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1. Introdução

Os doutrinadores interpretam a norma e decantam a expressão estabelecimento comercial ou


empresarial sob o entendimento de que compreendem os bens móveis e imóveis; estoque;
equipamentos; máquinas;   marcas; patentes; direitos;    pontos de vendas; arquivo de
clientes  e centenas de outros itens, impossíveis de serem inteiramente relacionados, mas
que  sejam utilizados para o exercício de empresa pelo empresário ou pela sociedade
empresária.

 Considerando a eventualidade de que o património pessoal do empresário, pessoa física,


eventualmente possa ser confundido com a da empresa, importa salientar que compõe o
estabelecimento comercial somente os bens e direitos que são usados no exercício da
actividade empresarial, não incluindo os  bens particulares do empresário ou sócio.

Elementos do Estabelecimento Comercial

Assim podemos caracterizar o estabelecimento comercial pela diversidade dos elementos que
o compõem com o objetivo da prática do comércio. Estes elementos do Estabelecimento
Comercial podem distinguir-se em:

Elementos corpóreos;

Elementos incorpóreos;

Aviamento e Clientela.

1.2 Objectivos

Objectivos gerais

O presente trabalho tem como objectivo geral perceber ate que ponto o estabelecimento
comercial e empresa comercial podem, não ser a mesma coisa.

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Objectivos específicos

 Estabelecimento Comercial;
 Empresa comercial.

1.3. Métodos de pesquisa

A ciência tem como objectivo fundamental chegar à veracidade dos fatos. Neste sentido oque
a distingue de outras formas de conhecimento é a forma como interpreta a questão de
encontro da veracidade.

De acordo com (GIL A. , 2002) é método científico o conjunto de procedimentos intelectuais


e técnicos adoptados para se atingir o conhecimento.

Para o alcance dos objectivos desta pesquisa concorrem os seguintes procedimentos técnicos:

De acordo com (GIL A. , 1994), Método bibliográfico é aquela desenvolvida a partir de


material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos.

Para (LAKATOS & MARCONI, 1991), Método descritivo é o estabelecer de uma relação
entre as variáveis e características de um certo universo qualitativo e quantitativo das
características e disponibilidades de um determinado fenómeno em análise.

Pesquisa exploratória pois procuramos familiarizarmo-nos no fenómeno está sendo


investigado, de modo que usemos de uma amostra para definirmos as técnicas que nos
permitam tornar explícito o encontro da resposta para o problema. (Ibdem)

Versando sobre o encontro da resposta pelo problema exposto pela pesquisa a busca
bibliográfica como sendo uma familiarização da informação científica, através desta constitui-
se uma base científica sobre a matéria munindo o pesquisador de informação coesa para
interpretar o fenómeno sobre diversos pontos de diversos autores, procurando estabelecer
relação entre a informação.

2. ESTABELECIMENTO COMERCIAL

O conceito de estabelecimento é central no direito comercial actual. Surgiu como categoria


jurídica na França, no séc. XIX (numa lei de 28/02/1872), chamado então de “fundo de
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comércio” (resquício da época em que o comerciante era uma figura mais central para o
direito comercial do que a empresa). No entanto, só recentemente houve uma formulação
normativa a respeito desse conceito, no código civil italiano de 1942. O instituto do
estabelecimento é importante por que a segurança jurídica nas questões obrigacionais que
decorrem da exploração da empresa é garantida pelo instituto jurídico do estabelecimento.
Ao contrário do que pode sugerir o uso vulgar da palavra, o estabelecimento não é
meramente o local no qual se exerce a actividade da empresa. Inclusive, o estabelecimento
sequer inclui o imóvel (ou os imóveis) em que está situado o negócio, porque esse é regido
segundo outro regime jurídico. É definido pelo código civil da seguinte forma:

"Considera-se estabelecimento todo complexo de bens organizado, para exercício da


empresa, por empresário, ou por sociedade empresária.”

O artigo fala em “exercício da empresa” e em “sociedade empresária” ou “empresário”. O


estabelecimento não se confunde, portanto, com a sociedade ou o empresário, que são
sujeitos de direito, nem com a própria empresa, que é possuidora de atividade econômica
(COELHO, 2008 p. 99). O estabelecimento é um objeto de direito. Além disso, o artigo fala
somente em “estabelecimento”, mas podemos entender pelo contexto que se trata do
“estabelecimento comercial” reconhecido pela doutrina italiana (ou “azienda”).
(VERÇOSA, 2008).

Oscar Barreto Filho, que de acordo com o teórico italiano Maghieri, remonta as origens do
conceito de estabelecimento ao Digesto. Em um ensaio publicado nos Studi per Vivante, o
teórico Valeri(Valeri, La dottrina dell’azienda commerciale nelle opere dei post-glossatori )
expõe que a doutrina do estabelecimento comercial foi primeiramente fixada por Bartolo da
Sassoferrato (no séc. XIV) e depois desenvolvida na obra dos pós-glosadores: Baldo e
Angelo degli Ubaldi, Paolo di Castro, Pietro da Ancarano, Bartolomeo Socini e outros.

Portanto, devemos entender que o conceito jurídico de estabelecimento está directamente


relacionado à necessidade de separação entre os bens do comerciante (empresário) e do seu
empreendimento. Essa necessidade, de fundo económico, se traduz na criação de um
instituto jurídico que a auxilie.

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Além disso, Barreto Filho complementa a sua exposição com uma citação de Franchi e
Pagani:

“o conceito de estabelecimento (azienda) rigorosamente também implicaria uma


administração autónoma, dotada de direitos e obrigações próprios, distintos dos de
qualquer outro ente ou pessoa. Porém, a maioria das vezes, ao invés, tão-somente se
acena a uma separação fictícia, com efeitos simplesmente contáveis-económicos,
feita pelo proprietário, ao qual apraz, para a boa regra de gestão, manter distinta a
administração doméstica da indústria agrícola ou da exploração comercial, na
eventualidade de que a exerça."

Verçosa afirma ainda o seguinte sobre o estabelecimento:

“Buscando oferecer bens e/ou serviços no mercado, o empresário necessitará


conjugar um complexo de bens para o exercício da actividade e tornar sua empresa
conhecida pelos diversos elementos que a identificarão como uma unidade
produtiva, utilizando-se de múltiplos instrumentos jurídicos destinados a alcançar a
finalidade de geração de lucros. Dessa maneira, é importante estudar o
estabelecimento comercial, os elementos de identificação da empresa, os
instrumentos jurídicos a serem utilizados pelo empresário e os atributos de que
aquela se reveste.”

Oscar Barreto:

“Os bens (...) são conjugados em função do fim colimado, e aí surge o elemento estrutural: a
organização – a combinação do capital, trabalho e organização para o exercício da
actividade produtiva é que se denomina – estabelecimento (...)”.

Portanto, o estabelecimento se destaca por estar intimamente associado ao conceito de


empresa. Tendo isso em vista, uma breve exposição das doutrinas clássicas e modernas
sobre o estabelecimento se faz necessária. É importante frisar que alguns aspectos dessas
doutrinas (a maioria deles, aliás) não foram aceitos pelo Direito positivo brasileiro, que se
firma principalmente nos artigos supracitados.

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2.1. Doutrinas clássicas

2.1.1 Teoria da personalidade jurídica do estabelecimento

Essa teoria teve como principal teórico G. Endemann, que propunha que o estabelecimento
fosse um sujeito de direito, o que faria do empresário “o principal empregado” desse
estabelecimento. A morte ou mudança desse “empregado” não afectaria esse sujeito de
direito.

2.1.2 Teoria do estabelecimento concebido como património autónomo (ou separado)

A teoria do estabelecimento concebido como património autónomo veio de Brinz e Bekker.


Segundo a definição de Verçosa:

“(...) o estabelecimento seria um património sem sujeito, uma entidade jurídica diferenciada,
assim constituída em virtude de uma destinação especial dada aos seus bens, voltados para o
alcance de um fim determinado. Tomando-se em consideração o património geral do titular,
dentro dele se encontraria separada uma parcela. Cada estabelecimento pertencente ao
mesmo titular seria um património separado distinto.

Como efeitos jurídicos, verifica-se que os credores da actividade mercantil teriam nos bens
componentes do estabelecimento a garantia preferencial dos seus créditos, podendo voltar-
se contra o património geral do titular em carácter subsidiário (...).

Tomando-se a fundação como referência, tem-se uma situação semelhante, porque também
nela existe um património destinado a uma determinada finalidade. No entanto, o Direito
expressamente acolhe a fundação como uma pessoa jurídica, não ocorrendo isto em relação
ao estabelecimento comercial.”

Artigo 71(CCM, Disposição do estabelecimento comercial):

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1. O titular de um estabelecimento comercial pode dispor do seu estabelecimento
mediante:
c) Trespasse.
b) Usufruto;
a) Contrato de locação;
2. Somente é lícito o trespasse do estabelecimento quando este estiver constituído de
bens suficientes para garantir o cumprimento das suas obrigações ou quando a
operação for precedida de autorização dos credores.

Artigo72 (CCM, Apuramento do valor do estabelecimento comercial)


1. O valor do estabelecimento comercial é representado pela soma de todos os bens
corpóreos e incorpóreos registados na contabilidade do empresário comercial
acrescido do valor do aviamento, ou seja, da capacidade do estabelecimento de
produzir resultados operacionais positivos decorrentes da sua boa organização.

2. Para o efeito do estabelecido neste artigo, o valor do aviamento deve


corresponder à mais-valia representada pela diferença entre os valores dos bens
móveis e imóveis constantes da contabilidade do empresário e o valor das suas
vendas na data do seu apuramento.

1.2.3. Teoria da personificação da “maison de commerce” (casa de comércio) titular do


fundo de comércio

Seu autor é J. Valéry, que propõe uma distinção entre “casa de comércio” e “fundo de
comércio”. A primeira é uma pessoa jurídica composta das pessoas que organizam a direcção
e o funcionamento do estabelecimento (no entanto, é uma entidade impessoal, que permanece
apesar da substituição de seus membros). A segunda é o conjunto dos bens formadores do
património do estabelecimento, portanto, um conjunto de bens dotados de uma finalidade.
Portanto, a “casa de comércio” é titular do “fundo de comércio”.

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2.2.4 Teoria do estabelecimento como negócio jurídico (“negozio aziendale”)

A teoria do estabelecimento como negócio jurídico foi mentalizada por G. Carrara. Segundo
Barreto Filho, seria:

“[O] acordo entre empresário, prestadores de trabalho e fornecedores de capital, com o escopo
de obter, mediante a organização baseada no emprego das respectivas prestações, os
resultados produtivos que constituem a razão de ser da combinação”.

Essa descrição de um conjunto de relações jurídicas guarda uma semelhança com o conceito
de “empresa” de Coase, de “um feixe de contratos”. No entanto, ele não é um bom conceito
para o estabelecimento, que é algo distinto.

Carrara também tentou definir o estabelecimento como uma instituição, despida de


personalidade jurídica.

2.3. Doutrinas modernas

2.3.1 Teorias imaterialistas (o estabelecimento como bem imaterial)

segundo Verçosa:

“Para Pisko, Isay e Hubmann, seus principais defensores, o estabelecimento seria um bem
imaterial, objecto autónomo de direito. Dentro do património geral haveria um ‘património
comercial’, formado por elementos activos e passivos utilizados na actividade mercantil,
passíveis de individualização. Contrapondo-se a esse património comercial estaria o
estabelecimento, caracterizado como objecto de contratos e de direitos reais, tais como venda
locação, usufruto, sucessão, seguro etc., dotado de conotação jurídica própria, pois seria
distinto dos bens que o constituem – uma nova espécie de bem imaterial.

Em outras palavras, seria possível, nessa concepção, visualizar um direito subjectivo sobre o
estabelecimento, na qualidade de um bem imaterial, incorporado, correspondente a uma
criação do espírito no campo da produção (justamente, a organização harmoniosa e dinâmica
dos bens componentes, efectuada pelo empresário).”

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2.3.2. Teorias patrimonialistas

Portanto, a conclusão que devemos chegar é que nenhuma das teorias apresentadas acima é
suficiente ou satisfatória para explicarmos o estabelecimento no direito comercial brasileiro
actual.

Para que possamos pensar no direito actual, devemos pensar na definição de estabelecimento
como um “conjunto de bens”. Um conjunto de bens possuídos pela mesma pessoa (física ou
jurídica) é, por definição, uma universalidade.

Primeiramente é importante lembrar que o estabelecimento é formado por bens corpóreos e


incorpóreos (que podem também ser chamados de bens materiais ou imateriais). Além disso,
Verçosa define o estabelecimento – esse conjunto de bens – como uma universalidade de fato,
baseado na doutrina de Barreto Filho a respeito.

Artigo 72 (CCM)

1. O valor do estabelecimento comercial é representado pela soma de todos os bens


corpóreos e incorpóreos registados na contabilidade do empresário comercial
acrescido do valor do aviamento, ou seja, da capacidade do estabelecimento de
produzir resultados operacionais positivos decorrentes da sua boa organização.

2. Para o efeito do estabelecido neste artigo, o valor do aviamento deve corresponder à


mais-valia representada pela diferença entre os valores dos bens móveis e imóveis
constantes da contabilidade do empresário e o valor das suas vendas na data do seu
apuramento.

Os bens do estabelecimento estão ligados à finalidade da empresa, portanto bens do titular


que sejam empregados para outros fins não são considerados como parte do
estabelecimento.

2.3 Elementos do estabelecimento comercial

Entende-se actualmente que o estabelecimento é composto por bens corpóreos e


incorpóreos. Alguns autores mais antigos, baseados numa visão de empresa estática ou
mesmo no uso vulgar da palavra estabelecimento, priorizam bastante os elementos
corpóreos. É o que faz Rubens Requião quando define o “fundo de comércio” como “a base

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física da empresa”, o que é claramente uma visão desactualizada do assunto. Além disso, os
imóveis não fazem parte do estabelecimento, e sim só apenas os móveis utilizados com as
finalidades que descrevemos exaustivamente acima. Portanto, “base física”, que é algo que
remete directamente a um imóvel, é uma descrição pouco apurada mesmo dos elementos
corpóreos que constituem um estabelecimento.

Os bens móveis que compõem o estabelecimento podem ser classificados como capital fixo,
capital de produção e capital de giro (ou capital circulante). Os primeiros são máquinas,
instalações, etc. – Aqueles que ficam no estabelecimento por uma maior quantidade de
tempo. Os outros “são representados por fundos destinados a financiar a actividade
produtiva ou de intermediação. Podem ser constituídos por recursos próprios (fornecidos
pelos sócios em troca de acções ou de quotas de sociedades limitadas) ou de terceiros
(oriundos de empréstimos)”, segundo Verçosa. Já o capital circulante é composto pelos
insumos industriais e as mercadorias, que são elementos intrínseca (isso é, material) ou
economicamente consumíveis.

2.3.1 Elementos corpóreos

Para citar alguns exemplos, os elementos corpóreos seriam as mercadorias, o mobiliário, as


máquinas ou equipamentos etc. Alguns autores consideram os imóveis como parte do
estabelecimento, como já foi dito. Um deles é Rocha Furtado, que afirma que haveria uma
contradição em admitir que o ponto comercial seria parte do estabelecimento mas não o
imóvel onde ele está instalado.

No entanto, Verçosa rejeita essa hipótese com base no fato que a tutela do estabelecimento
na lei não abrange o imóvel. Se for transferida a propriedade de um estabelecimento, por
exemplo, o imóvel em que a empresa concentra suas actividades deve ser vendido por meio
de um contrato separado, e a propriedade somente será reconhecida mediante as regulares
solenidades legais (escritura pública e registo em Cartório de Imóveis). Isso demonstra que
o imóvel não é considerado parte do estabelecimento no direito actual.

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2.3.2 Elementos incorpóreos

São principalmente a expectativa de lucros (aviamento), o bom nome do empresário, o


ponto comercial, os contratos relacionados com a atividade do empresário, o título, a
insígnia do estabelecimento e os bens inerentes à chamada “propriedade industrial” (ou seja,
marcas e patentes).

O título do estabelecimento serve ao reconhecimento do lugar – é um nome utilizado para


identificar o local em que está instalado o estabelecimento. A insígnia, por sua vez, é um
símbolo ou figura característica daquele estabelecimento, utilizada para reconhecer o local.
É o caso do M do McDonald’s, por exemplo.

No mundo actual, muitas empresas têm mais bens incorpóreos do que corpóreos, como
empresas virtuais.

2.3.3 Aviamento ou Clientela

O aviamento é a capacidade de gerar lucros de um estabelecimento. Ela pode decorrer da


própria localização de um estabelecimento, e nesse caso será o aviamento objetivo (“local
goodwill”) ou das particularidades subjetivas de um estabelecimento, como uma atuação
competente de um empresário (será o aviamento subjetivo, ou “personal goodwill”).

Para Féres (que não separou os conceitos de aviamento objetivo e subjetivo para chegar à
seguinte concepção),

"o aviamento constitui um atributo do estabelecimento, e não da empresa, como pretende


parte da doutrina. Inegavelmente, o aviamento é o sobre valor que se confere ao
estabelecimento bem organizado. Suponha-se que um empresário, que vende no varejo
calçados de luxo, tenha dois estabelecimentos empresariais, um situado num bairro nobre e
outro numa localidade humilde. No primeiro ponto, ele tem ótima clientela, as vendas são
significativas. No segundo, o movimento não é suficiente para o pagamento dos custos
operacionais. Com certeza, o aviamento não pode estar relacionado à empresa (atividade),
pois ela é idêntica em ambas as situações. A capacidade de gerar lucro, assim, decorre
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diretamente da articulação dos elementos do estabelecimento, inclusive o espacial, o que
torna patente que cada azienda tem seu aviamento"(FÉRES, 2007, p.34)

3. EMPRESA COMERCIAL

Empresa comercial é aquela que pratica compra e venda de produtos ou serviços, através do
ato de comércio (troca), tendo por objectivo o lucro.  

Segundo Artigo 3 CCM define Empresa comercial:

1. Considera-se empresa comercial toda a organização de factores de produção para


o exercício de uma actividade económica destinada à produção, para a troca
sistemática e vantajosa, designadamente:

a) Da actividade industrial dirigida à produção de bens ou serviços; b) da actividade


de intermediação na circulação dos bens; c) da actividade agrícola e piscatória; d)
das actividades bancárias e seguradora; e) das actividades auxiliares das precedentes.

2. Exceptua-se do disposto no número anterior a organização de factores de


produção para o exercício de uma actividade económica que não seja autonomizáveis
do sujeito que a exerce.

4. Diferença entre estabelecimento comercial e empresa Comercial

Empresa comercial é aquela que pratica compra e venda de produtos ou serviços, através do
ato de comércio (troca), tendo por objectivo o lucro.  

Já o estabelecimento empresarial é o instrumento de que se vale o empresário (o titular da


empresa) para a consecução da finalidade produtiva. É assim um dos elementos da empresa
podendo a ter um ou vários estabelecimentos, tal conceito se refere aos bens materiais e
imateriais.

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3. CONCLUSÃO

O estabelecimento comercial é todo o complexo de bens organizado para exercício da


empresa, seja por empresário, seja por sociedade empresária, sem o qual não é possível
exercer a actividade empresarial. Dependendo do tipo de actividade empresarial a ser
exercida pelo empresário ou pela sociedade empresária, o local em que o estabelecimento
empresarial está localizado é de suma importância, razão pela qual este goza de tutela
jurídica específica.

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Bibliografia

VERÇOSA, Haroldo Malheiros Duclerc. Curso de Direito Comercial. 2ª. Ed. São Paulo:
Malheiros Editores, 2011.

Taddei, Marcelo Gazzi. “O estabelecimento empresarial e suas repercussões jurídicas”.


Disponível em:

< http://jus.com.br/revista/texto/14366/o-estabelecimento-empresarialesuas-repercussoes-
juridicas > (data de acesso: 20/05/13).

Reinaldo Takeo Aono Júnior. “ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL: Conceito,


Natureza e Elementos.” Disponível em:

< http://www.jurisway.org.br/v2/dhall.asp?id_dh=5138 > (data de acesso: 20/05/2013).

Acórdão da apelação 056.510.4/7, do TJSP. Voto vencido do 3º. Juiz Ruy Camilo e voto
vencedor do juiz Quaglia Barbosa. BRASIL.

BARRETO FILHO, Oscar. Teoria do Direito Comercial.2ª. Ed. São Paulo: Editora Saraiva,
1988.

Wilson Carlos de Campos Filho, Carla Bacila Sade. “Alienação do estabelecimento


empresarial. O contrato de trespasse”. Disponível em:

http://www.ambitojuridico.com.br/site/?
n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=11062&revista_caderno=8

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