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AVALIAÇÃO GLOBAL – DIREITO ECONÔMICO

Aluno: Breno Fagundes Clementino- 621424

1 – Explique, de forma resumida, os seguintes termos de Direito Econômico:


Valor de cada resposta: 2,5 pontos
A – Economia: economia é o estudo de como a sociedade administra seus recursos
escassos. Além disso, é também a ciência que estuda a produção, distribuição e
consumo de bens e serviços em uma sociedade.
B – Escassez: escasso é aquilo que não está disponível em quantidade suficiente
para atender a todos. Em outras palavras escassez refere-se a situação em que os
recursos disponíveis são limitados em relação as necessidades e desejos humanos
ilimitados.
C – Agente econômico: agente econômico é o termo utilizado no direito econômico
para se referir ao sujeito que produz e consome bens, participando da atividade
econômica e que são responsáveis pela produção, distribuição e consumo de bens e
serviços.
D – Atividade Econômica: Seguindo a definição feita por Fabiano Del Masso,
atividade econômica corresponde a todo ato de produção e consumo de bens e
serviços, cuja finalidade é a satisfação das ilimitadas necessidades humanas.
E – Ordem Econômica: é a representação estrutural cuja finalidade é organizar a
realização da atividade econômica em determinada comunidade. Para tanto, esta
ordem contempla princípios que informam e que delimitam os limites da legislação
a ser criada. Ademais, ordem econômica corresponde à coerência do regime de
regras criadas que visam regular determinados aspectos da atividade econômica.
F - Política Econômica: é o conjunto de ações governamentais que são planejadas
para atingir determinada finalidade relacionada à situação econômica de um país,
região ou conjunto de países. Tais ações são executadas pelos agentes de política
econômica, a saber, nacionalmente: o Governo, o BACEN e o Parlamento.
G – Desapropriação: trata-se de modalidade de intervenção na propriedade. Por
esta modalidade, o Estado, valendo-se de sua supremacia, transfere
coercitivamente o bem de um particular para si, extinguindo seu direito de
propriedade. A desapropriação ocorre em casos de necessidade ou utilidade
pública ou interesse social, podem, em alguns casos, impor sanções aos
proprietários que descumprem a função social da propriedade. Por fim, pode restar
ao proprietário direito de ser indenizado.
H – Usucapião rural: é uma das espécies de usucapião. É quando o imóvel
particular pode ser adquirido quando o possuidor cumpre determinados
requisitos. Essa espécie de usucapião sofre críticas, pois, é possível utilizar a
usucapião rural – prazo de 5 anos (art. 191 da CF/88), bem como da espécie da
usucapião extraordinária, prevista no art. 1.238, parágrafo único, CC/02 – prazo de
10 anos. São requisito para essa espécie de usucapião: i) Posse ad usucapionem
(incontestada, contínua e com convicção de dono); ii) Imóvel de até 50 hectares; iii)
O requerente deve fazer do imóvel a sua moradia; iv) O requerente deve fazer
produtivo o imóvel; v) O requerente não pode ser proprietário de outro imóvel; vi)
5 anos.
I – Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência: o SBDC está definido na LÇei nº
12.529/11, e caracteriza-se por ser um aprimoramento do ordenamento jurídico
brasileiro. A Lei de Defesa da Concorrência promove atualizações em matéria
penal, definindo novas sanções e penas. Ademais, este ”Sistema” atua ativamente
com duas finalidades: prevenção e repreensão. Por fim, vale dizer que é também
formado por duas entidades principais: o Conselho Administrativo de Defesa da
Concorrência (CADE) e a Secretaria de Promoção da Produtividade e Advocacia da
Concorrência (SEPRAC).
J – Direito Penal Econômico: o Direito Penal Econômico tem grande importância
na compreensão não só do Direito Penal, mas da sociedade como um todo, por
lidar com um conjunto de normas que tem por objeto sancionar, com as penas que
lhe são próprias, as condutas que, no âmbito das relações econômicas, ofendam ou
ponham em perigo bens ou interesses juridicamente relevantes.

2 – Fale sobre o Princípio da Insignificância e Delitos Econômicos. Valor da


questão: 5 pontos.
O princípio da insignificância é aplicado em casos cujos valores são inferiores a R$
20 mil (entendimento do Supremo Tribunal Federal) e a R$ 10 mil (entendimento
do Superior Tribunal de Justiça). Às vezes existem condutas que atingem o bem
jurídico de uma forma tão pequena que chega a ser insignificante. Então, no caso
dos crimes econômicos, passamos a falar da tipicidade material, ou seja, que a falar
da tipicidade gera uma insignificância com base no valor.
A partir de 2012, tivemos uma portaria do MF (Ministério da Fazenda) nº 75, de
29/03/2012, art. 1º, inciso II, que passou a considerar insignificante aquele que
sonega um valor que é menor que R$20.000,00 (vinte mil reais).
Desse modo, tem sido defendida a tese de que o novo parâmetro para análise da
insignificância penal nos crimes tributários passou de R$ 10.000,00 (de acordo com o art.
20 da lei nº 10.522/02) para R$20.000,00 (com base na Portaria MF nº75).

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