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1. Diga dois exemplos práticos de atividades económicas que estão excluídas do direito
comercial.
3. Maria Aurora Silva, pretende constituir uma sociedade comercial. Contudo, como é do
conhecimento geral, a constituição das sociedades comerciais está sujeita a apertadas
regras formais na sua constituição.
3.1 Refira quais os atos fundamentais a que esta sujeita a constituição de uma sociedade
para que a mesma se considere legalmente constituída e qual tipo de sociedade
comercial que aconselharia Maria Aurora a adotar. Tendo ainda em conta que, esta
sócia pretende ser sócia única e gerente da sociedade e designar a mesma de “Cheiros
Fantásticos” com uma participação social de 10.000 euros e tendo como atividade
comercial a venda de artigos de cosmética e perfumes.
O artigo 45 e 46 do regime nacional de pessoas coletivas fala-nos sobre o certificado de
admissibilidade de firma ou denominação,ou seja, teríamos então de avançar para as
normas das sociedades comerciais pois é necessário a aprovação do nome da
sociedade e da aprovação da própria sociedade artigo 7 do código das sociedades
comerciais, depois do contrato ser efetuado, a partes com a sua assinaturas já
reconhecidas é necessário promover este contrato na conservatória, artigo 18 do
código das sociedades comerciais, a conservatória tem que mandar publicar o contrato
de sociedade para que o conhecimento sobre a mesma se torne publica, isto é,
proceda á sua publicação, artigo 166 e 167 do código de sociedades comerciais. Para
Maria Aurora o mais certo seria aderir a uma sociedade unipessoal por cotas, artigo
270 alínea a) a g), ficando a sociedade com o nome de Cheiros Fantásticos unipessoal,
Maria pode assim manter o seu património pessoal separado do património em
relação á sociedade, de maneira a que apenas respondera pelas dividas o património
da sociedade.
3.3 No passado dia 8 de novembro Maria Aurora comprou ao seu fornecedor de produtos
cosméticos:
a) 100 perfumes variados de fragrâncias variadas e cremes de rosto, alem disso
comprou um computador, um balcão e vários expositores, ao longo dos meses de
novembro e de dezembro a sociedade vendeu 90 perfumes e 20 cremes a varias
clientes no seu estabelecimento comercial.
b) O computador, o balcão e os expositores foram adquiridos para serem colocados
no estabelecimento comercial da sociedade.
c) Como o estabelecimento comercial fez aniversário de 1 ano de existência a
sociedade decidiu oferecer as 10 primeiras clientes 1 perfume. Qualifique do
ponto de vista jurídico mercantil estes negócios jurídicos e classificá-los.
3.4 No próximo mês de janeiro Maria Aurora decide aceitar a proposta de duas amigas e
aceita-as como sócias, tendo uma Antonia Monteiro entrado com uma viatura avaliada
em 3000 euros, e Ana Rita pereira deu início de entrada com 100 mil euros. É possível
manter a mesma designação de firma da sociedade comercial ( Cheiros Fantásticos)?
A designação da firma teria sim de ser alterada visto que deixou de ser Maria aurora a
única sócia, deixando assim de ser unipessoal, o que seria alterado seria a designação
societária, ou seja, o nome “cheiros fantásticos” mantinha-se, o que seria efetivamente
alterado era a designação societária quanto ao tipo de sociedade que ia ser constituído
visto que Maria aurora não seria a única sócia, ou seja, a parte a ser alterado seria a
“unipessoal”, artigo 270 d), e também do art.197, o artigo 200, teremos de converter
esta sociedade. O artigo 270-D diz-nos que é possível haver uma conversão desta
sociedade unipessoal numa sociedade plural por quotas, nos termos do artigo 200
teríamos de alterar a designação societária que passaria a ser “Lda”, e assim estariam
respeitados os princípios de constituição da propriedade
Letra de câmbio
A letra de câmbio é um título de crédito que consiste num documento escrito e assinado pelas
partes, que incorpora um direito de crédito pecuniário.
A letra é um título de crédito à ordem, sujeito a formalidades, através das quais uma pessoa
sacador - ordena à outra, que lhe pague a si ou a terceiro - tomador - uma certa importância
em determinada data.
É um título de crédito através do qual o emitente do titulo - sacador - dá uma ordem de
pagamento - saque - de uma quantia, em dadas as circunstâncias de tempo e lugar, a um
devedor - sacado -, ordem essa a favor de uma terceira pessoa - o tomador.
Livrança
A Livrança é um documento através do qual o subscritor ou signatário se compromete a pagar
a um beneficiário ou à ordem deste um determinado valor (valor nominal da livrança) numa
determinada data (data de vencimento).
A Livrança menciona uma promessa de pagamento de um certa quantia, em dadas condições
de tempo e lugar, pelo seu subscritor ou emitente, a favor do tomador ou de um posterior
endossado que for seu portador legítimo no vencimento.
Cheque
É um instrumento de pagamento que permite movimentar fundos que se encontram à
disposição de titulares ou seus representantes em contas de depósito abertas nas instituições
de crédito.
Exprime também (como a letra) uma ordem de pagamento de determinada quantia, dada pelo
sacador a um sacado, com a peculiaridade de este ser necessariamente um banqueiro, uma
instituição de crédito habilitada a receber depósitos em dinheiro mobilizáveis por essa forma,
e a favor de uma pessoa, o tomador, que pode ou não ser individualizada.
Cheque é:
o Um título de crédito;
o Emitido por uma pessoa;
o Para benefício da entidade nele indicada ou ao portador;
o Contendo uma ordem pura e simples de pagamento da quantia nele inscrita;
o Dirigida a um estabelecimento bancário;
o No qual o seu emitente possua fundos disponíveis.
Cheque
Uma das características do cheque é a de poder ser transmitido a pessoa diferente da que
figura no título como beneficiário: esta transmissão designa-se por ENDOSSO.
Os cheques normalizados podem referir a expressão à ordem, sendo endossáveis; ou, referir a
expressão não à ordem, caso em que não são endossáveis.
Cheque - título de crédito à ordem mediante o qual um sacador (emitente) dá uma ordem de
pagamento sobre um banco (sacado) - convenção de cheque - para que este pague a
importância que no mesmo for mencionada a si ou a um terceiro (tomador) - LUCH.
Letra de Câmbio - título de crédito à ordem, através do qual o sacador (emitente do título) dá
uma ordem de pagamento (saque) de uma determinada quantia - em determinadas
circunstâncias de tempo e lugar - ao sacado, a favor de um tomador. Muitas vezes o sacador e
o tomador são à mesma pessoa. O sacado só se obriga se se constituir voluntariamente como
aceitante - art.s 1° a 749 da LULL.
-No cheque não lugar a aceite, art. 4° LUCH, é um título à vista, fart.
28° LUCH);
O sacado é sempre um banco, relativamente ao qual se estabeleceu uma relação de
provisão (art. 39 e 54° LUCH);
O banco sacado não paga o cheque por falta de provisão, se receber uma ordem lícita
em contrário (revogação art. 32° LUCH), ou sérios indícios de falsificação, furto, abuso
de confiança;
Emitido o cheque deve ser apresentado a pagamento num prazo relativamente curto,
art. 298 da LUCH.