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Introdução
O movimento puritano
Agora com o poder tanto político como eclesiástico lhe falta agora um
herdeiro Henrique já havia inclusive aprovado um ato de sucessão pelo qual o
trono seria ocupado pelos seus filhos, mas o rei e supremo chefe ainda não
tinha o que ele mais queria, pois, o filho tido com Ana Bolena fora mais uma
menina que recebeu o nome de Elizabeth I (1558-1603), “coincidentemente”
em 1556, Ana foi julgada e declarada sob a acusação de adultério, permitindo
ao rei fazer mais uma tentativa em um novo casamento desta vez com Jane
Seymour com quem finalmente teve um filho homem, antes que esta viesse a
morrer.
Porém, essa luz começaria a brilhar mais forte com seu filho
Eduardo VI (1547-1553) que prosseguirá com a fase religiosa
da reforma Eduardo VI, sendo o primeiro rei inglês criado como
protestante e apresentando tendências calvinistas (SOARES,
2010, p. 42). E com apenas 9 anos, Eduardo VI assume o trono
do pai, orientado por seu tio Eduardo Seymour, 1.º Duque de
Somerset, que foi então indicado a regente, ele também era
uma grande simpatizante do protestantismo e adepto da
liberdade religiosa, foi Somerset que guia Eduardo a fazer
mudanças que tornariam a reforma na Inglaterra tanto religiosa
quanto teológica, tanto política quanto eclesiástica. (LOACH,
1999, p. 4).
John Hooper dispôs-se a aceitar um bispado que lhe foi oferecido, mas
não há ser investido no ofício do modo prescrito, com o uso das vestes
litúrgicas, acabou sendo lançado na prisão por algum tempo e foi o primeiro a
expor o argumento acerca das vestes dizendo serem coisas indiferentes, e sim
resquícios do catolicismo. Começa a surgir uma nítida distinção entre
anglicanismo e puritanismo. Segundo Dickens, Cranmer dedicou-se também na
elaboração de um credo com a ajuda de vários teólogos tais como John Knox
(1514-1572), surgindo daí 42 artigos que tenha um tom Calvinista mais
especificamente nos capítulos referentes à predestinação e a comunhão que
se adornaram o credo da igreja anglicana em 1553 (DICKENS 1967, pp. 340–
49.).
Com isso Muitos foram mortos como cita, Matos, tais como Hugh
Latimer, Nicholas Ridley e Thomas Cranmer que de início veio a retratar-se,
porem voltou, ao ser queimado colocou a mão que assinou a retratação no foco
até queimar. Cerca de 800 outros clérigos fugiram para o continente (Genebra,
Zurique, Frankfurt), entre eles John Knox e William Whittingham, o principal
responsável pela Bíblia de Genebra. Nesse período surgiram em Londres às
primeiras igrejas independentes. Com a morte de Maria Tudor em 1558,
assume em seu lugar, Elizabeth I com a idade de 25 anos. Elizabeth
aparentava tender mais para o protestantismo, pois o casamento de seus pais
não havia sido aprovado pele igreja de Roma, inicialmente esperançosos,
porem o futuro se mostrou contrário a isso, como explica do Alderi (SOARES,
2010, p. 42):
Isso pareceu promissor aos puritanos isso tendo em vista sua origem
presbiteriana através dele finalmente eles pudessem ver uma verdadeira
reforma na Inglaterra. Decepcionantemente em 1604 ao encontrar-se com o
novo rei na conferência de Hampton Court para apresentar seus pedidos. O rei
ameaçou “expulsá-los da terra, ou fazer pior, ”tendo dito que o
presbiterianismo”se harmonizava tanto com a monarquia como Deus com o
diabo”. (CAIRNS, 1995, p. 277).
Causas da revolução
Após a morte da Rainha Elizabeth I (1533-1603) da Casa Tudor, as
pessoas começaram a se sentir insatisfeitas. A rainha recusou-se a casar e
não deixou sucessores. Portanto, James Stuart, filho da Rainha Maria Stuart,
subiu ao trono. No entanto, antes da morte de Elizabeth I, a expectativa em
certos assuntos era que Maria, a Rainha Católica da Escócia (1542-1587)
fosse entronizada.