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TRABALHO
DOCENTE
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TEMA
ACTOS DE COMÉRCIO
INTEGRANTES DO GRUPO
1. Bernardo Panda
2. Catarina Da Cruz Gomes
3. Rosa Santana
4. Marlene Cabaça
5. Evaristo Pacheco
INTRODUÇÃO
As relações comercias entre varias pessoas , físicas ou coletivas tem acontecido por
vias de varias formas que chamamos de actos de comércio. Tal com numa relação
jurídico-comercial e necessário identificar as partes se são comerciantes ou não ,
também devemos verificar que tipo de acto se trata para melhor compreendemos quais
vão ser as obrigações das partes mediante a este facto jurídico.
ACTOS DE COMÉRCIO
Nos termos do art. 2º do código comercial Angolano (Noção de actos de comércio) , são
considerados actos de comércio todos aqueles que se achem especialmente regulados na
presente lei e demais legislações complementares e , além deles, todos os contratos e
obrigações dos comerciantes que não forem de natureza exclusivamente civil , se o
contrário do próprio acto não resultar.
Do ponto vista doutrinal , a Professora Dr. Sofia Vale no seu manual Guia Pratico de
Direito comercial II Edição , define actos de comércio como acções ou transações
realizadas no contexto das actividades comercias como a compra e venda de bens e
prestação de serviço contratos comercias , esse actos podem envolver empresas ou
empreendedores individuais ou outras entidades comercias. E ainda A doutrina há muito
sedimentada tem vindo a enunciar os critérios normativos para a qualificação de um
acto de comércio. Para tanto, uma parte da doutrina, mais tradicional, invoca três
critérios para aferir da comercialidade de um acto: (i) a finalidade especulativa do acto
(isto é, a existência de escopo lucrativo), (ii) a interposição nas trocas ou circulação de
riqueza, e ainda (iii) a existência de uma empresa.
Interessa também considerar o disposto no art. 230.º do CCom que tem como epígrafe
“Das empresas”. Alguns autores advogam que a referência a empresas aí prevista deve
ser entendida como referindo-se a empresários ou comerciantes . Deste modo, as
empresas seriam pessoas singulares ou colectivas, que se propusessem praticar os actos
de comércio enumerados no referido artigo. Outros autores entendem porém que a
palavra empresas se reporta a séries ou sequências de actos comerciais (objectivos);
enquanto os demais actos regulados no CCom são considerados isoladamente (são
mercantis, mesmo que praticados ocasionalmente), os previstos no art. 230.º do CCom
são comerciais porque praticados em série, em repetição orgânica.
São “actos de comércio os factos jurídicos voluntários especialmente regulados em lei
comercial e os que, realizados por comerciantes respeitem as condições previstas no
final do art. 2.º do CCom”8. Vale, pois, uma qualificação objectiva (actos de comércio
objectivos) para aqueles actos que, pela sua natureza, sejam especialmente regulados
pela legislação comercial, e uma qualificação subjectiva (actos de comércio
subjectivos), para aqueles actos cuja qualificação como comerciais lhes advém do facto
facto de serem praticados por comerciantes (excepto se revestirem natureza puramente
civil). (VALE apud CAUTINHO 2016, P . 16).
Actos de comércio objectivos São, desde logo, atos especialmente previstos no código
comercial.
Por sua vez, os atos de comércio subjetivos são todos os factos jurídicos voluntários
(atos) praticados pelos comerciantes exceto:
Resolução : Ora, para a sociedade comercial (que, nos termos do art. 13.º, n.º 2, é
um comerciante) esse facto gerador de responsabilidade civil extracontratual objetiva
(independente de culpa) é um ato:
– que não tem natureza exclusivamente civil e de cujo conteúdo e circunstâncias resulta
claramente a sua conexão com o comércio desta.
Por exemplo, a venda de um automóvel por parte de uma sociedade comercial que
explora um stand de automóveis é um ato de comércio autónomo, absoluto ou por
natureza (art. 463.º, n.º 3).
TEORIA ACESSÓRIO
Flávio Mouta Mendes diz que Também podemos chamar atos de comércio por conexão
são todos aqueles que são comerciais apenas porque estão ligados ou em conexão com
atos comerciais.
a fiança comercial (cfr art. 101.º). Com efeito, a fiança é qualificada como
comercial se se destinar a garantir uma dívida comercial, isto é, uma dívida
emergente de um ato de comércio (autónomo, absoluto ou por natureza);
Os atos de comércio são fontes de obrigações (dívidas ou débitos), ou seja, são factos
jurídicos geradores de dívidas; factos jurídicos dos quais resulta a constituição de
dívidas.
A qualificação dos atos (que na sua maioria são contratos) como atos de comércio é
relevante para vários efeitos; com efeito, permite:
qualificar as dívidas emergentes desses atos como dívidas comerciais, sujeitando-as: ao
respetivo regime jurídico especial comum (por exemplo: juros comerciais; regime
supletivo de responsabilidade solidária no caso de haver dois ou mais devedores) e em
alguns casos (isto é, para algumas dívidas comerciais), a prazos de prescrição mais
reduzidos .
Por outro lado qualificar como comerciais os actos que sejam acessórios dos atos
comerciais autónomos, absolutos ou por natureza; e ainda, qualificar certos sujeitos de
Direito como comerciantes, nomeadamente: as sociedades comerciais, que são aquelas
que têm por objeto a prática de atos de comércio objetivos; e os comerciantes em nome
individual, que são as pessoas singulares, que tendo capacidade de exercício para
praticar atos de comércio, fazem deste profissão
REFENCIAS BIBLIOGRAFICAS
https://www.sociedadescomerciais.pt/atos-de-comercio/