de Sigmund Freud e o desenvolvimento da psicanálise. Portanto, a Geovana vai começar falando sobre ele. 1° FALA DA GEOVANA: Sigmund Freud (1856-1939) foi um médico neurologista e importante psicanalista austríaco. Foi considerado o pai da psicanálise, que influiu consideravelmente sobre a Psicologia Social contemporânea. Nasceu em Freiberg, na Morávia Formou-se em Medicina na Universidade de Viana em 1881 e entrou na faculdade de Medicina em 1873 consideravelmente sobre a Psicologia Social contemporânea. Aos quatro anos de idade, sua família muda-se para Viena, onde os judeus tinham melhor aceitação social e melhores perspectivas econômicas. Charcot, considerado o pai da neurologia, é conhecido no campo psicológico por ser o primeiro a conduzir um estudo sistemático sobre o distúrbio então conhecido como histeria, que ele equiparou, de certa maneira, com a condição de transe. A histeria seria uma doença em que só as mulheres tinham, pois naquela época elas eram vistas como delicadas e não poderiam brigar, `surtar´, ou qualquer outra coisa do tipo. Mas o significado de histeria para Freud era que estava ligado a traumas da infância e que isso acabaria se manifestando de alguma forma no corpo. De 1876 a 1882, trabalhou com especialistas e concentrou- se em pesquisas sobre a histologia do sistema nervoso. Já revelava grande interesse pelo estudo das enfermidades mentais, bem como pelos métodos utilizados em seu tratamento. Em 1884 entrou em contato com o médico Josef Breuer que havia curado sintomas graves de histeria através do sono hipnótico, onde o paciente conseguia se recordar das circunstâncias que deram origem à sua moléstia. Chamado de “método catártico” constituiu o ponto de partida da psicanálise. Em 1885, Freud obteve o mestrado em neuropatologia. Nesse mesmo ano ganhou uma bolsa para um período de especialização em Paris, com o neurologista francês J. M. Charcot. De volta a Viena, continuou suas experiências com Breuer. Publicou, junto com Breuer, Estudos sobre a Histeria (1895), que marcou o início de suas investigações psicanalíticas. Logo em seguida 2° FALA DO MARCOS GABRIEL : Ele irá falar sobre o métodos utilizados por Freud que são : Método da Sugestão Hipnótica: o analista conduziria o paciente por sugestões, a fim de rememorar eventos traumáticos. Foi usado por Freud na fase inicial de sua trajetória, junto com Charcot, embora Freud depois defendesse a não necessidade da sugestão hipnótica pelo analista. Método Catártico: o papel do analista é despertar as emoções que estariam na base dos sintomas. De certa forma, o analista tem um papel ativo (como na sugestão hipnótica) de conduzir o analisado por uma jornada emocional. Este método combinava a técnica da pressão e foi usado por Freud como decorrência de seu trabalho com Josef Breuer. Método da Associação Livre: é o método por excelência de Freud e está relacionado à origem da psicanálise propriamente dita. Trata-se de permitir ao analisado dizer tudo o que lhe vem à cabeça, sem censuras. Na associação livre, cabe ao analista o papel de inter-relacionar os fatos trazidos e debater com o analisado o que isso pode indicar sobre crenças, valores e eventos do inconsciente. Daí decorre a necessidade muitas sessões de terapia, pois o ritmo é determinado pelo paciente, numa relação de idas e vindas das resistências, transferências e contratransferências. E ele também irá falar um pouco sobre a hipnose e a interpretação dos sonhos. A hipnóse foi um dos primeiros métodos terapêuticos utilizados por Sigmund Freud. Por não se considerar um hipnotizador muito bom e, principalmente, por se dar conta de que as melhoras obtidas por seus pacientes não se mantinham com o passar do tempo, o fundador da Psicanálise decide abandonar. Ele acreditava que tinha um valor terapêutico limitado, razão pela qual Freud a abandonou em favor do método catártico desenvolvido por Eugen Breuer. E, posteriormente, do procedimento de livre associação, desenvolvido entre 1892 e 1898 e considerado constitutivo da técnica psicanalítica. E sobre a interpretações dos sonhos o psicanalista fez a proposta ousada de se enxergar o homem e seu pensamento fugindo de uma abordagem consciente. Contudo, a ideia do próprio inconsciente parecia inalcançável quando se usava caminhos convencionais. Assim, ele percebe que esse lugar assumia diversas diretrizes para que se chegasse até nós e nos revelasse algo. Assim que associações importantes à sua própria neurose. A fim de entender as causas do problema, Freud não se limitava ao que era ou não importante. O inconsciente se manifestava através dos sonhos.
3°FALA DA JULIANA : Ela vai abordar sobre o inconsciente e
concepção do psiquismo. Uma metáfora comum para compreender o sentido psicanalítico do inconsciente é a do iceberg. Como a gente sabe, a parte emersa do iceberg, aquela que fica visível, representa apenas um pequeno pedaço de sua verdadeira dimensão. Sua maior parte permanece submersa, escondida sob as águas. Assim é a mente humana. Aquilo que a gente entende forma fácil na nossa mente é apenas a ponta do iceberg, o consciente. Enquanto o inconsciente é esse pedaço submerso e insondável. Ademais, ele pode ser definido então como o conjunto de processos psíquicos misteriosos para nós mesmos. Nele, estariam explicados os nossos atos falhos, nossos esquecimentos, nossos sonhos e até mesmo paixões. Uma explicação, no entanto, sem acesso para nós mesmos. Desejos ou memória reprimidas, emoções banidas do nosso consciente – por serem dolorosas, ou de difícil controle – se encontram no inconsciente, quase sem acesso para a razão. E também vai explicar o que é o ID , EGO E SUPEREGO. ID: É a estrutura da psique humana que fica na superfície. É a primeira que aparece na nossa vida e que rege nosso comportamento na primeira infância. É a que busca o prazer imediato, se guia pelo instintivo, pelos impulsos mais primitivos da nossa essência. Impulsos contra os quais costumamos lutar todos os dias. EGO: À medida que crescemos e completamos 3 ou 4 anos, nosso conceito de realidade e nossa necessidade de sobreviver no meio que nos cerca vão aparecendo. Assim, com o desenvolvimento desse “Ego” também aparece uma necessidade: a de controlar a cada instante o “Id” ou a realização de ações para satisfazer os impulsos de um modo aceitável e correto socialmente. Superego: É uma entidade psíquica que surge a partir da socialização, da pressão dos nossos pais, dos esquemas do contexto social que nos transmitem normas, padrões, guias de comportamento. Ele tem um fim último muito específico: zelar pelo cumprimento das regras morais. Esse propósito não é fácil de realizar. Isso devido aos impulsos do Id, que desconsidera a moral e que deseja satisfazer seus impulsos.
4° FALA DA KARLA: Ela irá falar sobre a sexualidade e sobre
o desenvolvimento piscossexual. A sexualidade não tem está associada a genitalidade. Freud define e caracteriza cinco estádios de desenvolvimento psicossexual : Fase Oral : 0 - 12/18 meses Fase Anal : 12/18 - 2/3 anos Fase Fálico : 2/3 anos - 5/6 anos Fase Latência : 5/6 - Puberdade Fase Genital : Depois da Puberdade
A fase oral se trata de um estágio de desenvolvimento da
criança em que ela leva tudo à sua boca. O termo foi criado por Freud para nomear a etapa de descobrimento do mundo por meio oral. Através disso, o pequeno se torna capaz de se satisfazer e ter alegria ao executar tais ações. O prazer se concentra em levar tudo à boca além de chupar dedo, chorar, mamar… Etc. Em poucas palavras, aqui a criança aprende qual é a porta para compreender e aproveitar o mundo ao redor.
A fase anal corresponde à parte do desenvolvimento da
criança envolvendo o controle do próprio ânus. Esse momento nada mais é que a construção de sua segurança psíquica e a criação dos seus valores pessoais. Um dos fatos mais marcantes da fase anal é o da compreensão que a criança começa a alimentar sobre si. Em suma, ela vai entendendo que não é o centro do universo e que existe o Outro. Com isso, percebe que precisa seguir regras e obedecer os adultos ao seu redor.
A fase fálica se trata da construção da formação do
reconhecimento. Nisso, a criança buscará ser aceita pelos outros, especialmente os pais, valorizada, amada e ter provisões. Trata- se da terceira fase na evolução libidinal e se condiciona pela atenção ao falo da criança. A partir daqui a criança passa a se atentar mais no seu órgão sexual e dos próprios pais. Nisso, se tem início à sexualização do pequeno e a afetividade do mesmo consigo e o mundo externo.
Durante o período de latência os interesses da libido são
suprimidos o desenvolvimento do ego e do superego contribuem causando vergonha, repulsa e moralidade. Começa na época em que a criança entra na escola e tornam-se mais preocupadas com as relações entre colegas e outros interesses. Durante esse período a sexualidade normalmente não avançam mais, pelo contrário os anseios sexuais diminuem de vigor e são abandonadas.
A fase genital é a etapa do desenvolvimento dentro da
adolescência, indo do começo da puberdade até a fase adulta. Nela os sinais mais evidentes dessa passagem se mostram dentro do amadurecimento dos sistemas hormonais, trazendo mudanças físicas e mentais. Graças a isso que os impulsos se tornam mais intensos, especialmente os de cunho sexual.
5° FALA DE JULIANA : Nessa quinta fala, será abordado o
Complexo de Édipo e o método terapêutico. O Complexo de Édipo é um termo basicamente usado para descrever os sentimentos de um menino à sua mãe (atração) e ao seu pai (repulsa). Isto é, o desejo do menino pela mãe e o consequente ciúme que ele sente do pai. É como se o filho visse o pai como um rival, ao querer a atenção e afeto de sua mãe. De acordo com Freud, o complexo de Édipo tem um papel muito importante na fase fálica do desenvolvimento psicossexual. Para Freud, a conclusão bem resolvida desta etapa envolveria a identificação do menino com o pai, isto é, o menino deixar de rivalizar-se com o pai e passar a aceitar a impossibilidade do incesto. E isso contribuiria para o desenvolvimento de uma identidade sexual madura e independente. Alguns dos sintomas do Complexo de Édipo incluí o ciúme que o menino sente da mãe, quando esta está num convívio mais íntimo com o marido, por exemplo. De acordo com Freud, a superação Complexo de Édipo é essencial para que a criança perceba a representatividade do pai na relação, assim como a estruturação da personalidade individual do menino. Caso não haja uma correta resolução do Complexo de Édipo, este pode acarretar algumas consequências no comportamento do futuro adulto, como: dependência exagerada do sexo oposto, submissão ou opressão. O método terapêutico de Freud é quando o analista pede para seu paciente deitar em um divã, mas é preciso ser um espaço onde não haja uma luz muito forte. O paciente deita no divã, e o analista fica atrás. Com isso, o analista começa a fazer uma sequência de perguntas. O analista acaba percebendo uma certa resistência em suas resposta. Nisso, o paciente escapa coisas que não queria falar e acaba cometendo um ato falho. Também tem a técnica da interpretações dos sonhos, técnica da livre associação. Juntando todas essas técnicas, depois de um certo tempo ele descobre o real problema.