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PSICANÁLISE

Conceitos Básicos na Área da Dependência Química


PLANO DE AULA

• Introdução – Falando Sobre Freud


• Considerações Gerais Sobre a Psicanálise
• Evolução da Teoria Psicanalítica – Teoria Topográfica e Teoria Estrutural ou Dinâmica
• O Desenvolvimento Psicossexual e o Papel da Frustração, da Superproteção e do Controle
• Contribuição da Psicanálise no Tratamento da Dependência Química – Alguns Conceitos
• Dependência Química na perspectiva Psicanalítica

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FALANDO SOBRE FREUD

Introdução

Sigmund Schlomo Freud nasceu no dia 6 de maio de 1856, na cidade de Freiberg, na Morávia (hoje Tchéquia), a
160 km de Viena, capital da Áustria. Filho de Jacob Freud, pequeno comerciante e de Amalie Nathanson, de
origem judaica, foi o primogênito de sete irmãos. Aos quatro anos de idade, sua família muda-se para Viena, onde
os judeus tinham melhor aceitação social e melhores perspectivas econômicas. Aos 17 anos, ingressou na
Universidade de Viena, no curso de Medicina.
Freud é conhecido como o “pai da psicanálise”, por conta da sua extensa contribuição para o surgimento desse
campo clínico que tem enfoque na psique humana. Freud ousou colocar os “processos misteriosos” do psiquismo,
suas “regiões obscuras”, isto é, as fantasias, os sonhos, os esquecimentos, a interioridade do homem, como
problemas científicos. A investigação sistemática desses problemas levou Freud à criação da Psicanálise. O
interesse de Freud voltava-se para as doenças psíquicas – chamadas na época de histeria.
Um dos primeiros experimentos de Freud foi procurar tratar dores de cabeça e ansiedade por meio do uso
de cocaína. Nessa época, drogas como cocaína e metanfetamina não eram proibidas e eram usadas
indiscriminadamente por muitos. Freud chegou, inclusive, a autoadministrar cocaína como parte do seu
experimento. Inicialmente, ele acreditava que a cocaína era um meio eficaz de combater a ansiedade, mas
acabou abandonando esse tratamento quando passou a ter conhecimento das consequências do uso dessa
substância como potencializadora do desequilíbrio psíquico.

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CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE A PSICANÁLISE

Em 1885 Freud ganhou uma bolsa para um período de especialização em Paris, com o neurologista francês J. M.
Charcot, conhecendo o método de hipnose, sendo este método grande influenciador de sua obra. Logo Freud
percebeu que não era um bom hipnotizador, resolvendo adotar, no tratamento de suas pacientes histéricas, a
técnica da livre associação de ideias, em que interpretava as angústias dos pacientes. “[...] obrigava-as a
associarem ‘livremente’ como uma tentativa de recordarem o trauma que realmente teria acontecido, mas que
estaria esquecido, devido à repressão.
Zimerman aduz que Freud chega à conclusão de que as barreiras contra o recordar e associar “[...] provinham de
forças mais profundas, inconscientes, funcionando como resistências involuntárias”. Freud começou a pensar que
essas resistências correspondiam a repressões daquilo que estava proibido de ser lembrado, não só dos traumas
sexuais realmente acontecidos, mas também das fantasias reprimidas.
O conflito psíquico é o resultado do embate entre as forças instintivas e as repressoras, já os sintomas
caracterizam a representação simbólica desse conflito inconsciente. Essa concepção faz surgir a “[...] psicanálise
como uma nova ciência, com referências teórico-técnicos próprios, específicos e consistentes”.
É com as histéricas que nasce a psicanálise e todo o arcabouço teórico: “[...] a formulação de um aparelho
psíquico, regido não mais pela consciência, mas sim pelo inconsciente, formado por meio de uma ação psíquica,
o recalcamento, mecanismo de defesa básico da histeria”.
(ZIMERMAN, 2007)

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EVOLUÇÃO DA TEORIA PSICANALÍTICA
TEORIA TOPOGRÁFICA

Aparelho psíquico foi o nome dado por Freud para definir instâncias psíquicas ou organização psíquica, dividida
em sistemas, com funções específicas, interligadas entre si e ocupando determinado local na mente. A partir de
então, Freud formulou a primeira tópica, chamada de Teoria Topográfica e posteriormente a segunda tópica
chamada de Teoria Estrutural ou Dinâmica.

PRIMEIRA TÓPICA
• Consciente – Instância que recebe informações tanto do mundo exterior, quanto do interior, tendo a percepção
como um fenômeno próprio.
• Pré-consciente – Funciona como uma espécie de barreira que seleciona aquilo que pode ou não pode passar
para o consciente.
• Inconsciente – O sistema inconsciente designa a parte mais arcaica do aparelho psíquico [...]. No inconsciente
estariam os elementos instintivos não acessíveis à consciência. Além disso, há também o material que foi
excluído da consciência pelos processos psíquicos de censura e repressão. Para Freud,“[...] a maior parte do
aparelho psíquico é inconsciente e ali se encontram os principais determinantes da personalidade, as fontes da
energia psíquica e as pulsões ou instintos”.

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EVOLUÇÃO DA TEORIA PSICANALÍTICA
TEORIA ESTRUTURAL OU DINÂMICA

SEGUNDA TÓPICA
• Id – Constitui o reservatório da energia psíquica e é regido pelo princípio do prazer, além da satisfação imediata dos impulsos
instintivos, o prazer. Isso posto, todo comportamento que produz uma resposta emocional positiva é reforçado. No id se
“localizam” as pulsões de vida e de morte. No id se encontra a primeira expressão psíquica, transformando-se com a influência
do mundo exterior. Freud considerava o id como “[...] reserva inconsciente dos desejos e impulsos de origem genética, voltados
para a preservação e propagação da vida”. No id, contém “[...] tudo o que é herdado, que se acha presente no nascimento,
acima de tudo os elementos instintivos.
• Ego – Estabelece um equilíbrio entre aquilo que o id exige e aquilo que é ordenado pelo superego. O princípio que rege o ego
é o da realidade. Este rege o funcionamento psíquico juntamente com o princípio do prazer. Desempenha a função de obter
controle sobre as exigências das pulsões, decidindo se elas devem ou não ser satisfeitas, adiando essa satisfação para
ocasiões e circunstâncias mais favoráveis ou reprimindo parcial ou inteiramente as excitações pulsionais. Assim, o ego atua
como mediador entre o id e o mundo exterior, tendo que lidar também com o superego, com as memórias de todo tipo e com as
necessidades físicas do corpo. Como o ego opera de acordo com o princípio da realidade, seu tipo de pensamento é verbal e
se caracteriza pela lógica e pela objetividade.
• Superego – [...] atua como um juiz, como um censor moral. Inicialmente, o superego é representado principalmente pela
autoridade parental que dá ritmo à evolução infantil, alternando as provas de amor com as punições, geradoras de angústia.
Posteriormente, o superego passa a incluir também a internalização das regras, proibições e punições provenientes da
sociedade.
(MILLER E ROLLNICK, 2001; OLIVEIRA E MALBERGIER, 2003).

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O DESENVOLVIMENTO PSICOSSEXUAL E O PAPEL DA:

FRUSTRAÇÃO, DA SUPERPROTEÇÃO E DO CONTROLE

Freud em sua obra descreve as fases psicossexuais que o indivíduo passa ao longo do seu desenvolvimento
físico e mental. Na medida em que a criança amadurece, ela vai desejando coisas diferentes e também vai
encontrando formas diferentes de gratificar esses desejos, sendo um misto de necessidades fisiológicas,
descobertas e fantasias na psique infantil e não a sexualidade que existe no adulto.
Freud enfatizou que os primeiros cinco anos de vida são cruciais para a formação da personalidade adulta. A
função sexual neste início está ligada à sobrevivência, e, portanto, o prazer é encontrado no próprio corpo. As
zonas erógenas são as partes que concentram as necessidades e gratificações do bebê.
Freud propôs o desenvolvimento psicossexual em cinco fases, sendo elas:

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O DESENVOLVIMENTO PSICOSSEXUAL E O PAPEL DA:

FRUSTRAÇÃO, DA SUPERPROTEÇÃO E DO CONTROLE

• Fase Oral (até 1 ano) – Primeiro estágio do desenvolvimento da personalidade. A boca é a primeira parte do
corpo que ele aprenderá a controlar, e é para ela que ele concentrará toda a sua libido. Mesmo que a fome e
sede, função orgânica sejam saciadas, a pulsão orgânica e psíquica nunca é satisfeita, por isso a necessidade
de sugar, morder, pois assim sente-se gratificado. Freud disse que a frustração em obter esta satisfação, ou a
estimulação oral exagerada pode levar a uma fixação oral mais tarde na vida.

• Fase Anal (1 a 3 anos) – A libido se concentra no ânus. É nesta fase que a criança aprende a controlar os
esfíncteres e a bexiga. A expulsão das fezes gera prazer, mas ela também pode sentir prazer em retê-las,
gerando assim um conflito. Seus desejos podem colocá-la em conflito com as demandas do mundo exterior,
pois ela aprende que não pode fazer em qualquer hora e nem em qualquer lugar. A natureza desse primeiro
conflito com a autoridade pode determinar o futuro relacionamento da criança com todas as formas de
autoridade.

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• Fase Fálica (3 a 6 anos) – A sensibilidade agora na fase fálica se concentra nos órgãos genitais, e
a masturbação (em ambos os sexos) se torna uma nova fonte de prazer. A criança toma consciência das diferenças
anatômicas sexuais, que desencadeiam o conflito entre atração erótica, ressentimento, rivalidade, ciúme e medo,
gerando o complexo de Édipo, em que a criança experimenta sentimentos de amor e ódio por seus pais. Esses
sentimentos conflituosos são recalcados, sendo enviados para o inconsciente. Reprimir o complexo de édipo é uma
das primeiras tarefas do superego.
• Fase de Latência (6 aos 12 anos) – Na maior parte das crianças, após os 5 anos, o apego aos pais costuma ser
resolvido. Freud afirma que os anseios sexuais perdem o vigor e são temporariamente abandonados. Nesta fase, as
crianças se voltam aos amigos, para as atividades escolares e as brincadeiras. Também é nesse estágio que o ego
desenvolve a moralidade.
• Fase Genital (início da puberdade) – Fase em que a libido retorna aos órgãos genitais. É na fase genital que o desejo
sexual se torna adulto. O instinto sexual é direcionado ao prazer obtido através do outro, ao invés do prazer próprio,
como no estágio fálico.

Durante cada fase, uma criança é confrontada com um conflito entre impulsos biológicos e expectativas sociais. Se ela
passar de forma bem-sucedida por esses conflitos internos, acabará tendo domínio de cada estágio de desenvolvimento
e, finalmente, obterá uma personalidade totalmente madura. Caso não consiga avançar normalmente de uma fase para a
outra, sua maturação psicológica não será completa, acontecendo assim, o que Freud chamou de fixação.
(HALL; LINDZEY, 1984)

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CONTRIBUIÇÃO DA PSICANÁLISE NO TRATAMENTO DA DEPENDÊNCIA QUÍMICA – ALGUNS CONCEITOS

MECANISMOS DE DEFESA
São meios de proteção criados pelo inconsciente para distanciar indivíduos de eventos, atitudes, sentimentos, crenças,
palavras e pensamentos desagradáveis, são manifestações do ego diante de acontecimentos e fatores que geram
sofrimento, inconscientemente. Para evitar este desprazer, a pessoa “deforma” ou suprime a realidade — deixa de
registrar percepções externas, afasta determinados conteúdos psíquicos, interfere no pensamento. Para Freud, defesa é
a operação pela qual o ego exclui da consciência os conteúdos indesejáveis, protegendo, desta forma, o aparelho
psíquico.
• Negação – É um dos mecanismos mais comuns e provavelmente o mais conhecido. Quando as pessoas não
conseguem encarar a realidade e se recusam a admitir verdades óbvias, elas entram em negação.
• Repressão – Memórias de eventos desagradáveis são reprimidos a fim de proteger o indivíduo do sofrimento atrelado
a eles, guardadas no inconsciente.
• Projeção – Acontece quando as pessoas transferem traços de personalidade e sentimentos que não conseguem
aceitar como parte de quem são para outros indivíduos. A projeção também pode acontecer com expectativas e
desejos que uma pessoa não pode ou não consegue satisfazer.
• Formação reativa – Expressar o sentimento oposto ao que se sente, deseja ou pensa para reduzir a ansiedade.
• Racionalização –o indivíduo constrói uma argumentação intelectualmente convincente e aceitável, que justifica os
estados “deformados” da consciência.

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• Regressão – Leva à reversão temporária ou a longo prazo do ego para um estágio anterior de desenvolvimento, em
vez de lidar com os impulsos inaceitáveis de um modo mais adaptativo.
• Deslocamento – A mente transfere (desloca) uma reação emocional a um objeto ou pessoa para outro objeto ou
pessoa. O redirecionamento pode servir como um substituto simbólico, o deslocamento ocorre quando o id quer fazer
algo que o superego não permite, então o ego encontra algum outro modo de liberar a energia psíquica do id
ocorrendo uma transferência de energia de uma catexia objetal reprimida para um objeto mais aceitável.
• Sublimação – Em razão da impossibilidade de realização pura de todos os desejos, surge o mecanismo de
sublimação. Ao abrir mão, a energia não deixa de existir (representada, por exemplo, na disposição física e mental
que temos) e é sublimada (direcionada) para algo socialmente “útil”, aceito e produtivo, como o trabalho e as artes.
• Narcisismo – Libido investida no ego, amor ao ego. O narcisismo, para Freud, é o “[...] elemento constitutivo do amor-
próprio e da autoestima e, portanto, destinado à autopreservação do sujeito e formação dos laços sociais”.
• Pulsão – Torna-se relevante o que se deve entender por pulsão, em consonância com Freud, “[...] consistiria numa
espécie de energia psíquica que tende a levar o indivíduo à ação, para aliviar a tensão resultante do acúmulo de
energia pulsional”. Ele descreveu duas forças pulsionais opostas: a sexual (mantenedoras da vida) e a agressiva ou
destrutiva (incitadoras da morte).
• Sintoma – Na teoria psicanalítica, é uma produção — quer seja um comportamento, quer seja um pensamento —
resultante de um conflito psíquico entre o desejo e os mecanismos de defesa. O sintoma, ao mesmo tempo que
sinaliza, busca encobrir um conflito, substituir a satisfação do desejo. Ele é ou pode ser o ponto de partida da
investigação psicanalítica na tentativa de descobrir os processos psíquicos encobertos que determinam sua formação.
(FREUD, 1974)

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DEPENDÊNCIA QUÍMICA NA PERSPECTIVA PSICANALÍTICA

A primeira contribuição psicanalítica para o entendimento da dependência química foi dada por Freud que
associou a drogadição com a satisfação de necessidades infantis primárias. Postulou que a origem das
drogadições está na fase oral do desenvolvimento, incluindo aspectos como a intolerância à espera na satisfação
de desejos e a importância da fixação e da regressão.
Vários autores começaram a estudar a toxicomania sob a vertente da psicanálise partindo das primeiras
prerrogativas de Freud.
Para Fabrício Selbman, a adicção significa: [...] a inversão da relação entre sujeito e objeto: o sujeito, antes no
pleno exercício da sua liberdade, tinha o objeto a seu serviço e desejo; na nova dinâmica imposta, porém, ele
mesmo se transforma em objeto do seu objeto, perdendo a capacidade de domínio da situação.
De acordo com Rado, a função da droga é anestesiar o sofrimento do adicto em decorrência de suas
características depressivas e maníacas e associou a toxicomania à liberação de impulsos destrutivos.
Segundo o autor Simmel, a droga atua neutralizando o superego, deixando o ego livre para reencontrar a
“autoestima perdida por meio de um processo regressivo que vai fazendo do adicto uma criança cada vez mais
narcisista, que organiza a sua atividade consciente obedecendo, quase que exclusivamente, ao principio do
prazer infantil”.
(KALINA, 1999)

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De acordo com Monteiro (2000), as principais características do dependente químico são: baixa tolerância à
frustração, baixa autoestima, compulsividade, indisciplina, desorganização, dependência afetiva, imaturidade e
regressão, agressividade, sedução, manipulação, dissimulação e mentira, imediatismo, ser anti-herói, a inversão
de valores, negação do estado de dependência, inconsciência dos perigos e consequências, pessimismo e
comportamento chantagista e ameaçador.
A contribuição da psicanálise no entendimento da dependência química é enxergar além das aparências, além das
defesas psíquicas, pois quanto mais intensamente são utilizados os mecanismos de defesa, maior a fragilidade do
ego. Assim, essas características descritas por Monteiro escondem sentimentos muito primitivos, vivências de
profundo desamparo.
Reconhece-se a importância da teoria psicanalítica no tratamento da dependência química, tanto no acolhimento,
quanto no tratamento de pacientes adictos, posto que, para esses pacientes que perderam o controle de si
mesmo, precisa-se dar voz e devolver-lhe o direito de falar. Como resultado, promove-se o surgimento do discurso
que trará à tona os conteúdos não compreendidos, não elaborados, não suportados e, que por isso, foram
reprimidos.
A associação livre possibilita portanto, a possibilidade do indivíduo falar livremente o que lhe angustia. Com a
escuta ativa e acolhedora desse paciente, o analista pode se aproximar de experiências emocionais primitivas, de
sofrimentos profundos desse sujeito, com o objetivo de auxiliar na sua elaboração. É necessário que o analista
possa captar as nuances da dor do paciente e comunicá-las de forma que ele as reconheça como próprias. Deste
modo, trazer do inconsciente para o consciente é importante para que as dores do paciente sejam trabalhadas.
(MONTEIRO, 2000)

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DICAS DE FILMES

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BIBLIOGRAFIA

COHEN, D. Freud e a Cocaína. A história do uso da droga nos primórdios da psicanálise. Tradução Maria Cristina Torquilho Cavalcanti.1.ed. Rio
de Janeiro. Record, 2014.
FREUD, S. Sobre o narcisismo: uma introdução. Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud. Tradução: Jayme
Salomão. Rio de Janeiro: Imago,1974a, v. 14.
FREUD, S. Histeria. Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud. Tradução: James Strachey. Rio de Janeiro: Imago,
1974b, v. I.
HALL, C. S.; LINDZEY, G. Teorias da personalidade. São Paulo, E.P.U., 1984.
KALINA, E. (1999, 3ª Ed.). Psicoterapia de adolescentes: teoria, técnica e casos clínicos. (C. R. A. Silva, Trad.). Porto Alegre: Artes Médicas.
LIMA, A. P. O modelo estrutural de Freud e o cérebro: uma proposta de integração entre a psicanálise e a neurofisiologia. Archives of Clinical Psychiatry,
São Paulo, v. 37, n. 6, p. 280-287, 2010. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0101-60832010000600005. Acesso em: 5 jan. 2023.
MONTEIRO, W. O tratamento psicossocial das dependências químicas. Rio de Janeiro: Editora Gráfica Novo Milênio, 2000.
TOMAZ, E. L.; CARDOSO, A. O. L. O Lugar do Sintoma na Adicção sob a Perspectiva da Psicanálise: Um Olhar Dirigido aos Adictos. Psicologia da
Universidade do Sul de Santa Catarina – Unisul. 2021. Disponível em:
https://repositorio.animaeducacao.com.br/bitstream/ANIMA/20152/1/ARTIGO%20ESTEV%C3%83O.pdf. Acesso em: 5 jan. 2023
ZIMERMAN, D. E. Fundamentos psicanalítico: teoria, técnica e clínica: uma abordagem didática. Dados eletrônicos. Porto Alegre: Artmed, 2007.

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