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É importante por fim, saber que a empresa não se confunde com as pessoas que
exercem a atividade, ou seja, o empresário individual ou a sociedade empresária. Da
mesma forma não se pode confundir a empresa com o estabelecimento onde ela é
exercida.[4]
Etimologia
De acordo com o economista espanhol Jesús Huerta de Soto:
Histórico
A antiga Teoria dos Atos de Comércio decorrente da chamada codificação napoleônica nunca
definiu muito bem o que eram as atividades mercantis, os chamados atos de comércio. A
definição do que eram os atos de comércio não convenceu a doutrina, pois muitas atividades
não eram consideradas comerciais por razões históricas, como era o caso da negociação de bens
imobiliários. Além disso, com a constante inovação tecnológica do mercado, diversas novas
atividades foram surgindo, mas não eram enumeradas como atos de comércio pela lentidão do
processo legislativo.[6]
Com o surgimento da Teoria da Empresa, tendo como marco o Código Civil italiano de 1942,
houve a evolução segundo a qual, em princípio, qualquer atividade econômica que seja exercida
profissionalmente e de forma organizada seria considerada empresa, sendo tutelada, assim, pelo
Direito Empresarial.[7]
Natureza jurídica
A natureza jurídica da empresa não pode ser a de sujeito de direito por se tratar de uma
atividade.[8] Remetendo à lição de Ruy de Souza, assinala Maria Helena Diniz:
Embora juristas como Rubens Requião, Marcelo Bertoldi e José Edwaldo Tavares Borba entendam
que a natureza jurídica da empresa seja a de objeto de direito, Marlon Tomazette entende que esta
deveria ser classificada como fato jurídico em sentido amplo.[8]
Espécies de empresa
Segundo Maria Helena Diniz,[10] três são as espécies de empresa:
Ver também
Empresário
Notas
1. COELHO 2010, pp. 12 e 13
2. GUSMÃO 2015, p. 20.
3. GONÇALVES 2012, p. 201.
4. VIDO 2013, p. 33.
5. SOTO 2010, p. 33.
6. RAMOS 2012, pp. 4 – 7.
7. RAMOS 2012, pp. 9 – 12.
8. TOMAZETTE 2002
9. DINIZ 2011, p. 13.
10. DINIZ 2011, p. 14.
11. RAMOS 2012, p. 11
12. HEMÉTRIO 2017.
Fontes
COELHO, Fábio Ulhoa (2010). Manual de sn/2236-1286). Consultado em 15 de
Direito Comercial 22ª ed. São Paulo: novembro de 2023
Saraiva. ISBN 9788502083332 RAMOS, André Luiz Santa Cruz (2012).
DINIZ, Maria Helena (2011). Lições de Direito Empresarial Esquematizado 2ª ed.
Direito Empresarial 1ª ed. São Paulo: São Paulo: Método. ISBN 9788530939939
Saraiva. ISBN 9788502092785 SOTO, Jesús Huerta de (2010). A Escola
GONÇALVES, Carlos Roberto (2012). Austríaca 2ª ed. São Paulo: Instituto Ludwig
Direito Civil Esquematizado. 1 2ª ed. São von Mises Brasil. ISBN 9788562816116
Paulo: Saraiva. ISBN 9788502149106 TOMAZETTE, Marlon (1 de abril de 2002).
GUSMÃO, Mônica (2015). Lições de Direito «A teoria da empresa: o novo Direito
Empresarial 12ª ed. Rio de Janeiro: Comercial» (https://jus.com.br/artigos/2899/a
Forense. ISBN 9788530961121 -teoria-da-empresa-o-novo-direito-comercia
HEMÉTRIO, Jaciara Guimarães Rosa (20 l). Jus Navigandi (56). ISSN 1518-4862 (http
de fevereiro de 2017). «EVOLUÇÃO s://www.worldcat.org/issn/1518-4862).
HISTÓRICA DO DIREITO COMERCIAL» (ht Consultado em 6 de janeiro de 2014
tp://fadipa.educacao.ws/ojs-2.3.3-3/index.ph VIDO, Elisabete (2013). Curso de Direito
p/cjuridicas/article/view/197). Revista Empresarial 3ª ed. São Paulo: Revista dos
Eletrônica de Ciências Jurídicas (1). Tribunais. ISBN 9788520348772
ISSN 2236-1286 (https://www.worldcat.org/is
Ligações externas
TOMAZETTE, Marlon. Empresário. Enciclopédia jurídica da PUC-SP. Celso Fernandes
Campilongo, Alvaro de Azevedo Gonzaga e André Luiz Freire (coords.). Tomo: Direito
Comercial. Fábio Ulhoa Coelho, Marcus Elidius Michelli de Almeida (coord. de tomo). 1. ed.
São Paulo: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 2017. Disponível em:
<https://enciclopediajuridica.pucsp.br/verbete/231/edicao-1/empresario>
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