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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOCAMBIQUE

Faculdade de Educação e Comunicação

Licenciatura: Economia e Gestão 2° ano

Cadeira: Direito Comercial

Docente: Tarcísio Abibo, MBA.

Trabalho em grupo

Tema: Garantias do direito a firma, transmissão e alteração da firma

 Transmissão e alteração da firma


 Extinção do direito a firma e caducidade a firma

Elementos do 2° grupo:
Eldorado Nuro Rachide;
Josefo Mateus;
Maidy Mario Nuro;
Osvaldo Natalício Macário Sousa;
Sualei Mussa Sualei.

Nampula, abril de 2023.


UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

Faculdade de Educação e Comunicação

Licenciatura: Economia e Gestão 2° ano


Cadeira: Direito Comercial
Docente: Tarcísio Abibo, MBA

Tema: Garantias do direito a firma, transmissão e alteração da firma

 Transmissão e alteração da firma


 Extinção do direito a firma e caducidade a firma

Elementos do 2° grupo:
Eldorado Nuro Rachide;
Josefo Mateus;
Maidy Mario Nuro; Trabalho em grupo submetido ao
Osvaldo Natalício Macário; departamento de economia e
Sualei Mussa Sualei gestão da UCM-FEG como
requisito principal para a
avaliação na disciplina de direito
comercial incumbido ao curso de
licenciatura.

Nampula, Abril de 2023.

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Conteú do
Artigo I. Introdução..........................................................................................................................3

Secção 1.01 Extinção da Firma........................................................................................................4

Secção 1.02 Constituição da firma..................................................................................................5

Secção 1.03 Natureza Jurídica do direito a firma............................................................................6

Secção 1.04 O princípio da verdade................................................................................................6

Artigo II. Garantias do direito a firma da firma..................................................................................6

Artigo III. Conclusão...........................................................................................................................8

Artigo IV. Referências bibliográficas...................................................................................................9

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Introdução

O presente trabalho com o tema Firma, tem como objectivo falar da firma, por sua vez este
que tem duas definições importantes: para o conceito objectivo, a firma é um sinal distintivo
do estabelecimento comercial. Enquanto que, para o conceito subjetivo a firma é um sinal
distintivo do comerciante, o nome que ela usa no exercício da sua empresa. Pretendemos
também falar da garantia da firma e da extinção da firma, quanto aos comerciantes em nome
individual, quanto a garantia da firma ela pode ser o contrato de quem fornece a garantia
(nome e morada ou e-mail). Como também falaremos da continuação da firma que nelas as
firmas consoam-te os casos, pode ser formada com o nome de uma ou mais pessoas

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Segundo Correia, (2011):

O comércio- qualquer actividade comercial- é exercido sob uma designação normativa


que constitui a firma. Há, porem, no direito comparado, duas concepções diversas de
firma:

Para o conceito objectivo (predominante nos direitos inglês e americano, e em certa


medida no italiano e alemão), a firma é um sinal distintivo do estabelecimento
comercial. Dai decorrem, como corolários, a possibilidade de tal designação ser
composta livremente e ser transmita com o estabelecimento, independentemente
expresso.

Para o conceito subjectivo, a firma é um sinal distintivo do comerciante, o nome que


ela usa no exercício da sua empresa: é o nome comercial do comerciante. Dai que, em
relação ao comerciante individual, nesta concepção, a firma deva a ser formada a
partir do seu nome civil e, em princípio, em transmissível. Todavia, na generalidade
dos sistemas jurídicos que adoptam este conceito, permite-se, por motivos
pragmáticos- conservação da clientela pelo adquirente de estabelecimento- que, em
certas condições, a firma seja também transmitida (p.84).

Extinção da Firma

São causas de extinção da Firma:

a) Quanto aos comerciantes em nome individual:


 A cessão da actividade, com a liquidação de estabelecimento ou, se este não
for liquido, pela transmissão de estabelecimento sem firma:
 A morte, se não prosseguirem os sucessores com actividade; do de cujus, e se
não alienarem a firma e o estabelecimento;
 A insolvência (Correia, 2011, p.91).

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b) Firma Adquirida
A transmissão da Firma é permitida (arts, 32 nº 2, e 44º do Reg-RNPC) desde que se
verifique
As seguintes condições:
a) Transmissão de estabelecimento: com o objectivo de proteger o interesse de
terceiros-fornecedores e clientes -, cujo a confiança de corre do conhecimento do
titular do estabelecimento (Factor subjectivo) e do estabelecimento (factor
objectivo).
A transmissão não pode ser consentida sem que, ao menos, subiste o factor
objectivo;

Acordo dos interessados: quando e transmitida a titularidade do estabelecimento, a


transmissão da firma não se presume, antes se torna indispensável ima convenção
expressa neste sentido, quer nos casos de transmissão inter vivos, quer mortis causa,
devendo nesta ultima, como é lógico, a concordância ser manifestada pelos herdeiros;

Declaração de sucessão: trata-se da salvaguarda do principio da verdade, mediante o


aditamento a firma do comerciante em nome individual das palavras "sucessor de " ou
"herdeiro de " e da firma que tenha adquirido, ou, no caso de adquirente ser sociedade,
uma menção que de a conhecer ter sucedido na firma do anterior titular.

Constituição da firma

As firmas consoam-te os casos, pode ser formada com o nome de uma ou mais pessoas
(firma-nome), com uma expressão relativa ao ramo de actividade, aditada ou não de
elementos de fantasia (firma-denominação ou simplesmente denominação), ou englobar uns e
outros desses elementos (firma mista).

Em todo o caso, ele será um sinal normativo e nunca emblemático: sempre uma expressão
verbal, com exclusão de qualquer elemento figurativo.

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Natureza Jurídica do direito a firma

A firma como sinal distintivo do comerciante, tem sido entre nos tratados legal e
doutrinariamente a parte dos sinais distintos da actividade comercial (marca, logótipo, etc.),
os quais são enquadrados no instituto da propriedade industrial (regulado pelo CPI). Como
vimos, a firma foi primitivamente regulada no C. com., donde seu regime transitou para o
Reg. RNCP (Ferreira, 1994, p.89).

Segundo Correia (2001), "em nosso modo de ver, a questão da natureza jurídica do direito
sobre a firmaʺ (p.90).

Coloca-se em termos algo similares, ainda que todo coincidentes, com os dos outros sinais
distintivos objecto de direitos de propriedade industrial (p.91).

O princípio da verdade

A firma deve corresponder a situação real do comerciante a quem pertence, não podendo
conter elementos susceptíveis de falsear ou de provocar confusão, quer quanto a identidade do
comerciante em nome individual e ao objecto do seu comercio, quer, no tocante as
sociedades, quanto a identificação dos sócios, ao tipo e natureza da sociedade a (s) actividade
(s) objecto do seu comercio e outros aspectos a ele relativos (p.86).

Garantias do direito a firma da firma

Para Correia (2001), ʺo seguro da firma e um instrumento utilizado para garantir que as
obrigações assumidas de uma contratada sejam cumpridas" (p.91).

Um vendedor pode oferecer ao consumidor uma garantia comercial mais longa que o período
exigido por lei. As condições e duração da garantia comercial são estabelecidas pela firma, ou
vendedor do produto, a garantia comercial pode ser oferecida ou cobrada ao consumidor. Se o
consumidor optar por não pagar pela garantia comercial continua a não estar protegido pelo
período normal garantia.

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Este tipo de garantia tem de ser entregue ao consumidor num suporte durável, por exemplo
em papel ou CD. Para usar a garantia comercial de um produto, durante o período que acresce
aí período normal da garantia, pode ser exigido um documento comprovativo (Correia, 2001).

A garantia da firma entregue ao consumidor tem de conter:

 Os direitos garantidos pela garantia regular, e declarar que estes não são afectados
pela garantia comercial;
 O preço da garantia da firma
 Os direitos adicionais, prazo e condições de uso da garantia comercial
 Onde se aplica a garantia comercial (apenas num estabelecimento, numa localidade,
num país ou em todo mundo)
 O contrato de quem fornece a garantia (nome e morada ou e-mail).

Caso o consumidor use o direito de livre resolução o vendedor deve reembolsar todos os
valores pagos pelo consumidor, incluindo os custos de entrega do bem.

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Conclusão

Concluímos que no comércio- qualquer actividade comercial- é exercido sob uma designação
normativa que constitui a firma. A firma deve corresponder a situação real do comerciante a
quem pertence, não podendo conter elementos susceptíveis de falsear ou de provocar
confusão, quer quanto a identidade do comerciante em nome individual. A firma como sinal
distintivo do comerciante, tem sido entre nos tratados legal e doutrinariamente a parte dos
sinais distintos da actividade comercial (marca, logótipo, etc.), O seguro da firma é um
instrumento utilizado para garantir que as obrigações assumidas de uma contratada sejam
cumpridas. As firmas consoam-te os casos, pode ser formada com o nome de uma ou mais
pessoas (firma-nome), com uma expressão relativa ao ramo de actividade, nesta concepção, a
firma deva a ser formada a partir do seu nome civil e, em princípio, em transmissível.

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Referências bibliográficas

Correia, M. (2001). Direito comercial (7ª. ed.), Lisboa, Portugal:

Ferreira, A. (1994). Lições de Direito Comercial (1ª. ed.), Lisboa, Portugal:

Jurídicas Editora.

Miguel, P. (2011). Direito da empresa (12ª. ed.), Lisboa, Portugal:

Minerva Editora.

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