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Império Britânico

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 Nota: "Imperialismo britânico" redireciona a este artigo. Para o período
hegemônico e paz relativa, veja Pax Britannica.

British Empire
Império Britânico

Império

1583 – 1997

Bandeira

Mapa dos territórios que em algum momento fizeram parte do


Império Britânico. Os territórios britânicos ultramarinos
estão sublinhados a vermelho. Em 1920 ele tornou-se
o maior império da história

Continente Europa, África, América, Ásia e Oceâ
nia
Capital Londres

Língua Inglesa
oficial

Governo Monarquia parlamentar


Rei
 • 1583 - 160 Isabel I
3
 • 1952 - 199 Isabel II
7
Período Idade Moderna e Idade
histórico Contemporânea
 • 1583 Humphrey Gilbert declarou a Terra
Nova colônia inglesa
 • 1997 Transferência da soberania de Hong
Kong
Atualmente 19 países[Expandir]
parte de

O Império Britânico (em inglês: British Empire) foi o maior império em extensão de


terras descontínuas do mundo. Era um império composto
por domínios, colônias, protetorados, mandatos e territórios governados ou
administrados pelo Reino Unido. Originou-se com as colônias ultramarinas
e entrepostos estabelecidos pela Inglaterra no final do século XVI e início do século
XVII. No seu auge, foi o maior império da história e, por mais de um século, foi a
principal potência mundial.[1] Em 1920 o Império Britânico dominava cerca de 458
milhões de pessoas, um quarto da população do mundo na época[2] e abrangeu mais
de 35 500 000 km2 (13 700 000 sq mi),[3] quase 24% da área total da Terra.[4][5][6] Como
resultado, seu legado político, cultural e linguístico é generalizado. No auge do seu
poder, foi dito muitas vezes que "o sol nunca se põe no Império Britânico" devido à
sua extensão ao redor do mundo garantir que o Sol sempre estivesse brilhando em
pelo menos um de seus numerosos territórios.
Durante a Era dos Descobrimentos, nos
séculos XV e XVI, Portugal e Espanha foram pioneiros na exploração europeia do
globo e no processo de estabelecimento dos grandes impérios ultramarinos. Os
interesses pela grande riqueza desses impérios fez com que a
Inglaterra, França e Holanda começassem a estabelecer colônias e suas próprias
redes de comércio na América e na Ásia.[7] Uma série de guerras nos séculos XVII e
XVIII com a Holanda e a França deixaram a Inglaterra (Grã-Bretanha, na sequência
do Tratado de União de 1707 com a Escócia) como a potência colonial dominante
na América do Norte e na Índia. A perda das Treze Colônias na América do Norte
em 1783 após uma guerra de independência privou a Grã-Bretanha de algumas de
suas colônias mais antigas e mais populosas. A atenção britânica logo se voltou
para África, Ásia e o Pacífico. Após a derrota da França Napoleônica em 1815, a
Grã-Bretanha teve um século de domínio quase incontestado, e ampliou sua
participação imperial em todo o globo. Crescentes graus de autonomia foram
concedidas a suas colônias de colonos brancos, algumas das quais foram
reclassificadas como domínios.
O crescimento do Império Alemão e dos Estados Unidos tinham começado corroer a
liderança econômica do Reino Unido no final do século XIX. Posteriormente as
tensões militares e econômicas entre o Reino Unido e a Alemanha foram as
principais causas da Primeira Guerra Mundial, durante a qual o Reino Unido
dependia fortemente sobre o seu império. O conflito provocou um enorme esforço
financeiro na Grã-Bretanha, e, embora o império tivesse alcançado a sua maior
extensão territorial, imediatamente após a guerra, já não era um poder inigualável
em aspectos industriais ou militares. Durante a Segunda Guerra Mundial, o Reino
Unido viu as suas colônias no Sudeste da Ásia serem ocupadas pelo Japão, o que
danificou o prestígio britânico e acelerou o declínio do império, apesar da eventual
posterior vitória britânica e dos seus aliados. A Índia, bem mais valioso e populoso
do Reino Unido, alcançou a independência dois anos após fim da guerra.
Após o fim da Segunda Guerra Mundial, como parte de um movimento maior
de descolonização das potências europeias, à maioria dos territórios do Império
Britânico foi concedida a independência, terminando com a devolução de Hong
Kong à República Popular da China em 1997. Quatorze territórios permaneceram
sob soberania britânica, os territórios britânicos ultramarinos. Após a independência,
muitas ex-colônias britânicas aderiram à Comunidade das
Nações (ou Commonwealth), uma associação de estados independentes.
Dezesseis países da Commonwealth compartilham seu chefe de Estado, a Rainha
Isabel II, como Reinos da Commonwealth.

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