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Você acaba de baixar a amostra GRATUITA do Método CLQ para a Câmara dos Deputados.
Inicialmente, destaca-se que essa amostra corresponde ao estudo para os seguintes cargos: 1) Cargo:
Analista Legislativo – Técnica Legislativa; e 2) Analista Legislativo – Técnico em Material e Patrimônio.
Você está determinado(a) a conquistar a tão sonhada vaga no serviço público? Quer uma
maneira eficiente e inteligente de estudar, abrangendo os três pilares fundamentais para a
aprovação? Então, não perca tempo e venha conhecer o método que está aprovando milhares de
servidores públicos!
Caderno Mapeado: explicação da teoria de forma direta e simples para a sua compreensão
independentemente do nível de conhecimento da matéria.
Questões de fixação: por fim, 10 questões de formato certo/errado para você fixar a matéria
estudada e identificar alguns pontos que ainda precisam da sua atenção para gabaritar o tema!
Legislação
Mapeada
Caderno Questões de
Mapeado fixação
MÉTODO
CLQ
Além disso, o material proporciona uma abordagem única para absorver o conteúdo específico
do seu concurso. Com esquemas claros e resumos concisos, você poderá organizar seu estudo de
forma eficiente, facilitando a compreensão e a retenção das informações-chave.
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Ah... e já íamos nos esquecendo. Diante da grande dificuldade em estabelecer uma rotina diária
para a leitura do material, criamos um cronograma de 30 dias de estudos por disciplina e as aulas
dos temas específicos para a sua aprovação no concurso da Câmara dos Deputados. Assim você terá
metas diárias para cumprir e vencer todo o edital cobrado no certame no tempo necessário.
No material completo, para o cargo de Analista Legislativo – Técnica Legislativa, você terá
acesso as seguintes disciplinas:
Administração Geral
Administração Pública
Ciência Política
Código de Ética
Analista Legislativo
Direito Administrativo
Técnica Legislativa
Direito Constitucional
Estatística
Informática e dados
Língua Inglesa
Língua Portuguesa
Regimento Comum
Regimento Interno
Raciocínio Lógico
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No material completo, para o cargo de Analista Legislativo – Técnico em Material e
Patrimônio, você terá acesso as seguintes disciplinas:
Administração Pública
Direito Administrativo
Analista Legislativo
Direito Constitucional
Técnico em Material e
Patrimônio Estatística
Informática e Dados
Licitação e Contratos
Língua Inglesa
Língua Portuguesa
Regimento Interno
Raciocínio Lógico
Caso tenha qualquer dúvida, você pode entrar em contato conosco enviando seus
questionamentos para o seguinte e-mail: cadernomapeado@gmail.com.
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CADERNO MAPEADO
Iniciaremos os estudos do dia com a teoria, através do nosso Caderno Mapeado. Neste ponto inicial,
te disponibilizamos a teoria esquematizada e facilitada para que você, concurseiro, entenda a matéria
antes de estudar a lei orgânica.
Importante a sua atenção durante o estudo, pois a nomenclatura utilizada pelo edital nem sempre é
a mesma utilizada pela legislação, mas o material segue os temas cobrados no certame.
CONSTITUIÇÃO DE 1988
1) Introdução
2) Conceito de Constituição
Constituição pode ser conceituada como um sistema unitário e harmônico de “normas jurídicas
que cria o Estado, regulamenta a forma de Estado, a forma de governo, o sistema de governo, o
regime de governo, o modo de aquisição e exercício do poder estatal, o estabelecimento de seus
órgãos, os limites de sua ação e os direitos e garantias fundamentais”
Para José Afonso da Silva, Direto Constitucional é “o ramo do Direito Público que expõe, interpreta
e sistematiza os princípios e normas fundamentais do Estado”.
Em relação ao sentido material, Paulo Bonavides diz que a Constituição é “o conjunto de normas
pertinentes à organização do poder, à distribuição da competência, ao exercício da autoridade, à
forma de governo, aos direitos da pessoa humana, tanto individuais como sociais”.
Dependendo de como se olha a Constituição ela poderá assumir três sentidos diferentes: o
sociológico, o político e o jurídico, os quais estudaremos a seguir.
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3) Contexto histórico
A Constituição Federal de 1988, também conhecida como a "Constituição Cidadã", foi promulgada
em 5 de outubro de 1988 e é a atual constituição do Brasil. Ela foi criada em um contexto histórico
marcado por uma série de acontecimentos e transformações políticas, sociais e econômicas.
Assembleia Nacional Constituinte: A elaboração da Constituição de 1988 foi feita por uma
Assembleia Nacional Constituinte eleita especificamente para esse propósito em 1986. Essa
assembleia era composta por representantes de diversos partidos políticos e setores da sociedade,
incluindo sindicatos, empresários, intelectuais e representantes de minorias. Foi um processo de
discussão e negociação intensas que resultou em um texto constitucional muito abrangente.
Fim da hiperinflação: Nos anos que antecederam a Constituição de 1988, o Brasil enfrentou uma
grave crise econômica, caracterizada pela hiperinflação. Isso afetou a vida cotidiana das pessoas,
tornando o dinheiro praticamente sem valor. A estabilidade econômica tornou-se uma prioridade
durante a elaboração da Constituição, e o texto incluiu várias medidas para controlar a inflação e
estabilizar a economia.
Participação popular: O processo de elaboração da Constituição foi marcado por um alto grau
de participação popular, com audiências públicas, consultas populares e ampla discussão na
sociedade civil. Isso contribuiu para a legitimação do texto constitucional.
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4) Características
A Constituição Federal de 1988 do Brasil é conhecida por suas características distintas e progressistas.
Suas principais características podem ser sistematizadas como sendo: i) Cidadã e Democrática; ii)
Ampla e Detalhada; iii) Garantia de Direitos Fundamentais; iv) Separação de Poderes; v) Federalismo;
vi) Proteção do Meio Ambiente e Direitos Indígenas; vii) Defesa da Propriedade Privada; viii) Justiça
Social; ix) Mecanismos de Reforma; e x) Participação Popular.
Ampla e Detalhada: É uma das constituições mais longas e detalhadas do mundo. Ela aborda
uma ampla gama de temas, desde direitos individuais até a organização do Estado, direitos sociais,
culturais e econômicos, questões ambientais, propriedade e muito mais.
Justiça Social: A Constituição de 1988 enfatiza a justiça social e a redução das desigualdades no
Brasil. Ela estabelece políticas públicas para promover a igualdade e a distribuição de riqueza.
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5) Estrutura do Texto
Preâmbulo: A parte introdutória, que não é considerada uma norma constitucional, portanto não
serve para determinar a constitucionalidade das leis;
Corpo normativo: Onde se encontra boa parte das normas da Constituição Federal, que vão do
art. 1º até o art. 250.
Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT): O conjunto de regras que disciplina
a transição entre as normas jurídicas anteriores e as novas normas, que entraram em vigor com a
Constituição, com o intuito de não haver choque entre um ordenamento jurídico e outro.
Corpo
normativo
art. 1º ao 250
Preâmbulo ADCT
Estrutura do
Texto da
Constituição
de 1988
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QUESTÕES MAPEADAS
Vamos lá!
Constituição de 1988
1 - (Inédito 2023) A Constituição Federal é uma norma de caráter permanente, que estabelece os
princípios fundamentais e a estrutura básica do Estado.
( ) Certo ( ) Errado
2 - (Inédito 2023) A Constituição pode ser conceituada como um sistema unitário e harmônico de
normas jurídicas que cria o Estado, regulamenta a forma de Estado, a forma de governo, o sistema
de governo, o regime de governo, o modo de aquisição e exercício do poder estatal, o
estabelecimento de seus órgãos, os limites de sua ação e os direitos e garantias fundamentais.
( ) Certo ( ) Errado
3 - (Inédito 2023) A Constituição de 1988, embora tenha avançado em relação a diversos direito,
não demostrou avanço no que diz respeito aos direitos sociais.
( ) Certo ( ) Errado
4 - (Inédito 2023) Podemos afirmar que a Constituição de 1988 reconheceu direitos indígenas e
ambientais.
( ) Certo ( ) Errado
5 - (Inédito 2023) A Constituição Federal de 1988 não prevê nenhuma situação que autoriza a
participação popular.
( ) Certo ( ) Errado
6 - (Inédito 2023) A Constituição Federal de 1988 é conhecida como concisa e pouco detalhada.
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( ) Certo ( ) Errado
7 - (Inédito 2023) A Constituição de 1988, embora seja detalhada, não previu nenhum mecanismo
de reforma.
( ) Certo ( ) Errado
( ) Certo ( ) Errado
( ) Certo ( ) Errado
10 - (Inédito 2023) O Ato das Disposições Constitucional Transitórias (ADCT) pode ser definido
como o conjunto de regras que disciplina a transição entre as normas jurídicas anteriores e as novas
normas, que entraram em vigor com a Constituição, com o intuito de não haver choque entre um
ordenamento jurídico e outro.
( ) Certo ( ) Errado
Gabarito Comentado
Gabarito: Certo.
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Gabarito: Certo.
Gabarito: Errado.
Gabarito: Certo.
Comentário: A Constituição de 1988 também reconheceu os direitos dos povos indígenas sobre
suas terras ancestrais e estabeleceu disposições para a proteção do meio ambiente. Isso refletia a
crescente preocupação com a preservação da Amazônia e outros recursos naturais do Brasil.
5 - A Constituição Federal de 1988 não prevê nenhuma situação que autorização a participação
popular.
Gabarito: Errado.
Gabarito: Errado.
Comentário: Pelo contrário, a Constituição de 1988 é conhecida como ampla e detalhada. É uma
das constituições mais longas e detalhadas do mundo. Ela aborda uma ampla gama de temas, desde
direitos individuais até a organização do Estado, direitos sociais, culturais e econômicos, questões
ambientais, propriedade e muito mais.
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7 - A Constituição de 1988, embora seja detalhada, não previu nenhum mecanismo de reforma.
Gabarito: Errado.
Gabarito: Errado.
Gabarito: Errado.
Comentário: O preâmbulo, por não ser considerado uma norma constitucional, não serve para
determinar a constitucionalidade das leis.
10 - O Ato das Disposições Constitucional Transitórias (ADCT) pode ser definido como o
conjunto de regras que disciplina a transição entre as normas jurídicas anteriores e as novas
normas, que entraram em vigor com a Constituição, com o intuito de não haver choque entre
um ordenamento jurídico e outro.
Gabarito: Certo.
Comentário: Essa é a exata definição do Ato das Disposições Constitucional Transitórias (ADCT).
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CADERNO MAPEADO
Iniciaremos os estudos do dia com a teoria, através do nosso Caderno Mapeado. Neste ponto inicial,
te disponibilizamos a teoria esquematizada e facilitada para que você, concurseiro, entenda a matéria
antes de estudar a lei orgânica.
Importante a sua atenção durante o estudo, pois a nomenclatura utilizada pelo edital nem sempre
é a mesma utilizada pela legislação, mas o material segue os temas cobrados no certame!
1) Introdução
Alunos, neste tópico, iremos trabalhar o título I da Constituição Federal de 1988 que estabelece os
fundamentos, objetivos e princípios fundamentais da república brasileira como elementos
norteadores da organização política do país. Esses elementos estão previstos nos primeiros artigos
da Constituição, destacando-se a importância que a Carta Magna confere à defesa da dignidade
humana e dos direitos fundamentais:
1 – Princípios fundamentais.
2) Princípios Fundamentais
Os fundamentos da República Federativa do Brasil são estabelecidos no artigo 1º da CF. São eles:
Mnemônico:
A soberania refere-se à capacidade do Estado de exercer sua autoridade e independência sobre seu
território, sem interferências externas.
A dignidade da pessoa humana é um valor fundamental que deve ser respeitado em todas as
esferas da vida em sociedade, desde as relações interpessoais até a atuação do Estado. Conforme o
STF, a dignidade da pessoa humana é princípio supremo, “significativo vetor interpretativo,
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verdadeiro valor-fonte que conforma e inspira todo o ordenamento constitucional vigente em nosso
País e que traduz, de modo expressivo, um dos fundamentos em que se assenta, entre nós, a ordem
republicana e democrática consagrada pelo sistema de direito constitucional positivo”.1
O pluralismo político, por sua vez, é um princípio que defende a liberdade de expressão e a
pluralidade de ideias e visões de mundo.
Dignidade da
pessoa
humana Valores
sociais do
Cidadania
trabalho e da
livre iniciativa
Pluralismo
Soberania SOCIDIVAPLU
político
A Constituição Federal de 1988 estabelece, em seu artigo 3º, os objetivos fundamentais da República
Federativa do Brasil. Esses objetivos refletem a ideologia política e social adotada pela
Constituição e orientam as ações do Estado na busca de uma sociedade mais justa, livre e solidária.
Neste tópico, será abordado especificamente o tema dos objetivos da República, destacando sua
importância do tema para as suas provas.
Mnemônico:
1
STF, HC 85.237, Rel. Min. Celso de Mello, j. 17.03.05, DJ de 29.04.05.
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Garantir o desenvolvimento nacional;
Promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras
formas de discriminação.
A construção de uma sociedade livre, justa e solidária exige que o Estado brasileiro promova
o desenvolvimento nacional. Isso significa que o país deve buscar o crescimento econômico, sem,
no entanto, desconsiderar a importância do desenvolvimento social e da preservação do meio
ambiente. Além disso, é fundamental garantir que os benefícios desse desenvolvimento sejam
distribuídos de forma justa entre todos os cidadãos, de modo a reduzir as desigualdades sociais e
regionais.
A redução das desigualdades sociais e regionais, por sua vez, objetiva corrigir as disparidades
existentes entre as diversas regiões do país e promover uma distribuição mais equitativa das
riquezas.
Já a promoção do bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e
quaisquer outras formas de discriminação, reflete a preocupação da Constituição com a proteção
dos direitos fundamentais e a promoção da igualdade. Isso significa que o Estado deve agir para
garantir o acesso de todos os cidadãos a serviços essenciais, como saúde, educação, segurança e
moradia, sem qualquer forma de discriminação.
Portanto, é importante ressaltar que os objetivos da República devem ser interpretados e aplicados
em conjunto com os demais princípios e normas da Constituição, garantindo a sua efetividade e
coerência com o sistema jurídico como um todo.
Tais princípios possuem caráter fundamental e são de extrema importância para a construção de
uma ordem internacional baseada na cooperação e na preservação da paz. Conforme é possível
verificar:
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Independência nacional: visa garantir a autonomia do país em suas relações com outros Estados
e organismos internacionais.
Prevalência dos direitos humanos: coloca a proteção desses direitos acima de qualquer
interesse nacional ou internacional.
Autodeterminação dos povos: reconhece o direito de cada povo de escolher livremente seu
próprio destino, sem interferência externa.
Igualdade entre os Estados: todos os Estados têm os mesmos direitos e deveres no âmbito
internacional.
Solução pacífica dos conflitos: conflitos devem ser resolvidos por meios pacíficos, como
negociação, mediação ou arbitragem.
Concessão de asilo político: garante a proteção a pessoas perseguidas por suas opiniões
políticas ou por sua luta por direitos humanos.
Importante!
O importante deste tópico é decorar os princípios. Os conceitos são lógicos e não são muito
cobrados em provas.
Alunos, lembrem-se que a Constituição Federal de 1988 é considerada uma das mais importantes
conquistas políticas da história brasileira, principalmente por estabelecer a democracia no país. Entre
suas diversas disposições, está o princípio da separação dos poderes, que garante a
independência entre o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.
O princípio da separação dos poderes foi formulado pelo filósofo francês Montesquieu, no século
XVIII, e consiste na divisão das funções estatais em três poderes independentes, com o objetivo de
garantir a liberdade e a autonomia dos cidadãos. O Legislativo é responsável por criar leis, o
Executivo por executar as políticas públicas e o Judiciário por julgar os conflitos e aplicar as normas
constitucionais e legais.
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No Brasil, a independência dos poderes está prevista no artigo 2º da CF, que determina que são
poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.
Cada um desses poderes possui suas próprias funções e prerrogativas, não podendo interferir nas
competências dos demais.
O Poder Legislativo é exercido pelo Congresso Nacional, que é composto pela Câmara dos
Deputados e pelo Senado Federal. Ele é responsável por criar as leis e fiscalizar as ações do Poder
Executivo. Já o Poder Executivo é exercido pelo Presidente da República, que é o chefe de Estado e
de Governo, e é responsável por implementar as políticas públicas e administrar o país.
O Poder Judiciário, por sua vez, é composto pelo Supremo Tribunal Federal, pelos Tribunais
Superiores e pelos Tribunais de Justiça estaduais e federais, sendo responsável por julgar os conflitos
e garantir a aplicação da lei.
A independência dos poderes é um princípio fundamental para a garantia dos direitos e das
liberdades individuais, assim como para a manutenção da democracia. A Constituição Federal de
1988, ao estabelecer esse princípio, reforça a importância de cada um dos poderes em suas funções
específicas, sem permitir interferências indevidas ou arbitrárias. Dessa forma, o Estado pode atuar de
maneira justa, equilibrada e transparente, garantindo a proteção dos direitos dos cidadãos e a
realização do bem comum.
Tome nota!
IN - Independência nacional
N - Não-Intervenção
DE - Defesa da paz
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LEGISLAÇÃO MAPEADA
Após o estudo da teoria iniciaremos o estudo dos dispositivos da Constituição Federal para a sua
prova. Trata-se de um estudo fundamental em busca da sua aprovação e, portanto, requer muita
atenção.
O tema Princípios Fundamentais é de suma importância para sua prova, estando elencado no título
I da CF/88, por isso, leia atentamente as disposições a seguir.
Art. 1º - A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios
e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:
I – a soberania;
II – a cidadania;
V – o pluralismo político.
Comentário:
Mnemônico: So – Ci – Di – Va - Plu
Art. 1º, Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes
eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.
Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e
o Judiciário.
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IV - Promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras
formas de discriminação.
Comentário:
Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes
princípios:
I - Independência nacional;
IV - Não-intervenção;
VI - Defesa da paz;
Comentário:
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Independência Nacional
Não - intervenção
Art. 4º, Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica,
política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade
latino-americana de nações.
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QUESTÕES MAPEADAS
Vamos lá!
1 (Inédito 2023) – A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e
Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito.
( ) Certo ( ) Errado
2 (Inédito 2023) –Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos
ou indiretamente, nos termos Constituição.
( ) Certo ( ) Errado
3 (Inédito 2023) – De acordo com a Constituição Federal, são Poderes da União, independentes e
harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo, apenas.
( ) Certo ( ) Errado
4 (Inédito 2023) – Construir uma sociedade livre, justa e solidária é um princípio da República
Federativa do Brasil.
( ) Certo ( ) Errado
5 (Inédito 2023) –A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos
seguintes princípios, erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e
regionais.
( ) Certo ( ) Errado
7 (Inédito 2023) – Promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e
quaisquer outras formas de discriminação é um dos objetivos fundamentais da República Federativa
do Brasil.
( ) Certo ( ) Errado
8 (Inédito 2023) A República Federativa do Brasil não deve buscar a integração econômica, política,
social e cultural dos povos da América Latina.
( ) Certo ( ) Errado
( ) Certo ( ) Errado
( ) Certo ( ) Errado
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Gabarito Comentado
1 – A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios
e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito.
Gabarito: Correto.
2 - Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou
indiretamente, nos termos Constituição.
Gabarito: Errado.
Comentário: De acordo com o parágrafo único do artigo 1º da Constituição Federal, todo o poder
emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta
Constituição.
Gabarito: Errado.
Comentário: São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo
e o Judiciário.
Gabarito: Errado.
Comentário: Construir uma sociedade livre, justa e solidária, é um dos objetivos fundamentais da
República Federativa do Brasil.
5 –A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes
princípios, erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e
regionais.
Gabarito: Errado.
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Gabarito: Errado.
Comentário: A prevalência dos direitos humanos e a autodeterminação dos povos, são princípios
que regem as relações internacionais.
7 – Promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer
outras formas de discriminação é um dos objetivos fundamentais da República Federativa do
Brasil.
Gabarito: Certo.
8 - A República Federativa do Brasil não deve buscar a integração econômica, política, social e
cultural dos povos da América Latina.
Gabarito: Errado.
Comentário: De acordo com o art. 4º, parágrafo único: A República Federativa do Brasil buscará a
integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de
uma comunidade latino-americana de nações.
Gabarito: Errado.
Gabarito: Errado.
Comentário: A concessão de asilo político é um dos princípios que regem as relações internacionais
da República Federativa do Brasil.
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te disponibilizamos a teoria esquematizada e facilitada para que você, concurseiro, entenda a matéria
antes de estudar lei orgânica.
Importante a sua atenção durante o estudo, pois a nomenclatura utilizada pelo edital nem sempre
é a mesma utilizada pela legislação, mas o material segue os temas cobrados no certame!
1) Introdução
2) Conceito
O orçamento público é uma peça fundamental para a gestão responsável dos recursos públicos,
permitindo a realização de investimentos e o atendimento às necessidades da população. É por meio
do orçamento que o governo pode planejar suas ações e políticas, garantindo uma administração
financeira eficiente e transparente.
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3) Princípios Orçamentários
Esse princípio determina que todas as receitas e despesas públicas devem estar previstas em lei. O
orçamento público só pode ser executado mediante autorização legislativa, ou seja, as ações do
governo devem estar em consonância com o que foi previamente aprovado pelo Poder Legislativo.
Por este princípio busca-se evitar as chamadas caudas orçamentárias, ou seja, que sejam
acrescentadas matérias estranhas ao orçamento nestas longas lei e anexos.
Conforme Aliomar Baleeiro: "Foi a reforma de 1926 que, por iniciativa do Presidente Bernardes, deu
tiro de morte às chamadas 'caudas orçamentárias', isto é, dispositivo de lei, no sentido material,
sobre os mais variados assuntos estranhos às finanças".
Ao seguir o princípio da programação, o orçamento público não deve ser apenas uma mera previsão
de receitas e despesas, mas sim um instrumento estratégico que orienta as ações do governo ao
longo do período orçamentário.
Trata-se de princípio implícito, o qual norteia toda a Administração Pública, tendo ganhado especial
relevo com a promulgação da LRF, que tornou regra a elaboração de orçamento equilibrado.
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Através do princípio do equilíbrio do orçamento público, busca-se garantir que as despesas
autorizadas na lei orçamentária não sejam superiores à previsão das receitas.
O referido princípio pauta, de forma bem simples que o orçamento público é ânuo, ou seja, o
intervalo de tempo em que se estimam as receitas e se fixa as despesas é de 1 ano, o que coincide
com o exercício civil, conforme prevê o art. 34 da Lei n. 4.320/64.
Trata-se de um princípio formal, o qual preconiza que o documento orçamentário deve ser único,
não obstante a CF/88 prever três orçamentos (art. 165, § 5º: seguridade social, investimentos e
fiscal).
Assim, deve-se interpretar de forma sistêmica, como uma segmentação do orçamento único global,
como se fossem sub orçamentos.
Trata-se de princípio segundo o qual todas as receitas e despesas deverão estar previstas na lei
orçamentária (exceto as receitas tributárias criadas após a aprovação da LOA).
Em relação ao produto da arrecadação do tributo, tem-se que não estará contido na LOA pelo
simples fato de não ter sido previsto. Logo, não há desrespeito ao princípio aludido.
Ilustra o princípio da universalidade o art. 165, § 5º, da CF/88, segundo o qual a lei orçamentária
compreenderá os orçamentos fiscal, de investimento das empresas e da seguridade social.
Súmula 66, STF: É legítima a cobrança do tributo que houver sido aumentado após o
orçamento, mas antes do início do respectivo exercício financeiro.
De acordo com esse princípio, as receitas e as despesas deverão constar na lei orçamentária
pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções (art. 6º, da Lei n. 4.320/64). Ou seja, muito
embora o tributo IPVA seja do Estado e, por força constitucional, ele deva ser repartido em
50% para os Municípios; no orçamento do Estado, a receita do tributo deve ser lançada na sua
totalidade e não com o abatimento do valor a ser repassado. Logo, para os entes que repartem
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as suas receitas, deve constar o valor integral a ser arrecadado, na parte da receita; e o valor
a ser repartido, na parte da despesa. Não pode haver lançamento apenas do valor líquido.
Trata-se de princípio que, não obstante o fato de não estar expressamente previsto na Constituição,
extrai seu conteúdo do art. 37, da CF, caput, que prevê a publicidade como princípio norteador da
Administração Pública.
A sociedade deve agir de tal forma transparente que no seu relacionamento com o Estado
desapareça a opacidade dos segredos e da conduta abusiva fundada na prevalência da forma
sobre o conteúdo dos negócios jurídicos.
O Estado, por seu turno, deve revestir a sua atividade financeira da maior clareza e abertura,
tanto na legislação instituidora de impostos, taxas, contribuições e empréstimos como na
feitura do orçamento e no controle da sua execução.
“Essa vedação traduz o princípio de que cabe ao governante, consagrado nas urnas, a
responsabilidade de elaborar o seu plano de ação governamental promovendo o
direcionamento de despesas públicas para setores reputados prioritários e dentro da
plataforma de campanha, sob pena de faltar legitimidade para governar. Mas, isso é tarefa
para estadistas, que parece não mais existir. Na falta destes, a tendência é ir vinculando
receitas públicas às mais diversas necessidades públicas a serem satisfeitas, de tal forma que
a governança poderia até ser entregue a um computador”.
Está previsto no art. 167, VI e VII da CF/88. Também possui previsão infraconstitucional no art. 5º,
§4º da LRF.
Segundo este princípio, é vedado dispor de crédito orçamentário para uma finalidade imprecisa. Os
créditos orçamentários nascem amarrados a programas e projetos de governo.
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Assim, como não se pode definir onde essa reserva de contingência, efetivamente, vai ser utilizada,
não há como previamente ligá-la a um programa ou projeto antes do risco acontecer.
Está previsto na Constituição Federal, no art. 167, VI e VIII ao prever a vedação relativa à
transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação
para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa, bem como ainda a
utilização, sem autorização legislativa específica, de recursos dos orçamentos fiscal e da seguridade
social para suprir necessidade ou cobrir déficit de empresas, fundações e fundos.
Para maior organicidade das contas públicas, é necessário que todo recurso carreado ao
Erário, de caráter originário ou derivado, ordinário ou extraordinário, de natureza
orçamentária ou extraorçamentária, geral ou vinculado, seja alocado em uma única conta, a
fim de facilitar a gerência dos mesmos.
A Constituição Federal intentou criar um sistema tributário que dialogasse com o sistema
orçamentário, de tal modo que a natureza do tributo revelasse um plexo de características de
organicidade dos sistemas.
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Sendo assim, (i) a receita de impostos deveria ficar livre ao Executivo, para a aplicação das
políticas públicas genéricas; (ii) a receita das taxas deveria ter relação direta com o custo do
serviço público específico e divisível ou da atividade de fiscalização, por questão de justiça
fiscal; (iii) a receita da contribuição de melhoria não poderia ser maior do que o custo da obra
pública; (iv) a receita do empréstimo compulsório deveria ser adstrita ao motivo que ensejou
a sua criação e, (v) a receita das contribuições especiais deveria ter aplicação estrita à
finalidade prevista em lei.
XI — a utilização dos recursos provenientes das contribuições sociais de que trata o art. 195,
I, a, e II, para a realização de despesas distintas do pagamento de benefícios do regime geral
de previdência social de que trata o art. 201.
LEGISLAÇÃO MAPEADA
CONSTITUIÇÃO FEDERAL
Dentro deste tema, apresentaremos o art. 48, inciso da CF/88 que trata sobre as atribuições do
Congresso Nacional.
Vale lembrar que o estudo mais aprofundado dos demais dispositivos legais sobre estes temas
ocorrerá em outras disciplinas, por isso é que nos limitaremos a apresentar neste material de
Administração Financeira e Orçamentária apenas os dispositivos constitucionais e legais
correspondentes aos assuntos tratados.
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Seção II: Das Atribuições do Congresso Nacional
Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta
para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União,
especialmente sobre: (...)
Comentário:
Dentre as diversas atribuições do Congresso Nacional está a de dispor sobre os planos e programas
nacionais, regionais e setoriais de desenvolvimento.
Conforme se extrai do caput do art. 48, depende da sanção do Presidente da República. Além disso,
o Congresso irá tratar não apenas dos planos e programas nacionais, mas também os regionais e
setoriais de desenvolvimento.
I - o plano plurianual;
II - as diretrizes orçamentárias;
§ 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos
e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e
para as relativas aos programas de duração continuada.
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§ 3º O Poder Executivo publicará, até trinta dias após o encerramento de cada bimestre, relatório
resumido da execução orçamentária.
I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da
administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;
III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da
administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder
Público.
§ 7º Os orçamentos previstos no § 5º, I e II, deste artigo, compatibilizados com o plano plurianual,
terão entre suas funções a de reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional.
§ 8º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da
despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e
contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.
III - dispor sobre critérios para a execução equitativa, além de procedimentos que serão adotados
quando houver impedimentos legais e técnicos, cumprimento de restos a pagar e limitação das
programações de caráter obrigatório, para a realização do disposto nos §§ 11 e 12 do art. 166 .
§ 12. Integrará a lei de diretrizes orçamentárias, para o exercício a que se refere e, pelo menos, para
os 2 (dois) exercícios subsequentes, anexo com previsão de agregados fiscais e a proporção dos
recursos para investimentos que serão alocados na lei orçamentária anual para a continuidade
daqueles em andamento. (§ 13. O disposto no inciso III do § 9º e nos §§ 10, 11 e 12 deste artigo
aplica-se exclusivamente aos orçamentos fiscal e da seguridade social da União.
§ 14. A lei orçamentária anual poderá conter previsões de despesas para exercícios seguintes, com
a especificação dos investimentos plurianuais e daqueles em andamento.
§ 15. A União organizará e manterá registro centralizado de projetos de investimento contendo, por
Estado ou Distrito Federal, pelo menos, análises de viabilidade, estimativas de custos e informações
sobre a execução física e financeira.
§ 16. As leis de que trata este artigo devem observar, no que couber, os resultados do
monitoramento e da avaliação das políticas públicas previstos no § 16 do art. 37 desta Constituição.
QUESTÕES MAPEADAS
Vamos lá!
Orçamento Público
1 (Inédito 2023) – É possível conceituar o orçamento público como uma lei que autoriza os gastos
que o Governo pode realizar durante um período determinado de tempo, discriminando
detalhadamente as obrigações que deva concretizar, com a previsão concomitante dos ingressos
necessários para cobri-las.
( ) Certo ( ) Errado
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2 (Inédito 2023) – O chamado orçamento público, apesar de ser um notável instrumento de
planejamento, é prescindível, uma vez que o gestor público poderá atuar e planejar o exercício
financeiro de forma desvinculada.
( ) Certo ( ) Errado
( ) Certo ( ) Errado
4 (Inédito 2023) – Não obstante as diversas mudanças ocorridas sobre o tema, prevalece atualmente
a possibilidade de existência das chamadas caudas orçamentárias.
( ) Certo ( ) Errado
5 (Inédito 2023) – Pelo princípio da programação preserva-se a ideia do planejamento das ações,
as quais devem ser vinculadas por um nexo entre os objetivos constitucionais e aqueles traçados
pelo governante.
( ) Certo ( ) Errado
( ) Certo ( ) Errado
7 (Inédito 2023) - De acordo com o princípio da anualidade, o orçamento público possui como
característica o fato de ser ânuo.
( ) Certo ( ) Errado
8 (Inédito 2023) – Pelo princípio da unidade, tem-se que o documento orçamentário não deve ser
único, uma vez que a própria CF/88 prevê três orçamentos.
( ) Certo ( ) Errado
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9 (Inédito 2023) – O princípio da universalidade dispõe que, em regra, todas as receitas e despesas
deverão estar previstas na lei orçamentária.
( ) Certo ( ) Errado
( ) Certo ( ) Errado
Gabarito Comentado
1 – É possível conceituar o orçamento público como uma lei que autoriza os gastos que o
Governo pode realizar durante um período determinado de tempo, discriminando
detalhadamente as obrigações que deva concretizar, com a previsão concomitante dos
ingressos necessários para cobri-las.
Gabarito: Correto.
Gabarito: Errado.
Gabarito: Errado.
Comentário: Segundo Harrison Leite, o princípio da legalidade não é exclusivo do direito financeiro,
por ser princípio sobranceiro a todos os demais ramos.
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4 – Não obstante as diversas mudanças ocorridas sobre o tema, prevalece atualmente a
possibilidade de existência das chamadas caudas orçamentárias.
Gabarito: Errado.
Gabarito: Correto.
Comentário: Conforme ensina Harrison Leite, a programação remete à ideia do planejamento das
ações, as quais devem ser vinculadas por um nexo entre os objetivos constitucionais e aqueles
traçados pelo governante, num afunilamento na concretização do seu plano de governo, iniciando-
se com a observância das prescrições constitucionais (arts. 1º, 3º e 5º, da CF) e implementando-as
no plano plurianual (PPA), na lei de diretrizes orçamentárias (LDO) e na lei orçamentária anual (LOA).
Gabarito: Correto.
Comentário: Trata-se de princípio implícito, o qual norteia toda a Administração Pública, tendo
ganhado especial relevo com a promulgação da LRF, que tornou regra a elaboração de orçamento
equilibrado.
Gabarito: Correto.
Comentário: O referido princípio pauta, de forma bem simples que o orçamento público é ânuo, ou
seja, o intervalo de tempo em que se estimam as receitas e se fixa as despesas é de 1 ano, o que
coincide com o exercício civil.
8 – Pelo princípio da unidade, tem-se que o documento orçamentário não deve ser único, uma
vez que a própria CF/88 prevê três orçamentos.
Gabarito: Errado.
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Comentário: O princípio da unidade, preconiza que o documento orçamentário deve sim ser único,
não obstante a CF/88 prever três orçamentos.
Gabarito: Correto.
Comentário: Trata-se de princípio segundo o qual todas as receitas e despesas deverão estar
previstas na lei orçamentária (exceto as receitas tributárias criadas após a aprovação da LOA).
Gabarito: Correto.
Comentário: Conforme ensina Harrison Leite, de acordo com esse princípio, as receitas e as despesas
deverão constar na lei orçamentária pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções (art. 6º, da Lei n.
4.320/64).
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CADERNO MAPEADO
Iniciaremos os estudos do dia com a teoria, através do nosso Caderno Mapeado. Neste ponto inicial,
te disponibilizamos a teoria esquematizada e facilitada para que você, concurseiro, entenda a matéria
antes de estudar a lei orgânica.
Importante a sua atenção durante o estudo, pois a nomenclatura utilizada pelo edital nem sempre
é a mesma utilizada pela legislação, mas o material segue os temas cobrados no certame!
1) Introdução
Estudaremos agora a teoria referente ao uso do sinal indicativo de crase, tema muito importante
para os estudos para o seu concurso:
2) Considerações Iniciais
A crase é assinalada pelo acento grave (`), e serve para evitar a repetição (a + a) nas situações em
que precisamos utilizar “a”, com a função de artigo, juntamente com “a”, com a função de preposição
(a + a = à).
Quando acompanham verbos que indicam destino (ir, voltar, vir). ( ex.: Vou à padaria).
Nas locuções adverbiais, prepositivas e conjuntivas. ( ex.: À medida que o tempo passa as amizades
aumentam).
Antes dos Pronomes demonstrativos aquilo, aquela, aquele. ( ex.: No verão, voltamos àquela praia).
Antes da locução "à moda de" quando ela estiver subentendida. ( ex.: Dribla à (moda de) Pelé).
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Na indicação das horas. ( ex.: Termino meu trabalho às cinco horas da tarde).
Antes de numeral cardinal que indicam as horas exatas ( ex.: Saio da escola às 12h30).
Horas exatas quando acompanhadas de preposições (para, desde, após, perante, com), não se utiliza
a crase ( ex.: Ficamos na reunião desde as 12h);
Entre palavras repetidas ( ex.: dia a dia, frente a frente, cara a cara, gota a gota, ponta a ponta).
Antes de verbos que não indiquem destino ( ex.: Estava disposto a salvar a menina)
Antes de pronomes pessoais do caso reto e do caso oblíquo ( ex.: Falamos a ela sobre o ocorrido)
Antes dos pronomes demonstrativos isso, esse, este, esta, essa ( ex.: Era a isso que nos referíamos.)
Depois da preposição “até” ( ex.: fui até à praça, ou fui até a praça).
Antes de pronomes possessivos ( ex.: Mandou presentes de natal à sua família, ou mandou
presentes de natal a sua família).
Ressalta-se que não se usa crase antes da maior parte dos pronomes.
Tome nota!
“Vou a, volto da, crase há! Vou a, volto de, crase pra quê? ”
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QUESTÕES MAPEADAS
Vamos lá!
( ) Certo ( ) Errado
2 (Inédito 2023) – A crase é utilizada quando acompanhada de verbos que indicam destino, como
"ir", "voltar" e "vir".
( ) Certo ( ) Errado
3 (Inédito 2023) – A crase é utilizada antes dos pronomes demonstrativos "aquilo", "aquela" e
"aquele".
( ) Certo ( ) Errado
( ) Certo ( ) Errado
( ) Certo ( ) Errado
( ) Certo ( ) Errado
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7 (Inédito 2023) - "O livro pertence àquele menino ali.” A frase está correta.
( ) Certo ( ) Errado
( ) Certo ( ) Errado
( ) Certo ( ) Errado
( ) Certo ( ) Errado
Gabarito Comentado
Gabarito: Certo.
2 – A crase é utilizada quando acompanhada de verbos que indicam destino, como "ir",
"voltar" e "vir".
Gabarito: Certo.
Comentário: A crase é utilizada quando acompanhada de verbos que indicam destino, como no
exemplo "Vou à padaria", em que o artigo "a" se encontra antes da palavra feminina "padaria".
Gabarito: Certo.
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Comentário: A crase é utilizada antes dos pronomes demonstrativos "aquilo", "aquela" e "aquele",
como no exemplo "No verão, voltamos àquela praia", em que o artigo "a" se encontra antes da
palavra feminina "praia".
Gabarito: Errado.
Comentário: A crase é assinalada pelo acento grave (`), e não pelo acento agudo.
Gabarito: Errado.
Comentário: A crase não é utilizada antes de palavras masculinas, apenas antes de palavras
femininas.
Gabarito: Errado.
Comentário: A crase não é utilizada antes de palavras repetidas, como "dia a dia", "frente a frente",
etc.
Gabarito: Certo.
Comentário: Como regra geral, a crase é utilizada somente antes de palavras femininas, com a
exceção dos pronomes demonstrativos "aquele" e "aquilo".
Gabarito: Certo.
Comentário: Utiliza-se a crase antes da palavra feminina "casa" para indicar o destino ("ir à casa").
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CADERNO MAPEADO
Iniciaremos os estudos do dia com a teoria, através do nosso Caderno Mapeado. Neste ponto inicial,
te disponibilizamos a teoria esquematizada e facilitada para que você, concurseiro, entenda a matéria
antes de realizar os exercícios de fixação e as questões de concurso.
Importante a sua atenção durante o estudo, pois a nomenclatura utilizada pelo edital nem sempre
é a mesma, mas o material segue os temas cobrados no certame!
1) Introdução
2) Considerações Iniciais
A lógica é o estudo sobre um conjunto de regras como origem o conhecimento e que nos permita
chegar à resolução de problemas. A lógica proposicional é a forma mais simples da lógica e um
dos conteúdos mais cobrados nos concursos públicos. Porém ela é encontrada em editais como
Lógica Sentencial, Lógica Argumentativa e/ou Lógica Qualitativa. Entende-se como o estudo do
comportamento dos conectivos lógicos e das regras que os manipulam, nela caminham lado a lado
a Matemática e a Filosofia.
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Proposições
Tabela-Verdade
As proposições são declarações que podem ser verdadeiras ou falsas. Os conectivos lógicos, como
"e", "ou", "não", "se...então", são usados para combinar proposições e criar afirmações mais
complexas.
Por exemplo, ao resolver um problema de lógica proposicional, você pode seguir uma lógica
sequencial para aplicar os conectivos lógicos às proposições e, assim, determinar a validade de um
argumento ou a verdade de uma afirmação.
Ex.: (Questões para treino) - A seguinte afirmação é uma proposição: A quantidade de formigas
no planeta Terra é maior que a quantidade de grãos de areia.
GABARITO: CERTO, pois a afirmação é uma proposição, porque possui sentido completo e pode ser
valorada em Verdadeiro ou Falso.
Importante!
Fique atento, pois não são proposições frases sem verbos, frases interrogativas, exclamativas,
imperativas e sentenças abertas.
Ex.:
“O livro de matemática.”
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“Comece a prova.”
“x + y = 5”
Portanto, através de posições, fatos são representados por sentenças, que é uma declaração
verdadeira ou falsa sobre determinado sujeito.
3) Tipos de Proposições
As proposições são declarações ou sentenças que podem ser classificadas em diferentes tipos com
base em suas características lógicas e estruturais. É fundamental compreender esses tipos de
proposições ao estudar lógica e raciocínio lógico. Vamos nos aprofundar agora nos principais tipos
de proposições:
Uma proposição simples, também conhecida como proposição atômica, é uma declaração que não
pode ser mais dividida em proposições menores com significado lógico próprio.
Ex.: "O sol é uma estrela" ou "2 + 2 = 4". Essas são proposições simples, pois não podem ser
decompostas em partes menores significativas.
Uma proposição composta é formada pela combinação de duas ou mais proposições simples por
meio de conectivos lógicos (como "e", "ou", "não", "se...então").
Ex.: "O sol é uma estrela e a lua orbita a Terra" é uma proposição composta, pois envolve a
combinação de duas proposições simples com o conectivo "e".
Proposições categóricas são uma classe especial de proposições que expressam relações entre
classes ou conjuntos.
Ex.: "Todos os seres humanos são mortais" ou "Nenhum gato é um pássaro". Essas proposições
categóricas são frequentemente usadas na lógica aristotélica e na teoria dos conjuntos.
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3.4) Proposição Aberta
Uma proposição aberta contém uma ou mais variáveis que precisam ser quantificadas (por meio
de quantificadores como "para todo" ou "existe") para se tornarem proposições verdadeiras ou
falsas.
Ex.: "x é maior que 5", onde x é uma variável. Para tornar esta proposição verdadeira ou falsa,
precisamos quantificar x.
Uma proposição universal afirma que uma afirmação é verdadeira para todos os elementos de um
conjunto específico.
Uma proposição existencial afirma que pelo menos um elemento de um conjunto satisfaz uma
determinada condição.
Uma proposição condicional estabelece uma relação condicional entre duas proposições,
geralmente usando a forma "se...então".
Ex.: "Se chover, então vou levar um guarda-chuva." A primeira parte ("chover") é a antecedente, e
a segunda parte ("levar um guarda-chuva") é o consequente.
Uma proposição bicondicional estabelece uma relação de dupla implicação, indicando que duas
proposições são verdadeiras ou falsas simultaneamente.
Ex.: "Eu irei à festa se, e somente se, meu amigo também for."
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4) Conectivos
Os conectivos são elementos fundamentais na lógica que são usados para combinar proposições
simples e criar proposições compostas. Eles desempenham um papel essencial na construção de
argumentos lógicos e na expressão de relações lógicas entre proposições. Eles são classificados da
seguinte forma:
...SE E SOMENTE SE... Bi condicional <-> (P <->Q) Antônio é brasileiro se somente se Diego
é argentino.
Tome nota!
O Não é classificado como modificador, não como conectivo. Se eu tenho P como verdadeira e uso
o ~, ela recebe o valor de falsa. Se eu tenho Q como falsa e uso ~, ela recebe o valor de verdadeira.
~P: A FGV não será a banca examinadora do concurso. Não é verdade que A FGV será a banca
examinadora do concurso. É falso que A FGV será a banca examinadora do concurso.
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5) Implicação e Equivalência
5.1) Implicação
A implicação, representada pelo símbolo "→", é um conectivo lógico usado para criar proposições
condicionais. Ela expressa uma relação de causa e efeito ou uma condição. A proposição criada
com a implicação é chamada de proposição condicional.
A proposição condicional "P → Q" significa que "se a proposição P for verdadeira, então a proposição
Q também será verdadeira". Em outras palavras, a verdade de Q depende da verdade de P.
Ex.: Se Maria passeia com seu gato, ela escuta música. Se Maria vê filme, então ela não escuta
música. Logo:
a) Se Maria não passeia com seu gato, então ela não vê filme.
c) Se Maria passeia com seu gato, então ela não escuta música.
d) Se Maria escuta música, então ela não passeia com seu gato.
e) Se Maria passeia com seu gato, então ela vê filme e não escuta música.
Tome nota!
Para responder essa questão, você precisa aprender uma regrinha muito interessante do condicional,
a regra do corte. Quando temos dois condicionais, com proposições na diagonal que afirmam a
mesma coisa, podemos cortá-las.
Ex.:
P→Q
Q→R
Cortamos o Q na diagonal, restando P→R. A posição da diagonal não importa, desde que as
afirmações digam exatamente a mesma coisa. Voltando à nossa questão, temos duas proposições:
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Vejamos, não temos aqui duas proposições afirmando as mesmas coisas na diagonal, mas não tem
problema, basta fazer a negação das proposições e inverter as posições.
“Se Maria vê filme, então ela não escuta música” se transforma em “Se Maria escuta música então
ela não vê filme”. Fica:
A equivalência, representada pelo símbolo "↔", é um conectivo lógico que expressa uma relação
de igualdade lógica entre duas proposições. Isso significa que as duas proposições têm o mesmo
valor lógico em todas as situações.
A proposição composta "P ↔ Q" significa que "P é verdadeira se, e somente se, Q também for
verdadeira". Isso implica que P e Q têm os mesmos valores lógicos, ou seja, ambas são verdadeiras
ou ambas são falsas.
A propriedade idempotente da conjunção envolve o operador lógico "E" (ou "∧") e afirma que,
quando uma proposição é combinada com ela mesma usando a conjunção, o resultado permanece
o mesmo.
1ª) p ^ p = p.
Isso ocorre porque a conjunção (E) só é verdadeira quando ambas as proposições envolvidas
também são verdadeiras. Quando uma proposição é combinada com ela mesma, seu valor lógico
permanece o mesmo.
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Ex.: Se P representa a afirmação “o céu é azul”, então P^P também significa “o céu é azul”, e a
expressão é idempotente.
A propriedade idempotente da disjunção envolve o operador lógico "OU" (ou "∨") e afirma que,
quando uma proposição é combinada com ela mesma usando a disjunção, o resultado permanece
o mesmo.
2ª) p ∨ p = p.
Isso ocorre porque a disjunção (OU) é verdadeira se pelo menos uma das proposições envolvidas
for verdadeira. Quando uma proposição é combinada com ela mesma, a verdade da proposição
original já satisfaz essa condição.
Ex.: Se P representa a afirmação “Hoje é terça-feira”, então P^P também significa “Hoje é terça-
feira”, e a expressão é idempotente.
A absorção da conjunção é uma propriedade que afirma que, quando uma proposição é
conjuntamente combinada com outra proposição que é uma implicação da primeira, a segunda
proposição pode ser absorvida, resultando apenas na proposição original.
1ª) p ∨ (p ^ q) = p.
Isso significa que, se Q pode ser deduzido logicamente a partir de P, então a conjunção de P com a
implicação de P em relação a Q é equivalente a apenas P.
Ex.: Se P representa "É verão" e Q representa "É quente", então p ∨ (p ^ q) significa que "É verão
e, se é verão, então é quente." No entanto, podemos simplesmente afirmar "É verão" (P) sem
mencionar a implicação.
A absorção da disjunção é outra propriedade que afirma que, quando uma proposição é
disjuntamente combinada com outra proposição que é uma implicação da negação da primeira, a
segunda proposição pode ser absorvida, resultando apenas na negação da proposição original.
2ª) p ^ (p ∨ q) = p.
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Isso significa que, se Q pode ser deduzido logicamente a partir da negação de P, então a disjunção
de P com a implicação da negação de P em relação a Q é equivalente à tautologia (P \lor \neg P),
que é sempre verdadeira.
A propriedade comutativa se aplica a operações que podem ser realizadas em qualquer ordem.
Isso significa que a ordem dos operandos não afeta o resultado da operação.
1ª) p ^ q = q ^ p
2ª) p ∨ q = q ∨ p
A propriedade associativa se aplica a operações em que a forma como os elementos são agrupados
não afeta o resultado da operação.
1ª) (p ^ q) ^ r = p ^ (q ^ r)
2ª) (p ∨ q) ∨ r = p ∨ (q ∨ r)
A propriedade distributiva descreve como uma operação distribui sobre outra operação. Ela
relaciona a adição e a multiplicação.
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5.2.6) Propriedade Transitiva
A propriedade transitiva é uma propriedade da igualdade que se aplica quando há uma sequência
de igualdades.
(p → q) ^ (q → r) = p → r
Dissemos que duas proposições são equivalentes se possuírem a mesma tabela-verdade, entretanto
a resolução por tabela-verdade costuma demandar muito tempo, assim conheçamos alguns
“macetes”. A grande maioria das questões cobra a equivalência de uma condicional, então decore!
5.3) Negação
Tema interligado é a negação das proposições, assim também é muito válido saber negar
proposições compostas. Nesse sentido vejamos a seguinte esquematização:
Quais são as principais equivalências lógicas para guardar para a hora da prova? A resposta está no
mapa mental seguinte:
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6) Tabela Verdade
Uma das ferramentas mais usadas no estudo do raciocínio lógico, é Tabela Verdade. Ela é
empregada na compreensão de expressões lógicas. Porém, é necessário adquirir um domínio sobre
os conectivos lógicos. A tabela verdade é a representação, de forma isolada, das proposições e seus
conectivos em um quadro, de forma a facilitar a o seu entendimento e analisar os detalhes de forma
minuciosa. Dessa forma, é possível visualizar com mais clareza o que cada parte da sentença quer
dizer e extrair seu verdadeiro significado. Sendo que cada conector lógico terá sua Tabela Verdade.
Uma tabela-verdade é uma tabela que lista todas as combinações possíveis de valores verdadeiros
(V) e falsos (F) para as proposições simples que compõem uma proposição composta. Cada linha da
tabela representa uma combinação de valores verdadeiros e falsos para as proposições simples, e a
última coluna mostra o valor lógico da proposição composta correspondente.
P ~P
V F
F V
Tome nota!
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6.2) Tabela Verdade do Conectivo de Conjunção (∧)
P Q P^Q
V V V
V F F
F V F
F F F
Tome nota!
P Q PvQ
V V V
V F V
F V V
F F F
Tome nota!
P é uma proposição verdadeira, então o valor lógico da proposição P v Q também será verdadeiro.
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6.4) Tabela Verdade do Conectivo Condicional (P→Q)
P Q P→Q
V V V
V F F
F V V
F F V
Tome nota!
Observa-se que sendo a primeira falsa e a segunda verdadeira, pela tabela concluímos que o
resultado desta operação lógica será verdadeiro.
P Q P→Q
V V V
V F F
F V F
F F V
Tome nota!
A primeira proposição é falsa e a segunda é verdadeira, conclui-se que o valor lógico será falso.
É possível saber quantas linhas ela a Tabela Verdade terá, com uma simples conta de potência,
especificamente 2N, onde n é o número de proposições simples que compõem a proposição.
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A representação dela será P -> Q. Portanto, temos 2 proposições simples. Então, faremos 2²= 4, e a
conclusão de que a tabela verdade da proposição P -> Q terá 4 linhas.
Em resumo, a negação muda o valor lógico da proposição, a conjunção será V quando ambas
forem V e F nas demais, a disjunção será F quando ambas forem F e V nas demais, a disjunção
exclusiva será V quando ambas forem diferentes e F nas demais, o condicional será F quando ocorrer
um V -> F e V nas demais e o Bi condicional será V quando ambas forem iguais, e F nas demais.
7) Leis de Morgan
As Leis de Morgan são um conjunto de duas importantes identidades na lógica proposicional que
descrevem a negação de uma conjunção (E) e a negação de uma disjunção (OU) de proposições.
Essas leis são fundamentais para simplificar expressões lógicas complexas e transformar negações
de proposições compostas em negações de proposições simples.
Em linguagem simples podemos dizer o seguinte: negar duas proposições ligadas com “e” – ou seja,
uma conjunção – é o mesmo que negar duas proposições e ligá-las com “ou” (ou seja, transformá-
las em uma disjunção. Considere que “p” e “q” são duas proposições. O que acabei de afirmar pode
ser escrito da seguinte forma, simbolicamente:
~ (p ∧ q) = (~ p) ∨ (~ q)
Tome nota!
Ex.: Sendo “p” igual a “Pedro é marinheiro”. Sendo “q” igual a “Queila é artista”.
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Então, podemos ter como exemplo da primeira Lei de Morgan o seguinte:
Não (Pedro é marinheiro e Queila é artista) é o mesmo que (Pedro não é marinheiro ou Queila não
é artista).
Finalmente, sendo ainda mais claro: negar que “Pedro é marinheiro e Queila é artista” é o mesmo
que afirmar que “Ou Pedro não é marinheiro ou Queila não é artista”.
Ela diz que negar duas proposições ligadas por “ou” é o mesmo que negar as duas proposições e
juntá-las com “e”. Novamente considerando “p” e “q” duas proposições, temos a seguinte
representação simbólica:
~ (p ∨ q) = (~ p) ∧ (~ q)
Tome nota!
Ex.: Não (Pedro é marinheiro ou Queila é artista) é o mesmo que (Pedro não é marinheiro e Queila
não é artista).
Para entender melhor: negar que “Pedro é marinheiro ou Queila é artista” é igual a afirmar que
Pedro não é marinheiro e Queila não é artista”.
Tome nota!
Negar duas proposições ligadas com “e” – ou seja, uma conjunção – é o mesmo que negar duas
proposições e ligá-las com “ou” (ou seja, transformando-a em uma disjunção).
Negar duas proposições ligadas por “ou” – ou seja, uma disjunção - é o mesmo que negar as duas
proposições e juntá-las com “e” (transformando-a em uma conjunção).
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(i) ~ (p ∧ q) = (~ p) ∨ (~ q)
(ii) ~ (p ∨ q) = (~ p) ∧ (~ q)
QUESTÕES MAPEADAS
Vamos lá!
1 (Questões para treino) – Julgue o item que segue, a respeito de lógica proposicional.
A sentença “É justo que toda a população do país seja penalizada pelos erros de seus dirigentes?” é
uma proposição lógica composta.
( ) Certo ( ) Errado
2 (Questões para treino) – Considerando que as proposições lógicas sejam representadas por letras
maiúsculas e utilizando os conectivos lógicos usuais, julgue o item a seguir a respeito de lógica
proposicional.
A sentença “A vida é curta e a morte é certa" pode ser simbolicamente representada pela expressão
lógica P ∧ Q, em que P e Q são proposições adequadamente escolhidas.
( ) Certo ( ) Errado
3 (Questões para treino) – Considerando os conectivos lógicos usuais e assumindo que as letras
maiúsculas representam proposições lógicas, julgue o item seguinte, relativos à lógica proposicional.
A negação da sentença “Se eu me alimento de forma saudável, então terei uma boa qualidade de
vida no período da terceira idade” corresponde à sentença “Se eu não me alimento de forma
saudável, então não terei uma boa qualidade de vida no período da terceira idade”.
( ) Certo ( ) Errado
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4 (Questões para treino) – Considerando a proposição P: “Nos processos seletivos, se o candidato
for pós-graduado ou souber falar inglês, mas apresentar deficiências em língua portuguesa, essas
deficiências não serão toleradas”, julgue os itens seguintes acerca da lógica sentencial.
( ) Certo ( ) Errado
5 (Questões para treino) – Considere os conectivos lógicos usuais e assumam que as letras
maiúsculas representam proposições lógicas simples. Com base nessas informações, julgue o item
seguinte relativo à lógica proposicional. Considere também que as primeiras três colunas da tabela-
verdade da proposição lógica P ⇒ (Q ˄ R) sejam iguais a:
Nesse caso, a última coluna dessa tabela-verdade apresenta exatamente três valores V.
( ) Certo ( ) Errado
6 (Questões para treino) – Qual das alternativas dadas descreve uma sentença lógica do diagrama
abaixo?
a) Nem todo B é A.
b) Nenhum B é A.
c) Nenhum A é B.
d) Se A, então B.
e) Se B, então A.
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7 (Questões para treino) - Considerando os símbolos lógicos usuais e as representações das
proposições lógicas por meio de letras maiúsculas, julgue os itens seguintes, relacionados à lógica
proposicional.
( ) Certo ( ) Errado
8 (Questões para treino) – A equivalência da Lei de Morgan é descrita como ~(P ∨ Q) ⇔ (~P ∧ ~Q).
Assim, Carolina não é professora e ciclista é equivalente a negação da sentença da alternativa:
9 (Questões para treino) – Considerando p e q como as proposições “Eu estudo para um concurso.”
e “Eu me dedico com afinco.” e os símbolos ˄, ˅, → e ↔ como os conectivos lógicos “e”, “ou”, “se ...,
então...” e “se, e somente se,”, respectivamente, assinale a opção que apresenta a estrutura, na lógica
proposicional, da proposição “Ao estudar para um concurso, eu me dedico com afinco.”.
a) p ˄ q
b) p ↔ q
c) p ˅ q
d) p → q
10 (Questões para treino) – Assinale a opção em que é apresentada a proposição lógica equivalente
à proposição lógica (P → Q) ˄ (R ˅ Q).
a) Q ˅ (~P ˄ R)
b) (P ˄ R) ˅ (~Q ˅ ~P)
c) P → (R ˄ Q)
d) ~P → (~Q ˄ R)
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e) (P → R) ˅ (~Q → ~P)
Gabarito Comentado
A sentença “É justo que toda a população do país seja penalizada pelos erros de seus
dirigentes?” é uma proposição lógica composta.
Gabarito: Errado.
Comentário: SÃO proposições: frases AFIRMATIVAS; frases DECLARATIVAS que podem ser validas
como V OU F, o principal é saber se pode VALORAR (V OU F) a frase.
A sentença “A vida é curta e a morte é certa" pode ser simbolicamente representada pela
expressão lógica P ∧ Q, em que P e Q são proposições adequadamente escolhidas.
Gabarito: Certo.
e=^
a morte é certa = Q
A negação da sentença “Se eu me alimento de forma saudável, então terei uma boa qualidade
de vida no período da terceira idade” corresponde à sentença “Se eu não me alimento de
forma saudável, então não terei uma boa qualidade de vida no período da terceira idade”.
Gabarito: Errado.
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Comentário: Não se nega "se então" com "se então. A negação é o "MANÉ": Mantém a primeira
troca o "se então" pelo "e". Nega a segunda. “Se eu me alimento de forma saudável, então terei uma
boa qualidade de vida no período da terceira idade”.
Negação:
"Eu me alimento de forma saudável e não terei uma boa qualidade de vida no período da terceira
idade".
Gabarito: Errado.
Comentário: Nos processos seletivos, se o candidato for pós-graduado OU souber falar inglês, mas
(E) apresentar deficiências em língua portuguesa, (então) essas deficiências não serão toleradas”,
Nesse caso, a última coluna dessa tabela-verdade apresenta exatamente três valores V.
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Gabarito: Errado.
VFFFVVVV
6 – Qual das alternativas dadas descreve uma sentença lógica do diagrama abaixo?
a) Nem todo B é A.
b) Nenhum B é A.
c) Nenhum A é B.
d) Se A, então B.
e) Se B, então A.
Gabarito: Letra E.
Comentário: A revogação da lei excepcional ou da lei temporária não afeta os efeitos penais dos
fatos praticados durante a vigência dessas leis, mantendo-se as consequências penais já
estabelecidas.
Gabarito: Errado.
Comentário: Leis de Morgan = Negação, negação e equivalência na mesma frase, quem prevalece
é negação
Gabarito: Letra E.
a) p ˄ q
b) p ↔ q
c) p ˅ q
d) p → q
Gabarito: Letra D.
Representação: (P → Q).
a) Q ˅ (~P ˄ R)
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b) (P ˄ R) ˅ (~Q ˅ ~P)
c) P → (R ˄ Q)
d) ~P → (~Q ˄ R)
e) (P → R) ˅ (~Q → ~P)
Gabarito: Letra A
5 . (a - b) = 5 . a - 5 . b
P ^ (Q ˅ R) <=> (P ^ Q) ˅ (P ^ Q)
Assim como ocorre na Matemática, as propriedades Distributiva e Associativa também valem para
o raciocínio lógico, desde que os conectivos sejam a Conjunção (^) e Disjunção (˅).
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(Carlos Fagundes)
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