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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ................................................................................................ 4

A GRANDE DESCOBERTA DE FREUD ......................................................... 5

FREUD E O DESENVOLVIMENTO PSICOSSEXUAL NA INFÂNCIA ......... 6

AS 5 FASES DE DESENVOLVIMENTO PSICOSSEXUAL EM FREUD ........ 8

EXISTÊNCIA DA SEXUALIDADE INFANTIL.............................................. 9

COMO RESOLVER O COMPLEXO DE ÉDIPO? .......................................... 14

COMO A HOMOSSEXUALIDADE SE ENCAIXA NA TEORIA DE FREUD?


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INTRODUÇÃO

Olá, caro aluno, seja muito bem-vindo ao início da Formação Livre em


Psicanálise Clínica, o curso costuma ser desafiador para o estudante de
psicanálise. Você terá acesso a conteúdo: textos, vídeo aulas,
podcasts, vídeos complementares, textos complementares, imagens e
apostilas.

O módulo 1, oportuniza o acesso a conteúdo introdutórios e também


de aprofundamento à psicanálise, que são de suma importância para o
exercício como psicanalista.

Na disciplina anterior vimos sobre a introdução da teoria psicanalítica


de Freud. A partir de agora vamos cada vez mais aprofundar na teoria
psicanalítica, portanto, sugerimos que você leia com atenção, assista
aos vídeos e ouça os podcasts.

Já vimos sobre as influências na carreira de Freud, já falamos sobre o


caso Anna O., sobre o que é o consciente, (Pré-consciente) e
inconsciente e as instâncias da psiquê, correto?

Agora vamos abordar a respeito do desenvolvimento da sexualidade


infantil que é uma base para a compreensão da personalidade à luz da
psicanálise.

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Mas, agora sim, estou realmente certo do espanto dos
ouvintes: “existe então – perguntarão - uma sexualidade
infantil?”. “A infância não é, ao contrário, o período da
vida marcado pela ausência do instinto sexual?” Não,
meus senhores. Não é verdade certamente que o
instinto sexual, na puberdade, entre no indivíduo como,
segundo o Evangelho, os demônios nos porcos. A
criança possui, desde o princípio, o instinto e as
atividades sexuais. Ela os traz consigo para o mundo, e
deles provêm, através de uma evolução rica de etapas, a
chamada sexualidade normal do adulto. Não são difíceis
de observar as manifestações da atividade sexual
infantil, ao contrário, deixa-las passar desapercebidas ou
incompreendidas é que é preciso considerar- se grave.
(FREUD, 1970, p.39-40 apud NUNES; SILVA, 2000, p.46).

A GRANDE DESCOBERTA DE FREUD

Uma grande descoberta de Sigmund Freud foi que a grande maioria de


pensamentos e desejos reprimidos referiam-se a conflitos de ordem
sexual, ocorridos nos primeiros anos de vida dos indivíduos.

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Na vida infantil, estavam as experiências de caráter traumático,
reprimidas, que se configuravam como origem dos sintomas atuais e,
confirmava-se, dessa forma, que as ocorrências deste período da vida
deixam marcas profundas na estruturação da personalidade.

Portanto, para a psicanálise Freudiana a “Sexualidade - é o centro da


vida psíquica”.

[...] Falando sério, não é fácil delimitar aquilo que abrange


o conceito de sexual. Talvez a única definição acertada
fosse tudo o que se relaciona com a distinção entre os dois
sexos. [...] Se tomarem o fato do ato sexual como ponto
central, talvez definissem como sexual tudo aquilo que,
com vistas a obter prazer, diz respeito ao corpo e, em
especial, aos órgãos sexuais de uma pessoa do sexo
oposto, e que, em última instância, visa à união dos
genitais e à realização do ato sexual. [...] Se, por outro lado,
tomarem a função de reprodução como núcleo da
sexualidade, correm o risco de excluir toda uma série de
coisas que não visam à reprodução, mas certamente são
sexuais, como a masturbação e, até mesmo, o beijo.
(FREUD, 1901)

FREUD E O DESENVOLVIMENTO PSICOSSEXUAL NA


INFÂNCIA

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Freud, como um bom estudioso de Psicologia e Biologia, vê o ser
humano ao nascer, como um ser totalmente dependente e essa
dependência é longa, se comparada a outros mamíferos. O bebê
humano necessita de ser nutrido, protegido e cuidado pelo adulto.
Durante todo esse tempo, as transformações ocorrem em seu corpo e
em sua afetividade e em paralelo com a sua maturação psíquica, o que
chamamos de (formação da personalidade em psicanálise). Vamos
aprofundar mais esses conceitos durante o nosso.

O homem ou mulher que a criança se tornará, terá traços de sua


infância. Nesse sentido, a educação recebida é de suma importância
para o desenvolvimento. A disciplina é fator de constituição do ser
humano enquanto ser social e cultural. Educar seria uma forma de
disciplinar as pulsões humanas. Deve haver um limite para a satisfação
dos impulsos básicos. Freud considerava que a educação desde
sempre era repressora, se constituía, então, na causa das neuroses.
Portanto, uma boa educação deveria ser resultado de um equilíbrio
entre a permissividade e a proibição (repressão).

Freud enfatiza que (1915 p. 190):

Somente alguém que possa sondar as mentes das


crianças será capaz de educá-las e nós, pessoas adultas,
não podemos entender as crianças porque não mais
entendemos a nossa própria infância.

Com essa afirmativa sugere que os educadores necessitam, para


exercerem suas funções de forma mais fácil, se reconciliarem com
certas fases do desenvolvimento infantil. Isso significa voltar à sua
própria infância, através da memória, compreendendo as origens de
sua própria neurose.

Você achou complexo? caso sim, calma, durante a formação, aos


poucos, você irá compreendendo sobre a psicanálise. É claro que se
faz necessário que você realize leituras, o psicanalista é um profissional

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que sempre está em constante leitura para a compreensão do campo
psicanalítico.

Mas, voltando sobre o assunto anterior… a fim de entender sobre


sexualidade infantil, torna-se importante primeiramente compreender
a diferença entre “sexo” e “sexualidade”. Enquanto o Sexo é entendido
a partir do biológico, remetendo-se a ideia de gênero, feminino e
masculino, a sexualidade vai além das partes do corpo, constituindo-
se como uma característica que está estabelecida e presente na
cultura e na história do homem.

AS 5 FASES DE DESENVOLVIMENTO PSICOSSEXUAL EM


FREUD

Uma grande descoberta de Sigmund Freud foi que a grande maioria de


pensamentos e desejos reprimidos referiam-se a conflitos de ordem
sexual, ocorridos nos primeiros anos de vida dos indivíduos.

Na vida infantil, ocorrem as experiências de caráter traumático,


reprimidas, que se configuram como origem dos sintomas atuais e

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confirmava-se, dessa forma, que as ocorrências deste período da vida
deixam marcas profundas na estruturação da personalidade.

Portanto, para a psicanálise Freudiana a “Sexualidade, é o centro da


vida psíquica”.

EXISTÊNCIA DA SEXUALIDADE INFANTIL

Os principais aspectos destas descobertas são: a função sexual existe


desde o princípio da vida, logo após o nascimento, e não só a partir da
puberdade; o período de desenvolvimento da sexualidade é longo e
complexo até chegar à sexualidade adulta; as funções de reprodução
e de prazer podem estar associadas, tanto no homem como na mulher.

Atenção: Para Freud, a libido é a energia dos instintos sexuais... quando


nos referirmos a libido como energia sexual psíquica, usar-se-á o
termo “a libido”, comumente utilizado na psicanálise.

Conceito de libido: energia de natureza sexual, componente do Id,


presente no ser humano desde o nascimento, que impulsiona a pessoa
em busca de satisfação.

Portanto, na perspectiva de Freud, a teoria é dividida em períodos, os


quais chamamos de “Fases do desenvolvimento sexual ou/e
psicossexual”: Fase oral, anal, fálica, de latência e genital.

Freud descreveu a evolução da sexualidade de um sujeito, durante sua


infância, propondo a ideia radical de que o desenvolvimento sexual
não começa na puberdade, mas sim muito antes, na infância. O
conceito de “Instinto sexual”, de Freud, é de fato um “instinto
sensual”, pois Freud considerava não apenas os órgãos genitais,
mas qualquer parte do corpo onde as sensações poderiam ser focadas.

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De acordo com ele, todas as crianças passam por 5 estágios de
desenvolvimento psicossexual, nos quais o instinto sexual é focado em
diferentes zonas erógenas do corpo.

Conceito de zonas erógenas: zonas erógenas são partes do corpo que


podem funcionar como “gatilhos” para o prazer e a excitação sexual.
Todas elas são extremamente ricas em terminações nervosas, que
podem gerar uma quantidade de sensações variadas e intensas
quando submetidas a um estímulo. As zonas erógenas mais
conhecidas, claro, estão na região genital e são comuns a quase todo
mundo: no caso das mulheres, são o clitóris e o polêmico ponto G; nos
homens, a glande (a cabeça do pênis) e o saco escrotal. Mas, na
verdade, o grande integrador das emoções vividas, das fantasias e dos
estímulos é o cérebro, que talvez seja o maior de todos os órgãos
sexuais. É ele, em última instância, que consegue aumentar ou diminuir
o prazer causado por um estímulo e definir as suas zonas erógenas.

Veja detalhadamente os conceitos abaixo:

• 1º Estágio: Fase Oral - Este período do desenvolvimento da


personalidade é assim chamado, porque a maior parte das
necessidades e interesses da criança está concentrada na porção
superior do trato digestivo. Quer dizer, seus impulsos são
satisfeitos principalmente na área da boca, esôfago e estômago,
ou melhor, a libido está intimamente associada ao processo de
alimentação. É o período de aproximadamente um ano que
segue ao nascimento.
• 2º Estágio: Fase Anal – A criança passa, aos poucos, de uma
posição predominantemente passiva e receptiva para uma
posição predominantemente ativa. Durante o segundo e terceiro
ano de vida, a região do ânus adquire uma importância
fundamental na formação da personalidade. Nesse, período a
energia libidinosa está centrada na porção posterior do trato
digestivo, e a satisfação anal ocupa uma posição de destaque. A

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criança obtém prazer pela estimulação da mucosa retal e das
partes adjacentes. Precursores do superego. Desenvolvimento
psicossocial: Autonomia X vergonha e dúvida. É o período de
transição de um ano para o segundo e que segue até os três anos
de idade.
• 3º Estágio: Fase Fálica – Corresponde ao período que vai dos três
aos cinco ou seis anos de idade. O termo fálico, relativo ao pênis,
usado para esta fase, provém do fato da libido concentrar-se nos
órgãos genitais que passam a ser a zona erógena predominante.
Nesse período ocorre o complexo de Édipo e o complexo de
castração, bem como o desenvolvimento psicossocial: Iniciativa
X culpa. Veremos de forma mais aprofundada essa fase na
próxima disciplina, o importante é você fixar esses conceitos que
são muito utilizados em sua formação e no seu exercício
profissional.
• 4º Estágio: Fase de Latência - Período que vai,
aproximadamente, dos cinco aos dez anos. Este período
caracteriza-se por uma aparente interrupção do
desenvolvimento sexual, na qual os impulsos eróticos exercem
menor influência na conduta. E o ego encontra uma trégua para
os conflitos emocionais que vinham se desenrolando nas fases
anteriores. Afastando-se, temporariamente, dos interesses
sexuais, a criança utiliza a energia psíquica para o fortalecimento
do ego.

A seguir, algumas respostas para as perguntas sobre a teoria do


desenvolvimento psicossexual de Freud elaborada pela Equipe de
Professores do Instituto GAIO.

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1. De acordo com Freud, a personalidade é mais estabelecida em qual
idade?

Resposta correta: 5 anos

Comentário: Freud acreditava que as experiências da primeira infância


são, em grande parte, responsáveis pela formação da personalidade
adulta. Este processo se completa em torno da idade de cinco anos.

2. Que energia Freud acreditava ser a força motriz por trás do


comportamento?

Resposta: Libido

Comentário: Freud descreveu a libido como uma forma de energia que


faz parte do id e é criada pelos instintos de sobrevivência e sexuais. De
acordo com Freud, essa energia libidinal é o que motiva todo o
comportamento.

3. Qual é o período que se segue a chamada fase fálica?

Resposta: O estágio latente

Comentário: Na teoria psicossexual de desenvolvimento de Freud, o


estágio latente é um período de tempo durante o qual as energias da

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libido são suprimidas. O período de latência ocorre aproximadamente
entre as idades de 6 a 12 anos.

4. Como um adulto, Verônica é tensa e extremamente rígida, muitas


vezes indisposta a fazer até mesmo pequenos ajustes em sua
programação. Em que fase ela está fixada?

Resposta: O estágio anal

Comentário: Durante a fase anal, a energia da libido é focada


principalmente no controle da bexiga e evacuações. Freud acreditava
que os adultos que se fixaram nessa fase, iriam crescer para se tornar
ou extremamente rígidos e tensos ou muito confusos e
desorganizados.

5. Cláudio Manuel lutou durante anos para deixar de fumar cigarro, mas
ele finalmente conseguiu. Agora, ele mastiga vários pacotes de
chicletes por dia. Em que fase ele está fixado?

Resposta: O Estágio Oral

Comentário: O estágio oral ocorre entre as idades do nascimento a um


ano, período em que as energias da libido estão centradas
principalmente na boca. Adultos que se tornam fixados no estágio oral
podem desenvolver problemas com fumar, comer, roer as unhas, ou
beber.

6. Freud acreditava que as energias da busca do prazer do _______


tornam-se focadas em diferentes áreas durante o desenvolvimento
psicossexual.

Resposta: O Id

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Comentário: A libido é um componente do Id, Freud acreditava que o
id é a parte da personalidade constituída de toda a energia que
funciona para satisfazer a sobrevivência básica e necessidades sexuais.

7. Este termo refere-se a ideia de Freud no que diz respeito ao desejo


inconsciente de que as crianças de sexo masculino têm de substituir o
seu pai.

Resposta: complexo de Édipo

Comentário: Freud usou o termo Complexo de Édipo para descrever o


desejo inconsciente de um menino de substituir o pai e possuir sua
mãe. O termo Complexo de Electra criado por Carl Jung, quando era
“psicanalista”, é usado para descrever o mesmo sentimento no caso
das meninas, isto é, o desejo pelo seu pai e ciúmes de sua mãe.

8. Como Freud chama o processo através do qual as crianças passam a


se identificar com o seu genitor do mesmo sexo?

Resposta: Identificação

Comentário: A fim de resolver o complexo de Édipo, a criança deve


aprender a se identificar com o responsável do mesmo sexo. Freud
acreditava que a ansiedade de castração, ou um medo da castração
literal e figurado, é o resultado do complexo de Édipo. A fim de eliminar
este conflito, os meninos começam a identificar-se com seus pais,
enquanto as meninas começam a se identificar com suas mães.

COMO RESOLVER O COMPLEXO DE ÉDIPO?

A fim de desenvolver um adulto bem-sucedido, com uma identidade


saudável, a criança deve identificar-se com o genitor do mesmo sexo,
com o intuito de resolver o conflito do complexo de Édipo. Freud

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sugeriu que, enquanto o primitivo id quer eliminar o pai, o mais realista
ego sabe que o pai é muito mais forte. De acordo com Freud, o menino,
então, experimenta o que ele chamou de angústia de castração – um
medo literal e figurativo.

Freud acreditava que, como a criança se torna ciente das diferenças


físicas entre homens e mulheres, ele assume que o pênis do sexo
feminino foi removido e que seu pai também vai castrá-lo como um
castigo por desejar a sua mãe. A fim de resolver o conflito, o menino,
em seguida, identifica-se com seu pai. É neste ponto que o superego
é formado. O superego torna-se uma espécie de autoridade moral
interna, uma internalização da figura paterna que se esforça para
reprimir os impulsos do id e fazer o ego atuar em cima destas normas
idealistas.

No livro, “O Ego e o Id”, Freud explica que:

O superego mantém o caráter do pai, quanto mais


poderoso o Complexo de Édipo era e quanto mais
rapidamente ele sucumbiu à repressão (sob a influência
de autoridade, ensino religioso, educação e leitura), mais
restrita será a dominação do superego sobre o ego, mais
tarde – na forma de consciência ou talvez de um
sentimento inconsciente de culpa.

Conceituando: Ansiedade de castração é um conceito freudiano que


se refere ao medo que uma criança tem quanto à sua genitália, ou seja,
se ela poderá ou não ser prejudicada pelo genitor do mesmo sexo,
como punição, por sentimentos sexuais em relação ao outro
progenitor. É tanto literal (medo de realmente perder a genitália)
quanto metafórico (representação simbólica da genitália). A ansiedade
de castração, ou complexo de castração, surge em razão do Complexo
de Édipo. Isso pode ocorrer em ambos os sexos, masculino e feminino,
e se apresenta durante a fase fálica (que ocorre entre as idades de 3 -7

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anos). Por exemplo, um filho teme que seu pai irá danificar seus órgãos
genitais por causa de seus sentimentos sexuais em relação a sua mãe.

• Estágio Oral
• Estágio Anal
• Estágio Fálico
• Estágio Latente
• Estágio Genital

COMO A HOMOSSEXUALIDADE SE ENCAIXA NA TEORIA DE


FREUD?

É muito comum quando se fala em teoria psicanalítica e sobre os


estágios psicossexuais em Sigmund Freud, ter críticas quanto a
homossexualidade. Temos que ter em vista que a teoria se concentra
principalmente no desenvolvimento heterossexual e ignora
amplamente o desenvolvimento homossexual.

Nesses casos, apontamos a ausência, por parte de críticos, de um


aprofundamento nas obras de Freud... em especial, indicamos a leitura

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da obra “Três Ensaios sobre a Teoria da Sexualidade - análise
fragmentada de uma histeria em Sigmund Freud”, rica em detalhes
sobre o desenvolvimento sexual infantil e cheia de notas de rodapés
atualizados por Freud acerca do tema desse texto.

O Pai da Psicanálise, Sigmund Freud, explicou o desenvolvimento das


preferências sexuais na obra supracitada acima, sugerindo que as
preferências heterossexuais representam o resultado “normal” do
desenvolvimento e que as preferências homossexuais, e demais
orientações, representavam um desvio desse processo. Seria o que
Freud chamava de “desvio do objeto sexual”.

Mas além dessa compreensão, os próprios pontos de vista de Freud


sobre a homossexualidade variavam, às vezes, expressando
explicações biológicas e outras vezes explicações sociais ou
psicológicas quanto as preferências sexuais.

Nessa diretriz, ao contrário de muitos pensadores de seu tempo


(médicos psiquiatras, neurologistas e outros), Freud não estava
convencido de que a homossexualidade representasse uma
patologia. Ele também acreditava que as tentativas de alterar a
sexualidade de uma pessoa eram, geralmente, fúteis e muitas vezes
prejudiciais ao desenvolvimento da personalidade, algo revolucionário
em seu tempo.

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