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DIREITO EMPRESARIAL: Teoria da Empresa. Empresário. Excluídos da Atividade Empresarial. Empresário
Individual. Responsabilidade. Caracterização. Continuidade da Empresa. Estabelecimento empresarial. Trespasse.
Cláusula não-restabelecimento. Nome Empresarial. Conceito. Alienação. Espécies. Princípios. Direito De
Propriedade Industrial. Noções Gerais sobre a Lei 9.279/96. Desconsideração Personalidade Jurídica. Teoria Maior
e Teoria Menor. Momento Aplicação. Modalidades. Prazo. Sociedades Despersonificadas. Sociedade em Comum.
Sociedade em Conta de Participação. EIRELI. Classificação das Sociedades. Sociedade Simples. Sociedade
Limitada. Responsabilidade dos Sócios. Cessão de Quotas. Direit o Retirada. Exclusão de Sócios. Administração
Sociedade Anônima. Características. Valores Mobiliários. Ações. Debêntures. Acionista Controlador. Órgãos da
S.A. Reorganização Societária. Títulos De Crédito. Conceito. Princípios. Características. Títulos em Espécie. Letra
de Câmbio. Nota Promissória. Cheque. Duplicata. Falência. Procedimento. Legitimidade. Efeitos. Revocatória.
Pedido Restituição. Quadro Geral de Credores. Recuperação Empresas.

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Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produ-
ção ou a circulação de bens ou de serviços.

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ARTIGO 966, §ÚNICO

Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda
com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa.

 RESPONSABILIDADE (789, CPC)


 IDADE MÍNIMA?
 CONTINUIDA DE EMPRESA
 ART. 978 CC

ENUNCIADO 05 DA I JORNADA DE DIREITO


COMERCIAL DO CONSELHO DE JUSTIÇA FEDERAL
Quanto às obrigações decorrentes de sua atividade, o empresário individual tipificado no art. 966 do Código Civil
responderá primeiramente com os bens vinculados à exploração de sua atividade econômica, nos termos do art.
1.024 do Código Civil.

Art. 978. O empresário casado pode, sem necessidade de outorga conjugal, qualquer que seja o regime de bens,
alienar os imóveis que integrem o patrimônio da empresa ou gravá-los de ônus real.

Art. 1.647. Ressalvado o disposto no art. 1.648, nenhum dos cônjuges pode, sem autorização do outro, exceto no
regime da separação absoluta:

I - alienar ou gravar de ônus real os bens imóveis;

ENUNCIADO 58 DA II JORNADA DE DIREITO COMERCIAL DO CJF

O empresário individual casado é o destinatário da norma do art . 978 do CCB e não depende da outorga conjugal
para alienar ou gravar de ônus real o imóvel utilizado no exercício da empresa, desde que exista prévia averbaç ão

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de autorização conjugal à conferência do imóvel ao patrimônio empresarial no cartório de regist ro de imóveis, com
a consequente averbação do ato à margem de sua inscrição no registro público de empresas mercantis .

ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL

ENUNCIADO 59 DA II JORNADA DIREITO COMERCIAL CJF

A mera instalação de um novo estabelecimento, em lugar antes ocupado por outro, ainda que no mesmo ramo de
atividade, não implica responsabilidade por sucessão prevista no art. 1.146 do CCB.

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ART. 1.144 CC

O contrato que tenha por objeto a alienação, o usufruto ou arrendamento do estabelecimento, só produzirá efeitos
quanto a terceiros depois de AVERBADO à margem da insc rição do empresário, ou da sociedade empresária, no
Registro Público de Empresas Mercantis, E de PUBLICADO na imprensa oficial.

ART. 1.145 CC

Se ao alienante não restarem bens suficientes para solver o seu passivo, a eficácia da alienação do estabeleciment o
depende do pagamento de todos os credores, ou do consentimento destes, de modo expresso ou tácito, em trinta
dias a partir de sua notificação.

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ART. 1.146 CC

O adquirente do estabelecimento responde pelo pagamento dos débitos anteriores à transferência, DESDE QUE
REGULARMENTE CONTABILIZA DOS, continuando o devedor primitivo solidariamente obrigado pelo prazo de um
ano, a partir, quanto aos créditos vencidos, da publicação, e, quanto aos outros, da data do vencimento.

INTERPRETAÇÃO ART. 1.146

A) O ADQUIRENTE SOMENTE RESPONDE PELAS DÍVIDAS CONTABILIZADAS


B) HAVERÁ UMA SOLIDARIEDADE DE 01 ANO ENTRE O ADQUIRENTE E O ALIENANTE
C) O INÍCIO DA CONTAGEM DO PRAZO DE SOLIDARIEDADE DEPENDERÁ DO MOMENTO DO VENCIME NTO
DA OBRIGAÇÃO EM RELAÇÃO À PUBLICAÇÃO DO TRESPASSE:

I) SE VENCER ANTES DA PUBLICAÇÃO DO TRESPASSE, O PRAZO COMEÇARÁ A SER CONTADO DA PU-


BLICAÇÃO;
II) SE VENCER APÓS A PUBLICAÇÃO DO TRESPASSE, O PRAZO COMEÇARÁ A SER CONTADO DO VENCI-
MENTO DA OBRIGAÇÃO.

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01. XXXII MPRJ 1ª questão: Direito Empresarial (Valor - 30 pontos) A teoria da desconsideração da personalidade
jurídica é aplicável ao empresário individual?

02. XXXII MPRJ 12ª questão: Direito Empresarial: (Valor - 5 pontos)Explique as diferenças entre estabeleciment o
empresarial, patrimônio social, patrimônio líquido e capital social no Direito Societário.

03. (VUNESP – TJ/MG): 72. No que diz respeito ao empresário individual, assinale a alternativa correta.

A) Não é pessoa jurídica e pode ingressar em juízo em nome próprio.


B) É pessoa jurídica e não pode ingressar em juízo em nome próprio.
C) Não é pessoa jurídica e pode ingressar em juízo em nome próprio, mas, para tanto, exige-se que tenha CPF
(Cadastro de Pessoas Físicas) e não CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas).
D) É pessoa híbrida e, para que ingresse em juízo, é necessário que outorgue duas procurações, uma em nome da
pessoa física e outra em nome da empresa.

04. TJRJ XLVII - VUNESP - 63. Assinale a alternativa correta no que respeita ao estabelecimento empresarial.

A) A eficácia da alienação do estabelecimento, se ao alienante não restarem bens suficientes para solver o passivo,
dependerá do pagamento de todos os credores, ou do consentimento destes, que se admite de modo expresso ou
tácito, no prazo de 30 dias contados de sua notificação.
B) Por consistir no complexo de bens organizado para o exercício da empresa, o estabelecimento não pode ser
objeto unitário de negócios jurídicos constitutivos, ainda que compatíveis com a sua natureza.
C) O contrato que tenha por objeto o trespasse do estabelecimento produzirá efeitos quanto a terceiros a partir da
data de sua assinatura.
D) O adquirente do estabelecimento responde pessoalmente pelo pagamento dos débitos anteriores à transferência,
independentemente de estarem contabilizados, exonerando-se o devedor primitivo quanto aos créditos vencidos.
E) O alienante, em razão de expressa previsão legal, não poderá fazer concorrência ao adquirente, nos 5 anos
subsequentes à assinatura do contrato de trepasse, não sendo admitida autorização expressa em sentido contrário.

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GABARITO:

03) A.
04) A.

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