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Aula 7: Grã-Bretanha

PREPARATÓRIO
PARA
QOA-AA-AFN
2024

Professor: Vagner Souza

Grã-Bretanha Grã-Bretanha

- A Grã-Bretanha teve sempre seu destino ligado ao mar e aos portos e rios que
desde os tempos primitivos abriram suas regiões interiores ao oceano. Assim,
muito antes que aspirasse dominar os mares, a eles esteve sujeita.
- Durante a Antiguidade e a Idade Média, diversos povos se notabilizaram ao
acessar o arquipélago pelo mar, no entanto, apenas na Idade Moderna é que
os habitantes das ilhas entenderam seu valor.
- Os primeiros povos que habitaram a Grã-Bretanha não se notabilizaram no
mar. A Inglaterra vivia da agricultura e do pastoreio. Seus homens eram
pastores e fazendeiros antes que mercadores ou marinheiros.
- Antes da conquista normanda, por longo tempo, nem o Estado nem a Marinha
insular estiveram habilitados a defender a Ilha. Exceto quando protegida pelas
galés e legiões romanas.
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- Durante a Antiguidade e a Idade Média, diversos povos se notabilizaram ao - Um Estado bem organizado, com um povo
acessar o arquipélago pelo mar, no entanto, apenas na Idade Moderna é que unido em terra e uma força naval no mar,
os habitantes das ilhas entenderam seu valor. podia defender-se por detrás do canal contra
- Se invadir a Grã-Bretanha era extraordinariamente fácil antes da conquista qualquer superioridade militar.
normanda, tornou-se extraordinariamente difícil depois. - Assim, nos tempos antigos, a relação da
- Nos séculos seguintes à conquista normanda, embora permanecesse a Inglaterra com o mar foi passiva e receptiva e
Inglaterra um país sobretudo agrícola, o adensamento progressivo de uma nos tempos modernos, ativa e adquiridora.
população de pescadores, marinheiros e mercadores nos magníficos e - Num e noutro caso é a chave de sua evolução.
inúmeros portos marítimos e fluviais começou a revelar a futura tendência do
povo da Ilha. Essa classe aumentou em prestígio e em riqueza, primeiro em
consequência das Cruzadas e depois em virtude da Guerra dos Cem Anos.

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- A Inglaterra no fim do século XV era ainda um país pastoril. A fonte principal - Gradualmente, durante os reinados Tudors (1485-1603), os ingleses
de riquezas não derivava da construção naval ou da manufatura de têxteis, perceberam que a sua remota posição insular se modificara e passara a ponto
mas de fazendas de ovelhas, do crescimento da lã. Os principais mercados central, dominando com vantagem as modernas rotas de comércio e de
para esses produtos eram as ricas cidades dos Países Baixos, no estuário do colonização.
Reno. - Com uma linha de costa favorável à navegação, com bons portos e em paz
- A formação da marinha britânica teve seu início com Henrique VII que com seu único vizinho terrestre, a Escócia, o Estado encontrava-se sujeito à
encorajou a Marinha Mercante, e com Henrique VIII, que construiu a Royal influência e às ideias dos homens de comércio e da armação naval.
Navy. - Dado que nenhum ponto na Inglaterra se situa a mais de setenta milhas da
- Esses navios britânicos eram veleiros melhor adaptados ao oceano do que as costa, uma elevada proporção dos seus habitantes tinha algum contato com o
galés a remos das potências mediterrâneas, e melhor adaptadas à manobra mar, ou pelo menos com as populações marítimas.
em batalha do que os navios redondos do tipo medieval.
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- No decurso da longa série de conflitos com a França nos séculos XIV Crônicas do século XIV,
e XV (Guerra dos Cem anos – 1337 à 1453), é curioso observar, tão de Jean Froissart.
cedo na história, que os principais traços da política inglesa já (1340 – 1405)
aparecem impostos pela situação do país.
- A Inglaterra tinha necessidade da supremacia no mar, na falta da Batalha de Sluys
qual não podia continuar o comércio, nem enviar tropas ao (ou de Ècluse),
continente, nem se manter em ligação com as tropas já enviadas. miniatura, s/d
- Enquanto a superioridade naval foi mantida, a Inglaterra manteve-se
em solo francês, graças à ligação constante com seus exércitos
desembarcados no continente.

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- Todavia, as comunicações foram perturbadas várias vezes pela - As Ilhas Britânicas tinham sido, durante a Idade Média, um setor
investida de marinheiros gauleses e a reação de um país populoso marginal relativamente pouco importante do mundo civilizado; um
como a França obrigou, no fim da longa luta, os ingleses a se país conhecido, no máximo, como fornecedor de lã ou de estanho.
retirarem. - É verdade que já se achavam nas Ilhas as premissas geográficas de
- De qualquer forma, o solo britânico se viu a salvo dos ataques seu poderio ulterior: magníficos portos marítimos e abundantes
inimigos, a não ser das suas rápidas e pequenas investidas. A portos fluviais, aos quais, durante a maré alta, podiam chegar as
verdadeira expansão marítima inglesa começou, porém, mais tarde embarcações de maior calado.
e pode ser datada da criação da Marinha Real. - A Inglaterra alcançou uma esplêndida posição marítima: coberta dos
ataques do continente e com posição mercantil posteriormente tão
elogiada entre os Estados mais progressivos da Europa e as terras
virgens das colônias americanas.
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- A luta pela supremacia comercial e naval sob as novas condições - A partir da dinastia dos Tudors em diante, a Inglaterra tratou a
(modernas) se travaria claramente entre a Espanha, a França e a política europeia simplesmente como um meio de firmar a sua
Inglaterra; todos esses países estão voltados para o oceano própria segurança face à invasão e de levar avante os seus planos
Atlântico, que subitamente se tornara o principal centro de ultramarinos.
comunicações do mundo, e cada um deles encontrava-se em - A sua insularidade, convenientemente aproveitada, deu-lhe imensa
processo de unificação sob um Estado moderno, com consciência vantagem sobre a Espanha e a França na concorrência marítima e
étnica agressiva e sob uma monarquia poderosa. colonial.
- Destacam-se Elizabeth I da Inglaterra e Felipe II da Espanha. - Acima de tudo, Londres está sobre o mar, ao passo que Paris está no
interior e Madri fica o mais distante possível da costa.

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- A fim de encontrar saída para a nova manufatura têxtil, depois que - Lado a lado com as empresas guerreiras de Drake, roubando aos
os ingleses param de vender a matéria prima bruta, a lã, os espanhóis e abrindo o comércio com as colônias pela força dos
mercadores aventureiros da Inglaterra, desde o princípio do século canhões, também houve muito tráfego de caráter mais pacífico, no
XV, procuraram vigorosamente novos mercados na Europa. entanto, era impossível traçar uma clara linha divisória entre os
- Com o fito de aproveitar uma situação vantajosa, foram fundadas, comerciantes pacíficos e os guerreiros.
com o apoio da Coroa, várias companhias de comércio, e, - A guerra entre a Espanha e a Inglaterra tornou-se inevitável, seja por
naturalmente, a Marinha Mercante inglesa teve forte impulso. questões políticas (envolvendo questões religiosas), seja por
- Assim, de 76 navios com mais de cem toneladas, que a Grã-Bretanha motivos econômicos (dificuldades econômicas espanholas frente ao
dispunha em 1560, o número subiu a 177 em 1582, quase todos sucesso inglês).
pertencentes às quatro principais companhias: a das Índias, a do
Levante, a de Moscou e a da Guiné.
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- Na segunda metade do século XVI, a Grã-Bretanha já tinha companhias de - A guerra entre a Espanha e a Inglaterra eclodiu em 1587. Felipe II enviou no
comércio e um número considerável de navios em operação. ano seguinte contra a Grã-Bretanha uma grande esquadra, a Invencível
- O reinado de Elizabeth I estendeu as ações marítimas inglesas às Índias e Armada, conduzindo um exército de vinte e dois mil homens que deveria ser
contra outras nações, a fim de ampliar os horizontes comerciais. reforçado pelos terços espanhóis estacionados nos Países Baixos (Holanda).
- Em Londres, formaram-se companhias para suportar as despesas e os riscos - Os números das duas esquadras não eram muito desiguais. Os ingleses,
das necessárias hostilidades; a Rainha passou-lhes cartas de concessão de combinando as Marinhas, dispunham de superioridade de canhões bem como
autoridade diplomática e militar para o outro lado do globo (Cartas de Corso) , de arte náutica. Os espanhóis só eram superiores em tonelagem de navios
aonde nunca chegaram navios do rei ou embaixadores reais. secundários e em soldados que alinhavam no convés esperando em vão que
- Essas ações de corso e o crescimento econômico da Inglaterra aguçaram a os ingleses se aproximassem, segundo as antigas regras de guerra naval. Mas
agressividade e a ambição de Felipe II da Espanha. os ingleses preferiam o duelo entre a artilharia e a infantaria à distância. Não
é de se admirar que a esquadra espanhola sofresse terrível estrago, ao passar
pelo Canal.

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“Destra Excelsi
fecit salutem”
A mão direita do
Altíssimo operou
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- Já desmoralizados ao chegarem à baía de Calais, manobraram mal os navios, - A Inglaterra elisabetana (Elizabeth I, 1533-1603),
em face dos barcos de fogo de Drake, e fracassaram em todas as tentativas de ainda não elaborara um sistema financeiro e
embarcar o exército do Príncipe de Parma que os aguardava. militar capaz de suportar o seu recente poder
- Depois de outra derrota, em grande batalha diante de Gravelines, os naval.
espanhóis deveram a uma mudança dos ventos conseguirem escapar da total - Ao término do reinado de Elizabeth I (ou Isabel),
destruição nos baixios arenosos da Holanda. com escassos cinco milhões de habitantes, não
- A primeira tentativa séria da Espanha para conquistar a Inglaterra foi também era bastante rica e populosa para anexar as
a última. Foi o início do declínio espanhol. possessões espanholas ou fundar um império
- O destino da Armada demonstrou a todo o mundo que o senhorio dos mares colonial próprio.
passara dos povos mediterrâneos para as gentes do Norte. - A colônia estabelecida por Raleigh, na Virgínia, era
prematura, em 1587.

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- O começo do século XVII estava, portanto, propício ao crescimento da - Mesmo sem o apoio do Estado, houve progressos na Inglaterra, conquistando
Inglaterra, mas o desenvolvimento gerado pelos Henriques (VII e VIII) não algumas áreas ao longo das rotas portuguesas e espanholas.
alcançou as camadas mais numerosas da população, e com a morte de - Ao governo regicida (de Cromwell) cabe o crédito da ressurreição do poder
Elizabeth em 1603, a história inglesa sofreu um retrocesso. naval inglês e do estabelecimento da Marinha, numa base de permanente
- Jaime, que era rei da Escócia, tornou-se também rei da Inglaterra, e para eficiência que todos os governos subsequentes, qualquer que fosse a sua
diminuir os problemas entorno de si, evitou disputas com qualquer outra feição política, honestamente esforçaram-se por manter, até transformar a
nação durante seus trinta anos de governo. Marinha inglesa a maior do mundo.
- A Inglaterra continuava a ser uma comunidade marítima, mas durante trinta - No entanto, o renascimento da Marinha inglesa teve que disputar espaço
anos deixou de ser uma potência naval. A incúria com a Marinha anulou mundial com a Marinha holandesa.
alguns dos efeitos benéficos da paz com a Espanha. Os termos do tratado que - Durante uma geração, os marinheiros da Holanda tinham gradualmente
encerrou a guerra isabelina davam aos mercadores ingleses liberdade de dominado os mares, das Américas à Ásia.
comércio com a Espanha e com as suas possessões, mas sem apoio do
Estado.
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- O reaparecimento sério da concorrência inglesa foi marcado pelo Ato de - Ato de Navegação: foi uma lei elaborada pela Inglaterra no ano de 1651,
Navegação de 1651 e pela 1ª Guerra Anglo-Holandesa de 1653-54. sancionada por Oliver Cromwell (líder do governo que derrubou
- O “Ato de Navegação” votado no Parlamento por proposição de Oliver a monarquia em 1649 – Revolução Puritana de 1640 a 1648) com o objetivo
Cromwell, e que foi designado pelo nome de Magna Carta da Marinha Inglesa de terminar com a concorrência do transporte marítimo da Holanda e
tinha um duplo fim: arruinar o poderio comercial holandês e por conseguinte impulsionar o inglês.
desenvolver a Marinha inglesa. - Nessa Lei inglesa imposta aos outros países, as nações só poderiam
- Mas o desfecho da luta contra a supremacia marítima da Holanda não foi transportar mercadorias livremente se por 1ª Bandeira de Comércio, ou seja,
decidido antes dos primórdios do século XVIII, após três períodos de guerras seus próprios produtos, sob pena de captura e confisco.
entre ingleses e holandeses e a redefinição dos papeis europeus na Guerra de - Todo comércio fora da 1ª Bandeira, deveria ser inglês, tomando isto da
Sucessão do Trono Espanhol. O Tratado de Utrecht de 1713 veio a definir este Holanda. O resultado foi a guerra imediata da 1652-1654.
período.

em 1672, a Inglaterra, aliando-se à França, entrou em luta contra a Holanda, mas dela se retirou um ano e meio após.

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- As alterações profundas surgidas na política interna da Grã-Bretanha após a - Ao período da guerra mercantil anglo-holandesa sucedeu o da luta sustentada
morte de Cromwell já não mais afetaram o desenvolvimento marítimo do entre a Inglaterra e a França pela hegemonia do mar, bem como para manter
país. A corte e o Parlamento da Restauração aceitaram as tradições de o equilíbrio europeu.
esquadra de guerra da República. Carlos II, e seu irmão Jaime, mostraram - Essa série de guerras ocorridas no século XVIII, conhecidas como a Segunda
interesse pessoal pelas questões navais e o Almirantado continuou a ser bem Guerra dos Cem Anos, perdurou nos mares até a Batalha Naval de Trafalgar,
servido. em 1805, em terra, até Waterloo em 1814, e na diplomacia até Viena em
- Na Terceira Guerra Anglo-holandesa, em 1672, a Inglaterra, aliando-se à 1815.
França, entrou em luta contra a Holanda, mas dela se retirou um ano e meio - Os principais eventos foram:
após. A Guerra de Sucessão do Trono Espanhol (1715)
- A partir das guerras anglo-holandesas, a política externa da Inglaterra caiu A Guerra dos Sete Anos (1763)
cada vez mais sob a influência de considerações mercantis. No fim do período A Guerra de Independência dos EUA (1783)
Stuart, a Inglaterra era a maior nação manufatureira e comercial do mundo. A Revolução Francesa (1789) / Guerras Revolucionárias (1792-1802)
As Guerras Napoleônicas (1803-1815)
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- A guerra final entre a França e a Inglaterra, fechando a secular luta (Segunda - As técnicas navais do fim da Idade Moderna eram a Formalista e a Meleísta.
Guerra dos Cem Anos), durou mais de vinte anos (1793-1815). - Na técnica formalista, os navios formavam longas linhas de batalha, as vezes
- Primeira Coligação (1792-1802); e quilômetros de “fila indiana”, buscando o melhor posicionamento no mar em
- Guerras Napoleônicas (1803-1815) relação ao vento e à esquadra inimiga. A primeira vez que vimos isto, foi em
- A derrota francesa na Batalha de Trafalgar em 1805. 1639 na Batalha das Dunas entre Espanha e Holanda, mas os marco inicial mais
- A figura de Lord Nelson a técnica Meleísta*. evidente está nas Guerras Anglo-Holandesas, onde navios de 1ª linha eram
- O Bloqueio Continental francês de 1806 (Decreto de Berlim). postos contra os de 1ª linha e assim sucessivamente.
- Captura da Esquadra dinamarquesa em 1807. - A fim de modificar o ambiente da batalha naval, começou-se a empregar a
- A invasão de Portugal (1807) e a fuga para o Brasil (1808). técnica Meleísta, de Mêleé no francês ou Melee no inglês, que passa a
- A vitória militar final em Waterloo em 1814 e o Congresso de Viena em 1815. significar tumulto no aspecto naval, pois mistura os navios na hora do combate.
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- Devido à supremacia industrial da Grã-Bretanha vitoriosa, o advento da idade - O século XIX foi apelidado de Pax Britânnica, que devido às suas características
do vapor e do ferro nos mares redundou inteiramente em sua vantagem, no políticas é marcado do fim das Guerras Napoleônicas (1815) até o início da
entanto, inicialmente, os lordes do Almirantado foram relutantes. Primeira Guerra Mundial (1914). Da mesma forma que Roma fez entre o final
- As novas tecnologias que mecanizaram os navios criaram demandas, estando do século IaC até o início do século III, a Grã-Bretanha dominou o cenário
entre elas o carvão, que a Inglaterra tem grandes jazidas. militar internacional do século XIX, que teve até 1870 a paridade com a França
- A revolução industrial, tornando obsoletos os antigos navios de madeira que e, a partir de então, da Alemanha.
por séculos haviam engrandecido o Império Britânico, permitiu às demais - Esse século XIX também é chamado de era Vitoriana, pois a Rainha Vitória
potências industriais consagrarem-se à construção de novos tipos de vasos de nasceu em 1819, assumiu o trono em 1837 e governou até sua morte em 1901.
guerra, ameaçando, por conseguinte, o poderio naval inglês.
- Inglaterra, França, Rússia, Itália, Alemanha, e mais tarde Japão e EUA, com seus
parques industriais, começaram a rivalizar industrialmente com a Grã-Bretanha.
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- As primeiras décadas do século XIX foram marcadas pela confirmação da - A formação dos blocos antagônicos.
Inglaterra como principal potência mundial, favorecida principalmente pela - Tríplice Aliança - Tríplice Entente
modernidade da revolução industrial. *Império Alemão Inglaterra
- As disputadas cada vez mais acirradas após 1870, principalmente com a *Império austro-Húngaro França
Alemanha que alcançou na primeira década do século XX o segundo lugar entre Itália *Império Turco-Otomano Rússia (até 1917)
as marinhas de todo mundo, levou todos à Primeira Guerra Mundial (1914- * Impérios Centrais
1918). - A morte do príncipe austríaco Francisco Ferdinando (1914).
- A partir de 1897, von Tirpitz, apoiado pelo Kaiser, deu início ao grandioso - O Desastre dos Dardanelos ou a Campanha de Constantinopla (1915-1916).
programa naval alemão que contou, inclusive, com submarinos que pela - A Batalha Naval da Jutilândia ou de Skagerrak (31/05 e 01/06/1916) e suas
primeira vez eram utilizados como arma ofensiva nos mares. consequências.
- A estratégia de guerra alemã.
- As duas fases da Primeira Guerra Mundial (1914-[1917]-1918).

Áreas envolvidas na 1ª GM Grã-Bretanha Contemporânea

- A partir de fevereiro de 1917, a Alemanha iniciou a fase “sem restrições”.


- Qual a melhor técnica para a defesa submarina?
- Prós e Contras para o emprego do Comboio.
- A vitória do emprego do comboio deveu-se, sobretudo, ao Almirante Sims,
da US Navy, que tratava, em Londres, do apoio dos Estados Unidos à Grã-
Bretanha.
- O emprego da aviação na Guerra.
- O fim da Primeira Guerra e a rendição
da Esquadra alemã.
- A atitude alemã em Scapa Flow.
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- O Período entre Guerras (1918-1939) - Desde que começou a Segunda Guerra


- Em 1925, a Grã-Bretanha já estava com sua frota mercante inteiramente Mundial (1939-1945), o principal
restaurada e voltou a participar do tráfego mundial mais ou menos na mesma esforço da Alemanha no mar foi
proporção de antes da guerra. orientado no sentido de cortar as
- O governo inglês, preocupado com um possível desenvolvimento da marinha de ligações oceânicas do Império Britânico
guerra germânica, iniciou negociações secretas com os alemães, sem qualquer e de seus aliados, recorrendo
consulta à França. Era o início da Política de Apaziguamento. principalmente à arma submarina e à
- Na Itália, Benito Mussolini e Adolf Hitler iniciaram o Pacto Anticomintern, o aviação. Desta vez, a Alemanha não se
Pacto de Aço, agregado posteriormente pelo Japão, formando o Eixo. esforçou por uma marinha de superfície.
- A Polônia foi invadida em 1939 e iniciou-se a Segunda Grande Guerra. - A Batalha do Atlântico, que começou no
primeiro dia da guerra, foi assim a
campanha naval chave de todo o
conflito.

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- Com a queda da França em 1940, a Grã-Bretanha passou a cobrir as áreas do


Mediterrâneo. As batalhas aeronavais naquele mar foram terríveis para os Próxima Aula:
aliados, que contaram posteriormente com o apoio dos EUA e do Brasil.
- O desastre em Mers El Kebir.
- Os erros da Itália e a “mudança dos ventos” no mar Mediterrâneo. Capítulo IV – Módulo 2 – Regular
- No Atlântico, novamente os comboios vieram a proteger o tráfego, que
contaram com os porta-aviões americanos de escolta para o “Black pit”.
- Quando terminou a Segunda Guerra Mundial, a Grã-Bretanha havia sido
ultrapassada nos mares pelos Estados Unidos e pela União Soviética, e mesmo
recuperando sua Marinha Mercante, viu grande parte de seu Império
desmembrar-se.

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