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Objetivos
Objetivo Geral
Objectivos Específicos
Enzo (apud Fernandes, 2010) destaca outro ponto, ao salientar que “o conceito
de empresa está mais além de ser apenas um lugar onde pessoas, organização e
ambiente se confrontam e interagem e entra em contradição com Araújo, ao dizer que a
empresa está no âmbito da economia como um sujeito que pensa de forma externa, por
se tratar de um meio organizado que vislumbra algo maior, no sistema económico-
social”.
Empresa Comercial
Araújo (2008), afirma que “Em todos os sistemas econômicos existem empresas
cuja função é produzir ou comercializar bens e serviços. A empresa nasceu de uma
divisão mais ou menos forçada do trabalho e de uma organização econômica em que
o indivíduo, geralmente, não consome tudo o que produz”.
Araújo (2008), afirma que “Empresa comercial é aquela que tem como
actividade prática de actos de interposição de trocas ou seja, o empresário comercial
devera se organizar para aquisição de mercadorias com a sua posterior venda com a
realização de lucro que deve advir da diferença entre o preço de compra e de vendas”.
Empresário Comercial
Segundo Coelho (2009, p. 127), afirma que “no atual momento histórico, o
direito comercial reencontra sua justificação não na tutela do comerciante, mas na tutela
do crédito e da circulação de bens ou serviços, vale dizer, não são protegidos os agentes
que exercem atividades econômicas empresariais, mas a torrente de suas relações”.
“Diz-se que estamos sistema subjetivo moderno, porquanto a concepção passa a
ser centrada em um sujeito, o empresário (que é aquele que exerce atividade econômica
organizada para a produção ou circulação de bens ou serviços para o mercado)”
(Coelho, 2009, p. 127)
Das definições Coelho e do art 966 CC, pode-se observar que há uma ligação
muito forte entre as definições de Empresário comercial sendo esta principalmente no
que concerne na relevância que a dá na empresa comercial.
O empresário individual; e
A sociedade empresaria.
Personalidade Jurídica
Segundo José (2009, p. 99), afirma que “Quanto a este requisito, não há aqui a
considerar quaisquer especialidades face ao regime geral do Direito Civil. Assim, além
de assumir a personalidade jurídica das pessoas singulares, a lei comercial atribui-a às
sociedades comerciais e às sociedades civis em forma comercial”
Capacidade empresarial
De acordo com Art 967 do Código Civil afirma que “os empresários estão
sujeitos a seguintes obrigações”:
Sanches e Art 967 do Código Civil apresentam uma semelhança nas suas
definições em termos de conteúdos, principalmente no que concerne na relevância que a
das obrigações dos empresários comerciais , isto é, divergindo daqui que o Código
Comercial de Moçambique enfatiza no seu Art 19.
Firma
Segundo Coutinho (2006, p. 27), afirma que “A firma é o nome comercial dos
comerciantes, o sinal que os individualiza ou os identifica, todavia o professor Coutinho
de Abreu reporta tal noção como insuficiente porque além de identificar comerciantes a
firma individualiza não comerciantes”.
Segundo Dantas (et al, 2002), afirma que “firma é tida como um agente que
toma decisões de produção e de tamanho da planta, motivada por uma lógica
maximizadora, visando obter a maior lucratividade no âmbito das opções tecnológicas
existentes”.
Segundo Menezes (2007, p. 34), enfatiza que “Firmas são organizações que
produzem e vendem bens e serviços que contratam e utilizam factores de produção que
podem ser classificados em primários e secundários. Segundo essa teoria a firma
trabalham com o lado da oferta do Mercado, ou seja com os produtos que vão oferecer
aos consumidores, como bens e serviços produzidos”.
Das definições Miguel e Coutinho, pode-se observar que há uma ligação muito
forte entre Firma sendo esta nome comercial do comerciante e que vai de acordo com o
conceito trazido pelo nosso legislador nos termos do artigo 20 e 21 do Código
Comercial em Moçambique.
Constituição da Firma
Segundo Miguel (2007, p. 89), afirma que “a firma consoante os casos, pode ser
formada com o nome de uma ou mais pessoas (firma-nome), com uma expressão
relativa ao ramo de actividade, aditada ou não de elementos de fantasia (firma-
denominação ou simplesmente denominação), ou englobar uns e outros desses
elementos (firma mista)”.
Estabelecimento comercial
Rubens Requião (op. cit- p.198), afirma que “Estabelecimento Comercial, como
uma “bizarra figura jurídica, que é formada de bens que, unidos, dão em seu conjunto
nascimento a um novo bem” , que tem desafiado a argúcia dos juristas em inseri-la nas
categorias jurídicas tradicionais, ressaltando ainda que alguns (como Jean Escarra)
afirmam não estar esclarecida a sua verdadeira natureza jurídica”.
Das definições de Oscar, Coelho e Art 2555 do código civil italiano, observa-se
que há ligação muito forte em relação ao estabelecimento comercial que vai de acordo
com o plasmado no Código Civil de Moçambique no Art 42.
Face a esta situação, de acordo com o CCom de Moçambique no Art 42, afirma
que “o Código Comercial protege o estabelecimento empresarial como o complexo de
bens e direitos organizados para o exercício eficiente da actividade empresarial, por
empresário individual ou sociedade empresarial. Pressupõe: .
Sociedades Comerciais
De acordo com O artigo 262 da Ccom, afirma que “Na sociedade em nome
colectivo de responsabilidade limitada o sócio não responde subsidiariamente, em
relação à sociedade, pelas obrigações sociais, limitando assim, a sua responsabilidade ao
património social”.
De acordo com o Art 281 da Ccom, enfatiza que “Na sociedade por quota o
capital é representado por quotas e os sócios são solidariamente responsáveis pela
realização do capital social nos termos prescritos neste Capítulo”
Sociedades anónimas
Conclusão
Referência bibliográfica
1. Penrose, E.T. (1980). The theory of the growth of the firm, John Wiley. New
York
2. Miguel J.A. (2007). Direito Comercial. Lisboa
3. Coelho, F. U. (2009). Curso de direito comercial. Lisboa
4. José, I.A. (2009). Direito Comercial. Maputo
5. Sanches, C. R. (2010). Obrigações do Empresário Conteúdo Jurídico. Brasília
6. Carvalho, M. (2000). Tratado de direito comercial brasileiro. Brasil
7. Moçambique. (2002). Decreto-Lei n.º 1/2022 de 25 de Maio. Maputo
8. Martin, F. (1997). Curso de direito comercial. Rio de Janeiro