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QUESTÕES DO

TERCEIRÃO
HISTÓRIA I
PROF.: Arnaldo Soares Serra Júnior
Sociedade Colonial:
Indígenas
(Enem/2016)
• Texto I
Documentos do século XVI algumas vezes se referem aos habitantes indígenas como “os brasis” ou “gente brasília” e, ocasionalmente no
século XVII, o termo “brasileiro” era a eles aplicado, mas as referências ao status econômico e jurídico desses eram muito mais populares.
Assim, os temos “negro da terra” e “índios” eram utilizados com mais frequência do que qualquer outro.
SCHWARTZ, S. B. Gente da terra brasiliense da nação. Pensando o Brasil: a construção de um povo. In: MOTA, C. G. (Org.) Viagem incompleta: a experiência brasileira (1500-2000). São
Paulo: Senac, 2000 (Adaptado).

• Texto II
Índio é um conceito construído no processo de conquista da América pelos europeus. Desinteressados pela diversidade cultural, imbuídos de
forte preconceito para com o outro, o indivíduo de outras culturas, espanhóis, portugueses, franceses e anglo-saxões terminaram por
denominar da mesma forma povos tão díspares quanto os tupinambás e os astecas.
SILVA, K. V.; SILVA, M. H. Dicionário de conceitos históricos. São Paulo: Contexto, 2005.

Ao comparar os textos, as formas de designação dos grupos nativos pelos europeus, durante o período analisado, são reveladoras da
Ao comparar os textos, as formas de designação dos grupos nativos pelos europeus, durante o período
analisado, são reveladoras da
A) concepção idealizada do território, entendido como geograficamente indiferenciado.
B) percepção corrente de uma ancestralidade comum às populações amerídias.
C) compreensão etnocêntrica acerca das populações dos territórios conquistados.
D) transposição direta das categorias originadas no imaginário medieval.
E) visão utópica configurada a partir de fantasias de riqueza.
Ao comparar os textos, as formas de designação dos grupos nativos pelos europeus, durante o período
analisado, são reveladoras da
A) concepção idealizada do território, entendido como geograficamente indiferenciado.
B) percepção corrente de uma ancestralidade comum às populações amerídias.
C) compreensão etnocêntrica acerca das populações dos territórios conquistados.
D) transposição direta das categorias originadas no imaginário medieval.
E) visão utópica configurada a partir de fantasias de riqueza.
(Enem/2015) “A língua de que usam, por toda a costa, carece de três letras; convém a saber, não se acha nela F, nem
L, nem R, coisa digna de espanto, porque assim não tem Fé, nem Lei, nem Rei, e dessa maneira vivem
desordenadamente, sem terem além disto conta, nem peso, nem medida.”
GÂNDAVO, P. M. A primeira história do Brasil: história da província de Santa Cruz a que vulgarmente chamamos de Brasil. Rio de Janeiro: Zahar,
2004 (Adaptado).

A observação do cronista português Pero de Magalhães de Gândavo, em 1576, sobre a ausência das letras F, L e R na
língua mencionada, demonstra a
A) simplicidade da organização social das tribos brasileiras.
B) dominação portuguesa imposta aos índios no início da colonização.
C) superioridade da sociedade europeia em relação à sociedade indígena.
D) incompreensão dos valores socioculturais indígenas pelos portugueses.
E) dificuldade experimentada pelos portugueses no aprendizado da língua nativa.
(Enem/2015) “A língua de que usam, por toda a costa, carece de três letras; convém a saber, não se acha nela F, nem
L, nem R, coisa digna de espanto, porque assim não tem Fé, nem Lei, nem Rei, e dessa maneira vivem
desordenadamente, sem terem além disto conta, nem peso, nem medida.”
GÂNDAVO, P. M. A primeira história do Brasil: história da província de Santa Cruz a que vulgarmente chamamos de Brasil. Rio de Janeiro: Zahar,
2004 (Adaptado).

A observação do cronista português Pero de Magalhães de Gândavo, em 1576, sobre a ausência das letras F, L e R na
língua mencionada, demonstra a
A) simplicidade da organização social das tribos brasileiras.
B) dominação portuguesa imposta aos índios no início da colonização.
C) superioridade da sociedade europeia em relação à sociedade indígena.
D) incompreensão dos valores socioculturais indígenas pelos portugueses.
E) dificuldade experimentada pelos portugueses no aprendizado da língua nativa.
(Enem) A primeira imagem a seguir (publicada no século XVI) mostra um ritual antropofágico dos índios do Brasil. A
segunda, mostra Tiradentes esquartejado por ordem dos representantes da Coroa portuguesa.
A comparação entre as reproduções possibilita as seguintes afirmações:
I. Os artistas registraram a antropofagia e o esquartejamento praticados no Brasil.
II. A antropofagia era parte do universo cultural indígena e o esquartejamento era uma forma de se fazer justiça
entre luso-brasileiros.
III. A comparação das imagens faz ver como é relativa a diferença entre “bárbaros” e “civilizados”, indígenas e
europeus.

Está correto o que se afi rma em:


A) I apenas.
B) II apenas.
C) III apenas.
D) I e II apenas.
E) I, II e III.
A comparação entre as reproduções possibilita as seguintes afirmações:
I. Os artistas registraram a antropofagia e o esquartejamento praticados no Brasil.
II. A antropofagia era parte do universo cultural indígena e o esquartejamento era uma forma de se fazer justiça
entre luso-brasileiros.
III. A comparação das imagens faz ver como é relativa a diferença entre “bárbaros” e “civilizados”, indígenas e
europeus.

Está correto o que se afi rma em:


A) I apenas.
B) II apenas.
C) III apenas.
D) I e II apenas.
E) I, II e III.
(Fuvest/2015) “A colonização, apesar de toda violência e disrupção, não excluiu processos de reconstrução e recriação cultural conduzidos
pelos povos indígenas. É um erro comum crer que a história da conquista representa, para os índios, uma sucessão linear de perdas em
vidas, terras e distintividade cultural. A cultura xinguana – que aparecerá para a nação brasileira nos anos 1940 como símbolo de uma
tradição estática, original e intocada – é, ao inverso, que tem início no século X d.C. e continua até hoje.”
FAUSTO, Carlos. Os índios antes do Brasil. Rio de Janeiro: Zahar, 2005.

Com base neste trecho, é correto afirmar que


A) o processo colonizador europeu não foi violento como se costuma afi rmar, já que ele preservou e até mesmo valorizou várias culturas
indígenas.
B) várias culturas indígenas resistiram e sobreviveram, mesmo com alterações, ao processo colonizador europeu, como a xinguana.
C) a cultura indígena, extinta graças ao processo colonizador europeu, foi recriada de modo mitológico no Brasil dos anos 1940.
D) a cultura xinguana, ao contrário de outras culturas indígenas, não foi afetada pelo processo colonizador europeu.
E) não há relação direta entre, de um lado, o processo colonizador europeu e, de outro, a mortalidade indígena e a perda de sua
identidade cultura.
(Fuvest/2015) “A colonização, apesar de toda violência e disrupção, não excluiu processos de reconstrução e recriação cultural conduzidos
pelos povos indígenas. É um erro comum crer que a história da conquista representa, para os índios, uma sucessão linear de perdas em
vidas, terras e distintividade cultural. A cultura xinguana – que aparecerá para a nação brasileira nos anos 1940 como símbolo de uma
tradição estática, original e intocada – é, ao inverso, que tem início no século X d.C. e continua até hoje.”
FAUSTO, Carlos. Os índios antes do Brasil. Rio de Janeiro: Zahar, 2005.

Com base neste trecho, é correto afirmar que


A) o processo colonizador europeu não foi violento como se costuma afi rmar, já que ele preservou e até mesmo valorizou várias culturas
indígenas.
B) várias culturas indígenas resistiram e sobreviveram, mesmo com alterações, ao processo colonizador europeu, como a xinguana.
C) a cultura indígena, extinta graças ao processo colonizador europeu, foi recriada de modo mitológico no Brasil dos anos 1940.
D) a cultura xinguana, ao contrário de outras culturas indígenas, não foi afetada pelo processo colonizador europeu.
E) não há relação direta entre, de um lado, o processo colonizador europeu e, de outro, a mortalidade indígena e a perda de sua
identidade cultura.
Sociedade Colonial:
Africanos
(ENEM 2021)
TEXTO I

TEXTO II
A repugnante tarefa de carregar lixo e os dejetos da casa para as praças e praias era geralmente destinada
ao único escravo da família ou ao de menor status ou valor. Todas as noites, depois das dez horas, os
escravos conhecidos popularmente como “tigres” levavam tubos ou barris de excremento e lixo sobre a
cabeça pelas ruas do Rio.
KARASCH. M. C. A vida dos escravos no Rio de Janeiro, 1808-1950. Rio de Janeiro: Cia. das Letras, 2000.
A ação representada na imagem e descrita no texto evidencia uma prática do cotidiano nas cidades no
Brasil nos séculos XVIII e XIX caracterizada pela
A) valorização do trabalho braçal.
B) reiteração das hierarquias sociais.
C) sacralização das atividades laborais.
D) superação das exclusões econômicas.
E) ressignificação das heranças religiosas.
A ação representada na imagem e descrita no texto evidencia uma prática do cotidiano nas cidades no
Brasil nos séculos XVIII e XIX caracterizada pela
A) valorização do trabalho braçal.
B) reiteração das hierarquias sociais.
C) sacralização das atividades laborais.
D) superação das exclusões econômicas.
E) ressignificação das heranças religiosas.
(ENEM 2021)

No anúncio publicado na segunda


metade do século XIX, qual a estratégia
de resistência escrava apresentada?
A) Criação de relações de trabalho.
B) Fundação de territórios quilombolas.
C) Suavização da aplicação de normas.
D) Regularização das funções da
remuneradas.
E) Constituição de economia de
subsistência.
(ENEM 2021)

No anúncio publicado na segunda


metade do século XIX, qual a estratégia
de resistência escrava apresentada?
A) Criação de relações de trabalho.
B) Fundação de territórios quilombolas.
C) Suavização da aplicação de normas.
D) Regularização das funções da
remuneradas.
E) Constituição de economia de
subsistência.
(MACK)
“Folga, nego, branco não vem cá;
Se vier, o diabo há de levar.
Samba, nego, branco não vem cá;
Se vier, pau há de levar.”
(Cantiga de Quilombo, dança folclórica alagoana)

Sobre a utilização do trabalho escravo, podemos afirmar que:


a) a submissão dos indígenas foi eficiente, pois eles não ofereciam resistência à dominação, já que eram familiarizados com o meio
ambiente.
b) a escravização dos indígenas não foi satisfatória, pela oposição das ordens religiosas, apesar do apoio da legislação oficial à utilização
desses indivíduos.
c) a Igreja católica condenava a imposição da escravidão aos africanos e estimulava as fugas, em protesto contra as práticas cruéis.
d) a habilidade dos africanos em atividades como a criação de animais e a agricultura era uma das vantagens oferecidas, apesar de os
africanos serem menos resistentes às epidemias.
e) a utilização dos escravos africanos permitia aumentar o lucro gerado pelo tráfico intercontinental, apesar de os africanos resistirem à
dominação, organizando-se em quilombos.
(MACK)
“Folga, nego, branco não vem cá;
Se vier, o diabo há de levar.
Samba, nego, branco não vem cá;
Se vier, pau há de levar.”
(Cantiga de Quilombo, dança folclórica alagoana)

Sobre a utilização do trabalho escravo, podemos afirmar que:


a) a submissão dos indígenas foi eficiente, pois eles não ofereciam resistência à dominação, já que eram familiarizados com o meio
ambiente.
b) a escravização dos indígenas não foi satisfatória, pela oposição das ordens religiosas, apesar do apoio da legislação oficial à utilização
desses indivíduos.
c) a Igreja católica condenava a imposição da escravidão aos africanos e estimulava as fugas, em protesto contra as práticas cruéis.
d) a habilidade dos africanos em atividades como a criação de animais e a agricultura era uma das vantagens oferecidas, apesar de os
africanos serem menos resistentes às epidemias.
e) a utilização dos escravos africanos permitia aumentar o lucro gerado pelo tráfico intercontinental, apesar de os africanos resistirem à
dominação, organizando-se em quilombos.
(Enem/2016)
Texto I

Texto II
Os santos tornaram-se grandes aliados da Igreja para atrair novos devotos, pois eram obedientes a Deus e ao poder
clerical. Contando e estimulando o conhecimento sobre a vida dos santos, a Igreja transmitia aos fiéis os ensinamentos
que, em geral, traziam outras crenças de suas terras de origem, muito diferentes das que preconizava a fé católica.
OLIVEIRA, A.J. Negra devoção. Revista de História da Biblioteca Nacional, n. 20, maio 2007 (Adaptado).
Posteriormente ressignificados no interior de certas irmandades e no contato com outra matriz religiosa, o ícone e a
prática mencionada no texto estiveram desde o século XVII relacionados a um esforço da Igreja Católica para
A) reduzir o poder das confrarias.
B) cristianizar a população afro-brasileira.
C) espoliar recursos materiais dos cativos.
D) recrutar libertos para seu corpo eclesiástico.
E) atender à demanda popular por padroeiros locais.
Posteriormente ressignificados no interior de certas irmandades e no contato com outra matriz religiosa, o ícone e a
prática mencionada no texto estiveram desde o século XVII relacionados a um esforço da Igreja Católica para
A) reduzir o poder das confrarias.
B) cristianizar a população afro-brasileira.
C) espoliar recursos materiais dos cativos.
D) recrutar libertos para seu corpo eclesiástico.
E) atender à demanda popular por padroeiros locais.
(Enem – 2ª aplicação/2016) “As convicções religiosas dos escravos eram, entretanto, colocadas a duras provas quando
de sua chegada ao Novo Mundo, onde eram batizados obrigatoriamente “para a salvação de sua alma” e deviam
curvar-se às doutrinas religiosas de seus mestres. Iemanjá, mãe de numerosos outros orixás, foi sincretizada com
Nossa Senhora da Conceição, e Nanã Buruku, a mais idosa das divindades das águas, foi comparada a Sant’Ana, mãe
da Virgem Maria.”
VERGER, P. Orixás: deuses iorubás na África e no Novo Mundo. São Paulo: Corrupio, 1981.

O sincretismo religioso no Brasil Colônia foi estratégia utilizada pelos negros escravizados para
A) compreender o papel do sagrado para a cultura europeia.
B) garantir a aceitação pelas comunidades dos convertidos.
C) preservar as crenças e a sua relação com o sagrado.
D) integrar as distintas culturas no Novo Mundo.
E) possibilitar a adoração de santos católicos.
(Enem – 2ª aplicação/2016) “As convicções religiosas dos escravos eram, entretanto, colocadas a duras provas quando
de sua chegada ao Novo Mundo, onde eram batizados obrigatoriamente “para a salvação de sua alma” e deviam
curvar-se às doutrinas religiosas de seus mestres. Iemanjá, mãe de numerosos outros orixás, foi sincretizada com
Nossa Senhora da Conceição, e Nanã Buruku, a mais idosa das divindades das águas, foi comparada a Sant’Ana, mãe
da Virgem Maria.”
VERGER, P. Orixás: deuses iorubás na África e no Novo Mundo. São Paulo: Corrupio, 1981.

O sincretismo religioso no Brasil Colônia foi estratégia utilizada pelos negros escravizados para
A) compreender o papel do sagrado para a cultura europeia.
B) garantir a aceitação pelas comunidades dos convertidos.
C) preservar as crenças e a sua relação com o sagrado.
D) integrar as distintas culturas no Novo Mundo.
E) possibilitar a adoração de santos católicos.
(Enem/2012) “Torna-se claro que quem descobriu a África no Brasil, muito antes dos europeus, foram os próprios
africanos trazidos como escravos. E esta descoberta não se restringia apenas ao reino linguístico, estendia-se também
a outras áreas culturais, inclusive à da religião. Há razões para pensar que os africanos, quando misturados e
transportados ao Brasil, não demoraram em perceber a existência entre si de elos culturais mais profundos.”
SLENES, R. Malungu, ngoma vem! África coberta e descoberta do Brasil. Revista USP, nº 12, dez./jan./fev. 1991-92
(Adaptado).

Com base no texto anterior, ao favorecer o contato de indivíduos de diferentes partes da África, a experiência da
escravidão no Brasil tornou possível a
A) formação de uma identidade cultural afro-brasileira.
B) superação de aspectos culturais africanos por antigas tradições europeias.
C) reprodução de confl itos entre grupos étnicos africanos.
D) manutenção das características culturais específicas de cada etnia.
E) resistência à incorporação de elementos culturais indígenas.
(Enem/2012) “Torna-se claro que quem descobriu a África no Brasil, muito antes dos europeus, foram os próprios
africanos trazidos como escravos. E esta descoberta não se restringia apenas ao reino linguístico, estendia-se também
a outras áreas culturais, inclusive à da religião. Há razões para pensar que os africanos, quando misturados e
transportados ao Brasil, não demoraram em perceber a existência entre si de elos culturais mais profundos.”
SLENES, R. Malungu, ngoma vem! África coberta e descoberta do Brasil. Revista USP, nº 12, dez./jan./fev. 1991-92
(Adaptado).

Com base no texto anterior, ao favorecer o contato de indivíduos de diferentes partes da África, a experiência da
escravidão no Brasil tornou possível a
A) formação de uma identidade cultural afro-brasileira.
B) superação de aspectos culturais africanos por antigas tradições europeias.
C) reprodução de confl itos entre grupos étnicos africanos.
D) manutenção das características culturais específicas de cada etnia.
E) resistência à incorporação de elementos culturais indígenas.
(Enem/2013) Seguiam-se vinte criados custosamente vestidos e montados em soberbos cavalos; depois destes,
marchava o Embaixador do Rei do Congo magnificamente ornado de seda azul para anunciar ao Senado que a vinda
do Rei estava destinada para o dia dezesseis. Em resposta, obteve repetidas vivas do povo que concorreu alegre e
admirado de tanta grandeza.
“Coroação do Rei do Congo em Santo Amaro”, Bahia apud DEL PRIORE, M. Festas e utopias no Brasil colonial. In: CATELLI JR., R. Um olhar sobre as
festas populares brasileiras. São Paulo: Brasiliense, 1994 (adaptado).

Originária dos tempos coloniais, a festa da Coroação do Rei do Congo evidencia um processo de
A) exclusão social.
B) imposição religiosa.
C) acomodação política.
D) supressão simbólica.
E) ressignificação cultural.
(Enem/2013) Seguiam-se vinte criados custosamente vestidos e montados em soberbos cavalos; depois destes,
marchava o Embaixador do Rei do Congo magnificamente ornado de seda azul para anunciar ao Senado que a vinda
do Rei estava destinada para o dia dezesseis. Em resposta, obteve repetidas vivas do povo que concorreu alegre e
admirado de tanta grandeza.
“Coroação do Rei do Congo em Santo Amaro”, Bahia apud DEL PRIORE, M. Festas e utopias no Brasil colonial. In: CATELLI JR., R. Um olhar sobre as
festas populares brasileiras. São Paulo: Brasiliense, 1994 (adaptado).

Originária dos tempos coloniais, a festa da Coroação do Rei do Congo evidencia um processo de
A) exclusão social.
B) imposição religiosa.
C) acomodação política.
D) supressão simbólica.
E) ressignificação cultural.
(UFU 2011) Sobre os quilombos no Brasil colonial, é correto afirmar que:
a) formaram-se quilombos em várias regiões do Brasil, havendo o convívio entre populações escravas africanas e
indígenas, tendo como principal exemplo o Quilombo dos Palmares, no atual estado de Alagoas.
b) os quilombolas dependiam da permissão dos senhores das propriedades próximas para transitar pelas cidades
circunvizinhas, bem como para comercializar os produtos de suas terras.
c) todos os quilombos possuíam um exército próprio, de modo a proteger suas terras contra o avanço de inimigos,
assim como uma complexa organização social.
d) as maiores populações quilombolas no Brasil formaram-se nas regiões de maior produção monocultora de
exportação, como os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.
(UFU 2011) Sobre os quilombos no Brasil colonial, é correto afirmar que:
a) formaram-se quilombos em várias regiões do Brasil, havendo o convívio entre populações escravas africanas e
indígenas, tendo como principal exemplo o Quilombo dos Palmares, no atual estado de Alagoas.
b) os quilombolas dependiam da permissão dos senhores das propriedades próximas para transitar pelas cidades
circunvizinhas, bem como para comercializar os produtos de suas terras.
c) todos os quilombos possuíam um exército próprio, de modo a proteger suas terras contra o avanço de inimigos,
assim como uma complexa organização social.
d) as maiores populações quilombolas no Brasil formaram-se nas regiões de maior produção monocultora de
exportação, como os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.
(UNICAMP 2017) O documento abaixo foi redigido pelo governador de Pernambuco, Caetano de Melo e Castro, em 18 de agosto de 1694, para comunicar ao Rei de
Portugal a tomada da Serra da Barriga.
“(...) Não me parece dilatar a Vossa Majestade da gloriosa restauração dos Palmares, cuja feliz vitória senão avalia por menos que a expulsão dos holandeses, e assim
foi festejada por todos estes povos com seis dias de luminárias. (...) Os negros se achando de modo poderosos que esperavam o nosso exército metidos na serra (...),
fiando-se na aspereza do sítio, na multidão dos defensores. (...) Temeu-se muito a ruína destas Capitanias quando à vista de tamanho exército e repetidos socorros
como haviam ido para aquela campanha deixassem de ser vencidos aqueles rebeldes pois imbativelmente se lhes unir-se os escravos todos destes moradores (....)”.
Décio Freitas, República de Palmares – pesquisa e comentários em documentos históricos do século XVII. Maceió: UFAL, 2004, p. 129.

Sobre o documento acima e seus significados atuais, é correto afirmar que


a) foi escrito por uma autoridade da Coroa na colônia e tem como principal conteúdo a comemoração da morte de Zumbi dos Palmares. A data de 20 de novembro,
como referência ao líder do quilombo, tem uma conotação simbólica para a população negra em contraponto à visão oficial do 13 de maio de 1888.
b) o feito da tomada de Palmares, em 1694, pelos exércitos da Coroa, é entendido como menos glorioso quando comparado à expulsão dos holandeses de
Pernambuco, em 1654. Os dois eventos históricos não têm o mesmo apelo para a formação da sociedade brasileira na atualidade.
c) o texto de Caetano de Melo e Castro indica que Palmares não gerou temor às estruturas coloniais da Capitania de Pernambuco. A comemoração oficial do Dia da
Consciência Negra é uma invenção política do período recente.
d) o Quilombo de Palmares representou uma ameaça aos poderes coloniais, já que muitos eram os rebeldes que se organizavam ou se aliavam ao quilombo. A data é
celebrada, na atualidade, como símbolo da resistência pelos movimentos negros.
(UNICAMP 2017) O documento abaixo foi redigido pelo governador de Pernambuco, Caetano de Melo e Castro, em 18 de agosto de 1694, para comunicar ao Rei de
Portugal a tomada da Serra da Barriga.
“(...) Não me parece dilatar a Vossa Majestade da gloriosa restauração dos Palmares, cuja feliz vitória senão avalia por menos que a expulsão dos holandeses, e assim
foi festejada por todos estes povos com seis dias de luminárias. (...) Os negros se achando de modo poderosos que esperavam o nosso exército metidos na serra (...),
fiando-se na aspereza do sítio, na multidão dos defensores. (...) Temeu-se muito a ruína destas Capitanias quando à vista de tamanho exército e repetidos socorros
como haviam ido para aquela campanha deixassem de ser vencidos aqueles rebeldes pois imbativelmente se lhes unir-se os escravos todos destes moradores (....)”.
Décio Freitas, República de Palmares – pesquisa e comentários em documentos históricos do século XVII. Maceió: UFAL, 2004, p. 129.

Sobre o documento acima e seus significados atuais, é correto afirmar que


a) foi escrito por uma autoridade da Coroa na colônia e tem como principal conteúdo a comemoração da morte de Zumbi dos Palmares. A data de 20 de novembro,
como referência ao líder do quilombo, tem uma conotação simbólica para a população negra em contraponto à visão oficial do 13 de maio de 1888.
b) o feito da tomada de Palmares, em 1694, pelos exércitos da Coroa, é entendido como menos glorioso quando comparado à expulsão dos holandeses de
Pernambuco, em 1654. Os dois eventos históricos não têm o mesmo apelo para a formação da sociedade brasileira na atualidade.
c) o texto de Caetano de Melo e Castro indica que Palmares não gerou temor às estruturas coloniais da Capitania de Pernambuco. A comemoração oficial do Dia da
Consciência Negra é uma invenção política do período recente.
d) o Quilombo de Palmares representou uma ameaça aos poderes coloniais, já que muitos eram os rebeldes que se organizavam ou se aliavam ao quilombo. A data é
celebrada, na atualidade, como símbolo da resistência pelos movimentos negros.
(UFPA 2016) No regime escravocrata brasileiro é importante observar que os sujeitos escravizados mantinham laços de
solidariedade, associações religiosas e redes de sociabilidade, portanto eram agentes de sua história. Ao rigor do cotidiano violento
que lhes impunham os senhores escravocratas, esses sujeitos, como forma de reação, praticaram

a) fugas em massa o que causou um sério prejuízo aos donos de fazendas de café, que contavam com a vigilância de capatazes e a
cumplicidade de contrabandistas de escravos para seu controle parcial.
b) insurreições, fugas individuais e coletivas, assassinato de feitores e senhores, o que favoreceu a formação de quilombos ou
mocambos, sobretudo após o surgimento do quilombo de Palmares.
c) roubo de produtos da fazenda que terminavam por ser vendidos na cidade por escravos que viviam “sobre si”; o resultado das
vendas era revertido para as irmandades de homens negros e santas casas de misericórdia.
d) fugas para as matas localizadas em áreas pantanosas, como forma de dificultar a captura pelo capitão do mato; além disso, os
negros contavam com a ajuda dos índios catequizados na formação de quilombos.
e) contrabando de café para os navios negreiros vindos da África, utilizando-se o resultado da venda para a compra de alforrias e a
aquisição de armamentos para a defesa dos quilombos.
(UFPA 2016) No regime escravocrata brasileiro é importante observar que os sujeitos escravizados mantinham laços de
solidariedade, associações religiosas e redes de sociabilidade, portanto eram agentes de sua história. Ao rigor do cotidiano violento
que lhes impunham os senhores escravocratas, esses sujeitos, como forma de reação, praticaram

a) fugas em massa o que causou um sério prejuízo aos donos de fazendas de café, que contavam com a vigilância de capatazes e a
cumplicidade de contrabandistas de escravos para seu controle parcial.
b) insurreições, fugas individuais e coletivas, assassinato de feitores e senhores, o que favoreceu a formação de quilombos ou
mocambos, sobretudo após o surgimento do quilombo de Palmares.
c) roubo de produtos da fazenda que terminavam por ser vendidos na cidade por escravos que viviam “sobre si”; o resultado das
vendas era revertido para as irmandades de homens negros e santas casas de misericórdia.
d) fugas para as matas localizadas em áreas pantanosas, como forma de dificultar a captura pelo capitão do mato; além disso, os
negros contavam com a ajuda dos índios catequizados na formação de quilombos.
e) contrabando de café para os navios negreiros vindos da África, utilizando-se o resultado da venda para a compra de alforrias e a
aquisição de armamentos para a defesa dos quilombos.
Invasões Estrangeiras
(Fuvest/2016) Eu por vezes tenho dito a V. A. aquilo que me parecia acerca dos negócios da França, e isto por ver por conjecturas e
aparências grandes aquilo que podia suceder dos pontos mais aparentes, que consigo traziam muito prejuízo ao estado e aumento dos
senhorios de V. A. E tudo se encerrava em vós, Senhor, trabalhardes com modos honestos de fazer que esta gente não houvesse de entrar
nem possuir coisa de vossas navegações, pelo grandíssimo dano que daí se podia seguir.
LEITE, SERAFIM. Cartas dos primeiros jesuítas do Brasil, 1954.

O trecho anterior foi extraído de uma carta dirigida pelo padre jesuíta Diogo de Gouveia ao rei de Portugal D. João III, escrita em Paris,
em 17/02/1538. Seu conteúdo mostra
A) a persistência dos ataques franceses contra a América, que Portugal vinha tentando colonizar de modo efetivo desde a adoção do
sistema de capitanias hereditárias.
B) os primórdios da aliança que logo se estabeleceria entre as Coroas de Portugal e da França e que visava a combater as pretensões
expansionistas da Espanha na América.
C) a preocupação dos jesuítas portugueses com a expansão de jesuítas franceses, que, no Brasil, vinham exercendo grande influência
sobre as populações nativas.
D) o projeto de expansão territorial português na Europa, o qual, na época da carta, visava à dominação de territórios franceses tanto na
Europa quanto na América.
E) a manifestação de um conflito entre a recém-criada ordem jesuíta e a Coroa portuguesa.
(Fuvest/2016) Eu por vezes tenho dito a V. A. aquilo que me parecia acerca dos negócios da França, e isto por ver por conjecturas e
aparências grandes aquilo que podia suceder dos pontos mais aparentes, que consigo traziam muito prejuízo ao estado e aumento dos
senhorios de V. A. E tudo se encerrava em vós, Senhor, trabalhardes com modos honestos de fazer que esta gente não houvesse de entrar
nem possuir coisa de vossas navegações, pelo grandíssimo dano que daí se podia seguir.
LEITE, SERAFIM. Cartas dos primeiros jesuítas do Brasil, 1954.

O trecho anterior foi extraído de uma carta dirigida pelo padre jesuíta Diogo de Gouveia ao rei de Portugal D. João III, escrita em Paris,
em 17/02/1538. Seu conteúdo mostra
A) a persistência dos ataques franceses contra a América, que Portugal vinha tentando colonizar de modo efetivo desde a adoção do
sistema de capitanias hereditárias.
B) os primórdios da aliança que logo se estabeleceria entre as Coroas de Portugal e da França e que visava a combater as pretensões
expansionistas da Espanha na América.
C) a preocupação dos jesuítas portugueses com a expansão de jesuítas franceses, que, no Brasil, vinham exercendo grande influência
sobre as populações nativas.
D) o projeto de expansão territorial português na Europa, o qual, na época da carta, visava à dominação de territórios franceses tanto na
Europa quanto na América.
E) a manifestação de um conflito entre a recém-criada ordem jesuíta e a Coroa portuguesa.
(FGV/SP) Sobre a conquista holandesa do Nordeste brasileiro, no período colonial, é correto afirmar que
a) os conflitos entre portugueses e holandeses devem ser compreendidos no contexto da União Ibérica
(1580-1640) e da separação das Províncias Unidas do Império Habsburgo.
b) a ocupação das áreas de plantio de cana obrigou os holandeses a intensificarem a escravização dos
indígenas, uma vez que não possuíam bases no continente africano.
c) estabelecidos em Pernambuco, os holandeses empreenderam uma forte perseguição aos judeus e
católicos ali residentes e fortaleceram a difusão do protestantismo no Brasil colonial.
d) a administração de Maurício de Nassau foi caracterizada pelo pragmatismo e pela desmontagem do
grande centro de artistas e letrados organizado pelas autoridades portuguesas em Olinda.
e) os holandeses implementaram uma nova e eficiente estrutura produtiva baseada em pequenas e
médias propriedades familiares, que se diferenciava das antigas plantations escravistas.
(FGV/SP) Sobre a conquista holandesa do Nordeste brasileiro, no período colonial, é correto afirmar que
a) os conflitos entre portugueses e holandeses devem ser compreendidos no contexto da União Ibérica
(1580-1640) e da separação das Províncias Unidas do Império Habsburgo.
b) a ocupação das áreas de plantio de cana obrigou os holandeses a intensificarem a escravização dos
indígenas, uma vez que não possuíam bases no continente africano.
c) estabelecidos em Pernambuco, os holandeses empreenderam uma forte perseguição aos judeus e
católicos ali residentes e fortaleceram a difusão do protestantismo no Brasil colonial.
d) a administração de Maurício de Nassau foi caracterizada pelo pragmatismo e pela desmontagem do
grande centro de artistas e letrados organizado pelas autoridades portuguesas em Olinda.
e) os holandeses implementaram uma nova e eficiente estrutura produtiva baseada em pequenas e
médias propriedades familiares, que se diferenciava das antigas plantations escravistas.
(ENEM) Rui Guerra e Chico Buarque de Holanda escreveram uma peça para teatro chamada Calabar, pondo em dúvida a
reputação de traidor que foi atribuída a Calabar, pernambucano que ajudou decisivamente os holandeses na invasão do Nordeste
brasileiro, em 1632.
— Calabar traiu o Brasil que não existia? Traiu Portugal, nação que explorava a colônia onde Calabar havia nascido? Calabar,
mulato em sociedade escravista e discriminatória, traiu a elite branca?
• Os textos referem-se também a esta personagem.

Texto I
“... dos males que causou à Pátria, a História, a inflexível História, lhe chamará infiel, desertor e traidor, por todos os séculos.”
SEGURO, Visconde de Porto. In: SOUZA JÚNIOR, A. Do Recôncavo aos Guararapes. Rio de Janeiro: Biblex, 1949.
Texto II
“Sertanista experimentado, em 1627 procurava as minas de Belchior Dias com a gente da Casa da Torre; ajudara Matias de
Albuquerque na defesa do Arraial, onde fora ferido, e despertara em consequência de vários crimes praticados...” (os crimes
referidos são o de contrabando e roubo).
CALMON, P. História do Brasil. Rio de Janeiro: José Olympio, 1959.
Pode-se afirmar que:
A) a peça e os textos abordam a temática de maneira parcial e chegam às mesmas conclusões.
B) a peça e o texto I refl etem uma postura tolerante com relação à suposta traição de Calabar, e o texto II
mostra uma posição contrária à atitude de Calabar.
C) os textos I e II mostram uma postura contrária à atitude de Calabar, e a peça demonstra uma posição
diferente em relação ao seu suposto ato de traição.
D) a peça e o texto II são neutros com relação à suposta traição de Calabar, ao contrário do texto I, que
condena a atitude de Calabar.
E) a peça questiona a validade da reputação de traidor que o texto I atribuiu a Calabar, enquanto o texto
atribuiu a Calabar, enquanto o texto II descreve ações positivas e negativas dessa personagem.
A) a peça e os textos abordam a temática de maneira parcial e chegam às mesmas conclusões.
B) a peça e o texto I refl etem uma postura tolerante com relação à suposta traição de Calabar, e o texto II
mostra uma posição contrária à atitude de Calabar.
C) os textos I e II mostram uma postura contrária à atitude de Calabar, e a peça demonstra uma posição
diferente em relação ao seu suposto ato de traição.
D) a peça e o texto II são neutros com relação à suposta traição de Calabar, ao contrário do texto I, que
condena a atitude de Calabar.
E) a peça questiona a validade da reputação de traidor que o texto I atribuiu a Calabar, enquanto o texto
atribuiu a Calabar, enquanto o texto II descreve ações positivas e negativas dessa personagem.
(Enem-PPL/2014) Os holandeses desembarcaram em Pernambuco no ano de 1630, em nome da companhia das
Índias Ocidentais (WIC), e foram aos poucos ocupando a costa que ia da foz do Rio São Francisco ao Maranhão, no
atual Nordeste brasileiro. Eles chegaram ao ponto de destruir Olinda, antiga sede da capitania de Duarte Coelho,
para erguer no Recife uma pequena Amsterdã.
NASCIMENTO, R. L. X. A toque de caixas. Revista de História da Biblioteca Nacional, ano 6, n. 70, jul. 2011.

Do ponto de vista econômico, as razões que levaram os holandeses a invadirem o nordeste da colônia decorriam do
fato de que essa região
A) era a mais importante área produtora de açúcar da América portuguesa.
B) possuía as mais ricas matas de pau-brasil no litoral das Américas.
C) contava com o ponto mais estratégico para a navegação no Atlântico Sul.
D) representava o principal entreposto de escravos africanos para as Américas.
E) constituía um reduto de ricos comerciantes de açúcar de origem judaica.
(Enem-PPL/2014) Os holandeses desembarcaram em Pernambuco no ano de 1630, em nome da companhia das
Índias Ocidentais (WIC), e foram aos poucos ocupando a costa que ia da foz do Rio São Francisco ao Maranhão, no
atual Nordeste brasileiro. Eles chegaram ao ponto de destruir Olinda, antiga sede da capitania de Duarte Coelho,
para erguer no Recife uma pequena Amsterdã.
NASCIMENTO, R. L. X. A toque de caixas. Revista de História da Biblioteca Nacional, ano 6, n. 70, jul. 2011.

Do ponto de vista econômico, as razões que levaram os holandeses a invadirem o nordeste da colônia decorriam do
fato de que essa região
A) era a mais importante área produtora de açúcar da América portuguesa.
B) possuía as mais ricas matas de pau-brasil no litoral das Américas.
C) contava com o ponto mais estratégico para a navegação no Atlântico Sul.
D) representava o principal entreposto de escravos africanos para as Américas.
E) constituía um reduto de ricos comerciantes de açúcar de origem judaica.
EXPANSÃO
TERRITORIAL
(Fuvest) “Os cosmógrafos e navegadores de Portugal e Espanha procuram situar estas costas e ilhas da maneira
mais conveniente aos seus propósitos. Os espanhóis situam-nas mais para o Oriente, de forma a parecer que
pertencem ao Imperador (Carlos V); os portugueses, por sua vez, situam-nas mais para o Ocidente, pois deste
modo entrariam em sua jurisdição.”
Carta de Robert Thorne, comerciante inglês, ao rei Henrique VIII, em 1527.

O Texto remete diretamente


A) à competição entre os países europeus retardatários na corrida pelos descobrimentos.
B) aos esforços dos cartógrafos para mapear com precisão as novas descobertas.
C) ao duplo papel da marinha da Inglaterra, ao mesmo tempo mercantil e corsária.
D) às disputas entre países europeus, decorrentes do Tratado de Tordesilhas.
E) à aliança das duas Coroas ibéricas na exploração marítima.
(Fuvest) “Os cosmógrafos e navegadores de Portugal e Espanha procuram situar estas costas e ilhas da maneira
mais conveniente aos seus propósitos. Os espanhóis situam-nas mais para o Oriente, de forma a parecer que
pertencem ao Imperador (Carlos V); os portugueses, por sua vez, situam-nas mais para o Ocidente, pois deste
modo entrariam em sua jurisdição.”
Carta de Robert Thorne, comerciante inglês, ao rei Henrique VIII, em 1527.

O Texto remete diretamente


A) à competição entre os países europeus retardatários na corrida pelos descobrimentos.
B) aos esforços dos cartógrafos para mapear com precisão as novas descobertas.
C) ao duplo papel da marinha da Inglaterra, ao mesmo tempo mercantil e corsária.
D) às disputas entre países europeus, decorrentes do Tratado de Tordesilhas.
E) à aliança das duas Coroas ibéricas na exploração marítima.
(ENEM) Os tropeiros foram figuras decisivas na formação de vilarejos e cidades do Brasil colonial. A palavra tropeiro vem de "tropa"
que, no passado, se referia ao conjunto de homens que transportava gado e mercadoria. Por volta do século XVIII, muita coisa era
levada de um lugar a outro no lombo de mulas. O tropeirismo acabou associado à atividade mineradora, cujo auge foi a exploração de
ouro em Minas Gerais e, mais tarde, em Goiás. A extração de pedras preciosas também atraiu grandes contingentes populacionais para
as novas áreas e, por isso, era cada vez mais necessário dispor de alimentos e produtos básicos. A alimentação dos tropeiros era
constituída por toucinho, feijão preto, farinha, pimenta-do-reino, café, fubá e coité (um molho de vinagre com fruto cáustico
espremido). Nos pousos, os tropeiros comiam feijão quase sem molho com pedaços de carne de sol e toucinho, que era servido com
farofa e couve picada. O feijão tropeiro é um dos pratos típicos da cozinha mineira e recebe esse nome porque era preparado pelos
cozinheiros das tropas que conduziam o gado.
Disponível em http://www.tribunadoplanalto.com.br. Acesso em: 27 nov. 2008.

A criação do feijão tropeiro na culinária brasileira está relacionada à


A) atividade comercial exercida pelos homens que trabalhavam nas minas.
B) atividade culinária exercida pelos moradores cozinheiros que viviam nas regiões das minas.
C) atividade mercantil exercida pelos homens que transportavam gado e mercadoria.
D) atividade agropecuária exercida pelos tropeiros que necessitavam dispor de alimentos.
E) atividade mineradora exercida pelos tropeiros no auge da exploração do ouro.
(ENEM) Os tropeiros foram figuras decisivas na formação de vilarejos e cidades do Brasil colonial. A palavra tropeiro vem de "tropa"
que, no passado, se referia ao conjunto de homens que transportava gado e mercadoria. Por volta do século XVIII, muita coisa era
levada de um lugar a outro no lombo de mulas. O tropeirismo acabou associado à atividade mineradora, cujo auge foi a exploração de
ouro em Minas Gerais e, mais tarde, em Goiás. A extração de pedras preciosas também atraiu grandes contingentes populacionais para
as novas áreas e, por isso, era cada vez mais necessário dispor de alimentos e produtos básicos. A alimentação dos tropeiros era
constituída por toucinho, feijão preto, farinha, pimenta-do-reino, café, fubá e coité (um molho de vinagre com fruto cáustico
espremido). Nos pousos, os tropeiros comiam feijão quase sem molho com pedaços de carne de sol e toucinho, que era servido com
farofa e couve picada. O feijão tropeiro é um dos pratos típicos da cozinha mineira e recebe esse nome porque era preparado pelos
cozinheiros das tropas que conduziam o gado.
Disponível em http://www.tribunadoplanalto.com.br. Acesso em: 27 nov. 2008.

A criação do feijão tropeiro na culinária brasileira está relacionada à


A) atividade comercial exercida pelos homens que trabalhavam nas minas.
B) atividade culinária exercida pelos moradores cozinheiros que viviam nas regiões das minas.
C) atividade mercantil exercida pelos homens que transportavam gado e mercadoria.
D) atividade agropecuária exercida pelos tropeiros que necessitavam dispor de alimentos.
E) atividade mineradora exercida pelos tropeiros no auge da exploração do ouro.
(ENEM 2003) Bacia Amazônica

O mapa a seguir apresenta parte do contorno da América do Sul,


destacando a Bacia Amazônica. Os pontos assinalados representam
fortificações militares instaladas no século XVIII pelos portugueses.
A linha indica o Tratado de Tordesilhas revogado pelo Tratado de
Madrid, apenas em 1750.

Pode-se afirmar que a construção dos fortes pelos portugueses


visava, principalmente, a dominar
A) militarmente a bacia hidrográfica do Amazonas.
B) economicamente as grandes rotas comerciais.
C) as fronteiras entre nações indígenas.
D) o escoamento da produção agrícola.
E) o potencial de pesca da região.
(ENEM 2003) Bacia Amazônica

O mapa a seguir apresenta parte do contorno da América do Sul,


destacando a Bacia Amazônica. Os pontos assinalados representam
fortificações militares instaladas no século XVIII pelos portugueses.
A linha indica o Tratado de Tordesilhas revogado pelo Tratado de
Madrid, apenas em 1750.

Pode-se afirmar que a construção dos fortes pelos portugueses


visava, principalmente, a dominar
A) militarmente a bacia hidrográfica do Amazonas.
B) economicamente as grandes rotas comerciais.
C) as fronteiras entre nações indígenas.
D) o escoamento da produção agrícola.
E) o potencial de pesca da região.
(ESPM) “As incursões dos bandeirantes paulistas às missões dos jesuítas castelhanos do Guairá multiplicaram-se a partir do século XVII.
Paulistas e guerreiros tupiniquins enveredavam pelo Caminho do Peabiru, velha trilha tupi, rumo ao Guairá, território situado entre os
rios Paranapanema, Iguaçu e Paraná. Nessa região de posse duvidosa, dado que os portugueses sempre consideraram que a Linha de
Tordesilhas passava pelo Estuário do Prata, os jesuítas espanhóis haviam criado entre 1622 e 1628 onze missões.”

Adriana Lopez e Carlos Guilherme Mota. História do Brasil: uma interpretação.

Quanto ao assunto tratado no texto, é correto assinalar:

A) As incursões dos bandeirantes às missões jesuítas visavam apresar indígenas aldeados em grupos numerosos e habituados ao
trabalho rural.

B) Nessas incursões não havia nenhuma participação de indígenas entre os integrantes das bandeiras.

C) O objetivo primordial dos bandeirantes paulistas era apresar “negros da terra” para a exportação dessa mão de obra para a Europa.

D) Os ataques dos bandeirantes paulistas aos jesuítas castelhanos eram uma resposta contra a postura da Espanha, que naquele
momento apoiava a invasão holandesa ao Brasil.

E) As incursões dos bandeirantes paulistas contra as missões jesuíticas de Guairá e Tapes ocorreram após o Tratado de Madrid.
(ESPM) “As incursões dos bandeirantes paulistas às missões dos jesuítas castelhanos do Guairá multiplicaram-se a partir do século XVII.
Paulistas e guerreiros tupiniquins enveredavam pelo Caminho do Peabiru, velha trilha tupi, rumo ao Guairá, território situado entre os
rios Paranapanema, Iguaçu e Paraná. Nessa região de posse duvidosa, dado que os portugueses sempre consideraram que a Linha de
Tordesilhas passava pelo Estuário do Prata, os jesuítas espanhóis haviam criado entre 1622 e 1628 onze missões.”

Adriana Lopez e Carlos Guilherme Mota. História do Brasil: uma interpretação.

Quanto ao assunto tratado no texto, é correto assinalar:

A) As incursões dos bandeirantes às missões jesuítas visavam apresar indígenas aldeados em grupos numerosos e habituados ao
trabalho rural.

B) Nessas incursões não havia nenhuma participação de indígenas entre os integrantes das bandeiras.

C) O objetivo primordial dos bandeirantes paulistas era apresar “negros da terra” para a exportação dessa mão de obra para a Europa.

D) Os ataques dos bandeirantes paulistas aos jesuítas castelhanos eram uma resposta contra a postura da Espanha, que naquele
momento apoiava a invasão holandesa ao Brasil.

E) As incursões dos bandeirantes paulistas contra as missões jesuíticas de Guairá e Tapes ocorreram após o Tratado de Madrid.
(Mackenzie/2009) “Os bandeirantes foram romantizados (...) e postos como símbolo dos paulistas e do progresso, associação
enobrecedora. A simbologia bandeirante servia para construir a imagem da trajetória paulista como um único e decidido percurso
rumo ao progresso, encobrindo conflitos e diferenças.”

ABUD, K. Maria. In: Matos, M. I. S. de São Paulo e Adoniram Barbosa.

Ainda que essa imagem idealizada do bandeirante tenha sido uma construção ideológica, sua importância, no período colonial
brasileiro, decorre

A) de sua iniciativa em atender à demanda de mão de obra escrava do Brasil holandês, durante o governo de Maurício de Nassau.

B) de sua extrema habilidade para lidar com o nativo hostil, garantindo sua colaboração espontânea na busca pelo ouro.

C) de sua colaboração no processo de expansão territorial brasileira, à medida que ultrapassou o Tratado de Tordesilhas e fundou
povoados, garantindo, futuramente, o direito de Portugal sobre essas terras.

D) de sua atuação decisiva na Insurreição Pernambucana, que resultou na expulsão dos holandeses do Nordeste, em 1654,
considerada como o primeiro movimento de cunho emancipacionista da colônia.

E) da colaboração dos mesmos na formação das missões jesuíticas, cujo objetivo era a proteção e catequização de índios tupis,
obstáculo à ocupação do território colonial.
(Mackenzie/2009) “Os bandeirantes foram romantizados (...) e postos como símbolo dos paulistas e do progresso, associação
enobrecedora. A simbologia bandeirante servia para construir a imagem da trajetória paulista como um único e decidido percurso
rumo ao progresso, encobrindo conflitos e diferenças.”

ABUD, K. Maria. In: Matos, M. I. S. de São Paulo e Adoniram Barbosa.

Ainda que essa imagem idealizada do bandeirante tenha sido uma construção ideológica, sua importância, no período colonial
brasileiro, decorre

A) de sua iniciativa em atender à demanda de mão de obra escrava do Brasil holandês, durante o governo de Maurício de Nassau.

B) de sua extrema habilidade para lidar com o nativo hostil, garantindo sua colaboração espontânea na busca pelo ouro.

C) de sua colaboração no processo de expansão territorial brasileira, à medida que ultrapassou o Tratado de Tordesilhas e fundou
povoados, garantindo, futuramente, o direito de Portugal sobre essas terras.

D) de sua atuação decisiva na Insurreição Pernambucana, que resultou na expulsão dos holandeses do Nordeste, em 1654,
considerada como o primeiro movimento de cunho emancipacionista da colônia.

E) da colaboração dos mesmos na formação das missões jesuíticas, cujo objetivo era a proteção e catequização de índios tupis,
obstáculo à ocupação do território colonial.
(FATEC) Neste caso, como em quase tudo, os adventícios [que chegaram depois] deveriam habituar-se às soluções e muitas vezes aos
recursos materiais dos primitivos moradores da terra. Às estreitas veredas e atalhos que estes tinham aberto para uso próprio nada
acrescentariam aqueles de considerável, ao menos durante os primeiros tempos. Para o sertanista branco ou mameluco, o incipiente
sistema de viação que aqui encontrou foi um auxiliar tão prestimoso e necessário quanto o fora para o indígena. Donos de uma
capacidade de orientação nas brenhas selvagens, em que tão bem se revelam suas afinidades com o gentio, mestre e colaborador
inigualável nas entradas, sabiam os paulistas como transpor pelas passagens mais convenientes as matas espessas ou as montanhas
aprumadas, e como escolher sítio para fazer pouso e plantar mantimentos.
(HOLANDA, Sérgio Buarque de. Caminhos e Fronteiras. São Paulo: Companhia das Letras, 2008, pág. 19. Adaptado.)

Segundo o historiador Sérgio Buarque de Holanda, sobre os indígenas e os sertanistas que circulavam pelo sistema de estradas que
ligavam a vila de São Paulo ao sertão e à costa, é correto afirmar que
A) os sertanistas precisaram construir muitas vias de acesso entre São Paulo e o sertão, substituindo as poucas e estreitas veredas abertas
pelos indígenas.
B) os indígenas foram importantes colaboradores dos paulistas nas entradas.
C) os sertanistas, ao contrário dos indígenas, pouco sabiam da arte de transpor as matas e escolher o melhor lugar para fazer pouso.
D) os sertanistas não conseguiram se adaptar aos recursos materiais dos indígenas.
E) os indígenas se diferenciavam dos sertanistas por terem uma capacidade maior de transpor montanhas e plantar mantimentos.
(FATEC) Neste caso, como em quase tudo, os adventícios [que chegaram depois] deveriam habituar-se às soluções e muitas vezes aos
recursos materiais dos primitivos moradores da terra. Às estreitas veredas e atalhos que estes tinham aberto para uso próprio nada
acrescentariam aqueles de considerável, ao menos durante os primeiros tempos. Para o sertanista branco ou mameluco, o incipiente
sistema de viação que aqui encontrou foi um auxiliar tão prestimoso e necessário quanto o fora para o indígena. Donos de uma
capacidade de orientação nas brenhas selvagens, em que tão bem se revelam suas afinidades com o gentio, mestre e colaborador
inigualável nas entradas, sabiam os paulistas como transpor pelas passagens mais convenientes as matas espessas ou as montanhas
aprumadas, e como escolher sítio para fazer pouso e plantar mantimentos.
(HOLANDA, Sérgio Buarque de. Caminhos e Fronteiras. São Paulo: Companhia das Letras, 2008, pág. 19. Adaptado.)

Segundo o historiador Sérgio Buarque de Holanda, sobre os indígenas e os sertanistas que circulavam pelo sistema de estradas que
ligavam a vila de São Paulo ao sertão e à costa, é correto afirmar que
A) os sertanistas precisaram construir muitas vias de acesso entre São Paulo e o sertão, substituindo as poucas e estreitas veredas abertas
pelos indígenas.
B) os indígenas foram importantes colaboradores dos paulistas nas entradas.
C) os sertanistas, ao contrário dos indígenas, pouco sabiam da arte de transpor as matas e escolher o melhor lugar para fazer pouso.
D) os sertanistas não conseguiram se adaptar aos recursos materiais dos indígenas.
E) os indígenas se diferenciavam dos sertanistas por terem uma capacidade maior de transpor montanhas e plantar mantimentos.

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