Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Beira
2021
1
Augusto Ajunta Duarte
Docente
Dr. Armane Esteche Bizeque
Beira
2021
2
Índice
1. INTRODUÇÃO............................................................................................................3
1.1 OBJECTIVOS.............................................................................................................3
1.1.1 Geral........................................................................................................................3
1.1.2 Específicos...............................................................................................................3
1.2 METODOLOGIA.......................................................................................................3
3. Conclusão....................................................................................................................15
4. Referências Bibliográficas...........................................................................................16
3
1. INTRODUÇÃO
1.1 OBJECTIVOS
1.1.1 Geral
1.1.2 Específicos
Identificar as principais Delimitação do Objecto e Âmbito do Direito
Estabelecer relações entre o direito comercial do privado
Apresentar uma abordagem numa perspectiva jurídica do direito comercial, o
seu domínio e as relações existentes entre direito comercial do privado.
1.2 METODOLOGIA
4
e Bibliotecas no intuito de aprofundar e melhor o desenvolvimento científico do
trabalho.
Desenvolvimento
Comércio
5
mesmo na sua forma mais elementar (troca de mercadorias, o bem A contra o bem B).
Com a criação da moeda este conceito teve um grande alargamento.
Para Correia, (2005), entende por direito comercial o corpo de normas, conceitos
e princípios jurídicos que, no domínio do direito privado regem os factos e as relações
jurídicas comerciais.
Sob ponto de vista do grupo, partindo das ideias expostas acima, pode se chegar
a conclusão de que, o direito comercial ou empresarial pode ser definido como o ramo
do direito privado que regula as relações provenientes da
Actividade particular de produção e circulação de bens e serviços, exercida com
habitualidade e com intuito de lucro, bem como as relações que lhes sejam conexas e
derivadas.
6
Conforme Martins, (2000), destaca alguns princípios que orientam a actividade
comercial distinta dos princípios do Direito Civil e que são traços característicos do
Direito Comercial, quais sejam:
Para Ferreira, (1956), cita como características que habitualmente se encontram nas
instituições mais típicas (sociedades, falência e títulos de crédito), a Internacionalidade;
a importância do costume; a sobriedade de forma em linha geral, que entretanto, em
algumas instituições, não exclui o rigoroso formalismo (ex. a cambial); a preocupação
da tutela do crédito e da circulação da riqueza com consequente criação de novas
7
instituições correspondentes (títulos de crédito, cambial); uma maior protecção ao
interesse do credor; a atitude mais favorável aos juízos arbitrais.
Criticas: os códigos que adoptaram essas teorias não definem com clareza o que são
actos do comércio.
Teoria das empresas definem o direito comercial dizendo que são actos em
massas levadas a cabo por uma organização denominada empresa possuindo capital e
trabalho com intuito de se obter lucros, art. 82 do c. Comercial.
10
Por outro lado, actos jurídicos existem, no âmbito do Direito Comercial, que se
regem pelas normas do Direito Civil, verbi gratia alguns contratos e obrigações, que se
especializam em comerciais, em virtude da participação dos comerciantes.
Ex: penhor (direito real de garantia sobre móveis art. 768, C.com) comercial, se
a obrigação é comercial; compra e venda mercantil.
Ex: A compra e venda mercantil, que difere da compra e venda civil, pelo de
participar daquela, o comerciante no exercício de sua profissão. O mesmo ocorre com o
penhor, regido pelos princípios do direito civil, que se tornam comerciais, caso a
obrigação seja comercial.
Conforme Ferreira, (1956), salienta que embora cada ramo do direito tenha seu
código específico, o que orienta a ambos é a Teoria Geral, referente a matéria das
Obrigações e Contratos.
11
encontramos depois um outro sistema de normas que se destinam a regular uma certa
espécie desse género (o direito comercial). Dentro desta relação direito comercial e
direito privado eles funcionam em interligação, ou seja, o direito privado é subsidiário
para a matéria comercial quando não há um tratamento jurídico dentro do próprio
direito comercial, (COELHO 2000, PP 12-13)
Com o novo Código Civil foi revogada a primeira parte do Código Comercial de
1850, e inserida uma novidade no mundo jurídico: a figura do empresário
(anteriormente “comerciante”) e dos actos empresariais (antes “actos do comercio”).
Essa revogação não fez desaparecer o direito comercial, apenas a regulamentação dos
actos praticados na economia entre pessoas de direito privado passou a ser feita pelo
Código Civil.
12
permanece inalterado; títulos de créditos, como objecto de regulação, continuam sendo
títulos de créditos, ainda que novas disposições legislativas; o "Registo Público de
Empresas Mercantis" também continua existindo, passando apenas a registar
empresários e não mais comerciantes; direito societário também continua sendo direito
societário, ainda que com algumas alterações legislativas trazidas pelo novo Código.
13
Num segundo momento assente que um dado acto ou relação jurídica é
comercial, há que definir-lhe o regime. Poderão então surgir questões de interpretação e
de integração de lacunas da regulamentação comercial, as quais serão deslindadas pelo
art. 3º CCom.
a) A Lei
b) Os usos e costumes
O art. 3º CCom, não se refere aos usos e costumes entre as fontes do direito
mercantil.
Quanto aos costumes, o Direito Comercial não os acolhe como fonte de direito,
aliás à semelhança do que sucede com o Direito Civil (art. 3º CC). Assim a sua
consagração como regras vinculativas, por via jurisprudencial, não é entre nós
admissível na medida em que ela contraria os comandos legais acerca das fontes de
direito. Para o costume ter relevância:
c) Doutrina
14
As opiniões dos jurisconsultos poderão ser havidas como fonte de direito na
medida em que sejam tidas em conta pelos Tribunais e pelos sujeitos de direito,
mormente como reveladoras de princípios gerais, com vista à integração de lacunas na
lei.
d) Jurisprudência
e) Fontes internacionais
São várias as convenções existentes que são recebidas no nosso direito desde
que sejam satisfeitos os requisitos no art. 8º CRP:
15
3. CONCLUSÃO
16
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
COELHO, Fábio Ulhoa. Manual de Direito Comercial. Direito de Empresa. 22. Ed. São
Paulo: Saraiva, 2010.
REQUIÃO, Rubens. Curso de Direito Comercial. V. 1 e 2. 27. Ed. São Paulo: Saraiva,
2010.
17