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Caríssimos alunos, neste material vocês estudarão essas disciplinas e seus principais
aspectos legais e doutrinários.
Aproveitem a leitura e contem comigo para esclarecimento de dúvidas no nosso Fórum de
Dúvidas.
Aguardo vocês!
Professora Luane Nascimento
1.7.3 Falidos
O falido tem prova inconteste da sua inabilidade para exercer atividade empresarial,
ficando por força de lei temporariamente incapacitado para tal, desde a declaração da
falência até a sentença que extingue suas obrigações, conforme preconiza o art. 102 da
(LFR).
Art. 102. O falido fica inabilitado para exercer qualquer atividade empresarial a partir da
decretação da falência e até a sentença que extingue suas obrigações, respeitado o
disposto no § 1o do art. 181 desta Lei.
Parágrafo único. Findo o período de inabilitação, o falido poderá requerer ao juiz da
falência que proceda à respectiva anotação em seu registro.
1.7.5 Estrangeiros
Em regra podem exercer a atividade empresarial no território brasileiro, desde que
estejam regulares quanto à permanência no Brasil, nos termos do Estatuto do Estrangeiro
(lei 6.815/80).
Por questões de política econômica, ou segurança nacional, os estrangeiros têm algumas
limitações como:
Material Autoral – protegido. A reprodução ou veiculação deste material sem autorização da
Autora sujeitará o infrator às penalidades da Lei 9.610/1998 – Lei da Propriedade Intelectual.
Luane Silva Nascimento
a) a proibição de exploração de jazidas, lavras e demais recursos minerais (art. 176 da
CF/88);
b) a participação direta ou indireta de empresas ou de capitais estrangeiros na saúde (art.
199, par. 3º da CF/88);
c) a participação em jornais, rádios e televisões têm restrições parciais. Até 30% do
capital pode estar em mãos estrangeiras (Art. 222 da CF/88);
d) só pode ser administrador de sociedade anônima o estrangeiro com visto definitivo,
bem como participar do conselho fiscal se residir no Brasil (Arts.162, 251 e 265, par. 1º),
dentre outras proibições.
Nota:
• O Código Brasileiro de Aeronáutica (CBA, art. 216) reserva os serviços de
transporte aéreo doméstico às pessoas jurídicas brasileiras. Isso constitui clara proibição
de exercício de atividade empresarial.
As demais atividades civis são as dos profissionais intelectuais, dos empresários rurais,
não registrados nas Juntas Comerciais e nas Cooperativas.
Empresário Rural: O Código Civil de 2002 reservou para o exercente da atividade rural
um tratamento específico (art. 971). Se ele requer sua inscrição no registro das empresas
(junta comercial), será considerado empresário e submeter-se-á às normas de Direito
Comercial. Esta deve ser a opção do agronegócio. Caso, porém, não queira a inscrição
neste registro, não se considera empresário e seu regime será o do Direito Civil.