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INTRODUÇÃO.................................................................................................................2
Firma..............................................................................................................................3
Marcas............................................................................................................................6
Transmissão de marcas..................................................................................................6
Garantias da marca.........................................................................................................7
CONCLUSÃO...................................................................................................................8
BIBLIOGRAFIA...............................................................................................................9
INTRODUÇÃO
No presente trabalho da cadeira de Direito Comercial, de carácter individual, na qual
tem como tema principal Sinais e Distintivos do Comércio, na qual o foco principal será
discutido em torno da Firma e Marca, onde pretendo debruçar em torno dos mesmos,
falando sobre os seus conceitos e natureza jurídica, e como os mesmos actuais em torno
da Propriedade Industrial e, espero com o trabalho enriquecer o conhecimento sobre a
matéria.
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Sinais e Distintivos do Comércio: a Firma e Marca
Firma
O comércio é executado sob uma designação nominativa, que constitui a firma. Há,
porém, no direito comparado duas concepções diversas de firma: conceito objectivo e
conceito subjectivo.
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B. Princípio da novidade (artigo 20.o CCom)
Marca a prioridade da firma já registada ou licenciada procurando evitar surgir
outra firma com a mesma denominação da existente.
É aferida no âmbito da exclusividade, podendo haver firmas semelhantes se tiver
âmbito de exclusividade diferente, a racio legis, é não haver firmas iguais.
O juízo de confundabilidade (fundamentação de recurso) tem que ser de
fundamentação global, tem que atender aos elementos fundamentais da firma. É
o nome da firma que o juízo de valor tem-se de fundamentar.
a) Pelo seu nome civil, completo ou abreviado, consoante se torne necessário para a
perfeita identificação da sua pessoa, podendo aditar-lhe alcunha;
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Mas, existe uma excepção em caso de a firma do empresário comercial, pessoa singular,
ser exclusivamente composta nos termos da alínea a) do número anterior, verificando-se
homonímia entre a firma a registar e outra já registada, deve o empresário, que pretende
registar a firma nova, alternativa ou conjuntamente, nos termos do n. o 2 do art. supra
citado:
1. O adquirente, quer entre vivos, quer mortis causa, duma empresa comercial pode
continuar a geri-la sob a mesma firma, quando para tal seja autorizado, aditando-lhe ou
não a declaração de haver nela sucedido.
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6. A transmissão da firma só é possível conjuntamente com a empresa comercial a que
se achar ligada e está sujeita a registo.
Marcas
De acordo com o n.o 1, al. i) do CPI (Código de Propriedade Industrial), Marca é sinal
distintivo manifestamente visível, audível ou, olfactivo, susceptível de representação
gráfica, que permite distinguir produtos ou serviços de uma determinada entidade, dos
produtos e serviços doutra entidade, composto, nomeadamente, por palavras, incluindo
nomes de pessoas, desenhos, letras, m1meros, forma do produto ou da respectiva
embalagem.
Transmissão de marcas
De acordo com o art. 21.o, n.o 1, 2 e 3, do CPI:
1. O titular do registo pode celebrar contrato de licença para o uso da marca, sem
prejuízo do seu direito de exercer o controlo efectivo sobre as especificações, a natureza
e a qualidade dos respectivos produtos ou serviços.
2. O titular pode conferir ao licenciado os poderes para agir em defesa da marca, sem
prejuízo dos seus próprios direitos.
3. O contrato de licença deve ser averbado no IPI para que seja oponível a terceiros.
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Garantias da marca
A garantia de marca confere ao seu titular o direito de uso exclusivo da mesma;
impedindo que terceiros, sem o seu consentimento, utilizem no âmbito das operações
comerciais.
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CONCLUSÃO
Chegado a este ponto do trabalho, pude constatar que, considera-se a firma o nome
comercial do comerciante, sinal que os identifica ou individualiza também o faz para
alguns não comerciantes – sociedades civis não comerciais, e quanto aos principais
princípios da firma, encontramos o principio da verdade, novidade e exclusividade, e
quanto a transmissão do direito da firma, pode ser entre vivos, quer mortis causa e
relativamente a marca é sinal distintivo manifestamente visível, audível ou, olfactivo,
susceptível de representação gráfica, que permite distinguir produtos ou serviços de uma
determinada entidade, dos produtos e serviços doutra entidade, composto,
nomeadamente, por palavras, incluindo nomes de pessoas, desenhos, letras, números,
forma do produto ou da respectiva embalagem, quanto a transmissão das marcas,
também é feito entre vivos, quer mortis causa e quanto a garantia de marca, confere ao
seu titular o direito de uso exclusivo da mesma; impedindo que terceiros, sem o seu
consentimento, utilizem no âmbito das operações comerciais.
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BIBLIOGRAFIA
República de Moçambique. Decreto-lei n.o 22/2005 de 27 de Dezembro – Código
Comercial.
https://inventa.com/pt/mz/noticias/artigo/344/os-direitos-sobre-sinais-distintivos-no-
direito-mocambicano