Você está na página 1de 5

Consultoria : PLENA GESTÃO DE ATIVOS INTANGÍVEIS E

CONSULTORIA LTDA, com nome


distintivo devidamente registrado, Plena Marcas Assessoria em
Propriedade Intelectual, empresa
constituída desde 2018, especialista no Direito de Propriedade
Industrial pela Academia do INPI .

Marca – conceito legal:


Marca é todo sinal, elemento, nome distintivo registrável nos
termos dos artigos 122 e 124 da Lei da Propriedade
Industrial, Lei 9.279/96. A marca tem a finalidade de
distinguir o produto ou o serviço de seus concorrentes,
gerando reconhecimento e identidade com os seus
consumidores. Por meio das marcas valores empresariais, do
produto e ou da prestação dos serviços são comunicados e
transmitidos.

Nem todo sinal, elemento, nome é registrável e pode ser


considerado como marca. É preciso se atentar ao disposto no
artigo 124 da Lei da Propriedade Industrial. Por lei, não são
registráveis como marca, brasão, cores, símbolos, letra e
algoritmos isolados, como o próprio nome do produto ou do
serviço, dentre outras vedações legais.

A marca não é basicamente o nome empresarial da empresa, assim, não pense que registrando sua empresa na
Junta Comercial, estará protegendo sua marca.

A marca pode ser nominativa, quando se protege somente o nome, mas, também pode ser mista, quando o nome é
acompanhado por um logo. Pode-se ter grafismo, elementos, cores – formando um conjunto distintivo. Quanto
mais distintiva é uma marca, mais chances têm de ter seu pedido de registro deferido.

O Brasil adota o Sistema Atributivo - que basicamente representa que, não estando sua marca registrada no INPI,
ela pode não ser sua, independente se você já a utiliza há muito tempo, antes do seu concorrente, se ele registrar
antes, ele poderá ser o dono da marca. Assim, nos termos do artigo 129 da Lei 9.279/96 – você só terá a
propriedade e o direito exclusivo de uso da sua marca, quando proceder com o registro da mesma junto ao INPI.

Sabia que com o registro da sua marca, você terá o direito exclusivo de uso dela? É o que garante o artigo 129 da
Lei da Propriedade Industrial, somente com o devido registro da marca junto ao INPI, você poderá impedir que
concorrentes divulguem produtos e ou serviços com marca semelhante, com elementos similares, capazes de
confundir os consumidores.

Com o registro da marca, é possível promover contratos de licenciamento, treinamento, franquias, contratos de
cessão de uso, além de representar um ativo empresarial, sendo considerado um bem móvel à empresa.

Não é exigido CNPJ para se registrar a marca, profissionais liberais, como advogados, engenheiros, arquitetos,
músicos, contadores, cientistas, fisioterapeutas, representantes comerciais, entre outros profissionais, poderão
promover o pedido de registro da sua identidade visual, da sua marca perante o INPI.
NÃO SÃO
MARCAS:
Nos termos do artigo 124
da Lei 9.279/96 não são
consideradas como
Marcas: brasões, símbolos públicos, nomes comuns, letras, nome de cores e números isolados, entre
outras vedações.
O nome do produto e ou do serviço prestado também não é considerado como marca.
Nome civil, termo técnico, indicação geográfica, apelidos conhecidos, ou qualquer imitação de marca
conhecida e ou já registrada, não poderão ser registráveis como marca.

QUEM PODE REGISTRAR


UMA MARCA:
Nos termos do artigo 128 da Lei da Propriedade
Industrial, poderão proceder com o pedido de
registro de uma marca junto ao INPI, as pessoas
físicas e jurídicas, desde que comprovem o
exercício de atividade profissional atrelada aos
fins comerciais da marca, de modo direto ou
indireto.
Art. 128. Podem requerer registro de marca as
pessoas físicas ou jurídicas de direito público ou
de direito privado.
§ 1º As pessoas de direito privado só podem
requerer registro de marca relativo à atividade
que exerçam efetiva e licitamente, de modo
direto ou através de empresas que controlem
direta ou indiretamente, declarando, no próprio
requerimento, esta condição, sob as penas da
lei.

NOME EMPRESARIAL x MARCAS:


Nem sempre o nome empresarial poderá ser a marca da sua empresa, atente-se e, o fato de o nome
empresarial estar registrado na Junta Comercial, não impede que terceiros promova o registro do
mesmo nome como marca no INPI
DIREITO DE
EXCLUSIVIDADE:
Nos
termos
do artigo
129 da Lei 9.279/96 - somente o
detentor do certificado do registro da
marca no INPI, poderá ser considerado
dono da marca e utilizar a mesma com
exclusividade, impedindo que
concorrentes utilizem marca similar e
ou apresente produtos e ou serviços
com elementos semelhantes à marca
registrada aos mesmos consumidores.
Este direito exclusivo no uso da marca é
garantido por
10 anos, mediante pagamento de taxa
única, podendo ser renovado por mais
10 anos, sucessivamente, de forma ilimitada, é o que assegura o artigo 133 da Lei da Propriedade
Industrial.
Lembre-se somente com o registro da marca no INPI, o titular poderá ter o direito de exclusividade e
poderáutilizar a marca de forma segura, como também, poderá alegar sua propriedade, podendo dispor
como um bem e, ou defender contra o uso indevido da mesma.
POSSIBILIDADES DE GANHOS COM A MARCA
REGISTRADA

O artigo 131 da Lei 9.279/96 assegura ao titular da marca, de forma exclusiva o direito de:
- Ceder, vender, comercializar o uso da marca registrada;
- Licenciar - por meio de contratos de licenciamento para expansão dos negócios atrelados à marca;
- Zelar, proteger - contra o uso não autorizado, contra a pulverização de seus elementos e adoção de
medidas judiciais e ou administrativas que visem evitar difamações à reputação à marca e ao nome
empresarial.

CRIME DE
CONCORRENCIA
DESLEAL:
Saiba que o uso indevido de marca conhecida
ou similar de marca registrada, para a venda,
anuncio de produto e ou serviço similar,
afim, destinado aos mesmos consumidores,
pode ser considerado concorrência desleal, é
o que prescreve o inciso IV do artigo 195 da
Lei da Propriedade Industrial, podendo acarretar a pena de detenção de 3 meses a 1 ano ou multa:
Art. 195. Comete crime de concorrência desleal quem:
IV - usa expressão ou sinal de propaganda alheios, ou os imita, de modo a criar confusão entre os
produtos ou estabelecimentos;
Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa.

PRINCIPIO DA ANTERIORIDADE:
Quanto antes for feito o Pedido de Registro da Marca no INPI – mais chances de inibir que terceiros aleguem a
propriedade da marca, pois, de acordo com o Principio da Anterioridade, caso duas marcas similares, para o
mesmo nicho de atuação estejam disputando o direito ao registro, o pedido protocolizado primeiro, garantirá o
direito ao uso da marca, ou seja, o pedido feito primeiro, garantirá o processo de registro, terá prioridade.

PRINCIPIO DA
ESPECIALIDADE:
A marca deve estar dirigida ao publico do produto e ou do
serviço para a qual está vinculada. De acordo com os
artigos 122 e 123 da Lei 9.279/96 - a marca deve trazer
elementos visualmente perceptíveis e distintivos, capazes
de serem reconhecidos pelos seus consumidores e
diferenciados de seus concorrentes.

PRINCIPIO DA
TERRITORIALIDADE:
O registro da marca garante o direito de uso exclusivo e o
direito de defesa da marca no território nacional.
• Orçamento feito Para: nome do
cliente)

• Data: (data de emissão)

Você também pode gostar