelo de República Federal
Presidencialista, formada pela União, os Estados, o Distrito
Federal e os Municípios, o exercício do poder é atribuído a órgãos
distintos e independentes, submetidos a um sistema de controle
para garantir o cumprimento das leis e da Constituição. A política
pode ser entendida como a maneira pela qual o Estado atua para
amenizar os conflitos e desigualdades sociais. A União está
dividida em três poderes, independentes e harmônicos entre si.
São eles o legislativo, que elabora leis; o executivo, que atua na
execução de programas ou prestação de serviço público; e o
judiciário, que soluciona conflitos entre cidadãos, entidades e o
Estado. Os homens e mulheres além de construírem sua nação e
sua sociedade civil, através destas constroem seu Estado e seu
Estado-nação, onde trata-se de uma construção lenta, difícil,
muitas vezes contraditória, mas sempre racional. O Estado foi
sempre a instituição fundamental das sociedades civilizadas,
antigas ou modernas, é também o instrumento através do qual a
sociedade politicamente organizada busca realizar seus objetivos
comuns no plano político. Por esses fatos, o Estado se torna
extremamente importante para a convivência política organizada,
pois acabam se tornando um complementares um do outro, onde o
Estado estabelece leis e a Política assume o controle para o
cumprimento dessas leis.
Nas relações entre sociedade e Estado, duas formas de sociedade
politicamente organizadas - a nação e a sociedade civil - jogam
um papel-chave, como também realizam coalizões de classe e
pactos políticos. A relação entre ambas é dialética, mas,
inicialmente, o Estado exerce mais influência na sociedade;
quando a democratização toma lugar, esta relação gradualmente
muda a favor da sociedade. A despeito do fato que a política (a
arte de governar o Estado) é subordinada a restrições políticas e
econômicas, ela conta com uma autonomia relativa. Não é o
Estado, mas a política que possui relativa autonomia. Enquanto a
sociedade e a economia são o domínio da necessidade, a política é
o domínio da determinação humana e da liberdade. As teorias
deterministas da política que procuram predizer o comportamento
político falham porque elas ignoram a autonomia relativa da
política. É através da política, no quadro do Estado democrático,
que homens e mulheres constroem seu Estado e sua sociedade. Se
considerarmos a expressão agrupamento humano como a forma
mais primitiva de associação humana e, no extremo oposto, o
Estado como sua derivação mais complexa, podemos entender o
fenômeno humano associativo, à luz das teorias política e jurídica,
como um conjunto básico (e inicial) de vinculações naturais, que
se transmudam em vinculações sociais, originando, num primeiro
momento, as sociedades (desde as mais primitivas até as mais
complexas), passando pelas Nações, e, a partir do estabelecimento
de um território fixo adicionado ao pacto (com a substituição, a
partir deste momento, da prevalência da teoria do impulso
associativo natural pela prevalência da teoria contratualista) pelo
rompimento da prevalência do individual em nome do coletivo,
concebendo-se um poder abstrato supremo e impiedoso
denominado soberania, chegando finalmente aos Estados, como
modalidades últimas de agregação humana
O Estado democrático do nosso tempo é governado e
transformado pela política. Neste trabalho, depois de definir com
mais clareza o Estado moderno e distingui-lo do Estado-nação,
meu objetivo é discutir como a sociedade politicamente
organizada na forma de sociedade civil ou de nação se relaciona
com o Estado e com o problema correlato da possível "autonomia
relativa" do próprio Estado, ou, preferivelmente, a autonomia
relativa da política na construção social do Estado. Os membros
da sociedade politicamente organizada sob a forma de sociedade
civil ou de nação exercem a política para aceder ao poder político
e exercê-lo. Nesse processo, os grupos sociais vivem a
permanente contradição de procurarem afirmar seus interesses
corporativos e de buscar objetivos comuns de forma cooperativa.
Tanto no caso da nação quanto da sociedade civil, sua ação
política depende da relação de forças nelas existente e está sujeita
a restrições econômicas, mas estas não são deterministas: sempre
existe espaço para a autonomia da política.

• Instituições sociais são corpos sociais formados para promover a


integração dos membros de uma sociedade. Algumas instituições
sociais, como o Estado e a Igreja, unem os indivíduos de acordo
com aspectos com os quais os membros de tais instituições
comungam, como religião e nacionalidade. Em outros casos,
como a escola e o trabalho, as instituições sociais são meios de
adequar o indivíduo a um modo de comportamento esperado pela
sociedade.

 Características das instituições sociais


Segundo o sociólogo alemão Max Weber, as instituições sociais
são mecanismos criados para integrar o indivíduo à sociedade.
Elas garantem, portanto, o que Weber chamou de coesão social,
que é o modo como uma sociedade une os seus membros unitários
(indivíduos) em um corpo coeso, unido, ou seja, a coesão é o que
torna a coletividade uma sociedade. Max Weber foi um dos
principais teóricos a falar sobre os processos de socialização e as
instituições sociais. As instituições sociais têm características
específicas de acordo com o tipo de socialização que elas
promovem. Os tipos de socialização são:
-Socialização primária: ocorre nas primeiras instituições sociais
com as quais o indivíduo tem contato, como a família e a Igreja.
Elas fazem o indivíduo compreender as regras sociais mais
básicas, como a linguagem e as noções e limites básicos da
formação social, os valores morais etc. Nesse tipo de socialização,
grande parte da interação social ocorre por meio da afetividade
dos membros, geralmente promovida por laços de fraternidade,
amizade e familiaridade.
- Socialização secundária: ocorre em instituições mais
desenvolvidas e oficialmente estabelecidas, como o Estado, a
escola e o trabalho; impõe ao indivíduo as normas específicas e
oficiais de uma sociedade, como as leis, a organização financeira
e a propriedade.

Conclusão
Referências
https://www.scielo.br/j/ln/a/vbw9kfFGD5nQkFfhMhRLQ3n/?
lang=pt
editorajc.com.br https://www.editorajc.com.br › o-est...
diap.org.br https://www.diap.org.br › noticias
https://www.bresserpereira.org.br/papers/
2010/10.05.Nação_sociedade_civil_construção_política_Estado.1
6.8.pdf
https://seer.ufrgs.br/index.php/debates/article/download/
72132/41081/301114#:~:text=O Estado se apresenta como,por
meio do Estado Moderno
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Estado
https://mundoeducacao.uol.com.br/amp/geografia/conceito-
estado.htm https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Política_do_Brasil
https://mundoeducacao.uol.com.br/sociologia/instituicoes-sociais.
https://www.conjur.com.br/2018-out-07/antonio-queiroz-serve-
estado
https://www.editorajc.com.br/o-estado-como-realidade-politico-
juridico/

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