SUMÁRIO

OS COMERCIANTES. AQUISIÇÃO DA
QUALIDADE DE COMERCIANTE.

OS COMERCIANTES EM NOME
INDIVIDUAL;

AS SOCIEDADES COMERCIAIS.

AS OBRIGAÇÕES DOS COMERCIANTES.

OS COMERCIANTES EM NOME
INDIVIDUAL
Relevância da definição de
comerciante
• CLASSIFICAÇÃO DOS ATOS SUBJETIVAMENTE
COMERCIAIS;

• OBRIGAÇÕES ESPECIAIS DOS COMERCIANTES,

ETC.
Espécies de comerciantes: artigo
13.º CCom
COMERCIANTES EM NOME
INDIVIDUAL;

SOCIEDADES COMERCIAIS.
Requisitos para aquisição da
qualidade de comerciante

CAPACIDADE PARA PRÁTICA DE ATOS DE

COMÉRCIO: ARTIGO 7.º CCOM
Requisitos para aquisição da
qualidade de comerciante

PRÁTICA DE ATOS SUBSTANCIALMENTE

COMERCIAIS OU DE ATOS CONEXOS COM
ELES;
Requisitos para aquisição da
qualidade de comerciante
EXERCÍCIO PROFISSIONAL
DO COMÉRCIO:

•PRÁTICA SISTEMÁTICA, NO ÂMBITO DE

UMA ORGANIZAÇÃO;

•COMO MODO DE VIDA;

Requisitos para aquisição da
qualidade de comerciante
EXERCÍCIO DO COMÉRCIO EM SEU
PRÓPRIO NOME:

•DE FORMA PESSOAL,

INDEPENDENTE E AUTÓNOMA.

ARTIGOS 248.º E SEGUINTES CCOM

Aplicação prática
DALILA É PROPRIETÁRIA DE UM ESTABELECIMENTO
COMERCIAL QUE TEM POR OBJETO A VENDA DE
FLORES AO PÚBLICO.

NO PASSADO DIA 10 DE JANEIRO NO EXERCÍCIO DA SUA

ATIVIDADE, DALILA IMPORTOU DA HOLANDA 60
DÚZIAS DE TÚLIPAS PELO PREÇO GLOBAL DE 500
EUROS.

NA MESMA DATA COMPROU A MIGUEL, FLORICULTOR DUAS

DÚZIAS DE ROSAS PELO VALOR DE 25 EUROS PARA
ORNAMENTAR A SUA HABITAÇÃO.

DALILA É CASADA COM ALBERTO NO SUPLETIVO LEGAL.

1) DALILA É COMERCIANTE?
2) MIGUEL É COMERCIANTE?
 Aplicaçãoprática
ANTÓNIO, APICULTOR, VENDEU A BEATRIZ 100 KG DE
MEL A 15 EUROS/KG. BEATRIZ DEDICA-SE À
REVENDA DE PRODUTOS APÍCOLAS E HORTÍCOLAS.
NA SEQUÊNCIA DA REFERIDA VENDA, AJUSTARAM QUE
O PAGAMENTO SERIA FEITO NO PRAZO DE 60 DIAS,
O QUE, CONTUDO, NÃO SE VEIO A VERIFICAR.
BEATRIZ É CASADA COM ALFREDO NO REGIME DA
SEPARAÇÃO DE BENS.

1) ANTÓNIO É COMERCIANTE?
2) BEATRIZ É COMERCIANTE?
Obrigações especiais dos
comerciantes: artigo 18.º CCOm
• ADOÇÃO DE UMA FIRMA;

• ESCRITURAÇÃO MERCANTIL;

• REGISTO COMERCIAL;

• ORGANIZAÇÃO DO BALANÇO E PRESTAR

CONTAS.
Obrigações especiais dos
comerciantes: artigo 18.º CCOm

ADOÇÃO DE UMA FIRMA: DISTINGUIR E

IDENTIFICAR OS COMERCIANTES.
Obrigações especiais dos
comerciantes: artigo 18.º CCOm

ESCRITURAÇÃO MERCANTIL: DAR A

CONHECER EM QUALQUER ALTURA A
SITUAÇÃO FINANCEIRA DO
COMERCIANTE
Obrigações especiais dos
comerciantes: artigo 18.º CCOm

REGISTO COMERCIAL: PUBLICITAR

CERTOS ATOS DA VIDA DO
COMERCIANTE.
Obrigações especiais dos
comerciantes: artigo 18.º CCOm

ORGANIZAR BALANÇO E PRESTAR CONTAS:

PROVA DA SITUAÇÃO FINANCEIRA E
DAS OPERAÇÕES POR SI REALIZADAS.
Firma ou nome do comerciante
Firma do comerciante

NOME COMERCIAL DO COMERCIANTE:

RNPC: DL 129/98 DE 13 DE MAIO

 Firma: em que consiste?
TODA A ATIVIDADE COMERCIAL É EXERCIDA SOB
UMA DESIGNAÇÃO NOMINATIVA QUE CONSTITUI A
FIRMA.

A FIRMA É O NOME QUE O COMERCIANTE

USA NO EXERCÍCIO DA SUA ATIVIDADE
COMERCIAL.

A FIRMA É UM SINAL OBRIGATÓRIO PARA OS

COMERCIANTES: COMERCIANTES /SOCIEDADES
COMERCIAIS.
Constituição da firma

FIRMA NOME;

FIRMA DENOMINAÇÃO;

FIRMA MISTA.
Constituição da firma
FIRMA NOME: “FREITAS & ANTUNES, S.A.”; 
 

FIRMA DENOMINAÇÃO: “EXPAG, EXPLORAÇÃO

AGRÍCOLA, SA”;
 

FIRMA MISTA: “EXPAG, FREITAS & ANTUNES,

S.A.” 
Princípios a verificar na constituição
da firma

•PRINCÍPIO DA VERDADE;

•PRINCIPIO DA NOVIDADE OU DO
EXCLUSIVO;

•PRINCÍPIO DA UNIDADE.
Princípio da verdade da firma:
artigo 32.º DL 129/98
A FIRMA DEVE CORRESPONDER À SITUAÇÃO
REAL DO COMERCIANTE A QUEM PERTENCE;

NÃO PODE CONTER ELEMENTOS

SUSCETÍVEIS DE FALSEAR OU PROVOCAR
CONFUSÃO, QUER QUANTO À IDENTIDADE
DO COMERCIANTE, QUER QUANTO AO
OBJECTO DO SEU COMÉRCIO.
Princípio da verdade da firma nas
sociedades comerciais
A FIRMA DA SOCIEDADE COMERCIAL OBEDECE AO DISPOSTO EM
VÁRIOS ARTIGOS DO CSC:

ARTIGO 9.º ALÍNEA C) CSC;

SOCIEDADES EM NOME COLETIVO – ARTIGO 177.º CSC;

SOCIEDADES POR QUOTAS – ARTIGO 200.º CSC;

SOCIEDADES UNIPESSOAIS POR QUOTAS – ARTIGO 270.º B CSC;

SOCIEDADES ANÓNIMAS – ARTIGO 275.º CSC;

SOCIEDADES EM COMANDITA – ARTIGOS 474.º E 478.º CSC.

Princípio da novidade ou do exclusivo:
artigo 33.º e 35.º
AS FIRMAS E AS DENOMINAÇÕES DEVEM
SER DISTINTAS E INSUSCETÍVEIS DE
CONFUSÃO OU ERRO.

NÃO PODE CONFUNDIR-SE COM OUTRA

FIRMA ANTERIORMENTE REGISTADA.

ESTE PRINCÍPIO É TAMBÉM DESIGNADO DO

EXCLUSIVO, PORQUE GARANTE AO TITULAR
O SEU USO EXCLUSIVO.
Princípio da unidade: artigo 38.º

O COMERCIANTE EM NOME INDIVIDUAL DEVE

ADOTAR UMA SÓ FIRMA.
.
Escrituração comercial
Escrituração comercial

Todo o comerciante é obrigado a ter escrituração mercantil

nos termos do artigo 29.º do Código Comercial.

Escrituração e contabilidade são a mesma realidade?

ORGANIZAÇÃO DO BALANÇO E
PRESTAÇÃO DE CONTAS
Obrigação anual de dar balanço

ORGANIZAR BALANÇO DO ATIVO E DO

PASSIVO NOS TRÊS PRIMEIROS MESES DO

ANO IMEDIATO É OBRIGATÓRIO PARA

TODOS OS COMERCIANTES.

ARTIGO 62.º CCOM / 65.º E 66.º CSC

Obrigação de dar balanço: momentos

 BALANÇO ANUAL (65.º N.º 5 E 65.º-A CSC)

 BALANÇOS EXTRAORDINÁRIOS
(EXEMPLOS: AUMENTOS DE CAPITAL E
FUSÃO DE SOCIEDADES = ARTIGOS 91.º N.º 2
E 98.º N.º1 D) CSC
A obrigação de prestação de contas para
as sociedades comerciais
ARTIGOS 65.º E 65.º-A CSC

OS MEMBROS DA ADMINISTRAÇÃO DEVEM

ELABORAR E SUBMETER AOS ÓRGÃOS
COMPETENTES DA SOCIEDADE O
RELATÓRIO DE GESTÃO, AS CONTAS DO
EXERCÍCIO E DEMAIS DOCUMENTOS
DE PRESTAÇÃO DE CONTAS PREVISTOS
NA LEI, RELATIVO A CADA EXERCÍCIO
ANUAL.
A OBRIGAÇÃO DE INSCREVER
ALGUNS ATOS NO REGISTO
COMERCIAL
Código do Registo Comercial

O REGISTO COMERCIAL DESTINA-SE A DAR

PUBLICIDADE À SITUAÇÃO JURÍDICA

DO COMERCIANTE – ARTIGO 1.º

CÓDIGO DO REGISTO COMERCIAL.

Factos sujeitos a registo pelo
comerciante em nome individual
ARTIGO 2.º CRCOM:

1) INÍCIO, ALTERAÇÃO E CESSAÇÃO DA

ATIVIDADE;
2) MODIFICAÇÕES DO SEU ESTADO CIVIL
E REGIME DE BENS;
3) MUDANÇA DO SEU ESTABELECIMENTO
COMERCIAL.
Factos sujeitos a registo pela
sociedade comercial
ARTIGO 3.º CRCOM: EXEMPLOS:

CONSTITUIÇÃO DA SOCIEDADE; TRANSMISSÃO

DAS PARTES SOCIAIS; DESIGNAÇÃO E
CESSAÇÃO DE FUNÇÕES DOS ÓRGÃOS DE
ADMINISTRAÇÃO E FISCALIZAÇÃO,
ENCERRAMENTO E LIQUIDAÇÃO DA
SOCIEDADE, MUDANÇA DA SEDE DA
SOCIEDADE, ETC…
Atos e data do registo: artigo 55.º
Crcom
A) MATRÍCULA DAS ENTIDADES SUJEITAS A
REGISTO;

B) AS INSCRIÇÕES, AVERBAMENTOS E ANOTAÇÕES

DE FACTOS A ELAS RESPEITANTES.

A DATA DO REGISTO É DA APRESENTAÇÃO DO

PEDIDO.
A matrícula do comerciante em
nome individual

A MATRÍCULA DO COMERCIANTE NÃO É

CONDIÇÃO NECESSÁRIA NEM
SUFICIENTE PARA AQUISIÇÃO DA
QUALIDADE DE COMERCIANTE.
A matrícula do comerciante em
nome individual

A MATRÍCULA CONSTITUI UMA PRESUNÇÃO

ILIDÍVEL DA QUALIDADE DE
COMERCIANTE

ARTIGO 11.º CRCOM

Aplicação prática
JOANA SILVA, É DONA DE UM ESTABELECIMENTO COMERCIAL QUE SE
DEDICA À COMPRA E VENDA DE OBJETOS DE ARTE. COM O PROPÓSITO DE
FAZER OBRAS NO SEU ESTABELECIMENTO CONTRAIU UM EMPRÉSTIMO
NO VALOR DE € 20.000,00 JUNTO DE CARLOS ANTUNES, SEU AMIGO DE
LONGA DATA. O VALOR DO EMPRÉSTIMO DEVERIA SER PAGO EM DUAS
PRESTAÇÕES DE € 10.000,00, O QUE NÃO VEIO A SUCEDER.

JOANA SILVA NÃO ESTÁ MATRICULADA NO REGISTO COMERCIAL.

1) JOANA SILVA É COMERCIANTE?

2) QUAIS AS CONSEQUÊNCIAS DA FALTA DA MATRÍCULA DE JOANA SILVA?

EMPRESA, ESTABELECIMENTO
E SOCIEDADE
Noção jurídica de empresa

ORGANIZAÇÃO DE FATORES
PRODUTIVOS OU MEDIADORA DE
RIQUEZA QUE EXERCE DE FORMA
ESTÁVEL, UMA CERTA ATIVIDADE
ECONÓMICA EM FUNÇÃO DO MERCADO
A QUE SE DIRIGE.
Diversas perspetivas da empresa
- COMO SUJEITO;

- COMO ATIVIDADE;

- COMO OBJETO;

- COMO CONJUNTO ATIVO DE ELEMENTOS;

Empresa como instituição
CONJUNTO DE PESSOAS E BENS ORGANIZADOS
PARA DETERMINADO FIM ECONÓMICO;

A EMPRESA PERMANECE IDÊNTICA PARA

ALÉM DA MODIFICAÇÃO DE CADA UM DOS
ELEMENTOS HUMANOS E MATERIAIS QUE A
INTEGRAM.
Estabelecimento comercial

É A ORGANIZAÇÃO DO EMPRESÁRIO
MERCANTIL;

É UM ACERVO PATRIMONIAL QUE ENGLOBA

UM CONJUNTO DE BENS E DIREITOS;

É TAMBÉM UMA ORGANIZAÇÃO

FUNCIONAL.
Sociedade comercial

É COMERCIANTE PELO FACTO DE EXISTIR

COMO TAL – 13.º N.º2 C COM.

CONCEITO: 980.º CC E 1.º N.º2 CSC