respectivos, sob um nome que constituirá a sua firma.”
INTRODUÇÃO firma
Segundo (Ferrer Coreia e Brito Coreia) o
comercio - qualquer atividade comercial – é exercido sob uma designação nominativa, que constitui a firma. Há, porém, no direito comparado, duas concepções diversas de firma: Constituição da firma
A firma, consoante os casos, pode ser
formada com o nome de uma ou mais pessoas, com uma expressão relativa ao ramo de atividade, aditada ou não elementos da fantasia. Obrigatoriedade da firma
Segundo (artigo 18 ̊), o empresário comercial é
designado, no exercício da sua empresa, sob um nome comercial, que constitui a sua firma, e com ele deve assinar os documentos aquela respectivos. Princípio da verdade
Segundo (artigo 19 ̊), 1. Os elementos utilizados na
composição da firma devem ser verdadeiro e não induzir em erro sobre a identificação, natureza, dimensão ou actividades do seu titular. Princípio da novidade
Segundo (artigo 20 ̊), A firma deve ser distinta
e insusceptível de confusão ou erro com qualquer outra já registada Obrigatoriedade do uso da língua oficial
Segundo (artigo 21 ̊), a firma deve,
obrigatoriamente, ser redigida em língua oficial. Do disposto número anterior exceptua-se a utilização de palavra que não pertençam à língua oficial quando: Outros requisitos
Segundo (artigo 22 ̊), as firmas não podem ser
ofensivas da moral pública ou dos bons costumes. As firmas não podem desrespeitar símbolos nacionais, personalidade, épocas ou instituições cujo o nome ou significado seja de salvaguardar por razoes históricas, cientificas, institucionais, culturas ou outras atendíveis. Firma do pequeno empresário
Segundo (artigo 27 ̊), tratando-se de pequeno
empresário, além das regras composição da firma, numeradas neste código, é obrigatório o aditamento da expressão <<Pequeno Empresário>> ou, abreviadamente, <<PE>>. Firma do empresário comercial, pessoa singular Segundo (artigo 28 ̊), a firma do empresário comercial, pessoa singular, pode conter a aditamento <<Empresário Individual>> ou, abreviadamente, <<EI>>. Firma da sociedade em nome coletivo
Segundo (artigo 29 ̊), a firma das sociedades em
nome coletivo deve conter o aditamento << Sociedade em Nome Coletivo>> ou, abreviadamente, <<SNC>>. Firma das sociedades em comandita
Segundo (artigo 30 ̊), a firma das sociedades em
comandita simples deve conter o aditamento <<Sociedade em Comandita>> ou, abreviadamente, <<SC>>; a firma das sociedades em comandita por acções deve conter o aditamento <<Sociedade em Comandita por Acções>> ou, abreviadamente, <<SCA>>. Firma das sociedades de capital e indústria
Segundo (artigo 31 ̊), a firma das sociedades de
capital e indústria deve conter, o aditamento <<Sociedade de Capital e Industria>> ou, abreviadamente, <<SCI>>. Firma das sociedades por quotas
Segundo (artigo 32 ̊), a firma da sociedade por
quotas o aditamento <<limitada>> ou, abreviadamente, <<Lda. >>. Firma das sociedades quotas unipessoais
Segundo (artigo 33 ̊), a firma das sociedades por
quotas unipessoais deve conter o aditamento <<Sociedade Unipessoais Limitada>> ou, abreviadamente, Sociedade Unipessoal Lda>>. Firma da sociedade anônimas
Segundo (artigo 34 ̊), a firma da sociedade
anônimas devem conter o aditamento <<Sociedade Anônima>> ou, abreviadamente, <<SA>>. Firma de outros empresários comerciais, pessoas colectivas Segundo (artigo 35 ̊), a firma dos empresários comerciais, pessoas coletivas, que não sejam sociedade e nem agrupamentos de interesse econômico, deve conter um aditamento identificativo do tipo de pessoa colectiva de que se trata. Transmissão da firma
Segundo (artigo 36 ̊), o adquirente, quer entre
vivos, quer mortis causa, duma empresa comercial pode continuar a geri-la sob a mesma forma, quando para tal seja autorizado, aditando-lhe ou não a declaração de haver nela sucedido Saída ou falecimento de sócio ou associado Segundo (artigo 37 ̊), a saída ou falecimento de sócio ou associado cujo nome ou firma figure na firma do empresário comercial, pessoa coletiva, não determina a necessidade da alteração desta, salvo se outra coisa tiver sido convencionada no acto constituitivo. Anulação da firma
Segundo (artigo 38 ̊), a firma é anulável quando
na respectiva composição se tenham violado direitos de terceiros Caducidade da firma
Segundo (artigo 39 ̊), o direito à firma caduca:
Com o termo do prazo contatual; Por dissolução da pessoa colectiva; Pelo não exercício da empresa por período superior a quatro anos. Declaração de caducidade da firma
Segundo (artigo 40 ̊), a caducidade da firma é
declarada pela entidade competente para o registo a requerimento dos interessados Renuncia à firma
Segundo (artigo 41 ̊), o titular pode renunciar à
firma, desde que declare expressamente entidade competente para o registo.