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FACULDADE DE DIREITO
CURSO DE DIREITO
NAMPULA
2022
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE
FACULDADE DE DIREITO
CURSO DE DIREITO
JOSEFINA GUERREIRO
MANQUETA MANQUE
ROSEMA ELEUTERO
NAMPULA
2022
LISTA DE ABREVIATURAS
Introdução....................................................................................................................................2
2. Firma (generalidade)................................................................................................................9
Conclusão...................................................................................................................................19
Referências bibliográficas..........................................................................................................20
Introdução
Em especial destaque a temática no trabalho é importante fazer menção dos objetivos inerente
ao trabalho fazendo menção do objetivo geral, e o objetivos específicos a respeito dos tópicos:
Objetivo geral
Objetivo específico
2
1. Organização do empresário comercial
6
CORREIA, Luís Brito, Direito Comercial, 1º vol., AAFDL, 1987, Pág. 215
7
CORREIA, Miguel J.A Pupo, Direito Comercial, 7ª edição revista e actualizada, Lisboa, 2001, Pág. 239
8
ABUDO, José Ibraimo, Direito Comercial, Maputo, 2009, Pág.157
9
CORREIA, Miguel J.A Pupo, Direito Comercial, 7ª edição revista e actualizada, Lisboa, 2001, Pág. 240
4
mesma depende da actividade do empresário e dos empregados e operários. É no decurso
surgem conflitos entre:
O Empresário comercial cria a empresa e acaba por assumir o respectivo risco. Porem
o Trabalhador, também chamado de operário e proletário, é o indivíduo que presta
serviços subordinados e vive do seu trabalho
Accionistas e os sócios quotistas, embora não sejam empresários participam através do
voto, na formação da vontade social;
Diversos estratos de trabalhadores: elementos da direcção e subordinados directos ou
indirectos.10
1.2.3. Elemento organizacional
A vitalidade da empresa necessita de existência de relações com os
fornecedores das matérias-primas e fornecedores de capitais, bem como as relações com a
clientela, que compra os produtos para o seu consumo, relações essas que são uma das
manifestações de relevo da empresa organizada e um dos indicadores mais importantes da sua
capacidade lucrativa do seu aviamento.
1.2.4. Elemento teleológico
O empresário exerce a actividade económica destinada à produção, para a troca
sistemática e vantajosa (artigo 3, n.1 do Código Comercial), o que significa que esta
actividade pode ser exercida sem fim lucrativo, porque realizar uma vantagem patrimonial
pode não significar finalidade lucrativa em sentido restrito.
1.2.5. Elemento formal
As pessoas colectivas que exercem uma empresa comercial e as sociedades
comerciais regem-se por regras que condicionam a sua actuação e os fins que pretendem
realizar, bem como a composição dos seus órgãos e as respectivas funções. Relativamente às
pessoas colectivas, esse conjunto de regras consta de um instrumento denominado estatuto.11
10
ABUDO, José Ibraimo, Direito Comercial, Maputo, 2009, Pág. 161
11
ABUDO, José Ibraimo, Direito Comercial, Maputo, 2009, Pág. 161.
12
CORREIA, A, FERRER, Lições de Direito Comercial, vol. I, Universidade de Coimbra, 1973, Pág. 201.
5
1.3.1. Do estabelecimento comercial (Conceito)
Considera-se estabelecimento comercial todo complexo de bens organizado,
para exercício da empresa, por empresário, ou por sociedade empresarial”. 13 Ou seja, é
conjuntos de bens corpóreos e incorpóreos reunidos pelo empresário para o desenvolvimento
da sua actividade económica.14
1.3.2. Elementos do estabelecimento comercial
Infere-se da noção de estabelecimento comercial que as principais categorias
dos seus elementos são corpóreos, incorpóreos, a clientela e o aviamento.
1.3.2.1. Elementos corpóreos
São elementos corpóreos do estabelecimento comercial: Bens que integram o
estabelecimento, sejam eles móveis ou imóveis. Entre os móveis contam-se o dinheiro que é
um bem fungível. Dos infungíveis contam-se o mobiliário das instalações e outros dados
como essenciais para a actividade normal, incluindo os destinados a locação. 15
Entres os bens imóveis destacam-se as instalações do estabelecimento, quando
o proprietário seja o próprio empresário, uma vez que quando não o seja, somente o
respectivo uso integra o estabelecimento.16
1.3.2.2. Elementos incorpóreos
Incluem-se na categoria de elementos incorpóreos os direitos emergentes de
contrato e demais fontes respeitantes à vida do estabelecimento, designadamente:
Direitos resultantes de determinados tipos de contratos, tais como de trabalho e de
prestação de serviços ao estabelecimento comercial: os relativos ao âmbito da
actividade comercial como, por exemplo, o contrato de agência, ou de concessão. 17
1.3.2.3. Clientela
Como diz MIGUEL J. A. PUPO CORREIA, citando CHARTIER, a clientela
não é o agregado dos clientes do estabelecimento comercial, é uma certeza e uma
virtualidade, a clientela é essencial para o prosseguimento normal da actividade do
estabelecimento transferido, o artigo 76 do C.C proíbe o empresário que der por locação,
usufruto ou trespasse o seu estabelecimento, por um período de cinco anos contados a partir
da data do negócio, estabelecer na área de influência e no mesmo ramo de actividade que
desempenhava aquando da efectivação do negócio, salvo o consentimento do outro que deve
13
SANTOS, Ricardo Simões Xavier dos, DIREITO COMERCIAL VII, Salvador, 2017. Pag 27.
14
DA SILVA, Geraldo Eliel. Estabelecimento Comercial, Brasil, 2015. Pág., 250.
15
IDEM, Pág. 250.
16
CORREIA, Miguel J.A Pupo, Direito Comercial, 7ª edição revista e actualizada, Lisboa, 2001, Pág. 247.
17
ABUDO, José Ibraimo, Direito Comercial, Maputo, 2009, Pág. 164.
6
obedecer a forma do contrato, sob pena de se tornar responsável pelos danos sofridos pelo
outro contraente.
1.3.2.4. Aviamento
Para MIGUEL J. A. PUPO CORREIA, o aviamento consiste na capacidade
que uma empresa tem para fazer lucros, capacidade ou aptidão que pode resultar de vários
elementos do estabelecimento comercial, incluindo já referidos, bem como as relações com os
clientes, reputação comercial, e as relações com as instituições de crédito e com os
fornecedores de mercadorias, que, na essência, são situações de 1acto que potenciam a
lucratividade. 18
1.3.3. Valor do estabelecimento comercial
Relativamente ao valor do estabelecimento comercial, o artigo 72 do Código
Comercial estabelece que o mesmo é representado pela soma dos bens corpóreos e
incorpóreos registados na contabilidade do empresário comercial acrescido do valor do
aviamento, este entendido como a capacidade do estabelecimento de produzir resultados
operacionais positivos decorrentes de sua boa organização. O valor do referido aviamento
deve corresponder a mais-valia representada pela diferença entre os valores os bens móveis e
imóveis constantes da contabilidade do empresário e o valor das suas vendas na data do seu
apuramento.
1.3.4. Negócios sobre o estabelecimento comercial
Importa expor que a uma prevalência no nosso sistema judicial, com relação a
tese de que o estabelecimento, como objecto passível de propriedade é, consequentemente, de
posse, de usucapião, de acções de reivindicação e possessórias, de usufruto, de penhor.
Mas essa posição veio a ser posta em crise pelos doutrinadores PIRES DE
LIMA E ANTUNES VARELA com base no artº. 1302, segundo o qual o direito de
propriedade só abrange coisas corpóreas, pelo qual não abrangeria os estabelecimentos
comerciais por estes não terem esta natureza. 19
a) Trespasse
Trespasse é o negócio jurídico pelo qual o titular de um estabelecimento
comercial procede a transmissão do mesmo, no seu todo, definitivamente e inter-vivos, a
título oneroso, mediante celebração de escritura pública, conforme o preceituado n°3 do artigo
18
CORREIA, Miguel J.A Pupo, Direito Comercial, 7ª edição revista e actualizada, Lisboa, 2001, Pág. 260.
19
CORREIA, Miguel J. A. Pupo, TOMAS, António José, et il, Direito Comercial, Direito da Empresa, 12ª
Edição. Revista e Actualizada, Lisboa, Setembro, 2011.Pág. 65
7
1118, do Código Civil, segundo qual o trespasse só e valido se for celebrado por escritura
pública. O estabelecimento pode também ser objecto de uma transmissão mortis-causa.20
1.3.5. Locação e usufruto do estabelecimento comercial
Sobre usufruto ou locação do estabelecimento comercial, o artigo 78 do Código
Comercial impõe que a administração do usufrutuário e do locatário deve cingir na
preservação da unidade dos elementos constitutivos do estabelecimento comercial, sem lhe
modificar o fim a que destina de modo a manter a eficiência da organização. Naquelas
mesmas relações contratuais, o usufrutuário e o locatário, obrigam-se a zelar pelos bens
integrantes do estabelecimento comercial, assumindo as responsabilidades próprias do
administrador de bens de terceiros, inclusive pela sua guarda, podendo, na hipótese de
alienação indevida vir a responder como depositários infiéis. 21
1.3.5.1. Inadimplemento e rescisão do usufruto e do contrato de locação
Para obviar o risco de inadimplemento, o artigo 79 do Código Comercial
permite ao juiz, a requerimento do titular do estabelecimento comercial determinar ao
usufrutuário ou ao locatário que preste caução pelo cumprimento do contrato, ficando
assegurado aos credores o direito de intervir no processo para defender os seus interesses. 22
1.3.6. Penhora e execução do estabelecimento comercial
Quando falamos da insolvência, situação jurídica na qual o devedor está numa
situação de impossibilidade de cumprir com as obrigações a tempo, pode-se ter dois
resultados:
a) A recuperação da empresa;
b) Execução dos bens do devedor através da penhora, nos termos da responsabilidade dos
bens do devedor sobre as prestações, plasmado no art.º 817 do C.Civil.
Tratando-se do estabelecimento comercial uma coisa incorpórea mas com parte
corpórea com património avaliável pecuniariamente, pode ser susceptivel de execução em
caso de não cumprimento de obrigações. Essa penhora pode ser em todo ou em alguns dos
seus elementos passiveis de penhora, como os bens corpóreos, não afectando a sua
funcionalidade ou afectando em todo, em caso da perca total do mesmo. Pois na penhora,
pode-se vender em execução do estabelecimento comercial, sendo transferido ao adquirente
os direitos do executado sobre o estabelecimento comercial, ao abrigo do artigo 824 do
C.Civil. 23
20
COELHO, José Gabriel Pinto, Lições de Direito Comercial, 2a Edição revista, vol. I, Pág. 87
21
ABUDO, José Ibraimo, Direito Comercial, Maputo, 2009, Pág. 170
22
IDEM, Pág., 170
23
Texto adaptado pelos Estudantes integrante do grupo.
8
1.3.7. Cessão de exploração do estabelecimento comercial
Cessão de exploração do estabelecimento comercial é um contrato pelo qual o
titular de um estabelecimento comercial (o cedente) entrega a outrem (cessionário) por tempo
determinado, mediante retribuição, para exploração comercial. Dai, que o seu objectivo não
seja o imóvel propriamente dito, mas somente o estabelecimento integrando todos os seus
elementos, mantendo-se o exercício da actividade inicial, isto e, a actividade comercial que
vinha sendo desenvolvida pelo cedente. 24
2. Firma (generalidade)
24
ABUDO, José Ibraimo, Direito Comercial, Maputo, 2009, Pág. 169
25
SANTOS, Ricardo Simões Xavier dos, DIREITO COMERCIAL VII Salvador, 2017. Pag 25
26
Jurisdição in Joao Costa, Dicionário Moderno da Língua Portuguesa, escolar editora, Angola, Pág. 713.
27
CORREIA, Miguel.J.A. Pupo, Direito Comercial, 7a edição revista e actualizada, Coimbra editora,2001,
Pág.216. NB: O nome empresarial não se confunde com marca, nome fantasia e nome de domínio.
28
CORREIA, Miguel.J.A. Pupo, Direito Comercial, 7a edição revista e actualizada, Coimbra editora,2001, Pág.
216.
9
2.1. Características da firma e vantagens do seu registo
29
CARDOSO, J. Pires, Noções do Direito Comercial, 13ª Edição, Editora Rei dos Livros, Pá g. 99.
30
IDEM, Pág. 100.
31
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE, consta no art.18 Decreto-Lei no 2/2005, de 27 de Dezembro, aprova o
Código Comercial, in Boletim da República no 51, I Série de 27 de Dezembro.
32
ABUDO, Jose Ibraimo, Direito Comercial, Maputo,2009, Pág.120.
10
nem nas mesmas podem ser utilizadas expressões a que correspondam qualidades ou
excelência em detrimento de outrem. 33
A firma, consoante os casos, pode ser formada com o nome de uma ou mais
pessoas (firma nome), com uma expressão relativa ao ramo de actividade, aditada ou não de
elementos de fantasia (firma - denominação), ou englobar uns e outros desses elementos
(firma mista). Em todo caso, ele será um sinal nominativo e nunca emblemático: sempre uma
expressão verbal, com exclusão de qualquer elemento figurativo. 34
33
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE, consta nos nos 1, 2, e 3 do art. 22 Decreto-Lei no 2/2005, de 27 de
Dezembro, aprova o Código Comercial, in Boletim da República no 51, I Série de 27 de Dezembro.
34
CORREIA, Miguel.J.A. Pupo, Direito Comercial, 7a edição revista e actualizada, Coimbra editora,2001,
Pág.218.
35
ABUDO, Jose Ibraimo, Direito Comercial, Maputo,2009, Pág.121.
36
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE, consta nos 1e 2, nas als, a e b), do no2 do art.19 Decreto-Lei no 2/2005,
de 27 de Dezembro, aprova o Código Comercial, in Boletim da República no 51, I Série de 27 de Dezembro.
11
Como é sabido, o comerciante singular ou em nome individual, sob a sua única
responsabilidade; beneficia se de todos lucros ou sofre todos prejuízos da sua exploração
econômica. 37
Com base do art. 26, a firma do comerciante individual tem de basear-se no seu
nome civil, completo ou abreviado, não podendo reduzir se a um só, vocábulo (a menos que a
dição de uma referência ou títulos acadêmico, profissional ou nobiliárquico a que tenha
direito o torne completamente individualizador). E os elementos que aditar não podem
consistir em simples indicações de fantasia: só pode ser aditada uma alcunha para que o
comerciante seja conhecido, ou uma expressão que designe ou sugira a espécie de comércio
exercida. 40 O " Estabelecimento individual de responsabilidade limitada".41
37
CARDOSO, J. Pires, noções do direito comercial, Pág. 101.
38
Consta no site WWW.Brasil concursos.com, direito comercial, acessado no dira 2 de abril penal 16 horas e
20minutos. Pag 9.
39
IDEM.Pág.105.
40
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE, consta no 1, as als. a, b, c, d, e) do art.2619 Decreto-Lei no 2/2005, de 27
de Dezembro, aprova o Código Comercial, in Boletim da República no 51, I Série de 27 de Dezembro.
41
CORREIA, Miguel.J.A. Pupo, direito comercial, 7a edição revista e actualizada, Coimbra editora,2001,
Pág.219.
12
c. Declaração da sucessão: trata se da salvaguarda do princípio da verdade, mediante o
firma do comerciante em nome individual das palavras" sucessor de, ou herdeiro de" e
da firma que tenha adquirido ou no caso de o adquirente ser sociedade ser sociedade,
uma menção que de a conhecer ter sucedido na firma do anterior titular. 42
Por este princípio o nome empresarial tem que se diferenciar de qualquer outro
existente, tem que ser inédito. 43 as firmas e as denominações devem ser distintas e não
susceptíveis de confusão ou erro com as registadas ou licenciadas, no mesmo âmbito da
exclusividade, mesmo quando a lei permita a inclusão de elementos utilizados por outras já
registadas, ou com designações de instituições notoriamente reconhecidas. 44
E que pode
extrair do artigo. 20 do código comercial. 45
Exigir que o usurpador de firma seja impedido de continuar a usar a referida firma,
afastando se a situação de confusão que por ventura tenha originado no público,
evitando assim e futuro os prejuízos que poderiam resultar dessa confusão, acção que
pode ser exercida mesmo que o interessado não tenha ainda sofrido ou reconhecido
prejuízo.
42
CORREIA, Miguel.J.A. Pupo, Direito Comercial, 7a edição revista e actualizada, Coimbra editora,2001, Pág
221.
43
RIBEIRO, Cláudia, MENEZES Priscilla TEORIA GERAL DO DIREITO EMPRESARIAL, 2014, Pág.15.
44
CORREIA, Miguel.J.A. Pupo, Direito Comercial, 7a edição revista e actualizada, Coimbra editora,2001,
Pág.222.
45
CARDOSO, J. Pires, Noções do Direito Comercial, Pág101. REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE, consta no 1
e 2 do artigo 20 Decreto-Lei no 2/2005, de 27 de Dezembro, aprova o Código Comercial, in Boletim da
República no 51, I Série de 27 de Dezembro.
46
ABUDO, Jose Ibraimo, Direito Comercial, Maputo,2009, Pág.123
13
2.5. Composição da firma dos empresários comerciais
a) Pelo seu nome civil, completo ou abreviado, consoante se torne necessário para a
identificação da sua pessoa, podendo aditar-lhe alcunha;
b) Pelo nome ou firma de um, alguns ou todos os sócios ou associados;
c) Designação de fantasia;
d) Por expressões alusivas a actividade comercial ou a desenvolver;
e) Pela conjugação dos elementos referidos nas alíneas anteriores.
47
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE, no1 do atrigo 26o Decreto-Lei no 2/2005, de 27 de Dezembro, aprova o
Código Comercial, in Boletim da República no 51, I Série de 27 de Dezembro.
48
ABUDO, Jose Ibraimo, Direito Comercial, Maputo,2009, pág.124.
49
ABUDO, Jose Ibraimo, direito comercial, Maputo,2009, pág.125.
50
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE, o artigo 27o, Decreto-Lei no 2/2005, de 27 de Dezembro, aprova o
Código Comercial, in Boletim da República no 51, I Série de 27 de Dezembro.
14
A firma do empresário comercial, a pessoa singular, pode conter o aditamento o
"empresário individual" ou abreviadamente " EI" conforme reza o artigo 28o da mesma
lei comercial;51
A firma das sociedades em nome coletivo, deve conter o aditamento " sociedade em
nome coletiva ou abreviadamente "SNC", salientando se que a pessoa que, a pessoa
não sendo sócio, consentir que o seu nome ou firma, figure na firma da sociedade em
nome colectivo, responde solidariamente, como os sócios pelas obrigações sociais
artigo 29o, da lei comercial.
Os meios de protecção da firma, podem ser preventivos, para evitar o uso ilegal
da firma, e repressivos, convista a fazer cessar e punir esse mesmo uso. Constituem meios
preventivos as cautelas constantes do código da propriedade industrial.
51
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE, Os artigos,28,29, segs. do Decreto-Lei no 2/2005, de 27 de Dezembro,
aprova o Código Comercial, in Boletim da República no 51, I Série de 27 de Dezembro.
52
ABUDO, Jose Ibraimo, direito comercial, Maputo,2009, pág.126.
53
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE, o artigo 147 do Decreto-Lei no 2/2005, de 27 de Dezembro, aprova o
Código Comercial, in Boletim da República no 51, I Série de 27 de Dezembro.
15
quatro salários mínimos, caso se trate de pessoa colectiva, que podem ser aplicáveis por
pratica de infracção, de concorrência desleal. 54
54
ABUDO, Jose Ibraimo, direito comercial, Maputo,2009, pág.126.
55
CARDOSO, J. Pires, noções do direito comercial
56
ABUDO, Jose Ibraimo, direito comercial, Maputo,2009, pág.127.
57
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE, consta no no1 do artigo 37 do Decreto-Lei no 2/2005, de 27 de
Dezembro, aprova o Código Comercial, in Boletim da República no 51, I Série de 27 de Dezembro.
58
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE, constam nas als), a, b, c, do artigo 39 do Decreto-Lei no 2/2005, de 27 de
Dezembro, aprova o Código Comercial, in Boletim da República no 51, I Série de 27 de Dezembro.
16
Quando tendo cessado o exercício da empresa, não transmite a firma com
o estabelecimento;
Se falecer e os seus sucessores não prosseguirem com o exercício da
empresa, ou transmitirem, por seu turno, o estabelecimento e firma.
Sobre a renúncia a firma, o artigo 41, permite que ela possa ser feita, desde que o
titular declare expressamente a entidade competente para o registo, declaração que deve ser
feita por escrito com assinatura do titular reconhecida presencialmente1.61
59
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE, constam nos artigos 229o e 235o, ambos do Decreto-Lei no 2/2005, de 27
de Dezembro, aprova o Código Comercial, in Boletim da República no 51, I Série de 27 de Dezembro.
60
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE, constam nos nos,1 ,2 ,3 ,4 e 5, do artigo 40, do Decreto-Lei no 2/2005, de
27 de Dezembro, aprova o Código Comercial, in Boletim da República no 51, I Série de 27 de Dezembro.
61
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE, constam no1 do artigo 40 do Decreto-Lei no 2/2005, de 27 de Dezembro,
aprova o Código Comercial, in Boletim da República no 51, I Série de 27 de Dezembro.
62
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE, consta no no 3 do artigo 40 do Decreto-Lei no 2/2005, de 27 de
Dezembro, aprova o Código Comercial, in Boletim da República no 51, I Série de 27 de Dezembro.
63
IDEM, consta nos nos 1 e 2 do artigo 269
17
A extinção, precedida pelas fases de liquidação do patrimônio social e da partilha dos
lucros entre os sócios, dá‐se com o acto final, executado em dado momento, no qual se tem por
cumprido todo o processo de liquidação.64
64
IDEM, consta nos no 3 do artigo 269
18
Conclusão
Apos a termino do presente trabalho importa fazer menção dos aspectos mas relevantes para a
compreensão do presente tema, que o grupo notou que merece um especial destaque, dos
quais importa fazer menção da organização do empresário comercial que e especial esta
previsto no nosso ordenamento jurídico, ou seja, no código comercial moçambicano no artigo
3, no qual considera-se empresa comercial toda a organização de fatores de produção para o
exercício de uma atividades económica destinada à produção, para a troca sistemática e
vantajosa, ou seja, o empresário não é somente quem possui enormes empresas ou investe de
forma que os outros se cintão expluídos o ordenamento jurídico já da destaque e explica quem
é necessariamente um empresário, designadamente coloca os seus requisitos para a sua
aquisição. Para ser um comerciante, é necessariamente praticar uma actividade voltada à
produção de bens ou serviços visando o lucro.
A respeito da firma importa fazer menção, que a Firma de forma mas simplificada, pode ser
entendida numa vertente, de que a mesma somente é e será uma assinatura, nome de um
comerciante (dono) singular ou colectivo que dão o seu nome a uma sociedade, também que
pode ser chamado a firma social.
19
Referências bibliográficas
1. Legislação:
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE, Decreto-Lei no 2/2005, de 27 de Dezembro,
aprova o Código Comercial, in Boletim da República no 51, I Série de 27 de
Dezembro.
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE, Decreto-Lei no 47344, de 25 de Novembro de
1966, e Portaria n.o 22869, de 4 de Setembro de 1961.
2. Doutrina:
ABUDO, José Ibraimo, Direito Comercial, Maputo, 2009.
CARDOSO, J. Pires, Noções do Direito Comercial, 13ª Edição, Editora Rei dos
Livros.
CORREIA, A, FERRER, Lições de Direito Comercial, vol. I, Universidade de
Coimbra, 1973.
COELHO, José Gabriel Pinto, Lições de Direito Comercial, 2ª Edição revista, vol. I.
COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de Direito Comercial: Direito de Empresa.
CORREIA, Luís Brito, Direito Comercial, 1º vol., AAFDL, 1987.
CORREIA, Miguel J.A Pupo, Direito Comercial, 7ª edição revista e actualizada,
Lisboa, 2001.
CORREIA, Miguel J. A. Pupo, TOMAS, António José, et il, Direito Comercial,
Direito da Empresa, 12ª Edição. Revista e Actualizada, Lisboa, Setembro, 2011.
Jurisdição in João Costa, Dicionário Moderno da Língua Portuguesa, escolar editora,
Angola.
RIBEIRO, Cláudia, MENEZES Priscilla TEORIA GERAL DO DIREITO
EMPRESARIAL, 2014.
SANTOS, Ricardo Simões Xavier dos, DIREITO COMERCIAL VII Salvador, 2017.
TOMAZETTE, Marlon, Curso de Direito Empresarial, 8ª Edicao atlas, 2017.
WARDE JR, Walfrido Jorge. Teoria Geral da Empresa. Tratado de direito
empresarial.
Consta no site WWW.Brasil concursos.com, Direito Comercial, acessado no dira 2 de
abril penal 16 horas e 20minutos.
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