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19/02/2013

Direito Empresarial Prof. Pimentel


Como constituir uma empresa?

Lei 10.046/02 (Codigo Civil) - Art.966


Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou
a circulação de bens ou de serviços.
Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística,
ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa.

Art. 966 Empresa pode ser de compra e venda, pode ser uma industria ou pode ser uma prestadora de
serviço.
Empresa Individual – Nesta condição o empresário responde ilimitadamente. Todo o patrimônio do
empresário responde ilimitadamente.

Lei 12.414/2011
 Trata da empresa indivual de responsabilidade limitada (ltda).
Art.980-A, CC 

EIRELI

Exemplo: Pimentel Material de Construcao EIRELI


Empresa com capital de 50.000
O empresário compra um carro de 80.000
50 (patrimônio da empresa) em nome da empresa e o restante o empresário do próprio bolso (30).

Art.1024, CC
Art.1026, CC se o empresário não tem patrimônio, somente a empresa. Se aquele (empresário) tiver
uma divida, e a ele não pode ser cobrado porque nada tem, a empresa terá tomada de seu domínio.

Art.1024 e 1026 - Beneficio de Ordem  principio que diz que primeiro devo realizar um ato para
depois realizar outro.

Art.1023, CC  Se os bens da sociedade não cobrirem a divida, os bens dos sócios respondem a divida.

Art.1052, CC 

Art.50, CC  Se a empresa não paga, o empresário paga com os bens dele. A contrario censo também
‘e possível.
AULA 02 PROF. PIMENTEL 26/02/2013

-Os tipos de empresa são:

Empresa Individual - Art.966

Empresa Individual de Responsabildiade limitada

EIRELEI – LEI 12441/2011 – ACRESCENTOU o art.980-A

Ao Codigo Civil – Lei 10.406/2002

SOCIEDADE DE PESSOAS

-Sociedade Limitada – Art.1052 CC


Art. 1.052. Na sociedade limitada, a responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, mas todos
respondem solidariamente pela integralização do capital social.

-Sociedade Encomandita Simples – Art.1045,CC


Art. 1.045. Na sociedade em comandita simples tomam parte sócios de duas categorias: os comanditados, pessoas
físicas, responsáveis solidária e ilimitadamente pelas obrigações sociais; e os comanditários, obrigados somente pelo valor de
sua quota.
Parágrafo único. O contrato deve discriminar os comanditados e os comanditários

-Sociedade em nome coletivo – Art.1039,CC


Art. 1.039. Somente pessoas físicas podem tomar parte na sociedade em nome coletivo, respondendo todos os sócios,
solidária e ilimitadamente, pelas obrigações sociais.

-Sociedade Cooperativa – Lei 5764/71

SOCIEDADE DE CAPITAL

-Sociedade Anonima – Lei 6404/76;


- Sociedade em comandita por ações – Art.281, Lei 6404/76.
SOCIEDADE ATIPICA

-Sociedade em conta de participação – Art.991,CC

A CONSTITUICAO SE DARA:

Empresa Individual  Declaracao de empresa.


Sociedade de pessoas  Contrato Social - Art.997,CC;
Sociedade de Capital  Ata de Constituicao: Art.87 – Lei 6404/76.

NA CONSTITUICAO PODEREMOS TER:

Firma  ‘E o nome da empresa constituído pelo nome da pessoa física do proprietário.

Ex.: A.C. Pimentel Materiais Esportivos.

Denominacao  ‘E qualquer nome que não seja o da pessoa física.

Excecao:
A Sociedade Anonima NUNCA poderá ser constituída por FIRMA, mas somente por denominação,
mesmo que seja o nome da pessoa física que a constituiu.
Exemplo: CIA. A.C. Pimentel; A.C. Pimentel Materiais Esportivos S/A.

A empresa individual (art.966,CC):

Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou
a circulação de bens ou de serviços.
Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística,
ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa.

Art. 980-A. A empresa individual de responsabilidade limitada será constituída por uma única pessoa titular da
totalidade do capital social, devidamente integralizado, que não será inferior a 100 (cem) vezes o maior salário-mínimo
vigente no País. (Incluído pela Lei nº 12.441, de 2011)(Vigência)

§ 1º O nome empresarial deverá ser formado pela inclusão da expressão "EIRELI" após a firma ou a denominação
social da empresa individual de responsabilidade limitada. (Incluído pela Lei nº 12.441, de 2011) (Vigência)

§ 2º A pessoa natural que constituir empresa individual de responsabilidade limitada somente poderá figurar em uma
única empresa dessa modalidade. (Incluído pela Lei nº 12.441, de 2011) (Vigência)
§ 3º A empresa individual de responsabilidade limitada também poderá resultar da concentração das quotas de outra
modalidade societária num único sócio, independentemente das razões que motivaram tal concentração. (Incluído pela
Lei nº 12.441, de 2011) (Vigência)

§ 4º ( VETADO). (Incluído pela Lei nº 12.441, de 2011) (Vigência)

§ 5º Poderá ser atribuída à empresa individual de responsabilidade limitada constituída para a prestação de serviços de
qualquer natureza a remuneração decorrente da cessão de direitos patrimoniais de autor ou de imagem, nome, marca ou voz
de que seja detentor o titular da pessoa jurídica, vinculados à atividade profissional. (Incluído pela Lei nº 12.441, de
2011) (Vigência)

§ 6º Aplicam-se à empresa individual de responsabilidade limitada, no que couber, as regras previstas para as sociedades
limitadas. (Incluído pela Lei nº 12.441, de 2011) (Vigência)

A declaração de empresa ‘e dada pelo DNRC.

‘E necessário o REGISTRO encontrado no artigo 45,CC.


Art. 45. Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a inscrição do ato constitutivo no respectivo
registro, precedida, quando necessário, de autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as
alterações por que passar o ato constitutivo.
Parágrafo único. Decai em três anos o direito de anular a constituição das pessoas jurídicas de direito privado, por defeito do
ato respectivo, contado o prazo da publicação de sua inscrição no registro.

A consequência deste registro ‘e a Personalidade Juridica  a personalidade separa o que ‘e a pessoa


física e o que ‘e a pessoa jurídica (social). Antes existia os bem pessoais do empresario e agora temos os
bens sociais da empresa.

Para que serve esta separação? Serve para criar o beneficio de ordem. O que ‘e o beneficio de ordem?
Quando crio a empresa legalmente eu separo o que ‘e do sócio e o que ‘e da pessoa física (art.1024 e
1026,CC).
Art. 1.024. Os bens particulares dos sócios não podem ser executados por dívidas da sociedade, senão depois de
executados os bens sociais.
Art. 1.025. O sócio, admitido em sociedade já constituída, não se exime das dívidas sociais anteriores à admissão.
Art. 1.026. O credor particular de sócio pode, na insuficiência de outros bens do devedor, fazer recair a execução sobre
o que a este couber nos lucros da sociedade, ou na parte que lhe tocar em liquidação.
Parágrafo único. Se a sociedade não estiver dissolvida, pode o credor requerer a liquidação da quota do devedor, cujo
valor, apurado na forma do art. 1.031, será depositado em dinheiro, no juízo da execução, até noventa dias após aquela
liquidação.

A quebra do beneficio de ordem chama-se desconsideração da personalidade jurídica, art.50,CC


Art. 50. Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial,
pode o juiz decidir, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, que os efeitos
de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares dos administradores ou sócios da
pessoa jurídica.
Beneficio de ordem  Tenho uma ordem para cobrar não posso cobrar de qualquer maneiro – para
quebrar esta ordem tenho que aplicar a desconsideração da personlaidade jurídica.

Condicao para existência da sociedade limitada ‘e a existencia das pessoas  Art.981,CC


Art. 981. Celebram contrato de sociedade as pessoas que reciprocamente se obrigam a contribuir, com bens ou serviços,
para o exercício de atividade econômica e a partilha, entre si, dos resultados.
Parágrafo único. A atividade pode restringir-se à realização de um ou mais negócios determinados.

Toda vez que alguém quer registrar uma empresa, se for uma sociedade deve existir, então, 2 pessoas –
aocntece que existe uma possibildiade jurídica de sociedade de uma única pessoa. Esta sociedade
chama-se subsidiaria integral. ‘E a única exceção a regra. Fundamento legal: Art.251 – Lei 6404/76.

Empresa Subsidiaria integral (art.251 – lei 6404/76)  Empresa que constitui outra, logo temos apenas
um sócio.

Art.1033, CC
Art. 1.033. Dissolve-se a sociedade quando ocorrer:
I - o vencimento do prazo de duração, salvo se, vencido este e sem oposição de sócio, não entrar a sociedade em
liquidação, caso em que se prorrogará por tempo indeterminado;
II - o consenso unânime dos sócios;
III - a deliberação dos sócios, por maioria absoluta, na sociedade de prazo indeterminado;
IV - a falta de pluralidade de sócios, não reconstituída no prazo de cento e oitenta dias;
V - a extinção, na forma da lei, de autorização para funcionar.
Parágrafo único. Não se aplica o disposto no inciso IV caso o sócio remanescente, inclusive na hipótese de
concentração de todas as cotas da sociedade sob sua titularidade, requeira no Registro Público de Empresas
Mercantis a transformação do registro da sociedade para empresário individual, observado, no que couber, o
disposto nos arts. 1.113 a 1.115 deste Código. (Incluído pela lei Complementar nº 128, de 2008)
Parágrafo único. Não se aplica o disposto no inciso IV caso o sócio remanescente, inclusive na hipótese de
concentração de todas as cotas da sociedade sob sua titularidade, requeira, no Registro Público de Empresas Mercantis, a
transformação do registro da sociedade para empresário individual ou para empresa individual de responsabilidade limitada,
observado, no que couber, o disposto nos arts. 1.113 a 1.115 deste Código. (Redação dada pela Lei nº 12.441, de
2011) (Vigência)
Art. 1.034. A sociedade pode ser dissolvida judicialmente, a requerimento de qualquer dos sócios, quando:
I - anulada a sua constituição;
II - exaurido o fim social, ou verificada a sua inexeqüibilidade.

Sociedade de pessoas so pode ser constituída como plural, não pode ser unipessoal – se após a
constituicao ela vier a ser unipessoal, assim so pode permanecer por 180 dias (sociedade anônima).

Sociedade de Capital = Ata de Constituicao: Art.87 lei 6404/76.

FIRMA E DENOMINACAO
DO REGISTRO DA EMPRESA

-O registro da Empresa que tem por objeto atividade econômica se opera na Junta Comercial dos
Estados.
O registro esta previsto na Lei 8934/94, onde consta a Certidao de nascimento da empresa por meio do
N.I.R.E (numero de identificação do Registro de Empresa).
Assim, so posso afirmar que uma empresa existe “DE DIREITO” quando ocorrer a publicação do
deferimento do Pedido de Arquivamento do Ato Constitutivo. O Registro faz surgir a Personalidade
Juridica, que tem como efeito a criação de um novo ENTE, sujeito de direitos e obrigações,
separadamente das pessoas que constituiram o ENTE.
Consequentemente estabelece o BENEFICIO DE ORDEM, tendo em vista que a Execucao de Bens tem
que ser pelo meio menos prejudicial ao devedor. Uma vez registrada a empresa, qualquer pessoa pode
obter certidão do Ato sem necessidade de mostrar interesse. O nome Empresarial, para ser registrado,
tem que obedecer a dois princípios ou seja:

- NOVIDADE Art.34  não pode ocorrer colidencia de nome


- VERACIDADE

O Registro na Junta da proteção automática ao nome, porem, somente a nível Estadual.


Se o empresário desejar uma proteção a nível nacional ou ate Internacional, devera providenciar o
Registro da sua marca no INPI (INSTITUTO NACIONAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL) tendo
em vista que o Brasil ‘e signatário da Convencao de Paris.

- Para que o registro surta efeitos desde a sua assinatura ‘e necessário que o ATO seja levado a
ARQUIVAMENTO em ate 30 dias contados da sua assinatura,

Se o prazo de 30 dias não for observado, o efeito do ato so ocorrera após o despacho que conceder o
ARQUIVAMENTO.

A Junta não dara andamento a qualquer ato no qual não conste o NIRE.

Quando da apresuitacao do ato constar vicio insanável o pedido será indeferido e, se constar vicio
SANAVEL o prazo será de 30 dias.

O DNRC (órgão federal) estabele as normas que a Junta comercial (estadual que ira seguir).

Ver lei 8934/94

Artigo 29 

Os dados na junta são públicos.

A empresa pode se beneficiar da Recuperacao Judicial – ver artigo 1, da lei 11.101/2005  a


empresa de fato não goza de proteção mas a empresa de direito goza desta proteção. Empresa de direito
 art.45, CC  Começa a existência legal (de direito) das pessoas jurídicas de direito privado com a inscrição do ato
constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de autorização ou aprovação do Poder Executivo,
averbando-se no registro todas as alterações por que passar o ato constitutivo.
Parágrafo único. Decai em três anos o direito de anular a constituição das pessoas jurídicas de direito privado, por defeito do
ato respectivo, contado o prazo da publicação de sua inscrição no registro.

Empresa de fato  a empresa ‘e de fato, de acordo com o art.986,CC  Enquanto não inscritos (não e de direito,
‘e de fato) os atos constitutivos, reger-se-á a sociedade, exceto por ações em organização, pelo disposto neste Capítulo,
observadas, subsidiariamente e no que com ele forem compatíveis, as normas da sociedade simples.

Se uma empresa ‘e registra ‘e de direito, então existe legalmente, o ato constitutivo faz surgir a personalidade
jurídica. A pessoa jurídica separa os bens pessoais dos bens sociais.

Art.2 

Do arquivamento recorre o registro  para que haja o registro ‘e necessario que ocorra o arquivamento.

Paragrafo Único  Se a empresa tem o NIRE, ela tem a certidão de nascimento.

Artigo 35, Paragrafo Único, lei 8934/2005 

Artigo 34  não pode ocorrer colidencia de nome. A veracidade diz que o nome não pode ser contrario a
lei, a moral e os bons costumes: não pode se, por ex: casa de prostituição bela Vista ltda.

O Registro, a protecao ao nome, decorre automaticamente do registro  Artigo 133.


o meio legal para se proteger o nome se basta com o registro – a proteção que tem grandes empresas são
protegidas pelo INPI ( proteção a nível, estadual, nacional, federal, internacional).

No INPI se registra MARCAS E PATENTES

Existe o contrato de franquia – que permite que se use a marca em “troca” de um preço. Exemplo:
franquia do Mc Donald, etc.

AULA DIA 12/03/13

- OBRIGACOES DE TODA EMPRESA

1- Registro  (estudado em 05/03)


2- Livros obrigatorios
3- Balanco

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O livro para fazer prova em favor da empresa que o possui deve:

A) Atender aos requisitos INTRISECOS E EXTRINSECOS.


Como Requisitos intrinsecos temos a Escrituracao em Ordem de dia, mês e ano, em idioma e moeda nacional
(português e real).
A escrituracao tem que ser feita por profissional habilitado, salvo se na localidade da empresa não existir tal
profissional.
Se o livro pertencer a empresa domiciliada em outro pais, estiver escriturado em língua diversa, ou seja, outro
idioma, para fazer prova na justica no Brasil, primeiro, terá que ser traduzido por Tradutor Juramentado.

Como requisito extrínseco temos o termo de abertura e encerramento.

Importante destacar que o livro, antes de ser colocado em uso, tem que ser AUTENTICADO.

Os principais Livros são:

- DIARIO: obrigatório para todo tipo de empresa.

- REGISTRO DE DUPLICATAS: obrigatório para as empresas que realizam vendas a Prazo. Nesse Livro se
Registrara todas as DUPLICATAS referente a venda a prazo. Não se admite
qualquer outro documento para amparar esse tipo de operação. ‘E por isso que
não se deve dar Cheque pré ou pos datado ou ainda, nota promissória.

- REGISTRO DE ACOES

Esse Livro ‘e obrigatório para toda empresa de capital, ou seja, Sociedade Anonima – LEI 6404/76 – Art.100 –

São vários os livros exigidos, porem, para a resposta da prova basta apenas um como acima mencionado.

Anotacoes:

Art. 226. Os livros e fichas dos empresários e sociedades provam contra as pessoas a que pertencem, e, em seu favor,
quando, escriturados sem vício extrínseco ou intrínseco, forem confirmados por outros subsídios.
Parágrafo único. A prova resultante dos livros e fichas não é bastante nos casos em que a lei exige escritura pública, ou
escrito particular revestido de requisitos especiais, e pode ser ilidida pela comprovação da falsidade ou inexatidão dos
lançamentos.

Sociedade pode ser:

De pessoas e de capital

Atender aos requisitos intrínsecos e extrínsecos se encontram no art.226, CC.


A expressão “ e em seu favor’ mostra ser caso típico de inversão da prova.
Este dispositivio prevê a inversão do ônus da prova.

Art. 1.179. O empresário e a sociedade empresária são obrigados a seguir um sistema de contabilidade, mecanizado ou
não, com base na escrituração uniforme de seus livros, em correspondência com a documentação respectiva, e a levantar
anualmente o balanço patrimonial e o de resultado econômico.

§ 1o Salvo o disposto no art. 1.180, o número e a espécie de livros ficam a critério dos interessados.

§ 2o É dispensado das exigências deste artigo o pequeno empresário a que se refere o art. 970.

Art. 1.180. Além dos demais livros exigidos por lei, é indispensável o Diário, que pode ser substituído por fichas no
caso de escrituração mecanizada ou eletrônica.
Parágrafo único. A adoção de fichas não dispensa o uso de livro apropriado para o lançamento do balanço patrimonial e
do de resultado econômico.
Na micro pequena empresa, ‘e necessario a escrituracao  ‘e crime quando não se faz a escrituração  toda
empresa tem que ter o livro porque ‘e indispensável.

Art. 1.181. Salvo disposição especial de lei, os livros obrigatórios e, se for o caso, as fichas, antes de postos em uso,
devem ser autenticados no Registro Público de Empresas Mercantis.
Parágrafo único. A autenticação não se fará sem que esteja inscrito o empresário, ou a sociedade empresária, que poderá fazer
autenticar livros não obrigatórios.

Na junta comercial tem o registro de atividades, existe a autentificacao dos livros para atender os requisitos.
Esse livros seguindo o artigo:

Art. 1.182. Sem prejuízo do disposto no art. 1.174, a escrituração ficará sob a responsabilidade de contabilista
legalmente habilitado, salvo se nenhum houver na localidade.
Quando as empresas no exterior quiserem mover ação contra empresas no Brasil (devedora) deve se seguir o
art.224, CC e 157, CPC.

Art. 224. Os documentos redigidos em língua estrangeira serão traduzidos para o português para ter efeitos legais no
País.
Art. 157. Só poderá ser junto aos autos documento redigido em língua estrangeira, quando acompanhado
de versão em vernáculo, firmada por tradutor juramentado.
Ver artigo 32,I da Lei 8934/94 

Art. 32. O registro compreende:

I - a matrícula e seu cancelamento: dos leiloeiros, tradutores públicos e intérpretes comerciais, trapicheiros e
administradores de armazéns-gerais;

II - O arquivamento:

a) dos documentos relativos à constituição , alteração, dissolução e extinção de firmas mercantis individuais,
sociedades mercantis e cooperativas;

b) dos atos relativos a consórcio e grupo de sociedade de que trata a Lei nº 6.404 , de 15 de dezembro de 1976;

c) dos atos concernentes a empresas mercantis estrangeiras autorizadas a funcionar no Brasil;

d) das declarações de microempresa;

e) de atos ou documentos que, por determinação legal, sejam atribuídos ao Registro Público de Empresas
Mercantis e Atividades Afins ou daqueles que possam interessar ao empresário e às empresas mercantis;

III - a autenticação dos instrumentos de escrituração das empresas mercantis registradas e dos agentes auxiliares
do comércio, na forma de lei própria.

Art.2 da lei 54740/68:

Art . 2º No ato da emissão da fatura, dela poderá ser extraída uma duplicata para circulação como efeito
comercial, não sendo admitida qualquer outra espécie de título de crédito para documentar o saque do vendedor
pela importância faturada ao comprador.

§ 1º A duplicata conterá:
I - a denominação "duplicata", a data de sua emissão e o número de ordem;

II - o número da fatura;

III - a data certa do vencimento ou a declaração de ser a duplicata à vista;

IV - o nome e domicílio do vendedor e do comprador;

V - a importância a pagar, em algarismos e por extenso;

VI - a praça de pagamento;

VII - a cláusula à ordem;

VIII - a declaração do reconhecimento de sua exatidão e da obrigação de pagá-la, a ser assinada pelo
comprador, como aceite, cambial;

IX - a assinatura do emitente.

§ 2º Uma só duplicata não pode corresponder a mais de uma fatura.

§ 3º Nos casos de venda para pagamento em parcelas, poderá ser emitida duplicata única, em que se
discriminarão tôdas as prestações e seus vencimentos, ou série de duplicatas, uma para cada prestação
distinguindo-se a numeração a que se refere o item I do § 1º dêste artigo, pelo acréscimo de letra do alfabeto, em
seqüência.

Não existe sustentação legal para cheque pré-datado.

Art.19 da lei 5474/68  A adoção do regime de vendas de que trata o art. 2º desta Lei obriga o vendedor a
ter e a escriturar o Livro de Registro de Duplicatas.

§ 1º No Registro de Duplicatas serão escrituradas, cronològicamente, tôdas as duplicatas emitidas, com o


número de ordem, data e valor das faturas originárias e data de sua expedição; nome e domicílio do comprador;
anotações das reformas; prorrogações e outras circunstâncias necessárias.

§ 2º Os Registros de Duplicatas, que não poderão conter emendas, borrões, rasuras ou entrelinhas,
deverão ser conservados nos próprios estabelecimentos.

§ 3º O Registro de Duplicatas poderá ser substituído por qualquer sistema mecanizado, desde que os
requesitos dêste artigo sejam observados.

Quem assina documento sem valor determinado esta assinando procuração para qualquer valor a vir a ser
estipulado.

Sumula 387, STF 


A CAMBIAL EMITIDA OU ACEITA COM OMISSÕES, OU EM BRANCO, PODE SER
COMPLETADA PELO CREDOR DE BOA-FÉ ANTES DA COBRANÇA OU DO PROTESTO.

Não existe duplicata sem nota fiscal. Este artigo estabelece que ele ‘e um livro obrigatorio.

Registro de obrigação – art.100 da lei 6404/76  A companhia deve ter, além dos livros
obrigatórios para qualquer comerciante, os seguintes, revestidos das mesmas formalidades
legais:
I - os livros de "Registro de Ações Nominativas" e "Registro de Ações Endossáveis", para inscrição,
anotação ou averbação:
I - o livro de Registro de Ações Nominativas, para inscrição, anotação ou averbação: (Redação dada
pela Lei nº 9.457, de 1997)
a) do nome do acionista e do número das suas ações;
b) das entradas ou prestações de capital realizado;
c) das conversões de ações, de uma em outra forma, espécie ou classe;
c) das conversões de ações, de uma em outra espécie ou classe; (Redação dada pela Lei nº 9.457, de
1997)
d) do resgate, reembolso e amortização das ações, ou de sua aquisição pela companhia;
e) das mutações operadas pela alienação ou transferência de ações;
f) do penhor, usufruto, fideicomisso, da alienação fiduciária em garantia ou de qualquer ônus que grave
as ações ou obste sua negociação.
II - o livro de "Transferência de Ações Nominativas", para lançamento dos termos de transferência, que
deverão ser assinados pelo cedente e pelo cessionário ou seus legítimos representantes;
III - o livro de "Registro de Partes Beneficiárias Nominativas" e o de "Transferência de Partes
Beneficiárias Nominativas", se tiverem sido emitidas, observando-se, em ambos, no que couber, o
disposto nos números I e II deste artigo;
IV - os livros de "Registro de Partes Beneficiárias Endossáveis", de "Registro de Debêntures
Endossáveis" e "Registro de Bônus de Subscrição Endossáveis", se tiverem sido emitidos pela
companhia, observando-se, no que couber, o disposto sobre o "Livro de Registro de Ações
Endossáveis";
V - o livro de "Atas das Assembléias Gerais";
VI - o livro de "Presença dos Acionistas";
VII - os livros de "Atas das Reuniões do Conselho de Administração", se houver, e de "Atas das
Reuniões da Diretoria";
VIII - o livro de "Atas e Pareceres do Conselho Fiscal".
IV - o livro de Atas das Assembléias Gerais; (Redação dada pela Lei nº 9.457, de 1997)
V - o livro de Presença dos Acionistas; (Redação dada pela Lei nº 9.457, de 1997)
VI - os livros de Atas das Reuniões do Conselho de Administração, se houver, e de Atas das Reuniões
de Diretoria; (Redação dada pela Lei nº 9.457, de 1997)
VII - o livro de Atas e Pareceres do Conselho Fiscal. (Redação dada pela Lei nº 9.457, de 1997)
§ 1º A qualquer pessoa serão dadas certidões dos assentamentos constantes dos livros mencionados
nos números I a IV, e por elas a companhia poderá cobrar o custo do serviço.
§ 2º Nas companhias abertas, os livros referidos nos números I a IV deste artigo poderão ser
substituídos, observadas as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários, por registros
mecanizados ou eletrônicos.
§ 1º A qualquer pessoa, desde que se destinem a defesa de direitos e esclarecimento de situações de
interesse pessoal ou dos acionistas ou do mercado de valores mobiliários, serão dadas certidões dos
assentamentos constantes dos livros mencionados nos incisos I a III, e por elas a companhia poderá
cobrar o custo do serviço, cabendo, do indeferimento do pedido por parte da companhia, recurso à
Comissão de Valores Mobiliários. (Redação dada pela Lei nº 9.457, de 1997)
§ 2º Nas companhias abertas, os livros referidos nos incisos I a III do caput deste artigo poderão ser
substituídos, observadas as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários, por registros
mecanizados ou eletrônicos. (Redação dada pela Lei nº 9.457, de 1997)
§ 2o Nas companhias abertas, os livros referidos nos incisos I a V do caput deste artigo poderão ser
substituídos, observadas as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários, por registros
mecanizados ou eletrônicos. (Redação dada pela Lei nº 12.431, de 2011).

AULA DIA 26/03/13

Obrigacao de toda empresa:

- Registro
- Livros
- Balanco

O balanco consiste em:


Balanco Patrimonial
Balanco Economico

Balanco Patrimonial

Art.1188 – lei 10.406/02

Defini-se como balanço Patrimonial como sendo o Demonstrativo contábil que apresenta a Real situação da
empresa durante toda a sua existência, contemplando o Ativo e o Passivo.

O balanço patrimonial permite a verificação da situação de SOLVENCIA ou INSOLVENCIA.

A empresa será SOLVENTE se PL +, ou seja, se o Patrimonio Liquido for positivo. Isso significa que o Ativo da
empresa possui forca suficiente para arcar com todas as obrigações. Se, após pago todas as obrigações ainda
houver saldo positivo, o valor decorrente será distribuído aos sócios de acordo com a participação de cada um
no Capital Social, ou seja, na proporção das Cotas possuídas.

Se PL -, ou seja, negativo, siginifica que se a empresa for liquidada, os sócios terão que pagar a diferença para o
encerramento da empresa. Na condição de INSOLVENCIA, o Ativo não possui forcas suficientes para cobrir todas
as exigibilidades do Passivo (ver art.1023,CC).

BALANCO ECONOMICO
Tambem chamado de “demonstração do Resultado” pode ser definido como o demonstrativo que apresenta a
situação financeira da empresa em um determinado exercício social. Por esse balanço determina-se a Receita e
as Despesas ou Custos, podendo-se concluir se Naquele exercício houve LUCRO OU PREJUIZO.

Exercicio Social e’ qualquer período de 12 meses.


Ex.: 01/05/01 – a 30/06/02
ou
01/01/x – a 31/12/x

Exercicio Fiscal e’ o período compreendido entre 01/01 a 31/12, que também pode ser utilizado como exercício
Social.

- O Balanco, tem que ser levantado, OBRIGATORIAMENTE, ANUALMENTE, ao final de cada exercício Social.

- Administrador tem que apresentar o Balanco aos demais sócios, obrigatoriamente, em ate 4 meses após o
encerramento do exercício social.

ANOTACOES:

Art. 1.188. O balanço patrimonial deverá exprimir, com fidelidade e clareza, a situação real da empresa e, atendidas as
peculiaridades desta, bem como as disposições das leis especiais, indicará, distintamente, o ativo e o passivo.
Parágrafo único. Lei especial disporá sobre as informações que acompanharão o balanço patrimonial, em caso de sociedades
coligadas.

Ativo são os direitos

Passivo e’ tudo aquilo que se tem a pagar.

Balanco patrimonial ‘e tudo aquilo que se tem como patrimônio.

So existe empresa falida se o juiz assim a declarar – declaração judicial.

Se a empresa estiver insolvente, os sócios terão que pagar.

Art.1078, CC  A assembléia dos sócios deve realizar-se ao menos uma vez por ano, nos quatro meses seguintes à
ao término do exercício social, com o objetivo de:
I - tomar as contas dos administradores e deliberar sobre o balanço patrimonial e o de resultado econômico;
II - designar administradores, quando for o caso;
III - tratar de qualquer outro assunto constante da ordem do dia.

§ 1o Até trinta dias antes da data marcada para a assembléia, os documentos referidos no inciso I deste artigo devem ser
postos, por escrito, e com a prova do respectivo recebimento, à disposição dos sócios que não exerçam a administração.

§ 2o Instalada a assembléia, proceder-se-á à leitura dos documentos referidos no parágrafo antecedente, os quais serão
submetidos, pelo presidente, a discussão e votação, nesta não podendo tomar parte os membros da administração e, se
houver, os do conselho fiscal.

§ 3o A aprovação, sem reserva, do balanço patrimonial e do de resultado econômico, salvo erro, dolo ou simulação,
exonera de responsabilidade os membros da administração e, se houver, os do conselho fiscal.

§ 4o Extingue-se em dois anos o direito de anular a aprovação a que se refere o parágrafo antecedente.

Lei 6404/76, art.132  anulamente – 4 meses

SOCIEDADE DE PESSOAS As decisões são tomadas em reuniões – serão tomadas obrigatoriamente em
assembleia quando o numero de sócios for superior a 10 socios – art.1072,CC.
Art. 1.072. As deliberações dos sócios, obedecido o disposto no art. 1.010, serão tomadas em reunião ou em
assembléia, conforme previsto no contrato social, devendo ser convocadas pelos administradores nos casos previstos em lei
ou no contrato.

§ 1o A deliberação em assembléia será obrigatória se o número dos sócios for superior a dez.

§ 2o Dispensam-se as formalidades de convocação previstas no § 3 o do art. 1.152, quando todos os sócios


comparecerem ou se declararem, por escrito, cientes do local, data, hora e ordem do dia.

§ 3o A reunião ou a assembléia tornam-se dispensáveis quando todos os sócios decidirem, por escrito, sobre a matéria
que seria objeto delas.

§ 4o No caso do inciso VIII do artigo antecedente, os administradores, se houver urgência e com autorização de
titulares de mais da metade do capital social, podem requerer concordata preventiva.

§ 5o As deliberações tomadas de conformidade com a lei e o contrato vinculam todos os sócios, ainda que ausentes ou
dissidentes.

§ 6o Aplica-se às reuniões dos sócios, nos casos omissos no contrato, o disposto na presente Seção sobre a assembléia.

Se constanta-se que deste balanço a empresa e’ insolvente age-se conforme o art.1023,CC  Se os bens da
sociedade não lhe cobrirem as dívidas, respondem os sócios pelo saldo, na proporção em que participem das perdas sociais,
salvo cláusula de responsabilidade solidária.

Art.1103, 5º 

Art. 1.103. Constituem deveres do liquidante:


I - averbar e publicar a ata, sentença ou instrumento de dissolução da sociedade;
II - arrecadar os bens, livros e documentos da sociedade, onde quer que estejam;
III - proceder, nos quinze dias seguintes ao da sua investidura e com a assistência, sempre que possível, dos
administradores, à elaboração do inventário e do balanço geral do ativo e do passivo;
IV - ultimar os negócios da sociedade, realizar o ativo, pagar o passivo e partilhar o remanescente entre os sócios ou
acionistas;
V - exigir dos quotistas, quando insuficiente o ativo à solução do passivo, a integralização de suas quotas e, se for
o caso, as quantias necessárias, nos limites da responsabilidade de cada um e proporcionalmente à respectiva
participação nas perdas, repartindo-se, entre os sócios solventes e na mesma proporção, o devido pelo insolvente;
VI - convocar assembléia dos quotistas, cada seis meses, para apresentar relatório e balanço do estado da liquidação,
prestando conta dos atos praticados durante o semestre, ou sempre que necessário;
VII - confessar a falência da sociedade e pedir concordata, de acordo com as formalidades prescritas para o tipo de
sociedade liquidanda;
VIII - finda a liquidação, apresentar aos sócios o relatório da liquidação e as suas contas finais;
IX - averbar a ata da reunião ou da assembléia, ou o instrumento firmado pelos sócios, que considerar encerrada a
liquidação.
Parágrafo único. Em todos os atos, documentos ou publicações, o liquidante empregará a firma ou denominação social
sempre seguida da cláusula "em liquidação" e de sua assinatura individual, com a declaração de sua qualidade.

Lei 11.101, Art. 94,III >>>>>>>>>>(NAO CAI)

Art. 94. Será decretada a falência do devedor que:


I – sem relevante razão de direito, não paga, no vencimento, obrigação líquida materializada em título ou
títulos executivos protestados cuja soma ultrapasse o equivalente a 40 (quarenta) salários-mínimos na data do
pedido de falência;

II – executado por qualquer quantia líquida, não paga, não deposita e não nomeia à penhora bens
suficientes dentro do prazo legal;

III – pratica qualquer dos seguintes atos, exceto se fizer parte de plano de recuperação judicial:

a) procede à liquidação precipitada de seus ativos ou lança mão de meio ruinoso ou fraudulento para
realizar pagamentos;

b) realiza ou, por atos inequívocos, tenta realizar, com o objetivo de retardar pagamentos ou fraudar
credores, negócio simulado ou alienação de parte ou da totalidade de seu ativo a terceiro, credor ou não;

c) transfere estabelecimento a terceiro, credor ou não, sem o consentimento de todos os credores e sem
ficar com bens suficientes para solver seu passivo;

d) simula a transferência de seu principal estabelecimento com o objetivo de burlar a legislação ou a


fiscalização ou para prejudicar credor;

e) dá ou reforça garantia a credor por dívida contraída anteriormente sem ficar com bens livres e
desembaraçados suficientes para saldar seu passivo;

f) ausenta-se sem deixar representante habilitado e com recursos suficientes para pagar os credores,
abandona estabelecimento ou tenta ocultar-se de seu domicílio, do local de sua sede ou de seu principal
estabelecimento;

g) deixa de cumprir, no prazo estabelecido, obrigação assumida no plano de recuperação judicial.

§ 1o Credores podem reunir-se em litisconsórcio a fim de perfazer o limite mínimo para o pedido de falência
com base no inciso I do caput deste artigo.

§ 2o Ainda que líquidos, não legitimam o pedido de falência os créditos que nela não se possam reclamar.

§ 3o Na hipótese do inciso I do caput deste artigo, o pedido de falência será instruído com os títulos
executivos na forma do parágrafo único do art. 9o desta Lei, acompanhados, em qualquer caso, dos respectivos
instrumentos de protesto para fim falimentar nos termos da legislação específica.

§ 4o Na hipótese do inciso II do caput deste artigo, o pedido de falência será instruído com certidão
expedida pelo juízo em que se processa a execução.

§ 5o Na hipótese do inciso III do caput deste artigo, o pedido de falência descreverá os fatos que a
caracterizam, juntando-se as provas que houver e especificando-se as que serão produzidas.

Art. 50. Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou
pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando
lhe couber intervir no processo, que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam
estendidos aos bens particulares dos administradores ou sócios da pessoa jurídica.

AULA DIA 02/04/13 PROVA FINAL


DAS EMPRESAS AUXILIARES
DECRETO 1.102/1903 IMPRIMIR

TRAPICHE  Armazem Geral

REGISTRO = MATRICULA

ART.32, I – LEI 8934/94

ARMAZENS GERAIS

E’ um estabelecimento destinado a guarda de mercadorias por curto espaço de tempo.

- Normalmente, as mercadorias são decorrentes de importação ou Exportacao.


O deposito das mercadorias no Armazem Geral facilita o DESEMBARACO das mercadorias.

Desembaracar significa pagar os tributos e tarifas incidentes e obter a guia de liberação por parte das
autoridades competentes.

Esse estabelecimento era tratado como TRAPICHE no Codigo Comercial de 1850.

Nesse tipo de estabelecimento ‘e necessário que haja alem do arquivamento do ato constitutivo que Dara
orgiem a NIRE (numero de indentificacao do registro de Empresa), a matricula do administrador do armazém,
como pessoa física, uma ves que respondera como DEPOSITARIO e, como tal responder com os seus bens
pessoais.

- Cabe ressaltar que o Brasil e’ signatário da CONVENCAO DE SÃO JOSE DA COSTA RICA em cujo Tratado consta
que o Depositario Infiel não esta mais sujeito a Prisao, salvo o caso de Prisao Alimenticia.

Há uma sumula do STJ ou STF tratando desse assunto.

“SUMULA VINCULANTE No25 – STF”

Esse tipo de estabelecimento esta obrigado a passar recibo e fazer seguro das mercadorias recebidas.

Acontece que o depositante pode exigir do Administrador do ARMAZEM a emissão de mais dois documento ou
seja:

1) O conhecimento de deposito
2) O WARRANT

- O conhecimento de Deposito e’ um titulo de DIREITO representativo das mercadorias depositadas, que pdoe
ser ENDOSSADO.
Após o endosso assume as condições de titulo executivo.

- O WARRANT e’ um TITULO DE CREDITO, nos termos do art.887 CC que tem como garantia as mercadorias
constantes do Conhecimento de Deposito.

Anotações:

Firma  quando temos o nome da pessoa física

Denominacao – qualquer nome sem ser o da pessoa física

Art.1155 CC  Considera-se nome empresarial a firma ou a denominação adotada, de conformidade com este
Capítulo, para o exercício de empresa.
Parágrafo único. Equipara-se ao nome empresarial, para os efeitos da proteção da lei, a denominação das sociedades
simples, associações e fundações.

Art. 1.156. O empresário opera sob firma constituída por seu nome, completo ou abreviado, aditando-lhe, se quiser,
designação mais precisa da sua pessoa ou do gênero de atividade.

Se e’ firma não pode ser denominação e vice versa.

LEI 8934/94

Ver art.1º e 977 

Art.2º desta lei --. Certidão de nascimento da pessoa juridica.

Art. 1º O Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins, subordinado às normas gerais prescritas nesta lei, será
exercido em todo o território nacional, de forma sistêmica, por órgãos federais e estaduais, com as seguintes finalidades:

I - dar garantia, publicidade, autenticidade, segurança e eficácia aos atos jurídicos das empresas mercantis, submetidos a
registro na forma desta lei;

II - cadastrar as empresas nacionais e estrangeiras em funcionamento no País e manter atualizadas as informações


pertinentes;

III - proceder à matrícula dos agentes auxiliares do comércio, bem como ao seu cancelamento.

Art. 2º Os atos das firmas mercantis individuais e das sociedades mercantis serão arquivados no Registro Público de
Empresas Mercantis e Atividades Afins, independentemente de seu objeto, salvo as exceções previstas em lei.

Parágrafo único. Fica instituído o Número de Identificação do Registro de Empresas (NIRE), o qual será atribuído a todo ato
constitutivo de empresa, devendo ser compatibilizado com os números adotados pelos demais cadastros federais, na forma
de regulamentação do Poder Executivo.

Livros Obrigatorios:

Art.157 CPC
Os livros devem atender aos requisitos do art.157 do CPC, pq se não inverte-se o anus da prova (art.226 e 224,
CC)

O art.11 desse decreto – ver

Art.13 desse decreto trata da fiscalização do armazém.

Verificar o art. 15 desse decreto  o conhecimento do deposito e’ um titul ode direito – não e’ TITULO DE
CREDITO  E’ TITULO DE DIREITO = deposita a mercadoria e ganho um documento. Pego o documento e
endosso para outra pessoa – a propriedade para a ser desta pessoa. Endossar significa TRANSFERIR O DIREITO –
lei exige a TRADICAO (entrega). Se não entregar o endosso não tem validade. Titulo de direito posso transferi-lo
a meu bel prazer.

Art.887, CC  O título de crédito, documento necessário ao exercício do direito literal e autônomo nele contido, somente
produz efeito quando preencha os requisitos da lei.

No TITULO DE CREDITO EU TENHO DIREITO A UM VALOR!! Diferente do Titulo de direito. Tenho direit ao um
CREDITO.

Art.586 CPC  LIQUIDO CERTO EXIGIVEL - Certo, ta na lei – liquido = tem valor determinado. Exigivel = tenho
uam data para exigir.

AULA 30/04/2013

CONTRATO ESTIMATÓRIO

Art. 534 a 537


Lei 10.406/02

--------------------------------------

É um contrato tipicamente mercantil e, só se presta a amparar negociação com Bem Móvel e, por isso, não
necessita de outorga UXÓRIA.

As partes envolvidas são:

- Consignante
- Consignatário

Preço: Estimado
Prazo: Determinado
Condições Especiais

Se o consignatário não conseguir vender as mercadorias, poderá devolvê-las sem qualquer custo.

Operacionalização

Está prevista no art.4º e 5º da Lei 5.474/68.


E, constitui-se, basicamente da seguinte maneira:

1º Passo:

O consignante emite uma Nota Fiscal de Consignação para comprovar a entrega das mercadorias aos
consignatários; 534

2º Passo:

Se o consignatário conseguir realizar a venda das mercadorias, emitirá uma Nota Fiscal de sua empresa para ser
entregue ao comprador;

3º Passo:

Em ato contínuo, comunicará a venda realizada ao comitente. Essa comunicação é feita por meio de uma Nota
Fiscal de Devolução de Consignação.

4º Passo:

Ao receber a comunicação o comitente emitirá a Nota Fiscal de Venda ao consignatário, podendo, emitir a
Duplicata correspondente.

5º Passo:

Se o consignatário não conseguir vender as mercadorias, poderá devolvê-las integralmente ao Consignante sem
ter que pagar qualquer custo pela devolução.

>>ATENÇÃO<<

Face a tipicidade específica nessa modalidade de contratação, o consignatário é obrigado a pagar o valor das
mercadorias em caso de perda, mesmo que em decorrência da Força Maio.

Anotações:

Art. 534-CC

O contrato estimatório gera 2 opções:


Ou se paga ou ocorre a devolução do Bem.
Art.535-CC

O consignatário é responsável pela perda da coisa.

Ação de EMBARGOS DE TERCEIROS (estudar)

Art. 987. Os sócios, nas relações entre si ou com terceiros, somente por escrito podem provar a existência da sociedade,
mas os terceiros podem prová-la de qualquer modo.

Art.537-CC

Esse contrato impede que o consignante venda a terceiro o Bem se este estiver sob a posse do consignatário,
em que a situação seja: o consignante está aguardando a decisão do consignatário.

Lei 5474/68

Art.4º

Art.2º  sobre cheque pré datado 

AULA 07/05/2013

- Contrato de Comissão Mercantil (Art.693 a 709)

lei 10.406/2002

É um contrato que contém em seu bojo um mandato com poderes especiais e específico da natureza contratual.

Partes:

Comitente e Comissário

Cláusula Especial “DEL CREDERE” - Art.698

Por essa cláusula inserida no contrato, o comissário responde perante ao Comitente, no caso de Insolvência
daqueles com quem contratar.
Se o comissário pagar ao Comitente, se sub-rogará nos direitos daquele que não efetuou o pagamento,
podendo, ajuizar Ação Executiva. Logo, costuma-se estipular porcentagem de comissão mais elevada devido ao
risco.

OBJETIVO:

Compra ou Venda de bens.


PRAZO:

Determinado

VALOR:

Percentual sobre as operações realizadas.

CARACTERÍSTICA ESPECÍFICA:

É facultado ao Comissário compra as Mercadorias para revende-las em seu próprio nome.

- Mesmo nessa condição fará jús ao recebimento da Comissão devida pelo Comitente.

OUTRAS INFORMAÇÕES (art.697):

Se o Comissário funcionar (atuar) apenas como intermediário, a responsabilidade perante terreiros será
exclusiva do Comitente.

Se o Comissário OBRAR (atuar) em seu próprio nome, se responsabilizará perante terceiros.

Se houver constatação de vício nas mercadorias vendidas, ao pagar a indenização devida ao comprador, terá o
direito de regresso em relação ao Comitente.

Art.700  REFORMA = Prorrogação

Art.707-CC c/c Art.83, V da LEI 11.101/2005

Crédito quirografário  é aquele credito que nao goza de preferencia ou vantagem.

AULA DIA 14/05/2013

Da Propriedade Industrial
LEI – 9279/96

Tópicos sobre:

- PATENTE
- MARCAS

O órgão executor é o INPI – (Instituto Nacional da propriedade Industrial).


A natureza jurídica do INPI é de Autarquia Federal (enquadramento legal).

- Como autarquia federal que é, tem as suas demandas judiciais conhecidas e julgadas pela Justiça Federal.

Em vista do disposto no art.109 da CF, a Justiça Federal não pode conhecer de ação Falitária prevista na LEI
11.101/3005.

Assim, se o INPI for ajuizar uma Ação de Falência, terá que se valer da Justiça comum dos Estados.

- O Registro de Patente ou de Marca é enquadrado como BEM MÓVEL, isso porque, o bem móvel não necessita
de formalidades para a sua transferência, tal como Escritura Pública ou outorgada UXÓRIA.

- Como o Contrato de transferência não necessita de formalidades, uma vez assinalado, surte efeitos entre as
partes, porém, para a validade perante terceiros é necessário que seja AVERBADO no INPI.

- Outro detalhe importantíssimo a destacar é que o REGISTRO DA PATENTE CAI EM DOMÍNIO PÚBLICO,
ENQUANTO QUE O REGISTRO DA MARCA É UM DIREITO PERMANENTE, OU SEJA, NÃO CAI EM DOMÍNIO
PÚBLICO.

- Cair em domínio público significa que qualquer pessoa, seja física ou jurídica pode produzir o Bem objeto da
Patente sem necessidade de pagar ROYALTIES.

Anotações:

Art.1º da Lei 9279/96

Inciso 1: Patente  qualquer coisa que seja nova, não conhecida pelo estado da técnica.
Inciso 3: Marca  é o nome, a marca nunca cai em domínio público

Modelo de utilidade  é algo que melhore algo já existente  na prática é algo novo, porém executando a
mesma função. Exemplo: Carburador e Injeção eletrônica.

Art.3º, I  Essa proteção é chamada de Convenção de Paris da qual o Brasil é signatário.

Art.5º  Aeronave, navios, são considerados bens móveis, neste caso.

Art.6º  Trata do uso exclusivo – quem tem patente pode produzir aquele bem com exclusividade. Mas não é
qualquer coisa que conseguimos patentear. Para conseguir patentear algo, é necessário que esse algo seja novo:
NOVIDADE. Segundo: é que ele tenha atividade INVENTIVA e, terceiro, que ele tenha APLICAÇÃO INDUSTRIAL.
Tem que se atender as 3 condições: não pode ser apenas um fato da natureza, tem que ser novo

O objeto é patenteado quando não conhecido pelo estado da técnica. Essa comunidade científica se reúne, com
todas as técnicas possíveis, e se não conseguem produzir, temos aqui a possibilidade de patente.

No art.8º temos os requisitos para a Patente.

Art.9º  patente que aperfeiçoou o uso do carro com álcool ou FLEX.

Art.1º, p.1º c/c Art.7º, parag. único  Trata do direito de precedência – “é aquele que primeiro pedir”.
AULA 21/05/2013

- MARCA

LEI 9.279/96

Art.122 e ss

- O registro da Marca, via de regra só garante exclusividade em um determinado ramo de atividade.

Ex: Celma – Mercado

Celma – Manutenção de Motores.

- O Registro pode compreender um NOME, DESENHO, FIGURA, SINAL, etc.

- Para o registro da Marca devemos observar que se aplica, também, a convenção da União de Paris.

- Outro detalhe importante é observar o direito de Precedência.

- O pagamento da Retribuição do Registro da Marca é decenário, ou seja, a Marca tem um registro permanente
e, isso significa que não cai em domínio público.

O registro da Marca por se enquadrado com bem móvel, pode ser cedido por venda, doação, etc.

Pode ocorrer também o uso por terceiros, mediante o contrato de Franquia. O contrato de Franquia
devidamente assinado pelas partes surte os jurídicos e legais efeitos do ato, entretanto, para que surta efeitos
em relação a terceiros é necessário que seja averbado no INPI.

O Registro da Marca extingui-se:


- Pela falta de pagamento da Retribuição;
- Pela desistência ou renúncia do interessado, desde que respeitados os interesses de terceiros;
- Pela Caducidade, isto é, pela falta de uso por um período de 5 anos. Não ocorrerá a caducidade se o
interessado provas razões legítimas.
- Pela falta de Procuração;

No INPI poderemos ter:

- Processo Administrativo – cuja instância administrativa se encerra com a decisão do Presidente do INPI;
- Ação Judicial, distribuída junto a Justiça Federal, salvo quando se tratar de Ação Falitária.
SITUAÇÕES ESPECIAIS

- MARCA DE ALTO RENOME

Esse tipo de registro garante ao seu possuidor direito de uso exclusivo em todo território brasileiro e, em todos
os ramos de atividade. Exemplo: ZICO, ROMÁRIO, XUXA, PELÉ, etc.

- MARCA NOTÓRIA

Esse tipo de Registro garante ao seu possuidor o direito de uso exclusivo em todos os países signatários da
convenção da União de Paris, em todos os ramos de atividade.

Ex: GE, PETROBRÁS, EMBRAER, FORD, GM, etc.

- MARCA DE CERTIFICAÇÃO

Esse tipo de registro goza de uma certificação de um órgão que atesta a qualidade e tecnologia aplicada no
produto ou serviço.
Exemplo: I.S.O = 9.000
ISSO = 22.000
BUREAU VERITAS
ABICA
INMETRO

- MARCA COLETIVA

É um Registro vinculado a uma entidade de classe.


Federação das Indústrias do Estado de São Paulo – as indústrias vinculadas a FIESP (associação).
-------------------------------------------

Anotações:

Art.125 – lei 9.279/96

Art.126  marca notória – art.6º da Convenção de Paris  ao considerar a marca como notória pela convenção
de Paris.

Art.129  parág.1º  direito de precedência

Art.130  associação por venda, doação, licença, etc  com disposições no art.211.

Art.132, I 

Art.133  registro da marca vigorará pelo prazo de 10 anos

Art.140  contrato deve ser averbado no INPI para produzir seus efeitos a terceiros

Art.142  trata do Registro

Art.143  Caducidade
Parág.2º -- fabricante no exterior que não me manda o produto, o fabricante faliu.

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