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realidade psíquica de origem sexual. Para tanto, a criança deveria ser dotada de
sexualidade desde a sua infância.
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Freud diz que [...] a criança começa a refletir sobre o primeiro grande problema
da vida e pergunta a si mesma: ‘De onde vêm os bebês?’ [...] Essa pergunta é, como
toda pesquisa, o produto de uma exigência vital, como se ao pensamento fosse
atribuída à tarefa de impedir a repetição de eventos tão temidos [...] (FREUD, 1989c, p.
216, grifos do autor).
Na descoberta dos genitais, a criança então começa a direcionar a atenção
para o órgão. Nos meninos, ao se darem conta que as meninas não têm o pênis,
passam pela ansiedade de castração que é o medo de perder o pênis. Na fase fálica, a
criança começa a sentir "ciúmes" dos pais pela atenção que dão um ou outro e não dão
a ele. Os meninos passam pelo dito Complexo de Édipo. De forma geral, o amor e o
temor por ambos os pais, a ansiedade se castração e o desejo pela mãe, são conflitos
que não conseguem ser resolvidos por completo. Então são recalcados, ou seja, são
empurrados para o inconsciente o que impede que a criança reflita.
CONSIDERAÇÕES FINAIS.
"(...) primeiras investigações são sempre sexuais e não podem deixar de sê-lo:
o que está em jogo é a necessidade de que tem a criança de definir, antes de mais
nada, seu lugar no mundo. E esse lugar é, a princípio, um lugar sexual" (KUPFER,
2007, P. 81)
A pulsão, o prazer são da criança para com ela mesma, para com seu próprio
corpo, sendo assim, uma atividade autoerótica. A sexualidade infantil é a busca de
prazer que pode ser por qualquer sexo. A criança e bissexual pois a sua sexualidade
não é predeterminada. A diferenciação homem/mulher só vai acontecer na fase genital.
A sexualidade é inerente ao sujeito ela é constitutiva da subjetividade humana e
compreende uma gama de excitações e desejos presentes no indivíduo desde a sua
infância.
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REFERÊNCIAS