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01) Identifique e caracterize os fatores os que levaram às Reformas Religiosas na Europa, no século
XVI?
R: Fatores religiosos: desconhecimento que muitos padres tinham da própria religião, e a vida
desregrada de muitos componentes do clero, a riqueza da Igreja se opunha aos ensinamentos de
Jesus, que pregava a humildade e a pobreza, o dispendioso gasto da Igreja com o patrocínio da
cultura renascentista, a venda de funções eclesiásticas e indulgências, o latim era a língua oficial da
Igreja e a Bíblia, escrita nesse idioma, só podia ser lida e interpretada pelos clérigos, os rituais eram
oficializados em latim culto, o que afastava o povo porque este usava o latim vulgar, o grande cisma,
o conhecimento da teologia de Santo Agostinho, que pregava religião, mas aceitava a
predestinação, o que serviu de base aos protestantes, a Europa estava sendo varrida por várias
calamidades, como guerra, fome e epidemias, principalmente a peste negra, o que levou o homem a
repensar seus atos em busca da fé.
Fatores políticos: as lutas entre si pela expansão territorial concorreram para o desenvolvimento
dos Estados nacionais, a formação de governos autoritários na Inglaterra, na França e na Alemanha
que não mais aceitaram a ingerência do Papa nos assuntos relativos ao governo de seus reinos.
Fatores Econômicos: o poder da Igreja durante o feudalismo a fez detentora de muitas terras e de
poder econômico, o desejo nutrido por alguns reis de confiscar as riquezas da Igreja e acabar com a
tributação paga ao Papa, pois a remessa do dinheiro da Igreja para Roma e não aplicação do
mesmo na região levavam à insatisfação dos súditos locais, os ideais capitalistas se conflitavam com
a Igreja. O “preço justo” pregado pelo clero condenava a usura e a cobrança de juros, e isso inibia o
desenvolvimento da classe mercantil atual. Portanto, os ideais capitalistas dos novos tempos não se
coadunavam com a Igreja Tomista (livre arbítrio e boas obras), pois ela privilegiava a estrutura
feudal decadente, o que não mais cabia nos tempos modernos.
02) Cite as principais ideias dos primeiros reformadores Jonh Wyclif e John Huss em relação suas
críticas a Igreja Católica.
R: Wyclif condenou a venda de indulgências e defendeu a formação de uma Igreja inglesa, em
oposição ao poder “universal” de Roma, de onde o papa controlava as ações do clero de toda a
Europa. Wyclif também insistiu na autoridade suprema das Sagradas Escrituras, destacando que a
opinião da Igreja não substituía a leitura da Bíblia. John Huss retomou essas propostas e, em sua
crítica à Igreja de Roma, ressaltou que ninguém poderia representar Cristo ou São Pedro se não os
imitasse em seus costumes.
09) Descreva a criação do Tribunal do Santo Ofício, Santa Inquisição e a elaboração do Índice de
Livros Proibidos.
R: A Inquisição era um tribunal eclesiástico, subordinado ao papa, encarregado de julgar pessoas
acusadas de cometer heresias. Esse tribunal já existia desde a idade Média, mas foi criado também
em alguns reinos, principalmente na Espanha e em Portugal. Com a Contrarreforma, após o
Concílio de Trento, os tribunais da Santa Inquisição foram reorganizados e passaram a adotar o
nome de Tribunal do Santo Ofício. Julgavam fatos ligados a heresias, magias, cisma e poligamia,
uma vez reativados, combateram com muito rigor os desvios das práticas religiosas. O Tribunal
também era responsável pela elaboração do Índice de Livros Proibidos, o Index, que consistia numa
lista de livros censurados pela Igreja por serem considerados pela Igreja por serem considerados
prejudiciais à fé católica.