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DEFINIÇÃO
O nome empresarial integra o estabelecimento, mas não pode ser alienado, pois é
personalíssimo. O nome empresarial não pode ser objeto de alienação, pois integra os direitos de
personalidade, conforme o art. 1.164.
ATRIBUTOS (AVIAMENTOS)
TRESPASSE
Sobre o que diz respeito aos débitos anteriores a transferência, vale dizer que o adquirente
será o novo responsável pelo seu pagamento. O devedor anterior (aquele que vendeu a empresa),
será responsável solidário se estes débitos estiverem regularmente contabilizados por determinado
período.
De acordo com o art. 1.146 “O adquirente do estabelecimento responde pelo pagamento
dos débitos anteriores à transferência, desde que regularmente contabilizados, continuando o
devedor primitivo solidariamente obrigado pelo prazo de um ano, a partir, quanto aos créditos
vencidos, da publicação, e, quanto aos outros, da data do vencimento”.
Débitos vencidos → o devedor primitivo ficará solidário por um ano, contados dos débitos
já vencidos ou de sua publicação. Logo, no caso de débitos já vencidos o devedor primário fica
vinculado solidariamente até completar um ano da publicação na imprensa oficial.
Débitos vincendos → o devedor primitivo ficará solidário por um ano, contados da data do
vencimento de cada uma das obrigações futuras. Em vista dos débitos que ainda estão para vencer,
a responsabilidade começa a ser contada da data de vencimento.
Não estando regulamente contabilizados, não haverá sucessão empresarial, continuando o
débito a ser de responsabilidade do empresário alienante.
Cessão de crédito
Tanto o estabelecimento e o ponto são penhoráveis. O Art. 862 do CPC assegura que
“Quando a penhora recair em estabelecimento comercial, industrial ou agrícola, bem como em
semoventes, plantações ou edifícios em construção, o juiz nomeará administrador-depositário,
determinando-lhe que apresente em 10 (dez) dias o plano de administração”.
A jurisprudência do STJ possui entendimento sedimentado de ser possível a penhora recair
sobre imóvel que serve para a atuação profissional do executado, desde que não seja utilizado para
a residência de sua família e se não houver outros bens livres e desembaraçados, passíveis de serem
constritos.
Além disso, o Enunciado 488 do CJF, cita a Súmula 451 do STJ, para incluir a penhora do
website e de outros intangíveis relacionados com o comércio eletrônico.
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COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de direito comercial: empresa, estabelecimento e título de crédito.
24. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2021.
FINKELSTEIN, Maria Eugênia. Manual de direito empresarial. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2016.
MAGALHÃES, Giovani. Direito empresarial facilitado. 2. ed. Rio de Janeiro: Método, 2022.
RAMOS, André Luiz Santa Cruz. Curso de direito empresarial: o novo regime jurídico
empresarial brasileiro. 3. ed. Salvador: JusPodivm, 2009.
SACRAMONE, Marcelo Barbosa. Manual de direito empresarial. 3. ed. São Paulo: SaraivaJur,
2022.