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Império Britânico

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O Império Britânico (em inglês: British Empire) foi
o maior império em extensão de terras descontínuas do British Empire
mundo. Era um império composto por domínios, Império Britânico
colônias, protetorados, mandatos e territórios
governados ou administrados pelo Reino Unido. Império
Originou-se com as colônias ultramarinas e
entrepostos estabelecidos pela Inglaterra no final do 1583 – 1997
século XVI e início do século XVII. No seu auge, foi o
maior império da história e, por mais de um século, foi
a principal potência mundial.[1] Em 1920 o Império
Britânico dominava cerca de 458 milhões de pessoas,
um quarto da população do mundo na época[2] e
Bandeira
abrangeu mais de 35 500 000 km2 (13 700 000
sq mi),[3] quase 24% da área total da Terra.[4][5][6]
Como resultado, seu legado político, cultural e
linguístico é generalizado. No auge do seu poder, foi
dito muitas vezes que "o sol nunca se põe no Império
Britânico" devido à sua extensão ao redor do mundo
garantir que o Sol sempre estivesse brilhando em pelo
menos um de seus numerosos territórios. Mapa dos territórios que em algum momento fizeram
parte do
Durante a Era dos Descobrimentos, nos séculos XV e Império Britânico. Os territórios britânicos
ultramarinos
XVI, Portugal e Espanha foram pioneiros na estão sublinhados a vermelho. Em 1920 ele tornou-se
exploração europeia do globo e no processo de o maior império da história
estabelecimento dos grandes impérios ultramarinos. Continente Europa, África,
Os interesses pela grande riqueza desses impérios fez América, Ásia e
Oceânia
com que a Inglaterra, França e Holanda começassem a
Capital Londres
estabelecer colônias e suas próprias redes de comércio
na América e na Ásia.[7] Uma série de guerras nos Língua oficial Inglesa
séculos XVII e XVIII com a Holanda e a França Governo Monarquia
deixaram a Inglaterra (Grã-Bretanha, na sequência do parlamentar
Tratado de União de 1707 com a Escócia) como a Monarca
potência colonial dominante na América do Norte e na • 1583 - 1603 Isabel I (primeira)
• 1952 - 1997 Isabel II (última)
Índia. A perda das Treze Colônias na América do Norte
em 1783 após uma guerra de independência privou a Período histórico Idade Moderna e
Idade
Grã-Bretanha de algumas de suas colônias mais Contemporânea
antigas e mais populosas. A atenção britânica logo se • 1583 Humphrey Gilbert
voltou para África, Ásia e o Pacífico. Após a derrota da declarou a Terra
Nova colônia inglesa
França Napoleônica em 1815, a Grã-Bretanha teve um • 1997 Transferência da
século de domínio quase incontestado, e ampliou sua soberania de Hong
Kong
participação imperial em todo o globo. Crescentes Atualmente parte 19 países
graus de autonomia foram concedidas a suas colônias de
de colonos brancos, algumas das quais foram
reclassificadas como domínios.

O crescimento do Império Alemão e dos Estados Unidos tinham começado a corroer a liderança
econômica do Reino Unido no final do século XIX. Posteriormente as tensões militares e
econômicas entre o Reino Unido e a Alemanha foram as principais causas da Primeira Guerra
Mundial, durante a qual o Reino Unido dependia fortemente sobre o seu império. O conflito
provocou um enorme esforço financeiro na Grã-Bretanha, e, embora o império tivesse alcançado a
sua maior extensão territorial, imediatamente após a guerra, já não era um poder inigualável em
aspectos industriais ou militares. Durante a Segunda Guerra Mundial, o Reino Unido viu as suas
colônias no Sudeste da Ásia serem ocupadas pelo Japão, o que danificou o prestígio britânico e
acelerou o declínio do império, apesar da eventual posterior vitória britânica e dos seus aliados. A
Índia, bem mais valioso e populoso do Reino Unido, alcançou a independência dois anos após fim
da guerra.

Após o fim da Segunda Guerra Mundial, como parte de um movimento maior de descolonização
das potências europeias, à maioria dos territórios do Império Britânico foi concedida a
independência, terminando com a devolução de Hong Kong à República Popular da China em
1997. Quatorze territórios permaneceram sob soberania britânica, os Territórios Ultramarinos
Britânicos. Após a independência, muitas ex-colônias britânicas aderiram à Comunidade das
Nações (Commonwealth), uma associação de 53 estados independentes. Quinze países da
Commonwealth compartilham o mesmo chefe de Estado, o rei Carlos III.

História

Primeiro e Segundo Império (1583–1783)


Os ingleses lançaram-se à conquista do mundo durante o
reinado de Henrique VIII (1509-1547), que promoveu a
indústria naval, como forma de expandir o comércio para além
das Ilhas Britânicas. Mas as primeiras colónias britânicas só
foram fundadas durante o reinado de Isabel I, quando Sir
Francis Drake circumnavegou o globo nos anos 1577 a 1580
(Fernão de Magalhães já a tinha realizado em 1522). Em 1579,
Drake chegou à Califórnia e proclamou aquela região “colónia
da Coroa”, chamando-lhe “Nova Albion” ("Nova Inglaterra"),
mas não promoveu a sua ocupação. Humphrey Gilbert chegou Colônias britânicas na América
à Terra Nova em 1583 e declarou-a colónia inglesa, enquanto (1763–1776)
Sir Walter Raleigh organizou a colónia da Virginia em 1587,
mas ambas estas colónias tiveram pouco tempo de vida e
tiveram de ser abandonadas, por falta de comida e encontros hostis com as tribos indígenas do
continente Americano.[8]

Foi apenas no século seguinte, durante o reinado de Jaime VI & I, depois da derrota da Armada
Invencível do Império Espanhol, que foi assinado o Tratado de Londres, permitindo o
estabelecimento da colónia da Virginia em 1607. Durante os três séculos seguintes, os ingleses
expandiram o seu império a praticamente todo o mundo,
incluindo grande parte de África, quase toda a América do
Norte, a Índia e regiões vizinhas e várias ilhas ao redor do
mundo.[8]

Assim, em 1670 já existiam colónias inglesas estáveis na


América do Norte (Nova Inglaterra, Virgínia, Carolina) e em
Antígua, Barbados, Belize e Jamaica, bem como uma
penetração comercial na Índia desde 1600, graças à
Companhia Britânica das Índias Orientais. Funda desde 1660, Robert Clive após a Batalha de
em África, entrepostos de captação de escravos para as Plassey, na Índia

plantações americanas, apossando-se, no século seguinte em


1787, de inúmeros territórios entre o Rio Gâmbia (encravado
no Senegal francês) e a Nigéria, abarcando a famosa Costa do Ouro, o actual Gana. O século XVIII
é, deste modo, o período de afirmação e maturação do projecto colonial britânico.[8]

O seu único revés neste período, forte aliás, será a independência dos Estados Unidos, em 1776.
Esta perda será compensada com o início da colonização da Austrália em 1783 e mais tarde da
Nova Zelândia a partir de 1840, para onde envia inicialmente deportados.[8]

Século Britânico (1815-1914)


Entre 1815 e 1914, um período referido como "século imperial
britânico" por alguns historiadores,[9][10] cerca de 26 000 000 km² de
território e cerca de 400 milhões de pessoas eram governadas pelo
Império Britânico.[11] A vitória sobre Napoleão deixou a Grã-Bretanha
sem qualquer rival internacional sério, além do Império Russo na Ásia
Central.[12] Incontestada no mar, a Grã-Bretanha adotou o papel de
polícia global, um estado de coisas mais tarde conhecido como Pax
Britannica,[13][14][15] e uma política externa de "isolamento
esplêndido". Juntamente com o controle formal que exercia sobre
suas próprias colônias, a posição dominante dos britânicos no
comércio mundial significava que eles controlavam efetivamente as
Caricatura dos planos de
economias de muitos países, como China, Argentina e Sião, o que foi
Cecil Rhodes de construir
descrito por alguns historiadores como um tipo de "império
uma linha telegráfica entre
a Cidade do Cabo e o Cairo Informal".[16][17][17]

A força imperial britânica era sustentada pelo navio a vapor e pelo


telégrafo, novas tecnologias inventadas na segunda metade do século XIX e que permitiam
controlar e defender todo o império. Em 1902, o Império Britânico estava ligado por uma rede de
cabos telegráficos, chamada de All Red Line.[18]

A sua armada mantém-se superior às demais com a Batalha de Trafalgar em 1805, impondo uma
vez mais uma pesada derrota a um adversário. O domínio de novas colónias é constante nesta
altura — Malaca, desde 1795, Ceilão, Trindade e Tobago, em 1802, Malta, Santa Lúcia e Maurícia,
em 1815, depois da derrota napoleónica e do seu bloqueio continental.[8] Singapura é fundada por
Thomas Raffles em 1819. No Canadá regista-se o avanço para oeste, abrindo novas frentes de
colonização, o mesmo sucedendo na Índia, com a exploração do interior do Decão e de Assam,
Bengala, etc.[8]
O século XIX marca o auge do Império Colonial Britânico, cuja expansão económica e humana é
favorecida pelo desenvolvimento do capitalismo financeiro e industrial, bem como pela pressão
demográfica elevada.[8] Por outro lado, marca uma nova administração e gestão da realidade
colonial, com o confronto de diferentes modelos, como o dos missionários protestantes, o dos
investidores privados e o das grandes companhias.[19] Exemplo disto é o governo directo da Coroa
na Índia. Aí, porém, despoletará a primeira grande revolta contra o domínio colonial britânico: a
revolta dos sipais, em 1858, que ditará o fim da Companhia Britânica das Índias Orientais.[8]

Em 1877, a rainha Vitória — num gesto de coesão face às


autonomias ou aspirações mais radicais — proclama-se
imperatriz da Índia, que compreendia um extenso
território entre a fronteira irano-paquistanesa e a
Birmânia e entre o Oceano Índico e o Tibete.[8]

Na China, estabelecem-se em Xangai. Na África,


alimenta-se cada vez mais o sonho de construir um
império inglês entre o Cairo, no Egipto, e a Cidade do
Cabo, na África do Sul, o que é conseguido depois da
Conferência de Berlim (1884-1885), que legitima a
anexação de todos os territórios ao longo desse corredor Mapa do Raj Britânico da Índia em 1909
africano (Egipto, Sudão, Quénia, Rodésia, Transvaal,
etc.).[8]

Neste último, entre 1899 e 1902, travará a primeira guerra do império, contra os bóers
(descendentes de colonos holandeses estabelecidos desde o século XVII na África do Sul), que se
tornarão autónomos em 1910 (União Sul-Africana).[8]

Este conflito demonstra o desaparecimento gradual dos últimos obstáculos para a plena soberania
das colónias desde o começo da segunda metade do século XIX. Nesse período, é dada autonomia
às colónias de maioria de população europeia, como o Canadá, a Austrália, a Nova Zelândia e as
regiões da África do Sul (Cabo, Orange, Natal e Transvaal), que ganham um estatuto de domínios
(soberania quase total, mas leais à Coroa britânica), respectivamente, em 1867, 1901, 1907 e 1910.
Aliás, já só dependiam da metrópole, até essa data, para assuntos externos e de defesa.[8]
Mapa mostrando a evolução do Império Britânico.

Guerras mundiais (1914-1945)


Na virada do século XX, começou a crescer o medo de que a Grã-Bretanha não seria mais capaz de
defender a metrópole e a totalidade do império, ao mesmo tempo em que mantinha a política de
"isolamento esplêndido".[20] A Alemanha estava crescendo rapidamente como uma potência
militar e industrial e agora era vista como o adversário mais provável em qualquer guerra futura.
Reconhecendo que estava sobrecarregada no Pacífico[21] e ameaçada em casa pela Marinha
Imperial Alemã, a Grã-Bretanha formou uma aliança com o Japão em 1902 e com seus antigos
inimigos França e Rússia em 1904 e 1907, respectivamente.[22]

Primeira Guerra
Os temores de guerra entre Grã-Bretanha e Alemanha foram
realizados em 1914 com a eclosão da Primeira Guerra Mundial.
A Grã-Bretanha rapidamente invadiu e ocupou a maior parte
das colônias ultramarinas da Alemanha na África. No Pacífico,
a Austrália e a Nova Zelândia ocuparam a Nova Guiné Alemã e
a Samoa Alemã, respectivamente. Os planos para uma divisão
pós-guerra do Império Otomano, que havia se juntado à guerra
do lado da Alemanha, foram secretamente elaborados pela
Grã-Bretanha e pela França sob o Acordo Sykes-Picot de 1916.
Este acordo não foi divulgado ao Xarife de Meca, que os
britânicos tentaram encorajar para lançar uma revolta árabe
contra seus governantes otomanos, dando a impressão de que
a Grã-Bretanha apoiava a criação de um Estado árabe
independente.[23]

A declaração britânica de guerra contra a Alemanha e seus


Um cartaz exortando homens de aliados também comprometeu as colônias e os domínios, que
países do Império Britânico a se
forneceram um inestimável apoio militar, financeiro e
alistarem no exército britânico
material. Mais de 2,5 milhões de homens serviram nos
exércitos dos domínios, bem como muitos milhares de
voluntários das colônias da Coroa.[24] As contribuições das tropas australianas e neozelandesas
durante a Campanha de Galípoli em 1915 contra o Império Otomano tiveram um grande impacto
na consciência nacional e marcaram um divisor de águas na transição da Austrália e Nova Zelândia
de colônias para nações independentes. Estes países continuam a comemorar esta ocasião no Dia
ANZAC. Os canadenses viram a batalha de Vimy Ridge de uma maneira similar.[25] A importante
contribuição dos domínios para o esforço de guerra foi reconhecida em 1917 pelo então primeiro-
ministro britânico, David Lloyd George, quando ele convidou cada um dos primeiros-ministros
dos domínios a se unir a um Gabinete Imperial de Guerra para coordenar a política imperial.[26]

Sob os termos finais do Tratado de Versalhes, assinado em 1919, o império atingiu sua maior
extensão com a adição de 4 700 000 quilômetros quadrados e 13 milhões de novos súditos.[27] As
colônias da Alemanha e do Império Otomano foram distribuídas às potências aliadas como
mandatos da Liga das Nações. A Grã-Bretanha ganhou o controle da Palestina, Transjordânia,
Iraque, além de partes de Camarões e Togolândia e Tanganica. Os próprios domínios também
adquiriram mandatos próprios: a União Sul-Africana conquistou o Sudoeste Africano (atual
Namíbia), a Austrália ganhou a Nova Guiné, enquanto que a Nova Zelândia ficou com a Samoa
Ocidental. Nauru se tornou um mandato combinado entre Grã-Bretanha e os seus dois domínios
do Pacífico.[28]

Período entreguerras
A mudança da ordem mundial que a guerra
havia trazido, em particular o crescimento dos
Estados Unidos e do Japão como potências
navais e a ascensão dos movimentos de
independência na Índia e na Irlanda, causaram
uma grande reavaliação da política imperial
britânica. Forçada a escolher entre o
alinhamento com os Estados Unidos ou o
Japão, a Grã-Bretanha optou por não renovar Império Britânico em seu pico territorial em 1922
sua aliança japonesa e em vez disso assinou o
Tratado Naval de Washington de 1922, onde a
Grã-Bretanha aceitou a paridade naval com os Estados Unidos. Esta decisão foi fonte de muito
debate na Grã-Bretanha durante a década de 1930, quando governos militaristas tomaram parte
na Alemanha e no Japão, ajudados em parte pela Grande Depressão, pois temia-se que o império
não pudesse sobreviver a um ataque simultâneo das duas nações.[29] A questão da segurança do
império era uma preocupação séria na Grã-Bretanha, pois era vital para a economia britânica.[30]

Segunda Guerra
A declaração de guerra da Grã-Bretanha contra a Alemanha nazista em setembro de 1939 incluiu
as colônias da Coroa e a Índia, mas não abrangia automaticamente os domínios de Austrália,
Canadá, Nova Zelândia, Terra Nova e África do Sul. Todos logo declararam guerra à Alemanha,
mas a Irlanda optou por permanecer legalmente neutra durante a guerra.[31]

Após a queda da França em junho de 1940, a Grã-Bretanha e o Império permaneceram sozinhos


contra a Alemanha até a invasão alemã da Grécia em 7 de abril de 1941. O então primeiro-ministro
britânico, Winston Churchill, pressionou o presidente Franklin D. Roosevelt por ajuda militar dos
Estados Unidos. Roosevelt ainda não estava pronto para pedir ao Congresso que comprometesse o
país à guerra.[32] Em agosto de 1941, Churchill e Roosevelt reuniram-se e assinaram a Carta do
Atlântico, que incluía a declaração de que "os direitos de todos
os povos de escolher a forma de governo sob a qual eles vivem"
deveriam ser respeitados. Esta formulação era ambígua quanto
a se referir aos países europeus invadidos pela Alemanha e pela
Itália fascista, ou os povos colonizados por nações europeias, e
mais tarde seria interpretada diferentemente pelos
movimentos britânicos, estadunidenses e nacionalistas.[33][34]

Em dezembro de 1941, o Império do Japão lançou, em rápida


sucessão, ataques contra a Malásia britânica, a base naval dos
Estados Unidos em Pearl Harbor e Hong Kong. A reação de
Durante a Segunda Guerra Mundial, Churchill à entrada dos Estados Unidos na guerra foi de que a
o 8.º Exército foi formado por Grã-Bretanha tinha agora a vitória garantida e de que o futuro
unidades de muitos países do império estava seguro,[35] mas a maneira pela qual as forças
diferentes do Império Britânico e da britânicas foram rapidamente derrotadas no Extremo Oriente
Commonwealth
prejudicou irreversivelmente a posição da Inglaterra e
prestígio como uma potência imperial.[36][37] O mais danoso
de todos foi a Queda de Cingapura, que anteriormente havia sido considerada uma fortaleza
inexpugnável e o equivalente oriental de Gibraltar.[38] A constatação de que a Grã-Bretanha não
poderia defender todo o seu império levou a Austrália e a Nova Zelândia, que agora pareciam
ameaçadas pelas forças japonesas, a se aproximarem mais dos Estados Unidos. Isso resultou no
Pacto ANZUS de 1951 entre a Austrália, a Nova Zelândia e os Estados Unidos da América.[33]

Descolonização e declínio (1945-1997)


Embora a Grã-Bretanha e o império saíssem vitoriosos da
Segunda Guerra Mundial, os efeitos do conflito foram
profundos, tanto em casa quanto no exterior. Grande parte da
Europa, um continente que havia dominado o mundo por
vários séculos, estava em ruínas e hospedava os exércitos dos
Estados Unidos e da União Soviética, que agora mantinham o
equilíbrio do poder global.[39] A Grã-Bretanha ficou
essencialmente em bancarrota, com a insolvência apenas
evitada em 1946 após a negociação de um empréstimo de 4,33
bilhões de dólares dos Estados Unidos,[40] sendo a última
parcela paga em 2006.[41]
Mapa mostrando o ano da
Ao mesmo tempo, movimentos anticoloniais estavam em independência das ex-colônias
britânicas na África. Até o final dos
ascensão nas colônias de nações europeias. A situação foi ainda
anos 1960, todas as colônias
mais complicada pela crescente rivalidade da Guerra Fria entre
britânicas, com exceção da Rodésia
os Estados Unidos e a União Soviética. Em princípio, ambas as (futuro Zimbábue) e do mandato do
nações se opunham ao colonialismo europeu. Na prática, Sudoeste Africano (atual Namíbia),
entretanto, o anticomunismo estadunidense prevaleceu sobre o tinham alcançado a independência
anti-imperialismo[42] e, portanto, os Estados Unidos apoiaram
a continuidade da existência do Império Britânico para manter
a expansão comunista sob controle.[43]
O "vento da mudança" acabou por significar que os dias do Império Britânico estavam contados e,
no geral, a Grã-Bretanha adotou uma política de retirada pacífica de suas colônias, uma vez que
governos estáveis ​e não comunistas foram estabelecidos para assumir o poder. Isso contrastava
com outras potências europeias, como França e Portugal,[44] que travaram guerras dispendiosas e,
no fim, malsucedidas, para manter seus impérios intactos. Entre 1945 e 1965, o número de pessoas
sob domínio britânico fora do próprio Reino Unido caiu de 700 milhões para cinco milhões, dos
quais três milhões estavam em Hong Kong.[45]

Fim do império
Embora a Grã-Bretanha e seu império tenham saído vitoriosos
da Segunda Guerra Mundial, os efeitos do conflito foram
profundos, tanto no país como no exterior. Grande parte da
Europa, um continente que havia dominado o mundo por
vários séculos, estava em ruínas e abrigando os exércitos dos
Estados Unidos e da União Soviética, para os quais tinha sido
deslocado o equilíbrio do poder global.[46] A Grã-Bretanha
estava praticamente falida, só evitando a insolvência em 1946
HMS Cardiff ancorado em Port após a negociação de um empréstimo de 3,5 bilhões de dólares
Stanley no fim da Guerra das com os Estados Unidos,[47] cuja última parcela foi paga em
Malvinas
2006.[48]

A concessão de independência para a Rodésia (como


Zimbábue), Novas Hébridas (Vanuatu) em 1980, e Belize em
1981, significou que, além de poucas ilhas dispersas e postos
avançados (e da aquisição em 1955 de uma rocha desabitada
no oceano Atlântico, Rockall),[49] o processo de descolonização
que começou após a Segunda Guerra Mundial foi praticamente
completo. Em 1982, a resolução do Reino Unido de defender os
seus territórios ultramarinos restantes foi testada quando a
Argentina invadiu as ilhas Malvinas, sob uma alegação de
Fogos de artifício em comemoração
ao 10.º aniversário da transferência
longa data que remonta ao Império Espanhol.[50] A bem-
da soberania de Hong Kong à China sucedida campanha militar britânica para retomar as ilhas
durante a consequente Guerra das Malvinas foi vista por
muitos como tendo contribuído para inverter a tendência de
queda do estatuto do Reino Unido como uma potência mundial.[51] No mesmo ano, o governo do
Canadá cortou sua última ligação legal com o Reino Unido ao separar a constituição do Canadá da
britânica. A Lei de 1982 sobre o Canadá aprovada pelo parlamento britânico terminou a
necessidade de envolvimento britânico em mudanças na constituição canadense.[52] Leis
equivalentes foram aprovadas pela Austrália e Nova Zelândia em 1986.[53]

Em setembro de 1982, a primeira-ministra Margaret Thatcher viajou a Pequim para negociar com
o governo chinês sobre o futuro do último, maior e mais populoso território exterior britânico,
Hong Kong.[54] Sob os termos do Tratado de Nanquim de 1842, a própria Ilha de Hong Kong havia
sido cedida ao Reino Unido "em perpetuidade", mas a grande maioria da colônia era constituída
pelos Novos Territórios, que tinham sido adquiridos a título de locação por 99 anos em 1898, o que
expirava em 1997.[55][56] Thatcher, vendo paralelos com as ilhas Malvinas, inicialmente pretendia
manter Hong Kong sob controle e propôs a permanência da administração britânica, mas com a
soberania chinesa, o que foi rejeitado pela China. Através de um acordo alcançado em 1984, sob os
termos da Declaração Conjunta Sino-Britânica sobre Hong Kong, se tornou uma região
administrativa especial da República Popular da China, mantendo a sua forma de vida por pelo
menos 50 anos.[57] A cerimônia de entrega em 1997, presenciada por muitas figuras
importantes,[58] como Carlos, Príncipe de Gales,[59] que estava no atendimento, "o fim do
Império".[52][60]

Legado
O Reino Unido mantém a soberania sobre 14
territórios fora das ilhas britânicas, que foram
renomeados os territórios britânicos ultramarinos
em 2002.[61] Alguns são desabitados, exceto por
pessoal militar ou científico transitório; os outros
são auto-governáveis ​em vários graus e são
dependentes do Reino Unido pelas relações
externas e de defesa. O governo britânico
manifestou a sua disponibilidade em ajudar
qualquer território ultramarino que pretenda Territórios britânicos ultramarinos
avançar para a independência, em que é uma
opção.[62] A soberania britânica dos vários dos
territórios ultramarinos é contestada por seus vizinhos geográficos: Gibraltar é reivindicada pela
Espanha, as Ilhas Malvinas e as Ilhas Geórgia do Sul e Sandwich do Sul são reivindicadas pela
Argentina, e os britânicos do Território Britânico do Oceano Índico é reivindicado por Maurícia e
Seychelles.[63] O Território Antártico Britânico está sujeito a sobreposição de pedidos pela
Argentina e pelo Chile, enquanto muitos países não reconhecem qualquer reivindicação territorial
da Antártica.[64]

A maioria das ex-colônias britânicas são membros da Commonwealth, uma organização não
política, de associação voluntária de membros iguais. Os quinze membros da Commonwealth
continuam a partilhar os seus chefes de Estados com o Reino Unido, a Reinos da
Commonwealth.[65]

Décadas e, em alguns casos séculos, do domínio


britânico e de emigração deixaram sua marca em
todas as nações independentes que surgiram a
partir do Império Britânico. O império
estabeleceu o uso do inglês em regiões ao redor do
mundo. Hoje é o idioma principal de até 400
milhões de pessoas e é falado por cerca de meio
bilhão como língua primeira, segunda ou
Membros da Commonwealth. Azul: Atuais estrangeira.[66] A propagação do inglês a partir da
membros; Laranja: Membros antigos; Verde: segunda metade do século XX foi auxiliada, em
Membros suspensos parte, pela influência cultural dos Estados Unidos,
que por sua vez foi formado a partir de colônias
britânicas. O sistema parlamentar inglês serviu de modelo para os governos de muitas ex-colônias
e a common law para os sistemas jurídicos.[67] Os Comitê Judicial do Conselho Privado britânico
ainda serve como o mais alto tribunal de recurso a várias ex-colônias do Caribe e do Pacífico.
Missionários protestantes britânicos que se espalharam por todo o mundo, muitas vezes com
antecedência de soldados e funcionários públicos, espalharam a Comunhão Anglicana em todos os
continentes. A arquitetura colonial britânica,
como em igrejas, estações ferroviárias e prédios
do governo, continua a estar em muitas cidades
que já fizeram parte do Império Britânico.[68]
Esportes individuais e de equipe que se
desenvolveram na Grã-Bretanha, em particular o
futebol, críquete, tênis e golfe foram
Dispersão da língua inglesa ao redor do mundo: a exportados. [69] O sistema britânico de medição, o
chamada anglofonia sistema imperial, continua a ser utilizado em
alguns países de várias maneiras. A convenção de
dirigir no lado esquerdo da estrada tem sido
mantida em grande parte do antigo império.[70]

As fronteiras políticas desenhadas pelos britânicos nem sempre refletiram etnias ou religiões
homogêneas, contribuindo para conflitos em áreas anteriormente colonizadas. O Império
Britânico também foi responsável por grandes migrações de povos. Milhões de pessoas deixaram
as Ilhas Britânicas, com as populações de colonos fundadores dos Estados Unidos, Canadá,
Austrália e Nova Zelândia, provenientes principalmente da Grã-Bretanha e da Irlanda. As tensões
permanecem entre as populações de colonos brancos desses países e suas minorias nativas e entre
minorias e maiorias nativas assentados na África do Sul e Zimbábue. A colonização britânica da
Irlanda deixou sua marca na forma de dividir as comunidades católica e protestante na Irlanda do
Norte. Milhões de pessoas se mudaram para as colônias britânicas, com um grande número de
indianos que emigram para outras partes do império. Estas incluem as atuais Malásia, Ilhas
Maurício, Fiji, Guiana, Trindade, Quênia, Uganda, Tanzânia e África do Sul. A emigração chinesa,
principalmente a partir do sul da China, levou à criação da maioria chinesa de Singapura e de
pequenas minorias chinesas no Caribe. A demografia do próprio Reino Unido foi alterada após a
Segunda Guerra Mundial, devido à imigração para a Grã-Bretanha a partir de suas ex-colônias.[71]

Em 1967, foi criado o acrônimo CANZUK (uma proposta de união política entre Canadá, Austrália,
Nova Zelândia e Reino Unido), que traria de volta as "partes mais economicamente avançadas do
ex-Império Britânico", de acordo com o primeiro-ministro britânico Boris Johnson.[72]

Ver também
Colonização da Austrália
Neocolonialismo
Revolução Industrial
Conferência de Berlim
Era Vitoriana
Império
David Livingstone
Império colonial
Henry Morton Stanley
Império global
Charles Darwin
Colonização Britânica da África
James Cook
Partilha da África
Commonwealth
Raj Britânico da Índia
História do Reino Unido
Colonização Britânica da América
Ordem do Império Britânico
Treze Colônias

Referências
1. Ferguson, Niall (2004). Empire, The rise and demise of the British world order and the lessons
for global power. [S.l.]: Basic Books. ISBN 0-465-02328-2
2. Maddison 2001, pp. 98, 242.
3. Rein Taagepera (setembro de 1997). «Expansion and Contraction Patterns of Large Polities:
Context for Russia» (http://www.jstor.org/stable/2600793). International Studies Quarterly. 41
(3): 502. doi:10.1111/0020-8833.00053 (https://dx.doi.org/10.1111%2F0020-8833.00053).
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Ligações externas
British Empire (http://www.britishempire.co.uk/)
A 'diplomacia das canhoneiras' - Poder Naval OnLine (https://web.archive.org/web/200707011
02042/http://www.naval.com.br/historia/geopolitica_poder_naval/dipl_canhoneiras.htm)
«Quais foram os três maiores impérios da história?» (http://revistaescola.abril.uol.com.br/histor
ia/fundamentos/quais-foram-tres-maiores-imperios-historia-481405.shtml)

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