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Você acaba de baixar a amostra GRATUITA do Método CLQ para a Câmara dos Deputados.
Inicialmente, destaca-se que essa amostra corresponde ao estudo para os seguintes cargos: 1) Cargo:
Analista Legislativo – Técnica Legislativa; e 2) Analista Legislativo – Técnico em Material e Patrimônio.

Você está determinado(a) a conquistar a tão sonhada vaga no serviço público? Quer uma
maneira eficiente e inteligente de estudar, abrangendo os três pilares fundamentais para a
aprovação? Então, não perca tempo e venha conhecer o método que está aprovando milhares de
servidores públicos!

Estudar de forma organizada e estratégica é essencial para aumentar exponencialmente suas


chances de sucesso. Com o Método CLQ, você terá acesso a técnicas comprovadas de estudo, que
englobam a clareza na definição de metas, o desenvolvimento de uma mentalidade de sucesso e
ações direcionadas para alcançar seus objetivos.

Mas, professor, afinal, o que é o Método CLQ?

O Método CLQ é a combinação dos três pilares da aprovação:

Caderno Mapeado: explicação da teoria de forma direta e simples para a sua compreensão
independentemente do nível de conhecimento da matéria.

Legislação Mapeada: organização da legislação aplicável ao tema estudado, para desmistificar


o juridiquês da lei.

Questões de fixação: por fim, 10 questões de formato certo/errado para você fixar a matéria
estudada e identificar alguns pontos que ainda precisam da sua atenção para gabaritar o tema!

Legislação
Mapeada

Caderno Questões de
Mapeado fixação

MÉTODO
CLQ

Além disso, o material proporciona uma abordagem única para absorver o conteúdo específico
do seu concurso. Com esquemas claros e resumos concisos, você poderá organizar seu estudo de
forma eficiente, facilitando a compreensão e a retenção das informações-chave.

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Ah... e já íamos nos esquecendo. Diante da grande dificuldade em estabelecer uma rotina diária
para a leitura do material, criamos um cronograma de 30 dias de estudos por disciplina e as aulas
dos temas específicos para a sua aprovação no concurso da Câmara dos Deputados. Assim você terá
metas diárias para cumprir e vencer todo o edital cobrado no certame no tempo necessário.

No material completo, para o cargo de Analista Legislativo – Técnica Legislativa, você terá
acesso as seguintes disciplinas:

Administração Geral

Administração Pública

Administração Financeira e Orçamentária

Ciência Política

Código de Ética

Analista Legislativo
Direito Administrativo
Técnica Legislativa

Direito Constitucional

Estatística

Informática e dados

Língua Inglesa

Língua Portuguesa

Regimento Comum

Regimento Interno

Raciocínio Lógico

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No material completo, para o cargo de Analista Legislativo – Técnico em Material e
Patrimônio, você terá acesso as seguintes disciplinas:

Administração de Recursos Materiais

Administração Pública

Administração Financeira e Orçamentária

Direito Administrativo

Analista Legislativo
Direito Constitucional
Técnico em Material e
Patrimônio Estatística

Informática e Dados

Licitação e Contratos

Língua Inglesa

Língua Portuguesa

Regimento Interno

Raciocínio Lógico

E mais: como forma de demonstrar a qualidade de nosso material, apresentaremos a seguir


a amostra de três temas comuns a todos os cargos: Método CLQ – Câmara dos Deputados.

Caso tenha qualquer dúvida, você pode entrar em contato conosco enviando seus
questionamentos para o seguinte e-mail: cadernomapeado@gmail.com.

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CADERNO MAPEADO

Iniciaremos os estudos do dia com a teoria, através do nosso Caderno Mapeado. Neste ponto inicial,
te disponibilizamos a teoria esquematizada e facilitada para que você, concurseiro, entenda a matéria
antes de estudar a lei orgânica.

Importante a sua atenção durante o estudo, pois a nomenclatura utilizada pelo edital nem sempre é
a mesma utilizada pela legislação, mas o material segue os temas cobrados no certame.

CONSTITUIÇÃO DE 1988

1) Introdução

A Constituição Federal é o objeto de estudo do Direito Constitucional, é uma norma jurídica


suprema, ela cria o Estado e organiza os seus elementos – povo, território, governo, soberania e
finalidade.

Dessa maneira, nesse momento abordaremos os assuntos cobrados no edital da Câmara do


Deputados:

1 – Constituição de 1988: conceito, contexto histórico, características, estrutura do texto.

Diante disso, a seguir trabalharemos os referidos assuntos.

2) Conceito de Constituição

Constituição pode ser conceituada como um sistema unitário e harmônico de “normas jurídicas
que cria o Estado, regulamenta a forma de Estado, a forma de governo, o sistema de governo, o
regime de governo, o modo de aquisição e exercício do poder estatal, o estabelecimento de seus
órgãos, os limites de sua ação e os direitos e garantias fundamentais”

Para José Afonso da Silva, Direto Constitucional é “o ramo do Direito Público que expõe, interpreta
e sistematiza os princípios e normas fundamentais do Estado”.

Em relação ao sentido material, Paulo Bonavides diz que a Constituição é “o conjunto de normas
pertinentes à organização do poder, à distribuição da competência, ao exercício da autoridade, à
forma de governo, aos direitos da pessoa humana, tanto individuais como sociais”.

Dependendo de como se olha a Constituição ela poderá assumir três sentidos diferentes: o
sociológico, o político e o jurídico, os quais estudaremos a seguir.

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3) Contexto histórico

A Constituição Federal de 1988, também conhecida como a "Constituição Cidadã", foi promulgada
em 5 de outubro de 1988 e é a atual constituição do Brasil. Ela foi criada em um contexto histórico
marcado por uma série de acontecimentos e transformações políticas, sociais e econômicas.

Os principais acontecimentos podem ser sintetizados como: i) redemocratização; ii) Assembleia


Nacional Constituinte; iii) fim da hiperinflação; iv) avanços em direitos sociais; v) reconhecimento de
direitos indígenas e ambientais e vi) participação popular.

Redemocratização: A Constituição de 1988 marcou o fim do período de ditadura militar no


Brasil, que durou de 1964 a 1985. A redemocratização do país foi um processo gradual que culminou
na realização de eleições diretas para a presidência em 1989. A Constituição foi um marco importante
nesse processo, estabelecendo os princípios de um Estado democrático de direito.

Assembleia Nacional Constituinte: A elaboração da Constituição de 1988 foi feita por uma
Assembleia Nacional Constituinte eleita especificamente para esse propósito em 1986. Essa
assembleia era composta por representantes de diversos partidos políticos e setores da sociedade,
incluindo sindicatos, empresários, intelectuais e representantes de minorias. Foi um processo de
discussão e negociação intensas que resultou em um texto constitucional muito abrangente.

Fim da hiperinflação: Nos anos que antecederam a Constituição de 1988, o Brasil enfrentou uma
grave crise econômica, caracterizada pela hiperinflação. Isso afetou a vida cotidiana das pessoas,
tornando o dinheiro praticamente sem valor. A estabilidade econômica tornou-se uma prioridade
durante a elaboração da Constituição, e o texto incluiu várias medidas para controlar a inflação e
estabilizar a economia.

Avanços em direitos sociais: A Constituição de 1988 é conhecida por suas disposições


progressistas em relação aos direitos sociais, estabelecendo garantias como educação gratuita e
universal, assistência à saúde, previdência social e direitos trabalhistas. Essas medidas refletiam o
desejo de criar uma sociedade mais igualitária e justa após décadas de desigualdades sociais.

Reconhecimento de direitos indígenas e ambientais: A Constituição de 1988 também


reconheceu os direitos dos povos indígenas sobre suas terras ancestrais e estabeleceu disposições
para a proteção do meio ambiente. Isso refletia a crescente preocupação com a preservação da
Amazônia e outros recursos naturais do Brasil.

Participação popular: O processo de elaboração da Constituição foi marcado por um alto grau
de participação popular, com audiências públicas, consultas populares e ampla discussão na
sociedade civil. Isso contribuiu para a legitimação do texto constitucional.

Em síntese, a Constituição Federal de 1988 foi elaborada em um momento de transição democrática,


crise econômica e busca por justiça social no Brasil. Ela reflete os valores e as aspirações da sociedade
brasileira da época e continua sendo um documento fundamental na vida política e jurídica do país.

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4) Características

A Constituição Federal de 1988 do Brasil é conhecida por suas características distintas e progressistas.
Suas principais características podem ser sistematizadas como sendo: i) Cidadã e Democrática; ii)
Ampla e Detalhada; iii) Garantia de Direitos Fundamentais; iv) Separação de Poderes; v) Federalismo;
vi) Proteção do Meio Ambiente e Direitos Indígenas; vii) Defesa da Propriedade Privada; viii) Justiça
Social; ix) Mecanismos de Reforma; e x) Participação Popular.

Cidadã e Democrática: A Constituição de 1988 é frequentemente chamada de "Constituição


Cidadã" devido ao seu foco na proteção e promoção dos direitos fundamentais dos cidadãos. Ela
estabelece um Estado democrático de direito como princípio fundamental, garantindo a participação
popular nas decisões políticas.

Ampla e Detalhada: É uma das constituições mais longas e detalhadas do mundo. Ela aborda
uma ampla gama de temas, desde direitos individuais até a organização do Estado, direitos sociais,
culturais e econômicos, questões ambientais, propriedade e muito mais.

Garantia de Direitos Fundamentais: A Constituição de 1988 reconhece uma ampla gama de


direitos fundamentais, incluindo direitos à igualdade, liberdade, segurança, saúde, educação, cultura,
lazer, previdência social, entre outros. Ela também proíbe a tortura, a pena de morte e a
discriminação.

Separação de Poderes: A Constituição estabelece os três poderes do Estado (Executivo,


Legislativo e Judiciário) e define claramente suas atribuições e responsabilidades, garantindo o
sistema de separação de poderes.

Federalismo: O Brasil é uma república federativa, e a Constituição de 1988 delineia a distribuição


de poderes entre o governo federal, estados e municípios. Ela também estabelece os princípios da
autonomia dos estados e municípios em questões administrativas, legislativas e financeiras.

Proteção do Meio Ambiente e Direitos Indígenas: A Constituição traz disposições específicas


para a proteção do meio ambiente e reconhece os direitos dos povos indígenas sobre suas terras
tradicionais.

Defesa da Propriedade Privada: Embora proteja a propriedade privada, a Constituição também


estabelece que a propriedade deve cumprir sua função social, o que permite a desapropriação de
terras ociosas para fins de reforma agrária, por exemplo.

Justiça Social: A Constituição de 1988 enfatiza a justiça social e a redução das desigualdades no
Brasil. Ela estabelece políticas públicas para promover a igualdade e a distribuição de riqueza.

Mecanismos de Reforma: A Constituição é flexível em relação às mudanças, permitindo


emendas constitucionais para ajustar seu texto ao longo do tempo. No entanto, ela também
estabelece cláusulas pétreas, que são disposições que não podem ser emendadas, garantindo a
proteção de certos princípios fundamentais.

Participação Popular: A Constituição de 1988 promove a participação popular em várias esferas


da vida política e social, incluindo a realização de plebiscitos, referendos e audiências públicas.

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Essas características fazem da Constituição Federal de 1988 um documento fundamental na vida


política e jurídica do Brasil, refletindo os valores democráticos e sociais da sociedade brasileira. Ela
tem sido um guia para a construção de um país mais inclusivo e igualitário desde sua promulgação.

5) Estrutura do Texto

A estrutura do texto Constitucional é dividida em três partes:

Preâmbulo: A parte introdutória, que não é considerada uma norma constitucional, portanto não
serve para determinar a constitucionalidade das leis;

Corpo normativo: Onde se encontra boa parte das normas da Constituição Federal, que vão do
art. 1º até o art. 250.

Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT): O conjunto de regras que disciplina
a transição entre as normas jurídicas anteriores e as novas normas, que entraram em vigor com a
Constituição, com o intuito de não haver choque entre um ordenamento jurídico e outro.

Corpo
normativo
art. 1º ao 250

Preâmbulo ADCT

Estrutura do
Texto da
Constituição
de 1988

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QUESTÕES MAPEADAS

Finalizaremos os estudos do tema com algumas questões de fixação! Responder as questões de


fixação é importante para consolidar os conhecimentos adquiridos. Não tenha medo de errar, pois
agora estamos treinando!

Vamos lá!

Constituição de 1988

1 - (Inédito 2023) A Constituição Federal é uma norma de caráter permanente, que estabelece os
princípios fundamentais e a estrutura básica do Estado.

( ) Certo ( ) Errado

2 - (Inédito 2023) A Constituição pode ser conceituada como um sistema unitário e harmônico de
normas jurídicas que cria o Estado, regulamenta a forma de Estado, a forma de governo, o sistema
de governo, o regime de governo, o modo de aquisição e exercício do poder estatal, o
estabelecimento de seus órgãos, os limites de sua ação e os direitos e garantias fundamentais.

( ) Certo ( ) Errado

3 - (Inédito 2023) A Constituição de 1988, embora tenha avançado em relação a diversos direito,
não demostrou avanço no que diz respeito aos direitos sociais.

( ) Certo ( ) Errado

4 - (Inédito 2023) Podemos afirmar que a Constituição de 1988 reconheceu direitos indígenas e
ambientais.

( ) Certo ( ) Errado

5 - (Inédito 2023) A Constituição Federal de 1988 não prevê nenhuma situação que autoriza a
participação popular.

( ) Certo ( ) Errado

6 - (Inédito 2023) A Constituição Federal de 1988 é conhecida como concisa e pouco detalhada.

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( ) Certo ( ) Errado

7 - (Inédito 2023) A Constituição de 1988, embora seja detalhada, não previu nenhum mecanismo
de reforma.

( ) Certo ( ) Errado

8 - (Inédito 2023) O preâmbulo é considerado uma norma constitucional.

( ) Certo ( ) Errado

9 - (Inédito 2023) Segundo a Constituição, o preâmbulo pode determinar a constitucionalidade das


leis.

( ) Certo ( ) Errado

10 - (Inédito 2023) O Ato das Disposições Constitucional Transitórias (ADCT) pode ser definido
como o conjunto de regras que disciplina a transição entre as normas jurídicas anteriores e as novas
normas, que entraram em vigor com a Constituição, com o intuito de não haver choque entre um
ordenamento jurídico e outro.

( ) Certo ( ) Errado

Gabarito Comentado

1 - A Constituição Federal é uma norma de caráter permanente, que estabelece os princípios


fundamentais e a estrutura básica do Estado.

Gabarito: Certo.

Comentário: A Constituição Federal é a lei fundamental do país e possui caráter permanente, ou


seja, suas disposições não são transitórias e estabelecem os princípios e fundamentos do Estado,
bem como a organização dos poderes e os direitos fundamentais dos cidadãos.

2 - A Constituição pode ser conceituada como um sistema unitário e harmônico de normas


jurídicas que cria o Estado, regulamenta a forma de Estado, a forma de governo, o sistema de
governo, o regime de governo, o modo de aquisição e exercício do poder estatal, o
estabelecimento de seus órgãos, os limites de sua ação e os direitos e garantias fundamentais.

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Gabarito: Certo.

Comentário: Essa é a exata definição de Constituição.

3 - A Constituição de 1988, embora tenha avançado em relação a diversos direito, não


demostrou avanço no que diz respeito aos direitos sociais.

Gabarito: Errado.

Comentário: É justamente o contrário. A Constituição de 1988 é conhecida por suas disposições


progressistas em relação aos direitos sociais, estabelecendo garantias como educação gratuita e
universal, assistência à saúde, previdência social e direitos trabalhistas. Essas medidas refletiam o
desejo de criar uma sociedade mais igualitária e justa após décadas de desigualdades sociais.

4 - Podemos afirmar que a Constituição de 1988 reconheceu direitos indígenas e ambientais.

Gabarito: Certo.

Comentário: A Constituição de 1988 também reconheceu os direitos dos povos indígenas sobre
suas terras ancestrais e estabeleceu disposições para a proteção do meio ambiente. Isso refletia a
crescente preocupação com a preservação da Amazônia e outros recursos naturais do Brasil.

5 - A Constituição Federal de 1988 não prevê nenhuma situação que autorização a participação
popular.

Gabarito: Errado.

Comentário: O processo de elaboração da Constituição foi marcado por um alto grau de


participação popular, com audiências públicas, consultas populares e ampla discussão na sociedade
civil. Isso contribuiu para a legitimação do texto constitucional.

6 - A Constituição Federal de 1988 é conhecida como concisa e pouco detalhada.

Gabarito: Errado.

Comentário: Pelo contrário, a Constituição de 1988 é conhecida como ampla e detalhada. É uma
das constituições mais longas e detalhadas do mundo. Ela aborda uma ampla gama de temas, desde
direitos individuais até a organização do Estado, direitos sociais, culturais e econômicos, questões
ambientais, propriedade e muito mais.

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7 - A Constituição de 1988, embora seja detalhada, não previu nenhum mecanismo de reforma.

Gabarito: Errado.

Comentário: A Constituição é flexível em relação às mudanças, permitindo emendas constitucionais


para ajustar seu texto ao longo do tempo. No entanto, ela também estabelece cláusulas pétreas, que
são disposições que não podem ser emendadas, garantindo a proteção de certos princípios
fundamentais.

8 - O preâmbulo é considerado uma norma constitucional.

Gabarito: Errado.

Comentário: Trata-se da parte introdutória da estrutura do texto constitucional, mas não é


considerada uma norma constitucional.

9 - Segundo a Constituição, o preâmbulo pode determinar a constitucionalidade das leis.

Gabarito: Errado.

Comentário: O preâmbulo, por não ser considerado uma norma constitucional, não serve para
determinar a constitucionalidade das leis.

10 - O Ato das Disposições Constitucional Transitórias (ADCT) pode ser definido como o
conjunto de regras que disciplina a transição entre as normas jurídicas anteriores e as novas
normas, que entraram em vigor com a Constituição, com o intuito de não haver choque entre
um ordenamento jurídico e outro.

Gabarito: Certo.

Comentário: Essa é a exata definição do Ato das Disposições Constitucional Transitórias (ADCT).

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CADERNO MAPEADO

Iniciaremos os estudos do dia com a teoria, através do nosso Caderno Mapeado. Neste ponto inicial,
te disponibilizamos a teoria esquematizada e facilitada para que você, concurseiro, entenda a matéria
antes de estudar a lei orgânica.

Importante a sua atenção durante o estudo, pois a nomenclatura utilizada pelo edital nem sempre
é a mesma utilizada pela legislação, mas o material segue os temas cobrados no certame!

DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS

1) Introdução

Alunos, neste tópico, iremos trabalhar o título I da Constituição Federal de 1988 que estabelece os
fundamentos, objetivos e princípios fundamentais da república brasileira como elementos
norteadores da organização política do país. Esses elementos estão previstos nos primeiros artigos
da Constituição, destacando-se a importância que a Carta Magna confere à defesa da dignidade
humana e dos direitos fundamentais:

1 – Princípios fundamentais.

2) Princípios Fundamentais

2.1) Fundamentos da república

Os fundamentos da República Federativa do Brasil são estabelecidos no artigo 1º da CF. São eles:

Mnemônico:

SOCIDIVAPLU (soberania, cidadania, dignidade da pessoa humana, valores sociais do trabalho e


da livre iniciativa e o pluralismo político)

A soberania refere-se à capacidade do Estado de exercer sua autoridade e independência sobre seu
território, sem interferências externas.

Já a cidadania é um direito fundamental que confere aos indivíduos a possibilidade de participar


ativamente da vida política e social do país.

A dignidade da pessoa humana é um valor fundamental que deve ser respeitado em todas as
esferas da vida em sociedade, desde as relações interpessoais até a atuação do Estado. Conforme o
STF, a dignidade da pessoa humana é princípio supremo, “significativo vetor interpretativo,

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verdadeiro valor-fonte que conforma e inspira todo o ordenamento constitucional vigente em nosso
País e que traduz, de modo expressivo, um dos fundamentos em que se assenta, entre nós, a ordem
republicana e democrática consagrada pelo sistema de direito constitucional positivo”.1

Os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa buscam garantir o desenvolvimento econômico


e social do país, com a valorização do trabalho humano e o estímulo à livre concorrência.

O pluralismo político, por sua vez, é um princípio que defende a liberdade de expressão e a
pluralidade de ideias e visões de mundo.

Dignidade da
pessoa
humana Valores
sociais do
Cidadania
trabalho e da
livre iniciativa

Pluralismo
Soberania SOCIDIVAPLU
político

2.2) Objetivos da república

A Constituição Federal de 1988 estabelece, em seu artigo 3º, os objetivos fundamentais da República
Federativa do Brasil. Esses objetivos refletem a ideologia política e social adotada pela
Constituição e orientam as ações do Estado na busca de uma sociedade mais justa, livre e solidária.
Neste tópico, será abordado especificamente o tema dos objetivos da República, destacando sua
importância do tema para as suas provas.

Os objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil são:

Mnemônico:

CONGA ERRA REDU PRO

Construir uma sociedade livre, justa e solidária;

1
STF, HC 85.237, Rel. Min. Celso de Mello, j. 17.03.05, DJ de 29.04.05.
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Garantir o desenvolvimento nacional;

Erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

Promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras
formas de discriminação.

A construção de uma sociedade livre, justa e solidária exige que o Estado brasileiro promova
o desenvolvimento nacional. Isso significa que o país deve buscar o crescimento econômico, sem,
no entanto, desconsiderar a importância do desenvolvimento social e da preservação do meio
ambiente. Além disso, é fundamental garantir que os benefícios desse desenvolvimento sejam
distribuídos de forma justa entre todos os cidadãos, de modo a reduzir as desigualdades sociais e
regionais.

A garantia do desenvolvimento nacional implica na necessidade de se buscar a autonomia


política, econômica e tecnológica do país, evitando a dependência externa e promovendo a
cooperação entre as nações. Para tanto, é importante a promoção do comércio justo e do
intercâmbio cultural, bem como a participação ativa em organismos internacionais.

A erradicação da pobreza e da marginalização é um dos objetivos mais relevantes, visto que,


apesar de ser a sétima economia mundial, o Brasil ainda enfrenta graves problemas sociais, como a
desigualdade de renda e o alto índice de violência.

A redução das desigualdades sociais e regionais, por sua vez, objetiva corrigir as disparidades
existentes entre as diversas regiões do país e promover uma distribuição mais equitativa das
riquezas.

Já a promoção do bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e
quaisquer outras formas de discriminação, reflete a preocupação da Constituição com a proteção
dos direitos fundamentais e a promoção da igualdade. Isso significa que o Estado deve agir para
garantir o acesso de todos os cidadãos a serviços essenciais, como saúde, educação, segurança e
moradia, sem qualquer forma de discriminação.

Portanto, é importante ressaltar que os objetivos da República devem ser interpretados e aplicados
em conjunto com os demais princípios e normas da Constituição, garantindo a sua efetividade e
coerência com o sistema jurídico como um todo.

2.3) Princípios da república nas relações internacionais

O artigo 4º da Constituição estabelece os princípios pelos quais a República Federativa do Brasil


deve se guiar em suas relações internacionais.

Tais princípios possuem caráter fundamental e são de extrema importância para a construção de
uma ordem internacional baseada na cooperação e na preservação da paz. Conforme é possível
verificar:
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Independência nacional: visa garantir a autonomia do país em suas relações com outros Estados
e organismos internacionais.

Prevalência dos direitos humanos: coloca a proteção desses direitos acima de qualquer
interesse nacional ou internacional.

Autodeterminação dos povos: reconhece o direito de cada povo de escolher livremente seu
próprio destino, sem interferência externa.

Não-intervenção: proíbe qualquer tipo de intervenção em assuntos internos de outros Estados.

Igualdade entre os Estados: todos os Estados têm os mesmos direitos e deveres no âmbito
internacional.

Defesa da paz: a prevenção de conflitos e a manutenção da estabilidade internacional.

Solução pacífica dos conflitos: conflitos devem ser resolvidos por meios pacíficos, como
negociação, mediação ou arbitragem.

Repúdio ao terrorismo e ao racismo: rejeita toda e qualquer forma de discriminação e violência

Cooperação entre os povos para o progresso da humanidade: construção de uma ordem


internacional justa e solidária

Concessão de asilo político: garante a proteção a pessoas perseguidas por suas opiniões
políticas ou por sua luta por direitos humanos.

Importante!

O importante deste tópico é decorar os princípios. Os conceitos são lógicos e não são muito
cobrados em provas.

3) Independência dos poderes

Alunos, lembrem-se que a Constituição Federal de 1988 é considerada uma das mais importantes
conquistas políticas da história brasileira, principalmente por estabelecer a democracia no país. Entre
suas diversas disposições, está o princípio da separação dos poderes, que garante a
independência entre o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.

O princípio da separação dos poderes foi formulado pelo filósofo francês Montesquieu, no século
XVIII, e consiste na divisão das funções estatais em três poderes independentes, com o objetivo de
garantir a liberdade e a autonomia dos cidadãos. O Legislativo é responsável por criar leis, o
Executivo por executar as políticas públicas e o Judiciário por julgar os conflitos e aplicar as normas
constitucionais e legais.

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No Brasil, a independência dos poderes está prevista no artigo 2º da CF, que determina que são
poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.
Cada um desses poderes possui suas próprias funções e prerrogativas, não podendo interferir nas
competências dos demais.

O Poder Legislativo é exercido pelo Congresso Nacional, que é composto pela Câmara dos
Deputados e pelo Senado Federal. Ele é responsável por criar as leis e fiscalizar as ações do Poder
Executivo. Já o Poder Executivo é exercido pelo Presidente da República, que é o chefe de Estado e
de Governo, e é responsável por implementar as políticas públicas e administrar o país.

O Poder Judiciário, por sua vez, é composto pelo Supremo Tribunal Federal, pelos Tribunais
Superiores e pelos Tribunais de Justiça estaduais e federais, sendo responsável por julgar os conflitos
e garantir a aplicação da lei.

A independência dos poderes é um princípio fundamental para a garantia dos direitos e das
liberdades individuais, assim como para a manutenção da democracia. A Constituição Federal de
1988, ao estabelecer esse princípio, reforça a importância de cada um dos poderes em suas funções
específicas, sem permitir interferências indevidas ou arbitrárias. Dessa forma, o Estado pode atuar de
maneira justa, equilibrada e transparente, garantindo a proteção dos direitos dos cidadãos e a
realização do bem comum.

Tome nota!

Art. 4º - Princípios regentes das relações internacionais da República Federativa do Brasil:

Mnemônico: IN PANICO SO DECORE

IN - Independência nacional

P - Prevalência dos direitos humanos

A - Autodeterminação dos povos

N - Não-Intervenção

I - Igualdade entre os Estados

CO - Cooperação entre os povos

SO - Solução pacífica dos conflitos

DE - Defesa da paz

CO - Concessão de asilo político

RE - Repúdio ao terrorismo e ao racismo

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LEGISLAÇÃO MAPEADA

Após o estudo da teoria iniciaremos o estudo dos dispositivos da Constituição Federal para a sua
prova. Trata-se de um estudo fundamental em busca da sua aprovação e, portanto, requer muita
atenção.

O tema Princípios Fundamentais é de suma importância para sua prova, estando elencado no título
I da CF/88, por isso, leia atentamente as disposições a seguir.

CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

TÍTULO I: DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS

Art. 1º - A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios
e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

I – a soberania;

II – a cidadania;

III – a dignidade da pessoa humana;

IV – os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

V – o pluralismo político.

Comentário:

Mnemônico: So – Ci – Di – Va - Plu

Art. 1º, Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes
eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.

Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e
o Judiciário.

Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

I - Construir uma sociedade livre, justa e solidária;

II - Garantir o desenvolvimento nacional;

IIII - Erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

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IV - Promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras
formas de discriminação.

Comentário:

Mnemônico: Con – Ga – Erra – Pro

Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes
princípios:

I - Independência nacional;

II - Prevalência dos direitos humanos;

III - Autodeterminação dos povos;

IV - Não-intervenção;

V - Igualdade entre os Estados;

VI - Defesa da paz;

VII - Solução pacífica dos conflitos;

VIII - Repúdio ao terrorismo e ao racismo;

XI - Cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;

X - Concessão de asilo político.

Comentário:

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Independência Nacional

Prevalência dos direitos humanos

Autodeterminação dos povos

Não - intervenção

Princípios regentes das relações Igualdade entre os Estados


internacionais da República
Federativa do Brasil
Defesa da paz

Solução pacífica dos conflitos

Repúdio ao terrorismo e ao racismo

Cooperação entre os povos para o progresso


da humanidade

Concessão de asilo político

Art. 4º, Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica,
política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade
latino-americana de nações.

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QUESTÕES MAPEADAS

Finalizaremos os estudos do tema com algumas questões de fixação! Responder as questões de


fixação é importante para consolidar os conhecimentos adquiridos. Não tenha medo de errar, pois
agora estamos treinando!

Vamos lá!

Dos Princípios Fundamentais

1 (Inédito 2023) – A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e
Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito.

( ) Certo ( ) Errado

2 (Inédito 2023) –Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos
ou indiretamente, nos termos Constituição.

( ) Certo ( ) Errado

3 (Inédito 2023) – De acordo com a Constituição Federal, são Poderes da União, independentes e
harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo, apenas.

( ) Certo ( ) Errado

4 (Inédito 2023) – Construir uma sociedade livre, justa e solidária é um princípio da República
Federativa do Brasil.

( ) Certo ( ) Errado

5 (Inédito 2023) –A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos
seguintes princípios, erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e
regionais.

( ) Certo ( ) Errado

6 (Inédito 2023) – Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil, prevalência


dos direitos humanos e autodeterminação dos povos.
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( ) Certo ( ) Errado

7 (Inédito 2023) – Promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e
quaisquer outras formas de discriminação é um dos objetivos fundamentais da República Federativa
do Brasil.

( ) Certo ( ) Errado

8 (Inédito 2023) A República Federativa do Brasil não deve buscar a integração econômica, política,
social e cultural dos povos da América Latina.

( ) Certo ( ) Errado

9 (Inédito 2023) Garantir o desenvolvimento internacional é um dos objetivos fundamentais da


República Federativa do Brasil.

( ) Certo ( ) Errado

10 (Inédito 2023) No Brasil não é permitida a concessão de asilo político.

( ) Certo ( ) Errado

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Gabarito Comentado

1 – A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios
e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito.

Gabarito: Correto.

Comentário: A questão trouxe literalidade do caput do artigo 1º da Constituição Federal.

2 - Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou
indiretamente, nos termos Constituição.

Gabarito: Errado.

Comentário: De acordo com o parágrafo único do artigo 1º da Constituição Federal, todo o poder
emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta
Constituição.

3 - De acordo com a Constituição Federal, são Poderes da União, independentes e harmônicos


entre si, o Legislativo, o Executivo, apenas.

Gabarito: Errado.

Comentário: São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo
e o Judiciário.

4 – Construir uma sociedade livre, justa e solidária é um princípio da República Federativa do


Brasil.

Gabarito: Errado.

Comentário: Construir uma sociedade livre, justa e solidária, é um dos objetivos fundamentais da
República Federativa do Brasil.

5 –A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes
princípios, erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e
regionais.

Gabarito: Errado.

Comentário: Erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais,


é um dos objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil.

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6 – Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil, prevalência dos


direitos humanos e autodeterminação dos povos.

Gabarito: Errado.

Comentário: A prevalência dos direitos humanos e a autodeterminação dos povos, são princípios
que regem as relações internacionais.

7 – Promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer
outras formas de discriminação é um dos objetivos fundamentais da República Federativa do
Brasil.

Gabarito: Certo.

Comentário: É um dos objetivos previstos no art. 3º da Constituição Federal.

8 - A República Federativa do Brasil não deve buscar a integração econômica, política, social e
cultural dos povos da América Latina.

Gabarito: Errado.

Comentário: De acordo com o art. 4º, parágrafo único: A República Federativa do Brasil buscará a
integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de
uma comunidade latino-americana de nações.

9 - Garantir o desenvolvimento internacional é um dos objetivos fundamentais da República


Federativa do Brasil.

Gabarito: Errado.

Comentário: De acordo com a Constituição Federal: Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da


República Federativa do Brasil: [...] II - garantir o desenvolvimento nacional;

10 - No Brasil não é permitida a concessão de asilo político.

Gabarito: Errado.

Comentário: A concessão de asilo político é um dos princípios que regem as relações internacionais
da República Federativa do Brasil.

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CADERNO MAPEADO

Iniciaremos os estudos do dia com a teoria, através do nosso Caderno Mapeado. Neste ponto inicial,
te disponibilizamos a teoria esquematizada e facilitada para que você, concurseiro, entenda a matéria
antes de estudar lei orgânica.

Importante a sua atenção durante o estudo, pois a nomenclatura utilizada pelo edital nem sempre
é a mesma utilizada pela legislação, mas o material segue os temas cobrados no certame!

CONCEITO E PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS

1) Introdução

Iniciaremos agora o estudo de sobre o conceito e princípios orçamentário:

1 – Conceito e Princípios Orçamentários: conceito; princípios orçamentários.

Dessa forma, vamos firmes com o objetivo de gabaritar essa disciplina!

2) Conceito

O orçamento público é um instrumento de planejamento, controle e gestão financeira que


compreende o conjunto de receitas e despesas estimadas para um determinado período, geralmente
um ano. Esse instrumento é utilizado tanto no âmbito do setor público (governo) como no setor
privado (empresas), mas aqui vamos nos concentrar na definição relacionada ao setor público.

O orçamento público é uma peça fundamental para a gestão responsável dos recursos públicos,
permitindo a realização de investimentos e o atendimento às necessidades da população. É por meio
do orçamento que o governo pode planejar suas ações e políticas, garantindo uma administração
financeira eficiente e transparente.

Dessa forma, extrai-se a importância do orçamento público enquanto instrumento de planejamento,


através dele é que pode planejar o exercício financeiro, detalhando-se a previsão dos recursos a
serem arrecadados, bem como a sua destinação.

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3) Princípios Orçamentários

Os princípios orçamentários são um conjunto de diretrizes e fundamentos que norteiam a


elaboração, execução e controle do orçamento público. Eles têm como objetivo garantir a
transparência, responsabilidade, eficiência e eficácia na gestão dos recursos públicos, bem como
promover a adequada alocação dos recursos para atender às necessidades da sociedade.

3.1) Princípio da Legalidade

Esse princípio determina que todas as receitas e despesas públicas devem estar previstas em lei. O
orçamento público só pode ser executado mediante autorização legislativa, ou seja, as ações do
governo devem estar em consonância com o que foi previamente aprovado pelo Poder Legislativo.

3.2) Princípio da Exclusividade

O princípio da exclusividade, em questão de matéria orçamentária, possui fundamental importância,


sobretudo pelo fato da extensão dessas leis e de seus anexos.

Por este princípio busca-se evitar as chamadas caudas orçamentárias, ou seja, que sejam
acrescentadas matérias estranhas ao orçamento nestas longas lei e anexos.

Conforme Aliomar Baleeiro: "Foi a reforma de 1926 que, por iniciativa do Presidente Bernardes, deu
tiro de morte às chamadas 'caudas orçamentárias', isto é, dispositivo de lei, no sentido material,
sobre os mais variados assuntos estranhos às finanças".

3.3) Princípio da Programação

O princípio da programação é um dos princípios orçamentários fundamentais e está relacionado


com a importância do planejamento das ações e dos gastos governamentais. Esse princípio
enfatiza a necessidade de que o orçamento público seja elaborado de forma a estabelecer metas e
objetivos claros para as políticas públicas, programas e projetos, em conformidade com as
prioridades e as necessidades da sociedade.

Ao seguir o princípio da programação, o orçamento público não deve ser apenas uma mera previsão
de receitas e despesas, mas sim um instrumento estratégico que orienta as ações do governo ao
longo do período orçamentário.

3.4) Princípio do Equilíbrio Orçamentário

Trata-se de princípio implícito, o qual norteia toda a Administração Pública, tendo ganhado especial
relevo com a promulgação da LRF, que tornou regra a elaboração de orçamento equilibrado.

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Através do princípio do equilíbrio do orçamento público, busca-se garantir que as despesas
autorizadas na lei orçamentária não sejam superiores à previsão das receitas.

3.5) Princípio da Anualidade

O referido princípio pauta, de forma bem simples que o orçamento público é ânuo, ou seja, o
intervalo de tempo em que se estimam as receitas e se fixa as despesas é de 1 ano, o que coincide
com o exercício civil, conforme prevê o art. 34 da Lei n. 4.320/64.

3.6) Princípio Unidade

Trata-se de um princípio formal, o qual preconiza que o documento orçamentário deve ser único,
não obstante a CF/88 prever três orçamentos (art. 165, § 5º: seguridade social, investimentos e
fiscal).

Assim, deve-se interpretar de forma sistêmica, como uma segmentação do orçamento único global,
como se fossem sub orçamentos.

3.7) Princípio da Universalidade

Trata-se de princípio segundo o qual todas as receitas e despesas deverão estar previstas na lei
orçamentária (exceto as receitas tributárias criadas após a aprovação da LOA).

Em relação ao produto da arrecadação do tributo, tem-se que não estará contido na LOA pelo
simples fato de não ter sido previsto. Logo, não há desrespeito ao princípio aludido.

Ilustra o princípio da universalidade o art. 165, § 5º, da CF/88, segundo o qual a lei orçamentária
compreenderá os orçamentos fiscal, de investimento das empresas e da seguridade social.

Súmula 66, STF: É legítima a cobrança do tributo que houver sido aumentado após o
orçamento, mas antes do início do respectivo exercício financeiro.

3.8) Princípio do Orçamento-bruto

Quanto a este princípio, leciona Leite (2020, p. 147/148):

De acordo com esse princípio, as receitas e as despesas deverão constar na lei orçamentária
pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções (art. 6º, da Lei n. 4.320/64). Ou seja, muito
embora o tributo IPVA seja do Estado e, por força constitucional, ele deva ser repartido em
50% para os Municípios; no orçamento do Estado, a receita do tributo deve ser lançada na sua
totalidade e não com o abatimento do valor a ser repassado. Logo, para os entes que repartem

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as suas receitas, deve constar o valor integral a ser arrecadado, na parte da receita; e o valor
a ser repartido, na parte da despesa. Não pode haver lançamento apenas do valor líquido.

3.9) Princípio da Transparência Orçamentária

Trata-se de princípio que, não obstante o fato de não estar expressamente previsto na Constituição,
extrai seu conteúdo do art. 37, da CF, caput, que prevê a publicidade como princípio norteador da
Administração Pública.

Dessa forma, a publicidade é apenas uma das formas de se promover a transparência e,


consequentemente, permitir a fiscalização das receitas e despesas públicas.

Segundo Ricardo Lobo Torres:

A sociedade deve agir de tal forma transparente que no seu relacionamento com o Estado
desapareça a opacidade dos segredos e da conduta abusiva fundada na prevalência da forma
sobre o conteúdo dos negócios jurídicos.

O Estado, por seu turno, deve revestir a sua atividade financeira da maior clareza e abertura,
tanto na legislação instituidora de impostos, taxas, contribuições e empréstimos como na
feitura do orçamento e no controle da sua execução.

3.10) Princípio da Não Afetação (Não Vinculação) das Receitas de Impostos

O princípio da não vinculação da receita de impostos é preceituado na Constituição Federal.

Conforme explica Kiyoshi Harada:

“Essa vedação traduz o princípio de que cabe ao governante, consagrado nas urnas, a
responsabilidade de elaborar o seu plano de ação governamental promovendo o
direcionamento de despesas públicas para setores reputados prioritários e dentro da
plataforma de campanha, sob pena de faltar legitimidade para governar. Mas, isso é tarefa
para estadistas, que parece não mais existir. Na falta destes, a tendência é ir vinculando
receitas públicas às mais diversas necessidades públicas a serem satisfeitas, de tal forma que
a governança poderia até ser entregue a um computador”.

3.11) Princípio da Especificação ou Especialização

Está previsto no art. 167, VI e VII da CF/88. Também possui previsão infraconstitucional no art. 5º,
§4º da LRF.

Segundo este princípio, é vedado dispor de crédito orçamentário para uma finalidade imprecisa. Os
créditos orçamentários nascem amarrados a programas e projetos de governo.

A reserva de contingência é exceção ao princípio da especificação. O Anexo de Riscos Fiscais criado


pela LRF na LDO, deve prever os passivos contingentes. Trata-se de verbas que não estão atreladas
a nenhum programa e projeto.

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Assim, como não se pode definir onde essa reserva de contingência, efetivamente, vai ser utilizada,
não há como previamente ligá-la a um programa ou projeto antes do risco acontecer.

3.12) Princípio da Proibição de Estorno

Está previsto na Constituição Federal, no art. 167, VI e VIII ao prever a vedação relativa à
transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação
para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa, bem como ainda a
utilização, sem autorização legislativa específica, de recursos dos orçamentos fiscal e da seguridade
social para suprir necessidade ou cobrir déficit de empresas, fundações e fundos.

3.13) Princípio da Unidade de Tesouraria (ou Unidade de Caixa)

Possui previsão no art. 56, da Lei n. 4.320/64.

Conforme explica Leite (2020, p. 170):

Para maior organicidade das contas públicas, é necessário que todo recurso carreado ao
Erário, de caráter originário ou derivado, ordinário ou extraordinário, de natureza
orçamentária ou extraorçamentária, geral ou vinculado, seja alocado em uma única conta, a
fim de facilitar a gerência dos mesmos.

3.14) Princípio da Economicidade

Sobre o tema, como bem explica o Professor Ricardo Lobo Torres:

O conceito de economicidade, originário da linguagem dos economistas, corresponde, no


discurso jurídico, ao de justiça. Implica na eficiência na gestão financeira e na execução
orçamentária, consubstanciadas na minimização de custos e gastos públicos e na
maximização da receita e da arrecadação. É a justa adequação e equilíbrio entre as duas
vertentes das finanças públicas. Para o professor, o controle da economicidade, relevante no
direito constitucional moderno, em que o orçamento está cada vez mais ligado ao programa
econômico, inspira-se no princípio do custo-benefício. Este princípio implica na adequação
entre receita e despesa, de modo que o cidadão não seja obrigado a fazer maior sacrifício e
pagar mais impostos para obter bens e serviços que estão disponíveis no mercado a menor
preço.

3.15) Princípio da diferenciação das fontes de financiamento

Quanto a este princípio, como bem elucida Harrison Leite:

A Constituição Federal intentou criar um sistema tributário que dialogasse com o sistema
orçamentário, de tal modo que a natureza do tributo revelasse um plexo de características de
organicidade dos sistemas.

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Sendo assim, (i) a receita de impostos deveria ficar livre ao Executivo, para a aplicação das
políticas públicas genéricas; (ii) a receita das taxas deveria ter relação direta com o custo do
serviço público específico e divisível ou da atividade de fiscalização, por questão de justiça
fiscal; (iii) a receita da contribuição de melhoria não poderia ser maior do que o custo da obra
pública; (iv) a receita do empréstimo compulsório deveria ser adstrita ao motivo que ensejou
a sua criação e, (v) a receita das contribuições especiais deveria ter aplicação estrita à
finalidade prevista em lei.

Qualquer aplicação distinta ensejaria desorganicidade sistêmica, passível de reparação pela


via judicial, dado que a fonte de financiamento se torna peça fundamental para a regularidade
na aplicação do recurso.

A título de exemplo, tem-se o art. 167, XI da CF/88:

Art. 167. Sâo vedados:

XI — a utilização dos recursos provenientes das contribuições sociais de que trata o art. 195,
I, a, e II, para a realização de despesas distintas do pagamento de benefícios do regime geral
de previdência social de que trata o art. 201.

LEGISLAÇÃO MAPEADA

Após o estudo da teoria, iremos apresentar os artigos referidos do tema de Princípios


Orçamentários.

CONSTITUIÇÃO FEDERAL

TÍTULO IV: DA ORGANIZAÇÃO DOS PODERES

Capítulo I: Do Poder Legislativo

Dentro deste tema, apresentaremos o art. 48, inciso da CF/88 que trata sobre as atribuições do
Congresso Nacional.

Vale lembrar que o estudo mais aprofundado dos demais dispositivos legais sobre estes temas
ocorrerá em outras disciplinas, por isso é que nos limitaremos a apresentar neste material de
Administração Financeira e Orçamentária apenas os dispositivos constitucionais e legais
correspondentes aos assuntos tratados.

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Seção II: Das Atribuições do Congresso Nacional

Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta
para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União,
especialmente sobre: (...)

IV - planos e programas nacionais, regionais e setoriais de desenvolvimento;

Comentário:

Dentre as diversas atribuições do Congresso Nacional está a de dispor sobre os planos e programas
nacionais, regionais e setoriais de desenvolvimento.

Conforme se extrai do caput do art. 48, depende da sanção do Presidente da República. Além disso,
o Congresso irá tratar não apenas dos planos e programas nacionais, mas também os regionais e
setoriais de desenvolvimento.

TÍTULO VI: DA TRIBUTAÇÃO E DO ORÇAMENTO

Capítulo II: Das Finanças Públicas

Seção II: Dos Orçamentos

Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

I - o plano plurianual;

II - as diretrizes orçamentárias;

III - os orçamentos anuais.

§ 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos
e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e
para as relativas aos programas de duração continuada.

§ 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública


federal, estabelecerá as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em consonância com
trajetória sustentável da dívida pública, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá
sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências
financeiras oficiais de fomento.

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§ 3º O Poder Executivo publicará, até trinta dias após o encerramento de cada bimestre, relatório
resumido da execução orçamentária.

§ 4º Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição serão


elaborados em consonância com o plano plurianual e apreciados pelo Congresso Nacional. § 8º A
lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa,
não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação
de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.

§ 5º A lei orçamentária anual compreenderá:

I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da
administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;

II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a


maioria do capital social com direito a voto;

III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da
administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder
Público.

§ 6º O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito,


sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de
natureza financeira, tributária e creditícia.

§ 7º Os orçamentos previstos no § 5º, I e II, deste artigo, compatibilizados com o plano plurianual,
terão entre suas funções a de reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional.

§ 8º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da
despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e
contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.

§ 9º Cabe à lei complementar:

I - dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a organização do plano


plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária anual;

II - estabelecer normas de gestão financeira e patrimonial da administração direta e indireta bem


como condições para a instituição e funcionamento de fundos.

III - dispor sobre critérios para a execução equitativa, além de procedimentos que serão adotados
quando houver impedimentos legais e técnicos, cumprimento de restos a pagar e limitação das
programações de caráter obrigatório, para a realização do disposto nos §§ 11 e 12 do art. 166 .

§ 10. A administração tem o dever de executar as programações orçamentárias, adotando os meios


e as medidas necessários, com o propósito de garantir a efetiva entrega de bens e serviços à
sociedade.

§ 11. O disposto no § 10 deste artigo, nos termos da lei de diretrizes orçamentárias:


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I - subordina-se ao cumprimento de dispositivos constitucionais e legais que estabeleçam metas
fiscais ou limites de despesas e não impede o cancelamento necessário à abertura de créditos
adicionais;

II - não se aplica nos casos de impedimentos de ordem técnica devidamente justificados;

III - aplica-se exclusivamente às despesas primárias discricionárias.

§ 12. Integrará a lei de diretrizes orçamentárias, para o exercício a que se refere e, pelo menos, para
os 2 (dois) exercícios subsequentes, anexo com previsão de agregados fiscais e a proporção dos
recursos para investimentos que serão alocados na lei orçamentária anual para a continuidade
daqueles em andamento. (§ 13. O disposto no inciso III do § 9º e nos §§ 10, 11 e 12 deste artigo
aplica-se exclusivamente aos orçamentos fiscal e da seguridade social da União.

§ 14. A lei orçamentária anual poderá conter previsões de despesas para exercícios seguintes, com
a especificação dos investimentos plurianuais e daqueles em andamento.

§ 15. A União organizará e manterá registro centralizado de projetos de investimento contendo, por
Estado ou Distrito Federal, pelo menos, análises de viabilidade, estimativas de custos e informações
sobre a execução física e financeira.

§ 16. As leis de que trata este artigo devem observar, no que couber, os resultados do
monitoramento e da avaliação das políticas públicas previstos no § 16 do art. 37 desta Constituição.

QUESTÕES MAPEADAS

Finalizaremos os estudos do tema com algumas questões de fixação! Responder as questões de


fixação é importante para consolidar os conhecimentos adquiridos. Não tenha medo de errar, pois
agora estamos treinando!

Vamos lá!

Orçamento Público

1 (Inédito 2023) – É possível conceituar o orçamento público como uma lei que autoriza os gastos
que o Governo pode realizar durante um período determinado de tempo, discriminando
detalhadamente as obrigações que deva concretizar, com a previsão concomitante dos ingressos
necessários para cobri-las.

( ) Certo ( ) Errado

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Clique aqui para conhecer o material completo
2 (Inédito 2023) – O chamado orçamento público, apesar de ser um notável instrumento de
planejamento, é prescindível, uma vez que o gestor público poderá atuar e planejar o exercício
financeiro de forma desvinculada.

( ) Certo ( ) Errado

3 (Inédito 2023) – O princípio da legalidade é um princípio exclusivo do direito financeiro.

( ) Certo ( ) Errado

4 (Inédito 2023) – Não obstante as diversas mudanças ocorridas sobre o tema, prevalece atualmente
a possibilidade de existência das chamadas caudas orçamentárias.

( ) Certo ( ) Errado

5 (Inédito 2023) – Pelo princípio da programação preserva-se a ideia do planejamento das ações,
as quais devem ser vinculadas por um nexo entre os objetivos constitucionais e aqueles traçados
pelo governante.

( ) Certo ( ) Errado

6 (Inédito 2023) – O princípio do equilíbrio orçamentário é um princípio implícito. Apesar disso,


norteia toda a Administração Pública.

( ) Certo ( ) Errado

7 (Inédito 2023) - De acordo com o princípio da anualidade, o orçamento público possui como
característica o fato de ser ânuo.

( ) Certo ( ) Errado

8 (Inédito 2023) – Pelo princípio da unidade, tem-se que o documento orçamentário não deve ser
único, uma vez que a própria CF/88 prevê três orçamentos.

( ) Certo ( ) Errado

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9 (Inédito 2023) – O princípio da universalidade dispõe que, em regra, todas as receitas e despesas
deverão estar previstas na lei orçamentária.

( ) Certo ( ) Errado

10 (Inédito 2023) – De acordo com o princípio do orçamento bruto, as receitas e as despesas


deverão constar na lei orçamentária pelos seus totais.

( ) Certo ( ) Errado

Gabarito Comentado

1 – É possível conceituar o orçamento público como uma lei que autoriza os gastos que o
Governo pode realizar durante um período determinado de tempo, discriminando
detalhadamente as obrigações que deva concretizar, com a previsão concomitante dos
ingressos necessários para cobri-las.

Gabarito: Correto.

Comentário: Trata-se de conceito apresentado pelo professor Harrison Leite.

2 – O chamado orçamento público, apesar de ser um notável instrumento de planejamento, é


prescindível, uma vez que o gestor público poderá atuar e planejar o exercício financeiro de
forma desvinculada.

Gabarito: Errado.

Comentário: O orçamento público é imprescindível, ou seja, ele é de fundamental importância


enquanto instrumento de planejamento, através dele é que pode planejar o exercício financeiro,
detalhando-se a previsão dos recursos a serem arrecadados, bem como a sua destinação.

3 – O princípio da legalidade é um princípio exclusivo do direito financeiro.

Gabarito: Errado.

Comentário: Segundo Harrison Leite, o princípio da legalidade não é exclusivo do direito financeiro,
por ser princípio sobranceiro a todos os demais ramos.

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4 – Não obstante as diversas mudanças ocorridas sobre o tema, prevalece atualmente a
possibilidade de existência das chamadas caudas orçamentárias.

Gabarito: Errado.

Comentário: À luz do princípio da exclusividade, busca-se evitar as chamadas caudas orçamentárias,


ou seja, que sejam acrescentadas matérias estranhas ao orçamento nestas longas lei e anexos.

5 – Pelo princípio da programação preserva-se a ideia do planejamento das ações, as quais


devem ser vinculadas por um nexo entre os objetivos constitucionais e aqueles traçados pelo
governante.

Gabarito: Correto.

Comentário: Conforme ensina Harrison Leite, a programação remete à ideia do planejamento das
ações, as quais devem ser vinculadas por um nexo entre os objetivos constitucionais e aqueles
traçados pelo governante, num afunilamento na concretização do seu plano de governo, iniciando-
se com a observância das prescrições constitucionais (arts. 1º, 3º e 5º, da CF) e implementando-as
no plano plurianual (PPA), na lei de diretrizes orçamentárias (LDO) e na lei orçamentária anual (LOA).

6 – O princípio do equilíbrio orçamentário é um princípio implícito. Apesar disso, norteia toda


Administração Pública.

Gabarito: Correto.

Comentário: Trata-se de princípio implícito, o qual norteia toda a Administração Pública, tendo
ganhado especial relevo com a promulgação da LRF, que tornou regra a elaboração de orçamento
equilibrado.

7 - De acordo com o princípio da anualidade, o orçamento público possui como característica


o fato de ser ânuo.

Gabarito: Correto.

Comentário: O referido princípio pauta, de forma bem simples que o orçamento público é ânuo, ou
seja, o intervalo de tempo em que se estimam as receitas e se fixa as despesas é de 1 ano, o que
coincide com o exercício civil.

8 – Pelo princípio da unidade, tem-se que o documento orçamentário não deve ser único, uma
vez que a própria CF/88 prevê três orçamentos.

Gabarito: Errado.

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Comentário: O princípio da unidade, preconiza que o documento orçamentário deve sim ser único,
não obstante a CF/88 prever três orçamentos.

9 – O princípio da universalidade dispõe que, em regra, todas as receitas e despesas deverão


estar previstas na lei orçamentária.

Gabarito: Correto.

Comentário: Trata-se de princípio segundo o qual todas as receitas e despesas deverão estar
previstas na lei orçamentária (exceto as receitas tributárias criadas após a aprovação da LOA).

10 – De acordo com o princípio do orçamento bruto, as receitas e as despesas deverão constar


na lei orçamentária pelos seus totais.

Gabarito: Correto.

Comentário: Conforme ensina Harrison Leite, de acordo com esse princípio, as receitas e as despesas
deverão constar na lei orçamentária pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções (art. 6º, da Lei n.
4.320/64).

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CADERNO MAPEADO

Iniciaremos os estudos do dia com a teoria, através do nosso Caderno Mapeado. Neste ponto inicial,
te disponibilizamos a teoria esquematizada e facilitada para que você, concurseiro, entenda a matéria
antes de estudar a lei orgânica.

Importante a sua atenção durante o estudo, pois a nomenclatura utilizada pelo edital nem sempre
é a mesma utilizada pela legislação, mas o material segue os temas cobrados no certame!

USO DO SINAL INDICATIVO DE CRASE

1) Introdução

Estudaremos agora a teoria referente ao uso do sinal indicativo de crase, tema muito importante
para os estudos para o seu concurso:

1 – Uso do Sinal indicativo de Crase: considerações iniciais; emprego do sinal de crase;

2) Considerações Iniciais

A crase é assinalada pelo acento grave (`), e serve para evitar a repetição (a + a) nas situações em
que precisamos utilizar “a”, com a função de artigo, juntamente com “a”, com a função de preposição
(a + a = à).

3) Emprego do Sinal de Crase

3.1) Utilizações da crase

Antes de palavras femininas. ( ex.: Fui à escola).

Quando acompanham verbos que indicam destino (ir, voltar, vir). ( ex.: Vou à padaria).

Nas locuções adverbiais, prepositivas e conjuntivas. ( ex.: À medida que o tempo passa as amizades
aumentam).

Antes dos Pronomes demonstrativos aquilo, aquela, aquele. ( ex.: No verão, voltamos àquela praia).

Antes da locução "à moda de" quando ela estiver subentendida. ( ex.: Dribla à (moda de) Pelé).

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Na indicação das horas. ( ex.: Termino meu trabalho às cinco horas da tarde).

Antes de numeral cardinal que indicam as horas exatas ( ex.: Saio da escola às 12h30).

3.2) Não utilizações da crase

Horas exatas quando acompanhadas de preposições (para, desde, após, perante, com), não se utiliza
a crase ( ex.: Ficamos na reunião desde as 12h);

Entre palavras repetidas ( ex.: dia a dia, frente a frente, cara a cara, gota a gota, ponta a ponta).

Antes de palavras masculinas ( ex.: Jorge tem um carro a álcool).

Antes de verbos que não indiquem destino ( ex.: Estava disposto a salvar a menina)

Antes de pronomes pessoais do caso reto e do caso oblíquo ( ex.: Falamos a ela sobre o ocorrido)

Antes dos pronomes demonstrativos isso, esse, este, esta, essa ( ex.: Era a isso que nos referíamos.)

3.3) Crase facultativa

Depois da preposição “até” ( ex.: fui até à praça, ou fui até a praça).

Antes de nomes próprio femininos ( ex.: entrega à Lara, ou entrega a Lara).

Antes de pronomes possessivos ( ex.: Mandou presentes de natal à sua família, ou mandou
presentes de natal a sua família).

Ressalta-se que não se usa crase antes da maior parte dos pronomes.

Tome nota!

Macete para identificar se há crase nos verbos de destino:

“Vou a, volto da, crase há! Vou a, volto de, crase pra quê? ”

Vou à Europa, volto da Europa

Vou a Roma, volto de Roma

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QUESTÕES MAPEADAS

Finalizaremos os estudos do tema com algumas questões de fixação! Responder as questões de


fixação é importante para consolidar os conhecimentos adquiridos. Não tenha medo de errar, pois
agora estamos treinando!

Vamos lá!

Uso do Sinal Indicativo de Crase

1 (Inédito 2023) – A crase é utilizada em locuções adverbiais, prepositivas e conjuntivas.

( ) Certo ( ) Errado

2 (Inédito 2023) – A crase é utilizada quando acompanhada de verbos que indicam destino, como
"ir", "voltar" e "vir".

( ) Certo ( ) Errado

3 (Inédito 2023) – A crase é utilizada antes dos pronomes demonstrativos "aquilo", "aquela" e
"aquele".

( ) Certo ( ) Errado

4 (Inédito 2023) – A crase é assinalada pelo acento agudo.

( ) Certo ( ) Errado

5 (Inédito 2023) – A crase é utilizada antes de palavras masculinas.

( ) Certo ( ) Errado

6 (Inédito 2023) – A crase é utilizada antes de palavras repetidas.

( ) Certo ( ) Errado

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7 (Inédito 2023) - "O livro pertence àquele menino ali.” A frase está correta.

( ) Certo ( ) Errado

8 (Inédito 2023) – "Vou à casa do João. “A frase está correta.

( ) Certo ( ) Errado

9 (Inédito 2023) – A crase é facultativa antes de pronomes possessivos.

( ) Certo ( ) Errado

10 (Inédito 2023) – “Jorge tem um carro a álcool. “A frase está correta.

( ) Certo ( ) Errado

Gabarito Comentado

1 – A crase é utilizada em locuções adverbiais, prepositivas e conjuntivas.

Gabarito: Certo.

Comentário: A crase é utilizada em locuções adverbiais, prepositivas e conjuntivas, como no


exemplo "À medida que o tempo passa as amizades aumentam", em que o artigo "a" se encontra
antes das palavras femininas "medida" e "amizades".

2 – A crase é utilizada quando acompanhada de verbos que indicam destino, como "ir",
"voltar" e "vir".

Gabarito: Certo.

Comentário: A crase é utilizada quando acompanhada de verbos que indicam destino, como no
exemplo "Vou à padaria", em que o artigo "a" se encontra antes da palavra feminina "padaria".

3 – A crase é utilizada antes dos pronomes demonstrativos "aquilo", "aquela" e "aquele".

Gabarito: Certo.
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Comentário: A crase é utilizada antes dos pronomes demonstrativos "aquilo", "aquela" e "aquele",
como no exemplo "No verão, voltamos àquela praia", em que o artigo "a" se encontra antes da
palavra feminina "praia".

4 – A crase é assinalada pelo acento agudo.

Gabarito: Errado.

Comentário: A crase é assinalada pelo acento grave (`), e não pelo acento agudo.

5 – A crase é utilizada antes de palavras masculinas.

Gabarito: Errado.

Comentário: A crase não é utilizada antes de palavras masculinas, apenas antes de palavras
femininas.

6 – A crase é utilizada antes de palavras repetidas.

Gabarito: Errado.

Comentário: A crase não é utilizada antes de palavras repetidas, como "dia a dia", "frente a frente",
etc.

7 – "O livro pertence àquele menino ali.” A frase está correta.

Gabarito: Certo.

Comentário: Como regra geral, a crase é utilizada somente antes de palavras femininas, com a
exceção dos pronomes demonstrativos "aquele" e "aquilo".

8 – "Vou à casa do João. “A frase está correta.

Gabarito: Certo.

Comentário: Utiliza-se a crase antes da palavra feminina "casa" para indicar o destino ("ir à casa").

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CADERNO MAPEADO

Iniciaremos os estudos do dia com a teoria, através do nosso Caderno Mapeado. Neste ponto inicial,
te disponibilizamos a teoria esquematizada e facilitada para que você, concurseiro, entenda a matéria
antes de realizar os exercícios de fixação e as questões de concurso.

Importante a sua atenção durante o estudo, pois a nomenclatura utilizada pelo edital nem sempre
é a mesma, mas o material segue os temas cobrados no certame!

ESTRUTURAS LÓGICAS E LÓGICA SEQUENCIAL

1) Introdução

Iniciaremos os estudos do tema de estruturas lógicas e lógica sequencial:

1 – Estruturas Lógicas e Lógica Sequencial: considerações iniciais; tipos de preposições;


conectivos; implicação e equivalência; tabela verdade; leis de Morgan.

2) Considerações Iniciais

A lógica é o estudo sobre um conjunto de regras como origem o conhecimento e que nos permita
chegar à resolução de problemas. A lógica proposicional é a forma mais simples da lógica e um
dos conteúdos mais cobrados nos concursos públicos. Porém ela é encontrada em editais como
Lógica Sentencial, Lógica Argumentativa e/ou Lógica Qualitativa. Entende-se como o estudo do
comportamento dos conectivos lógicos e das regras que os manipulam, nela caminham lado a lado
a Matemática e a Filosofia.

No contexto do Raciocínio Lógico Matemático, as estruturas lógicas são fundamentais para a


análise e resolução de problemas lógicos. Essas estruturas incluem proposições, conectivos lógicos
e tabelas-verdade.

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Proposições

Estruturas Lógicas Conectivos Lógicos

Tabela-Verdade

As proposições são declarações que podem ser verdadeiras ou falsas. Os conectivos lógicos, como
"e", "ou", "não", "se...então", são usados para combinar proposições e criar afirmações mais
complexas.

A lógica sequencial também desempenha um papel no Raciocínio Lógico Matemático,


especialmente quando se trata de seguir uma sequência lógica de etapas para resolver um problema.

Por exemplo, ao resolver um problema de lógica proposicional, você pode seguir uma lógica
sequencial para aplicar os conectivos lógicos às proposições e, assim, determinar a validade de um
argumento ou a verdade de uma afirmação.

Ex.: (Questões para treino) - A seguinte afirmação é uma proposição: A quantidade de formigas
no planeta Terra é maior que a quantidade de grãos de areia.

GABARITO: CERTO, pois a afirmação é uma proposição, porque possui sentido completo e pode ser
valorada em Verdadeiro ou Falso.

Importante!

Fique atento, pois não são proposições frases sem verbos, frases interrogativas, exclamativas,
imperativas e sentenças abertas.

Ex.:

“O livro de matemática.”

“Quando vai ser a prova?”

“Que questão fácil!”

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“Comece a prova.”

“x + y = 5”

Portanto, através de posições, fatos são representados por sentenças, que é uma declaração
verdadeira ou falsa sobre determinado sujeito.

3) Tipos de Proposições

As proposições são declarações ou sentenças que podem ser classificadas em diferentes tipos com
base em suas características lógicas e estruturais. É fundamental compreender esses tipos de
proposições ao estudar lógica e raciocínio lógico. Vamos nos aprofundar agora nos principais tipos
de proposições:

3.1) Proposição Simples / Atômica

Uma proposição simples, também conhecida como proposição atômica, é uma declaração que não
pode ser mais dividida em proposições menores com significado lógico próprio.

Ex.: "O sol é uma estrela" ou "2 + 2 = 4". Essas são proposições simples, pois não podem ser
decompostas em partes menores significativas.

3.2) Proposição Composta

Uma proposição composta é formada pela combinação de duas ou mais proposições simples por
meio de conectivos lógicos (como "e", "ou", "não", "se...então").

Ex.: "O sol é uma estrela e a lua orbita a Terra" é uma proposição composta, pois envolve a
combinação de duas proposições simples com o conectivo "e".

3.3) Proposição Categórica

Proposições categóricas são uma classe especial de proposições que expressam relações entre
classes ou conjuntos.

Ex.: "Todos os seres humanos são mortais" ou "Nenhum gato é um pássaro". Essas proposições
categóricas são frequentemente usadas na lógica aristotélica e na teoria dos conjuntos.

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3.4) Proposição Aberta

Uma proposição aberta contém uma ou mais variáveis que precisam ser quantificadas (por meio
de quantificadores como "para todo" ou "existe") para se tornarem proposições verdadeiras ou
falsas.

Ex.: "x é maior que 5", onde x é uma variável. Para tornar esta proposição verdadeira ou falsa,
precisamos quantificar x.

3.5) Proposição Universal

Uma proposição universal afirma que uma afirmação é verdadeira para todos os elementos de um
conjunto específico.

Ex.: "Para todo número real x, x ao quadrado é maior ou igual a zero."

3.6) Proposição Existencial

Uma proposição existencial afirma que pelo menos um elemento de um conjunto satisfaz uma
determinada condição.

Ex.: "Existe um número inteiro x tal que x é par e positivo."

3.7) Proposição Condicional

Uma proposição condicional estabelece uma relação condicional entre duas proposições,
geralmente usando a forma "se...então".

Ex.: "Se chover, então vou levar um guarda-chuva." A primeira parte ("chover") é a antecedente, e
a segunda parte ("levar um guarda-chuva") é o consequente.

3.8) Proposição Bicondicional

Uma proposição bicondicional estabelece uma relação de dupla implicação, indicando que duas
proposições são verdadeiras ou falsas simultaneamente.

Ex.: "Eu irei à festa se, e somente se, meu amigo também for."

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4) Conectivos

Os conectivos são elementos fundamentais na lógica que são usados para combinar proposições
simples e criar proposições compostas. Eles desempenham um papel essencial na construção de
argumentos lógicos e na expressão de relações lógicas entre proposições. Eles são classificados da
seguinte forma:

Conectivo Descrição Símbolo Exemplos

E Conjunção ^ (P ^Q) Antônio é brasileiro e Diego é argentino.

OU Disjunção v (P v Q) Antônio é brasileiro ou Diego é


argentino.

SE...ENTÃO Condicional -> (P -> Q) Se Antônio é brasileiro então Diego é


argentino.

...SE E SOMENTE SE... Bi condicional <-> (P <->Q) Antônio é brasileiro se somente se Diego
é argentino.

...OU ...OU Disjunção Exclusiva v (P v Q) Ou Antônio é brasileiro ou Diego é


argentino.

* NÃO Negação ~P O céu não é vermelho.

Tome nota!

O Não é classificado como modificador, não como conectivo. Se eu tenho P como verdadeira e uso
o ~, ela recebe o valor de falsa. Se eu tenho Q como falsa e uso ~, ela recebe o valor de verdadeira.

Ex.: P: A FGV será a banca examinadora do concurso.

~P: A FGV não será a banca examinadora do concurso. Não é verdade que A FGV será a banca
examinadora do concurso. É falso que A FGV será a banca examinadora do concurso.

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5) Implicação e Equivalência

5.1) Implicação

A implicação, representada pelo símbolo "→", é um conectivo lógico usado para criar proposições
condicionais. Ela expressa uma relação de causa e efeito ou uma condição. A proposição criada
com a implicação é chamada de proposição condicional.

A proposição condicional "P → Q" significa que "se a proposição P for verdadeira, então a proposição
Q também será verdadeira". Em outras palavras, a verdade de Q depende da verdade de P.

Ex.: Se Maria passeia com seu gato, ela escuta música. Se Maria vê filme, então ela não escuta
música. Logo:

a) Se Maria não passeia com seu gato, então ela não vê filme.

b) Se Maria passeia com seu gato, então ela não vê filme.

c) Se Maria passeia com seu gato, então ela não escuta música.

d) Se Maria escuta música, então ela não passeia com seu gato.

e) Se Maria passeia com seu gato, então ela vê filme e não escuta música.

Tome nota!

Para responder essa questão, você precisa aprender uma regrinha muito interessante do condicional,
a regra do corte. Quando temos dois condicionais, com proposições na diagonal que afirmam a
mesma coisa, podemos cortá-las.

Ex.:

P→Q

Q→R

Cortamos o Q na diagonal, restando P→R. A posição da diagonal não importa, desde que as
afirmações digam exatamente a mesma coisa. Voltando à nossa questão, temos duas proposições:

Se Maria passeia com seu gato, então ela não vê filme

Se Maria vê filme, então ela não escuta música.

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Vejamos, não temos aqui duas proposições afirmando as mesmas coisas na diagonal, mas não tem
problema, basta fazer a negação das proposições e inverter as posições.

“Se Maria vê filme, então ela não escuta música” se transforma em “Se Maria escuta música então
ela não vê filme”. Fica:

Se Maria passeia com seu gato, (então) ela escuta música.

Se Maria escuta música, então ela não vê filme.

Só cortar a proposição “escuta música” na diagonal. Fazendo isso fica com:

Se Maria passeia com seu gato, então ela não vê filme.

Portanto, a resposta é a letra B.

5.2) Equivalência Lógica

A equivalência, representada pelo símbolo "↔", é um conectivo lógico que expressa uma relação
de igualdade lógica entre duas proposições. Isso significa que as duas proposições têm o mesmo
valor lógico em todas as situações.

A proposição composta "P ↔ Q" significa que "P é verdadeira se, e somente se, Q também for
verdadeira". Isso implica que P e Q têm os mesmos valores lógicos, ou seja, ambas são verdadeiras
ou ambas são falsas.

Ainda no conceito de equivalência lógica, precisamos nos aprofundar em algumas importantes


propriedades. Essas propriedades são úteis para simplificar expressões lógicas complexas e analisar
argumentos.

5.2.1) Propriedade Interpotentes

As propriedades idempotentes são um conjunto de propriedades lógicas que descrevem como a


aplicação repetida de um operador ou uma operação lógica em uma proposição não altera seu valor
lógico. Em outras palavras, quando uma operação idempotente é aplicada várias vezes a uma
proposição, o resultado permanece o mesmo.

A propriedade idempotente da conjunção envolve o operador lógico "E" (ou "∧") e afirma que,
quando uma proposição é combinada com ela mesma usando a conjunção, o resultado permanece
o mesmo.

1ª) p ^ p = p.

Isso ocorre porque a conjunção (E) só é verdadeira quando ambas as proposições envolvidas
também são verdadeiras. Quando uma proposição é combinada com ela mesma, seu valor lógico
permanece o mesmo.
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Ex.: Se P representa a afirmação “o céu é azul”, então P^P também significa “o céu é azul”, e a
expressão é idempotente.

A propriedade idempotente da disjunção envolve o operador lógico "OU" (ou "∨") e afirma que,
quando uma proposição é combinada com ela mesma usando a disjunção, o resultado permanece
o mesmo.

2ª) p ∨ p = p.

Isso ocorre porque a disjunção (OU) é verdadeira se pelo menos uma das proposições envolvidas
for verdadeira. Quando uma proposição é combinada com ela mesma, a verdade da proposição
original já satisfaz essa condição.

Ex.: Se P representa a afirmação “Hoje é terça-feira”, então P^P também significa “Hoje é terça-
feira”, e a expressão é idempotente.

5.2.2) Propriedade de Absorção

A propriedade de absorção é uma propriedade importante na lógica e na álgebra booleana, que


descreve como certas operações lógicas podem absorver ou eliminar partes de uma expressão
lógica.

A absorção da conjunção é uma propriedade que afirma que, quando uma proposição é
conjuntamente combinada com outra proposição que é uma implicação da primeira, a segunda
proposição pode ser absorvida, resultando apenas na proposição original.

1ª) p ∨ (p ^ q) = p.

Isso significa que, se Q pode ser deduzido logicamente a partir de P, então a conjunção de P com a
implicação de P em relação a Q é equivalente a apenas P.

Ex.: Se P representa "É verão" e Q representa "É quente", então p ∨ (p ^ q) significa que "É verão
e, se é verão, então é quente." No entanto, podemos simplesmente afirmar "É verão" (P) sem
mencionar a implicação.

A absorção da disjunção é outra propriedade que afirma que, quando uma proposição é
disjuntamente combinada com outra proposição que é uma implicação da negação da primeira, a
segunda proposição pode ser absorvida, resultando apenas na negação da proposição original.

2ª) p ^ (p ∨ q) = p.

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Isso significa que, se Q pode ser deduzido logicamente a partir da negação de P, então a disjunção
de P com a implicação da negação de P em relação a Q é equivalente à tautologia (P \lor \neg P),
que é sempre verdadeira.

Ex.: Se P representa "Está chovendo" e Q representa "É ensolarado", então p ^ (p ∨ q) significa


que "Está chovendo ou, se não está chovendo, então é ensolarado." No entanto, podemos
simplesmente afirmar a tautologia "Está chovendo ou não está chovendo," que é sempre verdadeira.

5.2.3) Propriedades Cumulativas

A propriedade comutativa se aplica a operações que podem ser realizadas em qualquer ordem.
Isso significa que a ordem dos operandos não afeta o resultado da operação.

1ª) p ^ q = q ^ p

2ª) p ∨ q = q ∨ p

3ª) p <-> q = q <-> p

5.2.4) Propriedades Associativas

A propriedade associativa se aplica a operações em que a forma como os elementos são agrupados
não afeta o resultado da operação.

1ª) (p ^ q) ^ r = p ^ (q ^ r)

2ª) (p ∨ q) ∨ r = p ∨ (q ∨ r)

5.2.5) Propriedades Distributivas

A propriedade distributiva descreve como uma operação distribui sobre outra operação. Ela
relaciona a adição e a multiplicação.

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5.2.6) Propriedade Transitiva

A propriedade transitiva é uma propriedade da igualdade que se aplica quando há uma sequência
de igualdades.

(p → q) ^ (q → r) = p → r

Dissemos que duas proposições são equivalentes se possuírem a mesma tabela-verdade, entretanto
a resolução por tabela-verdade costuma demandar muito tempo, assim conheçamos alguns
“macetes”. A grande maioria das questões cobra a equivalência de uma condicional, então decore!

5.3) Negação

Tema interligado é a negação das proposições, assim também é muito válido saber negar
proposições compostas. Nesse sentido vejamos a seguinte esquematização:

Quais são as principais equivalências lógicas para guardar para a hora da prova? A resposta está no
mapa mental seguinte:

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6) Tabela Verdade

Uma das ferramentas mais usadas no estudo do raciocínio lógico, é Tabela Verdade. Ela é
empregada na compreensão de expressões lógicas. Porém, é necessário adquirir um domínio sobre
os conectivos lógicos. A tabela verdade é a representação, de forma isolada, das proposições e seus
conectivos em um quadro, de forma a facilitar a o seu entendimento e analisar os detalhes de forma
minuciosa. Dessa forma, é possível visualizar com mais clareza o que cada parte da sentença quer
dizer e extrair seu verdadeiro significado. Sendo que cada conector lógico terá sua Tabela Verdade.

Uma tabela-verdade é uma tabela que lista todas as combinações possíveis de valores verdadeiros
(V) e falsos (F) para as proposições simples que compõem uma proposição composta. Cada linha da
tabela representa uma combinação de valores verdadeiros e falsos para as proposições simples, e a
última coluna mostra o valor lógico da proposição composta correspondente.

6.1) Tabela Verdade do Conectivo de Negação (~)

P ~P

V F

F V

Tome nota!

A negação da proposição P, é a proposição ~P, de maneira que se P é verdade, ~P é falsa, e se P é


falsa, ~P é verdade.

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6.2) Tabela Verdade do Conectivo de Conjunção (∧)

P Q P^Q

V V V

V F F

F V F

F F F

Tome nota!

A conjunção somente será verdadeira se P e Q forem verdadeiros.

6.3) Tabela Verdade do Conectivo de Disjunção (v)

P Q PvQ

V V V

V F V

F V V

F F F

Tome nota!

P é uma proposição verdadeira, então o valor lógico da proposição P v Q também será verdadeiro.

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6.4) Tabela Verdade do Conectivo Condicional (P→Q)

P Q P→Q

V V V

V F F

F V V

F F V

Tome nota!

Observa-se que sendo a primeira falsa e a segunda verdadeira, pela tabela concluímos que o
resultado desta operação lógica será verdadeiro.

6.5) Tabela Verdade do Conectivo Bi Condicional (P<->Q)

P Q P→Q

V V V

V F F

F V F

F F V

Tome nota!

A primeira proposição é falsa e a segunda é verdadeira, conclui-se que o valor lógico será falso.

É possível saber quantas linhas ela a Tabela Verdade terá, com uma simples conta de potência,
especificamente 2N, onde n é o número de proposições simples que compõem a proposição.

Ex.: Se João está viajando, então André está estudando.

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A representação dela será P -> Q. Portanto, temos 2 proposições simples. Então, faremos 2²= 4, e a
conclusão de que a tabela verdade da proposição P -> Q terá 4 linhas.

Em resumo, a negação muda o valor lógico da proposição, a conjunção será V quando ambas
forem V e F nas demais, a disjunção será F quando ambas forem F e V nas demais, a disjunção
exclusiva será V quando ambas forem diferentes e F nas demais, o condicional será F quando ocorrer
um V -> F e V nas demais e o Bi condicional será V quando ambas forem iguais, e F nas demais.

7) Leis de Morgan

Augustus de Morgan foi um matemático e lógico indiano, nascido em 27 de junho de 1806, em


Madurai, na Índia. Morgan ficou cego de um olho poucas semanas após seu nascimento, o que lhe
fez ser vítima de muitos preconceitos desde a infância. Apesar disso, ingressou em 1923 na
Universidade de Cambridge. Foi um dos responsáveis por reformular o estudo da Lógica Matemática
no que conhecemos atualmente.

As Leis de Morgan são um conjunto de duas importantes identidades na lógica proposicional que
descrevem a negação de uma conjunção (E) e a negação de uma disjunção (OU) de proposições.
Essas leis são fundamentais para simplificar expressões lógicas complexas e transformar negações
de proposições compostas em negações de proposições simples.

7.1) Primeira Lei de Morgan

Em linguagem simples podemos dizer o seguinte: negar duas proposições ligadas com “e” – ou seja,
uma conjunção – é o mesmo que negar duas proposições e ligá-las com “ou” (ou seja, transformá-
las em uma disjunção. Considere que “p” e “q” são duas proposições. O que acabei de afirmar pode
ser escrito da seguinte forma, simbolicamente:

~ (p ∧ q) = (~ p) ∨ (~ q)

Tome nota!

Para ficar mais claro:

Não (p e q) é igual a (não p) ou (não q).

Ex.: Sendo “p” igual a “Pedro é marinheiro”. Sendo “q” igual a “Queila é artista”.

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Então, podemos ter como exemplo da primeira Lei de Morgan o seguinte:

Não (Pedro é marinheiro e Queila é artista) é o mesmo que (Pedro não é marinheiro ou Queila não
é artista).

Finalmente, sendo ainda mais claro: negar que “Pedro é marinheiro e Queila é artista” é o mesmo
que afirmar que “Ou Pedro não é marinheiro ou Queila não é artista”.

7.2) Segunda Lei de Morgan

Ela diz que negar duas proposições ligadas por “ou” é o mesmo que negar as duas proposições e
juntá-las com “e”. Novamente considerando “p” e “q” duas proposições, temos a seguinte
representação simbólica:

~ (p ∨ q) = (~ p) ∧ (~ q)

Tome nota!

Para ficar mais claro:

Não (p ou q) é igual a (não p) e (não q).

Tomando as mesmas proposições da Primeira Lei como exemplo, temos o seguinte:

Ex.: Não (Pedro é marinheiro ou Queila é artista) é o mesmo que (Pedro não é marinheiro e Queila
não é artista).

Para entender melhor: negar que “Pedro é marinheiro ou Queila é artista” é igual a afirmar que
Pedro não é marinheiro e Queila não é artista”.

Tome nota!

Negar duas proposições ligadas com “e” – ou seja, uma conjunção – é o mesmo que negar duas
proposições e ligá-las com “ou” (ou seja, transformando-a em uma disjunção).

Negar duas proposições ligadas por “ou” – ou seja, uma disjunção - é o mesmo que negar as duas
proposições e juntá-las com “e” (transformando-a em uma conjunção).

Esquematizando as Leis de Morgan:

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(i) ~ (p ∧ q) = (~ p) ∨ (~ q)

(ii) ~ (p ∨ q) = (~ p) ∧ (~ q)

QUESTÕES MAPEADAS

Finalizaremos os estudos do tema com algumas questões de fixação! Responder as questões de


fixação é importante para consolidar os conhecimentos adquiridos. Não tenha medo de errar, pois
agora estamos treinando!

Vamos lá!

Estruturas Lógicas e Lógica Sequencial

1 (Questões para treino) – Julgue o item que segue, a respeito de lógica proposicional.

A sentença “É justo que toda a população do país seja penalizada pelos erros de seus dirigentes?” é
uma proposição lógica composta.

( ) Certo ( ) Errado

2 (Questões para treino) – Considerando que as proposições lógicas sejam representadas por letras
maiúsculas e utilizando os conectivos lógicos usuais, julgue o item a seguir a respeito de lógica
proposicional.

A sentença “A vida é curta e a morte é certa" pode ser simbolicamente representada pela expressão
lógica P ∧ Q, em que P e Q são proposições adequadamente escolhidas.

( ) Certo ( ) Errado

3 (Questões para treino) – Considerando os conectivos lógicos usuais e assumindo que as letras
maiúsculas representam proposições lógicas, julgue o item seguinte, relativos à lógica proposicional.

A negação da sentença “Se eu me alimento de forma saudável, então terei uma boa qualidade de
vida no período da terceira idade” corresponde à sentença “Se eu não me alimento de forma
saudável, então não terei uma boa qualidade de vida no período da terceira idade”.

( ) Certo ( ) Errado

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4 (Questões para treino) – Considerando a proposição P: “Nos processos seletivos, se o candidato
for pós-graduado ou souber falar inglês, mas apresentar deficiências em língua portuguesa, essas
deficiências não serão toleradas”, julgue os itens seguintes acerca da lógica sentencial.

A tabela verdade associada à proposição P possui mais de 20 linhas

( ) Certo ( ) Errado

5 (Questões para treino) – Considere os conectivos lógicos usuais e assumam que as letras
maiúsculas representam proposições lógicas simples. Com base nessas informações, julgue o item
seguinte relativo à lógica proposicional. Considere também que as primeiras três colunas da tabela-
verdade da proposição lógica P ⇒ (Q ˄ R) sejam iguais a:

Nesse caso, a última coluna dessa tabela-verdade apresenta exatamente três valores V.

( ) Certo ( ) Errado

6 (Questões para treino) – Qual das alternativas dadas descreve uma sentença lógica do diagrama
abaixo?

a) Nem todo B é A.

b) Nenhum B é A.

c) Nenhum A é B.

d) Se A, então B.

e) Se B, então A.

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7 (Questões para treino) - Considerando os símbolos lógicos usuais e as representações das
proposições lógicas por meio de letras maiúsculas, julgue os itens seguintes, relacionados à lógica
proposicional.

De acordo com as leis de Morgan, a proposição ~[P∨(~Q)] é equivalente à proposição (~P)∨Q.

( ) Certo ( ) Errado

8 (Questões para treino) – A equivalência da Lei de Morgan é descrita como ~(P ∨ Q) ⇔ (~P ∧ ~Q).
Assim, Carolina não é professora e ciclista é equivalente a negação da sentença da alternativa:

a) Carolina é professora e ciclista.

b) Se Carolina é ciclista então é professora.

c) Carolina é professora ou ciclista.

d) Carolina é ciclista, mas não é professora.

e) Carolina e Ana não são professoras.

9 (Questões para treino) – Considerando p e q como as proposições “Eu estudo para um concurso.”
e “Eu me dedico com afinco.” e os símbolos ˄, ˅, → e ↔ como os conectivos lógicos “e”, “ou”, “se ...,
então...” e “se, e somente se,”, respectivamente, assinale a opção que apresenta a estrutura, na lógica
proposicional, da proposição “Ao estudar para um concurso, eu me dedico com afinco.”.

a) p ˄ q

b) p ↔ q

c) p ˅ q

d) p → q

10 (Questões para treino) – Assinale a opção em que é apresentada a proposição lógica equivalente
à proposição lógica (P → Q) ˄ (R ˅ Q).

a) Q ˅ (~P ˄ R)

b) (P ˄ R) ˅ (~Q ˅ ~P)

c) P → (R ˄ Q)

d) ~P → (~Q ˄ R)

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e) (P → R) ˅ (~Q → ~P)

Gabarito Comentado

1 – Julgue o item que segue, a respeito de lógica proposicional.

A sentença “É justo que toda a população do país seja penalizada pelos erros de seus
dirigentes?” é uma proposição lógica composta.

Gabarito: Errado.

Comentário: SÃO proposições: frases AFIRMATIVAS; frases DECLARATIVAS que podem ser validas
como V OU F, o principal é saber se pode VALORAR (V OU F) a frase.

NÃO são proposições: Frases INTERROGATIVAS; Frases EXCLAMATIVAS; Frases IMPERATIVAS


(SENTIDO DE ORDEM); Sentença SEM VERBO; Sentença ABERTA (INDEFINIDA - por exemplo: quando
não há sujeito, quando não identificamos o x..); PARADOXOS.

2 – Considerando que as proposições lógicas sejam representadas por letras maiúsculas e


utilizando os conectivos lógicos usuais, julgue o item a seguir a respeito de lógica
proposicional.

A sentença “A vida é curta e a morte é certa" pode ser simbolicamente representada pela
expressão lógica P ∧ Q, em que P e Q são proposições adequadamente escolhidas.

Gabarito: Certo.

Comentário: A vida é curta = P

e=^

a morte é certa = Q

A Vida é curta e a morte é certa = P ^ Q

3 – Considerando os conectivos lógicos usuais e assumindo que as letras maiúsculas


representam proposições lógicas, julgue o item seguinte, relativos à lógica proposicional.

A negação da sentença “Se eu me alimento de forma saudável, então terei uma boa qualidade
de vida no período da terceira idade” corresponde à sentença “Se eu não me alimento de
forma saudável, então não terei uma boa qualidade de vida no período da terceira idade”.

Gabarito: Errado.

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Comentário: Não se nega "se então" com "se então. A negação é o "MANÉ": Mantém a primeira
troca o "se então" pelo "e". Nega a segunda. “Se eu me alimento de forma saudável, então terei uma
boa qualidade de vida no período da terceira idade”.

Negação:

"Eu me alimento de forma saudável e não terei uma boa qualidade de vida no período da terceira
idade".

4 – Considerando a proposição P: “Nos processos seletivos, se o candidato for pós-graduado


ou souber falar inglês, mas apresentar deficiências em língua portuguesa, essas deficiências
não serão toleradas”, julgue os itens seguintes acerca da lógica sentencial.

A tabela verdade associada à proposição P possui mais de 20 linhas

Gabarito: Errado.

Comentário: Nos processos seletivos, se o candidato for pós-graduado OU souber falar inglês, mas
(E) apresentar deficiências em língua portuguesa, (então) essas deficiências não serão toleradas”,

A: se o candidato for pós-graduado

B: souber falar inglês

C: apresentar deficiências em língua portuguesa

D: essas deficiências não serão toleradas

[(AvB)^C]->D, Temos 4 proposições, então 2^4 = 16 linhas.

5 – Considere os conectivos lógicos usuais e assumam que as letras maiúsculas representam


proposições lógicas simples. Com base nessas informações, julgue o item seguinte relativo à
lógica proposicional. Considere também que as primeiras três colunas da tabela-verdade da
proposição lógica P ⇒ (Q ˄ R) sejam iguais a:

Nesse caso, a última coluna dessa tabela-verdade apresenta exatamente três valores V.

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Gabarito: Errado.

Comentário: A última coluna apresenta exatamente os valores de cima para baixo.

P → (Q^R) apresenta 5 valores V.

VFFFVVVV

6 – Qual das alternativas dadas descreve uma sentença lógica do diagrama abaixo?

a) Nem todo B é A.

b) Nenhum B é A.

c) Nenhum A é B.

d) Se A, então B.

e) Se B, então A.

Gabarito: Letra E.

Comentário: A revogação da lei excepcional ou da lei temporária não afeta os efeitos penais dos
fatos praticados durante a vigência dessas leis, mantendo-se as consequências penais já
estabelecidas.

7 – Considerando os símbolos lógicos usuais e as representações das proposições lógicas por


meio de letras maiúsculas, julgue os itens seguintes, relacionados à lógica proposicional.

De acordo com as leis de Morgan, a proposição ~[P∨(~Q)] é equivalente à proposição (~P)∨Q.

Gabarito: Errado.

Comentário: Leis de Morgan = Negação, negação e equivalência na mesma frase, quem prevalece
é negação

Negação + equivalência = negação = leis de Morgan

8 – A equivalência da Lei de Morgan é descrita como ~ (P ∨ Q) ⇔ (~P ∧ ~Q). Assim, Carolina


não é professora e ciclista é equivalente a negação da sentença da alternativa:
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a) Carolina é professora e ciclista.

b) Se Carolina é ciclista então é professora.

c) Carolina é professora ou ciclista.

d) Carolina é ciclista, mas não é professora.

e) Carolina e Ana não são professoras.

Gabarito: Letra E.

Comentário: A negação da sentença Carolina não é professora e ciclista ~ (~P ^ Q) é igual a (P V


~Q). A sentença equivalente a (P V ~Q) na forma condicional é (P -> Q) (mantém a primeira ou nega
a segunda). Logo, a equivalência da negação da sentença dada é:

Se Carolina é ciclista então é professora.

9 – Considerando p e q como as proposições “Eu estudo para um concurso.” e “Eu me dedico


com afinco.” e os símbolos ˄, ˅, → e ↔ como os conectivos lógicos “e”, “ou”, “se ..., então...”
e “se, e somente se,”, respectivamente, assinale a opção que apresenta a estrutura, na lógica
proposicional, da proposição “Ao estudar para um concurso, eu me dedico com afinco.”.

a) p ˄ q

b) p ↔ q

c) p ˅ q

d) p → q

Gabarito: Letra D.

Comentário: “Ao estudar para um concurso, eu me dedico com afinco.”.

1- A expressão "ao estudar" = "quando estudar", ou seja, sinônimos da condicional.

Sabendo disso, é só reescrever a frase

"Se eu estudar para um concurso, então eu me dedico com afinco".

Representação: (P → Q).

10 - Assinale a opção em que é apresentada a proposição lógica equivalente à proposição


lógica (P → Q) ˄ (R ˅ Q).

a) Q ˅ (~P ˄ R)

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b) (P ˄ R) ˅ (~Q ˅ ~P)

c) P → (R ˄ Q)

d) ~P → (~Q ˄ R)

e) (P → R) ˅ (~Q → ~P)

Gabarito: Letra A

Comentário: A proposição lógica equivalente à proposição lógica (P → Q) ˄ (R ˅ Q).

1°) Aplicando a Equivalência Lógica - (~P ˅ Q) ^ (~R → Q)

2°) Aplicando a Negação - (P ^ ~Q) ˅ (~R ^ ~Q)

3°) Aplicando a Negação novamente - (~P ˅ Q) ^ (R ˅ Q)

4°) Aplicando a Propriedade Distributiva - Q ˅ (~P ^ R)

Exemplo de propriedade distributiva na matemática:

5 . (a - b) = 5 . a - 5 . b

Exemplo de propriedade distributiva no raciocínio lógico:

P ^ (Q ˅ R) <=> (P ^ Q) ˅ (P ^ Q)

Assim como ocorre na Matemática, as propriedades Distributiva e Associativa também valem para
o raciocínio lógico, desde que os conectivos sejam a Conjunção (^) e Disjunção (˅).

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