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e modos de produção
História do Brasil I
Licenciatura em História
Prof. Marcus Marcusso
Textos Base
● PRADO JR., Caio. Sentido da colonização. IN: ______. Formação do
Brasil contemporâneo. [1942] São Paulo: Companhia das Letras, 2011.
p. 15-29.
●
● NOVAIS, Fernando A. O Brasil nos quadros do antigo sistema colonial.
IN: MOTA, Carlos G. (Org,) Brasil em Perspectiva. São Paulo: Difusão
Europeia do Livro, 1971, p. 47 – 63.
Aspectos metodológicos dos
estudos
● Busca por uma explicação mais geral, dentro dos quadros e da lógica do
capitalismo mundial. (sistema-colonização-empresa)
https://bndigital.bn.gov.br/exposico
es/caio-prado-jr/5097-2/
Atualidade paradoxal
https://bndigital.bn.gov.br/wp-content/uploads/2014/02/O-Sentido-da-Coloniza%C3%A7%C3%A3o-7.jpg
Escravidão, servidão e outras formas de
trabalho compulsório são parte da história de
sociedades antigas e pré-modernas. Mas
como explicar a permanência desse tipo de
opressão e violência na contemporaneidade?
Nesta obra, o procurador do trabalho Tiago
Cavalcanti faz uma impactante reflexão sobre
as várias faces da exploração do trabalho em
diferentes conformações sociais, com
destaque para a sociedade capitalista atual.
Indo além da análise jurídica, o livro propõe um
olhar crítico à trajetória histórica do trabalho
humano e busca alternativas que possibilitem
uma vida digna e realmente livre para todos.
(Sinopse da editora)
LEMBRANÇA do Brasil: Ludwig & Briggs.
Introd. Lygia da Fonseca Fernandes da
Cunha. Rio de Janeiro: Biblioteca Nacional,
Div. de Publicações e Divulgação, 1970.
Fac-símile de The Brazilian souvenir: a
selection of the most peculiar costumes of
the Brazils. Rio de Janeiro, 1834.
https://bndigital.bn.gov.br/exposicoes/caio-prado-jr/5097-2/
Trabalho desumano em minas de carvão em Rondon do Pará: maioria
de negros (Crédito:Mario Tama). Fonte:
https://istoe.com.br/continuamos-escravos/
Antigo Regime
Antigo
Sistema
Colonial
Monopólio
Burguesia
comercial
comercial
(dois sentidos)
Capitalismo comercial e antigo
sistema colonial
NOVAIS, Fernando A. O Brasil nos quadros do antigo sistema colonial. IN: MOTA,
Carlos G. (Org,) Brasil em Perspectiva. São Paulo: DIFEL, 1971. p.56.
Modo de produção colonial e a questão da
mão de obra
NOVAIS, Fernando A. O Brasil nos quadros do antigo sistema colonial. IN: MOTA, Carlos G.
(Org,) Brasil em Perspectiva. São Paulo: DIFEL, 1971. p.59.
A Igreja e a escravidão negra
A posição da Igreja em face a escravidão foi, para usar uma
linguagem amena, altamente permissiva durante quase quatro
séculos. A série de bulas papais ditadas a pedido da Coroa
Portuguesa , entre 1452 e 1456, autorizando e incentivando a
expansão ultramarina de Portugal, deu ao país ampla
liberdade para subjugar e escravizar os povos pagãos que
encontravam pelo caminho, caso fossem ‘hostis ao nome de
Cristo’”
BOXER, Charles. A Igreja militante e a expansão ibérica
(1440-1770). [1978] Trad. Vera Pereira. São Paulo: Companhia das
Letras, 2007
Escravismo e latifúndio no sistema colonial
NOVAIS, Fernando A. O Brasil nos quadros do antigo sistema colonial. IN: MOTA, Carlos G. (Org,) Brasil
em Perspectiva. São Paulo: DIFEL, 1971. p.62.
Retomada do sentido da colonização
NOVAIS, Fernando A. O Brasil nos quadros do antigo sistema colonial. IN: MOTA,
Carlos G. (Org,) Brasil em Perspectiva. São Paulo: DIFEL, 1971. p.63.
Retomada do sentido da colonização
NOVAIS, Fernando Antonio. Condições da privacidade na Colônia. In: SOUZA, Laura de Mello (Org.)
História da vida privada no Brasil: cotidiano e vida privada na América Portuguesa. São Paulo.
Companhia das Letras, 1997. p.30
Externalidade da acumulação
NOVAIS, Fernando Antonio. Condições da privacidade na Colônia. In: SOUZA, Laura de Mello (Org.)
História da vida privada no Brasil: cotidiano e vida privada na América Portuguesa. São Paulo.
Companhia das Letras, 1997. p.30
Escravismo colonial
● Ciro Flamarion Cardoso, marxismo e a teoria dos modos de produção coloniais
(1971) → Escravismo colonial como um modo de produção de uma área mais
ampla, a Afro-América (Antilhas, parte da América Espanhola e sul dos EUA).
CARDOSO, Ciro Flamarion S. Escravo ou camponês? O protocampesinato negro nas Américas. São Paulo:
Brasiliense, 1987. p.90
Brecha camponesa
Por “brecha” não entendemos de forma alguma, um elemento que pusesse em perigo,
mudasse drasticamente ou diminuísse o sistema escravista. (...) O que queremos significar
(...) é uma brecha para o escravo, como se diria hoje “um espaço”, situado sem dúvida dentro
do sistema, mas abrindo possibilidades inéditas para atividades autônomas dos cativos.
Dizer que não havia diferença, que as mesmas relações de produção prevaleciam nos
canaviais e nas parcelas dos escravos só revela em nossa opinião, uma profunda ignorância
de como funcionava a “brecha camponesa”, do sentido que tinha e do próprio conteúdo das
fontes mais detalhadas a respeito; revela também, uma visão dogmática e rígida do que são
um modo de produção e uma formação econômico-social como conceitos e como objetos
históricos. Tal visão conduz Gorender a negar todos os exemplos, conhecidos, de quão
importante podiam ser as atividades dos escravos produzindo e vendendo alimentos: para
ele, isso não passa de exceções (...) com o fito de preservar o esquema de que parte com
toda a sua rigidez estática.
CARDOSO, Ciro Flamarion S. Escravo ou camponês? O protocampesinato negro nas Américas. São Paulo:
Brasiliense, 1987. p.90
Escravismo colonial
● Jacob Gorender, marxismo e Escravismo Colonial (1978) → Escravismo colonial
como um modo de produção no Brasil do século XVI até 1888.
● Teoria geral do escravismo colonial → construção de modelos e esquemas
interpretativos
● Mudanças de interpretação dentro e fora do marxismo
○ Novais → Retomando o sentido externo da colonização e negando a
determinação de modos de produção;
○ Estudos culturalistas da década de 1980 → mudança do foco
socioeconômico para o sociocultural (ênfase no papel ativos dos
escravizados → conflitos e negociações)
● Reação de Gorender → crítica historiográfica aos estudos culturalistas no livro
A escravidão reabilitada (1990)
ESCRAVISMO COLONIAL, [verbete] In: VAINFAS, Ronaldo. (org.) Dicionário do Brasil Colonial (1500-1808). Rio de Janeiro: Objetiva, 2001. p.210-12
Nesta aguardada reedição, Jacob Gorender
responde às críticas dos setores conservadores à
sua obra anterior, O escravismo colonial, dos anos
1970, impulsionados pela crescente ofensiva
neoliberal dos anos 1990.