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HISTÓRIA

AULA 6
Objeto de conhecimento: Humanismos: uma nova visão de ser humano e de mundo
Habilidade: (EF07HI04) Identificar as principais características dos Humanismos e dos Renascimentos e analisar seus
significados.

Renascimento

https://conhecimentocientifico.com/renascimento-o-que-foi-quando-e-onde-ele-surgiu/

ATIVIDADES
Você já ouviu falar em Renascimento?
Sem olhar em livros ou dicionário você conseguiria dizer o que foi o Renascimento?

Leia o trecho do texto de Marcondes (2016), a seguir:


Sobre o Conceito de Renascimento: “[...]Foi Giorgio Vasari em sua obra “ Vida dos mais excelentes
pintores, escultores e arquitetos (1550) quem primeiro e empregou o termo "Renascimento" (rinascitá) para
designar a retomada do estilo clássico na pintura - pelo pintor Giotto (séc. XIV), influenciando um novo
estilo, que rompe com a arte gótica, característica do final do período medieval. [...] O conceito de
Renascimento designando um período histórico, intermediário entre o medieval e o moderno, e abrangendo
os séc. XV a XVI origina-se, entretanto, da obra do historiador da arte Jacob Burkhardt, A civilização do
Renascimento na Itália (1860). [...] O Renascimento, fiel a sua valorização dos clássicos, foi buscar o lema
do humanismo no filósofo grego da sofística, Protágoras, [...] "o homem é a medida de todas as coisas." [...].
Assim[...] o humanismo renascentista retoma a herança greco-romana como base da nova identidade
cultural. [...]”
MARCONDES, Danilo. As origens do pensamento moderno e a ideia de modernidade. Ed. Zahar, São Paulo: 2016, 23
páginas).
Disponível em:
https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/BRGZmz3Uasacru7Xb6EdqrywhK8ucy62urMK9bjAgNA6MxVyQ4ta8t6nJN5C/his7-04und-
01-atividade-i-sobre-o-conceito-de-renascimento.pdf Acesso em 23 de abr. de 2020.

1. Responda de acordo com o fragmento do texto:

a) Qual o motivo de ter sido usado o nome de “Renascimento” para o novo estilo ou movimento artístico
que surgia no século XIV?
b) Mais tarde a expressão Renascimento, que representava um movimento artístico teve sua dimensão
expandida para um movimento de mudança de ideias, de pensamento (Humanismo) associado a ascensão
burguesa, que passou a ser usada para representar todo um período histórico. Qual o período que ele
representa? E quando, em que obra escrita por quem foi utilizada pela primeira vez?

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Agora, para aprofundarmos um pouco mais leia o texto a seguir:

HUMANISMO RENASCENTISTA

https://pt.slideshare.net/FulvioGomes/o-humanismo-renascentista

O Humanismo renascentista valorizou o retorno à cultura da Antiguidade Clássica e se constituiu como


a base filosófica do Renascimento artístico, cultural e científico europeu.
Durante o Renascimento cultural, artístico e científico que ocorreu na Itália, no século XIV, o
Humanismo ganhou destaque entre os pensadores renascentistas, principalmente por se caracterizar como
um movimento intelectual que voltou seus interesses para as obras filosóficas, literárias e científicas da
Antiguidade Clássica (Grécia e Roma).
O interesse pela Antiguidade Clássica não revelou uma vontade de retornar ao passado (vontade
nostálgica). Os homens medievais tinham a consciência de que viviam e tinham outros valores sociais e
culturais, ou seja, eram homens diferentes dos homens da Antiguidade Clássica. A revalorização da ciência,
da arte e da filosofia clássica era necessária para adaptá-las ao novo contexto histórico.
O retorno às obras dos pensadores clássicos teve início com a Filosofia Escolástica. O principal
representante dessa corrente filosófica foi São Tomás de Aquino (1225-1274), filósofo e teólogo da Igreja
Católica. São Tomás acreditava que a razão, o intelecto humano, não devia ser temida – ele considerava a
razão como outro caminho para Deus. A Escolástica adaptou os ensinamentos do filósofo grego Aristóteles à
religião. As ideias do filósofo foram utilizadas para esclarecer e explicar os ensinamentos da religião através
de conceitos e princípios lógicos.
Os pensadores e intelectuais humanistas geralmente são confundidos com antirreligiosos, porém não
podemos perpetuar esse equívoco de interpretação, visto que os humanistas queriam manter uma relação
com Deus e com o mundo natural. A investigação humana seria privilegiada, o homem racionalizaria através
dos seus pensamentos a investigação dos diversos fenômenos naturais, sociais, culturais e míticos.
Por meio do Humanismo, o homem passou a ser visto como imagem e semelhança do seu criador Deus,
tornando-se a medida de todas as coisas. Os humanistas romperam com o Teocentrismo (a ideia de que Deus
era o centro de todo o universo e de toda a vida humana) e
passou a prevalecer a ideia do Antropocentrismo (o homem
no centro do universo e da vida humana).
O Humanismo levou a reformas nos ensinos das
universidades europeias e ocorreu uma valorização das
humanidades (ciências humanas, hoje), que privilegiou o
ensino e o estudo da Poesia, Filosofia e História. Os
humanistas pretendiam introduzir métodos críticos na
leitura e interpretação de obras e desejavam reconstruir os
textos originais para corrigir erros, omissões e
modificações realizadas pelos monges copistas
medievais.Um fato importante que aconteceu no século XV
https://resumos.soescola.com/filosofia/humanismo- 6
renascentista/
foi a criação da imprensa, ou prensa, por Johann Gutemberg. O invento revolucionou a produção de livros,
que não precisaram ser mais manuscritos por copistas, processo que demandava bastante tempo.
Com a criação de Gutemberg – os tipos móveis metálicos (imprensa) –, o processo de produção do livro
diminuiu, sendo impressas, em poucos anos, milhares de obras, o que facilitou o contato dos leitores com as
ideias e os autores humanistas, ou seja, a invenção propiciou uma maior difusão do conhecimento.
O Humanismo, como visto, foi a base teórica e filosófica do movimento renascentista, influenciando o
Renascimento artístico, cultural e científico.
CARVALHO, Leandro. "Humanismo renascentista"; Brasil Escola.
Disponível em:https://brasilescola.uol.com.br/historiag/humanismo-renascentista.htm.> Acesso em 17 de abr. de 2020.

Segue o link de uma videoaula ara complementação dos estudos, vale a pena assistir!
phttps://www.youtube.com/watch?v=oNb62pInKP4

2. De acordo com o texto e o vídeo o que o período do Humanismo Renascentista valorizou e quais eram
suas principais características?

3. O retorno às obras dos pensadores clássicos teve início com a Filosofia Escolástica. O principal
representante dessa corrente filosófica no período Humanista Renascentista foi?
(A) Santo Agostinho.
(B) René Descartes.
(C) São Tomás de Aquino.
(D) Nicolau Copérnico.

4. O Renascimento cultural, artístico e científico ocorreu na Itália e as ideias Humanista ganhou destaque na
Europa no século
(A) XX
(B) XIV
(C) XV
(D) IX

5. Não há dúvida de que, cultural e artisticamente, o período do Renascimento foi uma parte importante da
história do mundo. De acordo com o texto e observando a imagem a seguir, descreva como o homem passou
a ser visto e representado no período do Humanismo:

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Imagem disponível em: https://www.todamateria.com.br/antropocentrismo/Acesso em 24 de abr. de 2020.
6. Os humanistas romperam com o Teocentrismo. De acordo com os textos o que é Teocentrismo?
(A) O homem no centro do universo e da vida humana
(B) Tudo o que existe no mundo exterior ao eu, isto é, no mundo material, é resultado do trabalho da mente e
das ideias.
(C) A ideia de que Deus era o centro de todo o universo e de toda a vida humana
(D) Acredita que o conhecimento advém das impressões dos sentidos, ou seja, nada é anterior à experiência
(não existem ideias inatas).

7. Para que você fique bem entendido deste período, vamos fazer um pequeno glossário histórico dos
principais conceitos que caracterizam este período. Para isso use o recurso que lhe é disponível, pode ser
livro, internet e outros.

GLOSSÁRIO
Antropocentrismo
Escolástica
Humanismo
Racionalismo científico
Renascimento
Teocentrismo

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Respostas aula 6
1. a) Espera-se que os estudantes compreendam que o uso do termo “Renascimento” na História se refere a
um renascimento que é uma apropriação e ressignificação, diga-lhes que o que é regatado são escritos e
conceitos da arte greco-romana envolta pelo ideário cristão. Que ocorria uma mudança, que vinha a
contrapor o mundo medieval, inspirando-se em ideias da Antiguidade Clássica, princípios e valores greco-
romanos, mas ressignificados.
b) Séculos XV a XVI origina-se, entretanto, da obra do historiador da arte Jacob Burkhardt, A civilização do
Renascimento na Itália (1860).
2. Resposta pessoal com base na leitura do texto em geral. Espera-se que eles compreendam que (O
Humanismo renascentista valorizou o retorno à cultura da Antiguidade Clássica e se constituiu como a base
filosófica do Renascimento artístico, cultural e científico europeu. principalmente por se caracterizar como
um movimento intelectual que voltou seus interesses para as obras filosóficas, literárias e científicas da
Antiguidade Clássica (Grécia e Roma). (1º e 2º parágrafo do texto resume. )
3. Letra C.
São Tomás de Aquino através da escolástica pretendia aliar os ensinamentos de Aristóteles à religião
cristã, explicando as concepções religiosas através de preceitos lógicos. (4º parágrafo do texto)
4. Letra B
No século XIV, o Humanismo ganhou destaque entre os pensadores renascentistas. (2º parágrafo do texto)
5. Espera-se que o estudante compreenda que por meio do Humanismo, o homem passou a ser visto como
imagem e semelhança do seu criador Deus, tornando-se a medida de todas as coisas. (6º parágrafo) neste
período acreditava-se que a partir dos estudos da anatomia humana, poderia se compreender todo o
funcionamento do mundo, pois o corpo representava em si toda a perfeição da natureza.
6. Letra C - Os humanistas romperam com o Teocentrismo (a ideia de que Deus era o centro de todo o
universo e de toda a vida humana) e passou a prevalecer a ideia do Antropocentrismo (o homem no centro
do universo e da vida humana). (6º parágrafo do texto)
7.
GLOSSÁRIO
Antropocentrismo O homem no centro do universo e da vida humana
Termo que significa “pensamento da escola”, representa o pensamento
difundido nas universidades europeias a partir da Baixa Idade Média. Em Santo
Escolástica Tomás de Aquino, é caracterizada pela tentativa de conciliar o pensamento
aristotélico com a tradição cristã. A escolástica, cabe frisar, sobreviveu em
muitas universidades após ser criticada pelos humanistas e protestantes.
Movimento intelectual renascentista que se esforça por defender o homem, a
razão e o espírito crítico contra a escolástica. Nas universidades renascentistas,
Humanismo os humanistas eram aqueles que valorizavam uma sólida cultura clássica. Na
contemporaneidade, os humanistas são aqueles que acreditam que o homem
fabrica a si mesmo.
Corrente filosófica que, privilegiando a razão como fonte de todo conhecimento
possível, nos séculos XVII e XVIII se opôs ao empirismo ao pensar que o
Racionalismo científico
conhecimento não deriva totalmente da experiência, existindo, de acordo com
Descartes, ideias inatas que, sendo a priori, dispensam as sensações.
É o nome dado ao movimento de reforma artística, literária e científica que teve
origem no século XIV na Itália e se espalhou para o resto da Europa, estando
Renascimento
em vigor até o século XVI. Esta palavra também significa o ato de renascer e
pode ser sinônimo de reformulação.
Teocentrismo Deus no centro de todo o universo e de toda a vida humana

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AULA 7
Objeto de conhecimento: Reformas religiosas: a cristandade fragmentada
Habilidade: (EF07HI05) Identificar e relacionar as vinculações entre as reformas religiosas e os processos culturais e
sociais do período moderno na Europa e na América.

https://professorandohist.wordpress.com/2017/06/27/reformas-religiosas/

Com a Idade Moderna surgiu uma perspectiva cultural possibilitada pelo Renascimento Cultural e
desenvolvimento científico. Esses fatores foram determinantes para revoluções ocorridas na época. Entre
elas, destacam-se a contestação do poder da Igreja Católica e a Reforma Religiosa, que deu origem à
formação de novas igrejas como a luterana, a calvinista e a anglicana. Vamos ler o texto a seguir para
compreender o Movimento da Reforma Religiosa:

REFORMA PROTESTANTE

https://beduka.com/blog/materias/historia/o-que-foi-a-reforma-protestante/

Reforma Protestante é o nome dado ao movimento reformista que surgiu no cristianismo no século
XVI. Esse movimento iniciou-se a partir de Martinho Lutero, um monge católico que estava insatisfeito
com algumas práticas e questões teológicas defendidas pela Igreja Católica. A atuação de Lutero teve como
ponto de partida a divulgação das 95 teses, que rapidamente espalharam-se pela Europa e deram origem ao
reformismo no seio da Igreja Católica. Da atuação de Lutero, surgiu o protestantismo.

CAUSAS DA REFORMA

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A Reforma Protestante teve causas relacionadas a aspectos políticos, econômicos e teológicos e
resultou da corrupção existente na Igreja Católica. Além disso, teve resultado de interesses políticos oriundos
de nobres que viram na reforma uma possibilidade de romper o vínculo de autoridade com o papa. Por fim,
foi imposta a questão dos interesses econômicos, uma vez que a Igreja estipulava a cobrança de impostos de
todos seus fiéis.
No aspecto teológico, o ponto imediato a ser destacado é a insatisfação de Martinho Lutero com as
práticas da Igreja Católica. A Igreja de Roma era, naquele período, a maior autoridade da Europa Ocidental e
detinha um imenso poder, uma vez que era dona de terras e riquezas gigantescas.
Além disso, a autoridade do papa impunha-se além do campo religioso, alcançando o campo secular
(político). Os reis da Europa tinham seu poder sustentado pela autoridade da Igreja, uma vez que era
praticamente impossível manter-se no comando sem a aprovação do papa. Sendo assim, a Igreja Católica
possuía o monopólio da vida política e religiosa europeia.
Focando no aspecto teológico, muitos começaram a questionar as posições da Igreja. Antes mesmo de
Lutero, já havia existido na Europa movimentos religiosos e figuras do clero católico que questionavam
determinados princípios do catolicismo. A longo prazo, pode-se ressaltar, por exemplo, os valdenses, que
surgiram na França no final do século XII.
Em um período imediato, isto é, poucos anos antes do início da reforma, existiram os pré-reformadores
na Europa, que teceram críticas à Igreja de Roma. Dois nomes que se destacaram nesse contexto foram John
Wycliffe e Jan Hus. O primeiro criticava o acúmulo de poder político e os desvios da Igreja dos verdadeiros
ensinamentos de Jesus. O segundo tecia críticas parecidas contra o enriquecimento da Igreja e a venda de
indulgências.
Em relação às questões políticas, existia uma série de reis, nobres e autoridades em geral que estavam
interessados em romper o poder secular com o religioso. Isso significa que muitos viam o rompimento como
uma forma de consolidar ou de assegurar mais poder sem a necessidade de ter que se sujeitar a outra
autoridade – no caso, o papa.
Nas questões econômicas, há de se destacar que, na região norte da Europa, havia uma insatisfação
muito grande com a quantidade de impostos que deveriam ser repassados para a Igreja. Tal questão
intensificava-se em um contexto em que as penínsulas Itálica e Ibérica estavam em franco desenvolvimento
e enriquecimento, enquanto regiões como a que corresponde à atual Alemanha eram pobres e enfrentavam
dificuldades econômicas.

MARTINHO LUTERO

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https://www.terra.com.br/noticias/educacao/historia/lutero-o-monge-rebelde,336cb4b7e323601479b89333476b7715blmebt7x.html
A insatisfação e as críticas à Igreja Católica tiveram seu ápice em Martinho Lutero, monge agostiniano e
professor de Teologia. Lutero estava insatisfeito com certas condutas da Igreja, sobretudo com as
indulgências, que eram comuns na Igreja Católica da época. Nesse contexto, essa prática acontecia por meio
dos dízimos feitos pelos fiéis para a Igreja em troca do perdão de seus pecados.
Além disso, o papa Leão X havia oferecido indulgências para aqueles que contribuíssem com dinheiro
para a construção da Basília de São Pedro. Lutero tinha também discordâncias de conteúdo teológico a
respeito da salvação e de outras práticas e ações da Igreja. Com isso, o monge elaborou um documento
conhecido como 95 teses.
A partir de então, as ideias de Lutero espalharam-se pela Europa com rapidez. Nesse momento, a
intenção de Lutero não era romper com a Igreja Católica, ele queria apenas que se realizasse uma reforma
em determinadas questões. O rompimento de Lutero com a Igreja Católica só aconteceu quando foi
excomungado pelo papa, em 1521.
95 teses
As 95 teses, documento no qual Lutero manifestava sua oposição teológica às práticas da Igreja de
Roma, foram enviadas para o arcebispo de Mainz, Alberto de Brandemburgo, em 31 de outubro de 1517.
A intenção de Lutero era levantar um debate para que reformas dentro da Igreja acontecessem.
Martinho Lutero defendia, basicamente, que a Bíblia era a única referência para os fiéis e que as pessoas
conseguiriam ser salvas sem a mediação de intermediários e sem precisar dar indulgências. A base teológica
de Lutero baseava-se em um versículo bíblico que afirmava que “o justo viverá pela fé”. Aqui, Lutero
passou a defender a ideia de que não eram as boas ações que salvariam uma pessoa, mas sim a fé.
A construção teológica iniciada por Martinho Lutero deu origem a um princípio conhecido
como Cinco Solas:
1. Sola fide (somente a fé)
2. Sola scriptura (somente a Escritura)
3. Solus Christus (somente Cristo)
4. Sola gratia (somente a graça)
5. Soli Deo gloria (glória somente a Deus)
As 95 teses espalharam-se com rapidez pela Europa por conta da imprensa (criada em 1430 por Johann
Gutenberg), a qual permitia a cópia e a impressão de livros em uma velocidade inédita para a época. Com
isso, as ideias de Lutero propagaram-se e conquistaram seguidores em toda a Europa.

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Um registro importante é a famosa imagem de Martinho Lutero pregando as 95 teses na porta da igreja
do castelo de Wittenberg. Muitos consideram esse o ponto de partida da Reforma Protestante, mas os
historiadores nunca conseguiram comprovar se esse episódio de fato aconteceu. Portanto, os historiadores
consideram esse fato somente uma lenda.

PRIMEIROS REFORMADORES - REFORMA PROTESTANTE


Antes de Lutero, já havia casos de cristãos que contestaram princípios e práticas da Igreja Católica. No
século XII, a partir das pregações de Pedro Valdo, surgiram na França os valdenses, que se espalharam pelo
norte da Itália, sobrevivendo às perseguições da Igreja Católica.
No caso específico da pré-reforma, os historiadores destacam Jan Hus e John Wycliff, que
questionavam a riqueza da Igreja, a acumulação de poder temporal e a corrupção existente no clero. Da
atuação de Martinho Lutero, surgiu o protestantismo, vertente do cristianismo que rompeu com a Igreja
Católica. Como citado, o rompimento de Lutero com a Igreja Católica aconteceu a partir do momento em
que foi excomungado e passou a ser perseguido por ela.
As ideias de Lutero espelharam-se pela Europa, resultando na conversão de milhares de pessoas e no
surgimento de outros reformadores, como João Calvino. Com isso, o protestantismo foi consolidando-se
como vertente religiosa, e dele nasceram diversas igrejas e denominações protestantes.
Atualmente, existem várias denominações cristãs oriundas do protestantismo, como os batistas, os
presbiterianos, os metodistas, os luteranos, os calvinistas, os anglicanos, etc. No Brasil, mais de 20% da
população identifica-se como “evangélica”, denominação que agrupa igrejas teologicamente nascidas do
protestantismo.
Disponível em: https://www.historiadomundo.com.br/idade-moderna/reforma-protestante.htm Acesso em: 11 de maio de 2020.

ATIVIDADES

O infográfico a seguir apresenta as novas denominações religiosas que surgiram a partir deste
movimento.

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Disponível em: https://novaescola.org.br/plano-de-aula/5237/a-reforma-protestante Acesso em: 11 de maio de 2020.

1. A Reforma Protestante teve causas relacionadas a aspectos políticos, econômicos e teológicos e resultou


da corrupção existente na Igreja Católica. Identifique cada um destes aspectos e preencha a tabela a seguir:

Políticos Econômicos Teológico

2. As indulgências eram comuns na Igreja Católica da época. Faça uma pesquisa e elabore um pequeno texto
destacando especificidades como:
a) O que era uma indulgência?
b) Para que serviam?
c) Como era praticada a sua venda?

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3. As ideias de Lutero espalharam-se pela Europa com rapidez. Inicialmente, a intenção de Lutero não era
romper com a Igreja Católica. Quais eram as intenções de Lutero? E por que não aconteceu como ele
pretendia?

4. Martinho Lutero defendia, basicamente, que a Bíblia era a única referência para os fiéis e que as pessoas
conseguiriam ser salvas sem a mediação de intermediários e sem precisar dar indulgências. A base teológica
de Lutero baseava-se em um versículo bíblico que afirmava que:

(A) as pessoas só conseguiriam ser salvas com a mediação de intermediários.


(B) só as boas ações que salvariam uma pessoa.
(C) o justo viverá pelas obras.
(D) o justo viverá pela fé.

5. A construção teológica iniciada por Martinho Lutero deu origem a um princípio conhecido como Cinco
Solas. Relacione cada uma das Solas aos seus respectivos significados.

a) Sola fide ( ) somente a Escritura.


b) Sola scriptura ( ) glória somente a Deus.
c) Solus Christus ( ) somente a fé.
d) Sola gratia ( ) somente Cristo.
e) Soli Deo gloria ( ) somente a graça.

6. Com base no Infográfico observe as denominações religiosas que surgiram a partir deste movimento.
Identifiquem a presença ou não de sua denominação cristã, caso comunguem dessa fé. Se comungarem de
outra fé compartilhem qual, do mesmo modo os que não tenham religião ou se denominam ateus. A Reforma
Protestante possibilitou o surgimento de novas denominações cristãs, baseadas na livre interpretação
proposta por Lutero. Agora você é o reformador. Escreva três teses propondo novas práticas para sua prática
religiosa.

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Respostas aula 7

1.
Políticos Econômicos Teológico
 Reis, nobres e autoridades em  Insatisfação muito grande com a  Acúmulo de poder político
geral que estavam interessados em quantidade de impostos que deveriam  Desvios da Igreja dos verdadeiros
romper o poder secular com o ser repassados para a Igreja. ensinamentos de Jesus.
religioso. Romper o vínculo de  Detinha um imenso poder, uma  Venda de indulgências.
autoridade com o papa vez que era dona de terras e riquezas  Questionavam determinados
 Os reis da Europa tinham seu gigantescas. princípios do catolicismo
poder sustentado pela autoridade da  Outras
Igreja, uma vez que era praticamente
impossível manter-se no comando sem
a aprovação do papa. Sendo assim, a
Igreja Católica possuía o monopólio
da vida política e religiosa europeia.

2. Espera-se que os estudantes respondam que as indulgências consistiam na remissão completa dos pecados
cometidos por um indivíduo por meio de pagamento monetário, teoricamente calculado com base na
posição social e cada pecado que deveria ser perdoado. Era considerado que, após efetuada a compra de
uma indulgência, que a posição de qualquer um no paraíso já estava garantida. Como se tratava de uma
preocupação central no imaginário social-cultural da Idade Média, em geral as indulgências eram bem
recebidas popularmente, embora provocassem mais polêmica em meios eruditos.  A venda de
indulgências passou a ser cada vez mais uma forma de ganho financeiro fácil para a Igreja Católica. Em
meio ao desenvolvimento e crescimento durante os séculos XIV e XV do movimento intelectual
conhecido como Humanismo, que defendia a superação de antigas estruturas medievais, as vendas de
indulgências passaram a ser cada vez mais criticadas, juntamente com outro importante meio de ganho
financeiro da Igreja: a venda de objetos sacros. 
3. Lutero pretendia levantar um debate para que reformas dentro da Igreja acontecessem. Porque foi
excomungado pelo papa, em 1521.
4. Letra D
5. B; E; A; C; D
6. Resposta pessoal

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AULA 8
Objeto de conhecimento: Reformas religiosas - Contrarreforma religiosa
Habilidade: (EF07HI05) Identificar e relacionar as vinculações entre as reformas religiosas e os processos culturais e
sociais do período moderno na Europa e na América.

A Reforma foi um movimento europeu de criação de novas igrejas e credos religiosos, em oposição aos
dogmas católicos. Já a Contrarreforma foi a resposta da Igreja Católica contra estes movimentos, que
ameaçavam diminuir seu número de fiéis, sua influência política e, principalmente, sua riqueza. Para
conhecer melhor o que foi a Contrarreforma leia o texto a seguir:

A CONTRARREFORMA

A Contrarreforma, de modo geral, consistiu em um conjunto de medidas tomadas pela Igreja Católica
com o surgimento das religiões protestantes. Longe de promover mudanças estruturais nas doutrinas e
práticas do catolicismo, a Contrarreforma estabeleceu um conjunto de medidas que atuou em duas vias:
atuando contra outras denominações religiosas e promovendo meios de expansão da fé católica.
Uma das principais medidas tomadas foi a criação da Companhia de Jesus. Designados como um braço
da Igreja, os jesuítas deveriam expandir o catolicismo ao redor do mundo. Contando com uma estrutura
hierárquica rígida, os jesuítas foram os principais responsáveis pelo processo de catequização das
populações dos continentes americano e asiático. Utilizando um sistema de rotinas e celebrações religiosas
regulares, a Companhia de Jesus conseguiu converter um grande número de pessoas nos territórios coloniais
europeus.
A Inquisição, instaurada pelo Tribunal do Santo Ofício, outra instituição eclesiástica criada na
Contrarreforma, teve como principal função combater o desvio dos fiéis católicos e a expansão de outras
denominações religiosas. Além de perseguir protestantes, a Santa Inquisição também combateu judeus e
islâmicos, que eram considerados pecadores e infiéis. Entre outras formas, a Inquisição atuava com a
abertura de processos de investigação que acatavam denúncias contra hereges e praticantes de bruxaria. Caso
fossem comprovadas as denúncias, o acusado era punido com sanções que iam desde o voto de silêncio até a
morte na fogueira.
SOUSA, Rainer Gonçalves. "Contrarreforma"; Brasil Escola.
Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/historiag/contra-reforma.htm. Acesso em 11 de mai. de 2020. (Adaptado)

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Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/historiag/contra-reforma.htm. Acesso em 11 de maio de 2020. (Adaptado)

CONCÍLIO DE TRENTO

As autoridades da Igreja Católica reuniram-se no Concílio de Trento entre 1545 e 1563.

Uma ação mais efetiva para barrar o avanço do protestantismo deu-se por meio do Concílio de Trento,
realizado em três ciclos entre 1545 e 1563. Um concílio é uma espécie de assembleia que reúne as maiores
autoridades da Igreja para promover a discussão de pontos importantes da fé católica.
Ao longo da história, diversos concílios aconteceram, e o Concílio de Trento foi convocado pelo papa
Paulo III, sendo que seus encontros aconteceram em 1545-1547, depois 1551-1552 e, por fim, em 1562-
1563. Ao longo dessas sessões que se estenderam por 18 anos, uma série de decisões foram tomadas, sendo

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que algumas delas reforçavam princípios e práticas do catolicismo e outras tentavam estabelecer formas de
fortalecer-se o combate à heresia.
Primeiramente, o Concílio de Trento debateu e reforçou algumas questões doutrinárias importantes do
catolicismo. Assim, foram tratadas de questões como o pecado original, os sacramentos e questões relativas
ao ritual da missa, por exemplo. Nessa questão doutrinária também foram analisados os princípios do
protestantismo, e eles foram novamente rechaçados.
A infalibilidade do papa foi outra questão debatida, sendo mantida como parte da doutrina católica, e
foi determinado que a venda de indulgências, o estopim da reforma protestante, estava proibida.
Entretanto, o Concílio de Trento não ficou apenas nos debates litúrgicos e doutrinários do catolicismo, mas
estabeleceu outras práticas para combater o avanço do protestantismo na Europa.
A proibição da circulação de determinados livros foi a principal delas. Os membros da Igreja
identificaram que o protestantismo se beneficiou bastante da circulação de ideias, o que foi possível por
meio da imprensa. Esse instrumento era uma novidade e permitiu que a publicação de escritos aumentasse
vertiginosamente. Assim, para impedir que os fiéis fossem influenciados por esse tipo de literatura, decidiu-
se pela sua proibição.
Esse ato ficou conhecido como Index Librorum Proibitorum e continha uma extensa lista de obras.
Aqueles que fossem descobertos com livros proibidos seriam julgados pelo Tribunal do Santo Ofício, o
responsável pela Inquisição.

Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/historiag/contra-reforma.htm . Acesso em 13 de abr. de 2022. (Adaptado)

ATIVIDADES

1. A Contrarreforma, de modo geral, consistiu em um conjunto de medidas tomadas pela Igreja Católica
com o surgimento das religiões protestantes. Longe de promover mudanças estruturais nas doutrinas e
práticas do catolicismo, a Contrarreforma estabeleceu um conjunto de medidas que atuou em duas vias:
Quais são elas?

2. Os elementos a seguir foram preponderantes no movimento da contrarreforma. Relacione cada elemento a


suas respectivas especificações:

( ) Reunião dos principais líderes da Igreja organizada pelo papa Paulo III,
a) Companhia de Jesus
selou o conjunto de medidas tomadas pela Contrarreforma.
( ) Levaram a fé católica a todas as partes do mundo, se dedicavam a
b) Índex
educação e a catequese.
c) Concílio de Trento ( ) Instituição instaurada pelo Tribunal do Santo Oficio.
( ) Índice de livros de leitura proibida aos fiéis, por serem considerados
d) Jesuítas
pernicioso à fé.

3. A história da intolerância religiosa é uma história de séculos. No Império Romano os católicos foram
perseguidos. Na Idade Média e moderna, católicos perseguiram judeus, protestantes e pagãos. Intolerância é
a incapacidade em aceitar o que é diferente, é não tolerar opiniões ou práticas que se diferem das suas e
muitas vezes são seguidas de atitudes preconceituosas e até mesmo violentas. Pesquise mais sobre o tema
tolerância religiosa e escreva um pequeno texto colocando suas ideias sobre o assunto.
Disponível em: https://twitter.com/senadofederal/status/714950372289175553 Acesso em: 11 de maio de 2020.

19
4. De acordo com o texto, cite duas mudanças ocasionadas pelo Concílio e Trento.

5. Segundo o texto o termo Index Librorum Proibitorum refere-se:


(A) A proibição de escritos sagrados.
(B) A proibição de hinos sagrados.
(C) A proibição de circulação de determinados livros.
(D) A proibição de missas.

6. De acordo com o texto preencha as lacunas:


a) Primeiramente, o Concílio de Trento debateu e reforçou _______________ importantes do catolicismo.
b) ... foi determinado que a ________________ o estopim da reforma protestante, estava proibida.
c) Ao longo da história, diversos concílios aconteceram, e o Concílio de Trento foi convocado pelo
___________ sendo que seus encontros aconteceram em ________ depois 1551-1552 e, por fim, em 1562-
1563.

20
Respostas
1. Reforma católica - promovendo meios de expansão da fé católica. Contrarreforma - atuando contra o
avanço de outras denominações religiosas
2. C; D; E; B; A
3. Resposta pessoal – Espera-se que o estudante compreenda que intolerância religiosa é crime e que é
necessário respeitar a religião do outro independente de qual for essa religião.
4. A reafirmação da infalibilidade papal, a manutenção do celibato clerical
5. C
6. a) QUESTÕES DOUTRINÁRIAS
b) VENDA DE INDULGÊNCIAS
c) PAPA PAULO III, 1545-1547,

21
AULA 9
Objeto de conhecimento: As descobertas científicas e a expansão marítima: Interações científicas e comerciais entre
Ocidente e Oriente.
Habilidade: (EF07HI06) Comparar as navegações no Atlântico e no Pacífico entre os séculos XIV e XVI.
(GO-EF07HI06-A) Relacionar as interações entre Ocidente e Oriente, por meio das navegações e da expansão
marítima, das trocas científicas que influenciaram as revoluções no ocidente e impulsionaram as navegações.

Nessa aula vamos conhecer os desafios, as tecnologias e o impulso que a chegada à Índia pelo oceano
fez a Portugal, alimentado pelo comércio de especiarias o expansionismo marítimo. Para começo de
conversa leia o texto a seguir.

AVANÇOS TECNOLÓGICOS NAS GRANDES NAVEGAÇÕES


A necessidade da expansão marítima feita por parte de algumas coroas europeias principalmente nos
séculos XV e XVI, caracterizaram a “Era dos Descobrimentos”, impulsionou avanços tecnológicos nos
materiais e como eles eram utilizados para instrumentação da navegação. Facilitaram objetivos como:

https://brainly.com.br/tarefa/30099215

Foram fundamentais para a descoberta de novos mundos e/ou caminhos marítimos e efetuar as trocas
comerciais.
Outros povos também já tinham conhecimento nesta área, como se sabe os chineses e os árabes também
utilizavam o método de navegar.
Sabe-se que Portugal, já que é banhado por mar por todo o seu território, desenvolveu a Ciência Náutica
através de escolas de navegação como a “Escola de Sagres”, um lugar de conhecimento e compartilhamento
de experiências entre navegadoras da Europa e do Oriente. As coroas eram as principais impulsionadoras.
Começou a se desenvolver a cartografia e o mapeamento das costas marítimas e dos continentes de
acordo com o que se conhecia na época através de documentos e da observação. Materiais de apoio foram
inventados como a bússola trazida do oriente para o ocidente pelos árabes, feita por uma agulha
magnetizada que indica o eixo norte-sul magnético; o astrolábio para medir a altura e posição dos astros; o
quadrante que apontava apara a Estrela Polar e permitia determinar a distância entre o ponto de partida da
viagem e o lugar onde a embarcação estava exato naquele momento; a balestilha que se pensa ter sido
inventada pelos portugueses e que era numa vara de madeira que tinha a função de medir a altura que unia o
horizonte ao astro, permitindo determinar os azimutes, etc.
Através da tecnologia desenvolvida para as navegações, tudo aquilo que era apenas visível a olho nu no
céu, passa a ser interpretado e medido detalhadamente como meio de localização dos navegadores. Ao

22
navegar o homem foi desenvolvendo e aprimorando os materiais, ultrapassando os seus próprios limites e
vencendo os medos.
No desenvolvimento naval houve a necessidade de construir embarcações maiores e melhores. Na
passagem da navegação de cabotagem, ou seja, perder a costa de vista utilizada antes do século XVI, se
evoluiu para as Caravelas Latinas com maior capacidade de carga. Estas tinham a característica de terem
velas em formato triangular e trouxeram a inovação da navegação em zigue- zague contra o vento, chamado
de bolinar. Eram mais rápidas e de fácil manobrar e atingiam a média de 25 m de comprimento, 7 m de boca
e 3 m de calado. A sua capacidade de carga atingia as 50 toneladas e eram compostas por convés único e
popa sobrelevada.
A Nau foi outro meio de transporte utilizado em viagens longas e a sua capacidade aumentou ao longo
do tempo, indo de duzentas toneladas no séc. XV até às quinhentas no século XVI. Foi largamente usada no
caminho das Índias onde atingiu o seu auge.
Acompanhado de todo esse avanço, surgiu a importância do comércio marítimo que acelerou o
desenvolvimento das embarcações ao longo do tempo e que levou o transporte do ouro, especiarias, sedas da
Índia que era fonte de grande riqueza e soberania que contribuíram para o monopólio do mercado.
Os avanços tecnológicos nas navegações foram sempre evoluindo de acordo com as necessidades,
encurtamento de tempo de viagem e eficácia dessas funções nunca pararam de se desenvolver até aos dias de
atuais.
Disponível em: https://www.infoescola.com/historia/avancos-tecnologicos-nas-grandes-navegacoes/ Acesso em 20 de maio de 2020.

ATIVIDADES

1. A necessidade da expansão marítima feita por parte de algumas coroas europeias principalmente nos
séculos XV e XVI, caracterizaram a “Era dos Descobrimentos”, impulsionou avanços tecnológicos nos
materiais e como eles eram utilizados para instrumentação da navegação. Associe os instrumentos
NÁUTICOS às suas devidas especificações.
( ) Era usado para medir a altura e posição dos astros; o quadrante que apontava
a) A bússola para a Estrela Polar e permitia determinar a distância entre o ponto de partida da
viagem e o lugar onde a embarcação estava naquele momento exato.
( ) Era uma vara de madeira que tinha a função de medir a altura que unia o
b) O astrolábio 
horizonte ao astro, permitindo determinar os azimutes.
c) A balestilha ( ) Foi largamente usada no caminho das Índias onde atingiu o seu auge.
( ) Trazida do oriente para o ocidente pelos árabes, feita por uma agulha
d) As Caravelas
magnetizada que indica o eixo norte-sul magnético.
( ) Tinham a característica de terem velas em formato triangular e trouxeram a
e) A Nau
inovação da navegação em zigue-zague contra o vento, chamado de bolinar.

2. A invenção da bússola e o astrolábio ajudou os navegantes daquele período a enfrentarem os perigos do


mar e conseguirem chegar a novas terras. Com base nos fragmentos acima, pesquise e descubra de que modo
os navegadores poderiam se beneficiar desses instrumentos em alto mar?
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
3. Os avanços tecnológicos nas navegações foram sempre evoluindo de acordo com as necessidades,
encurtamento de tempo de viagem e eficácia dessas funções nunca pararam de se desenvolver até aos dias de

23
atuais. Nas últimas décadas, a tecnologia nos trouxe invenções incríveis, onde, apoiadas por um contexto
de economia e política capitalistas, avançamos mais nesta geração do que em várias gerações anteriores
juntas; o ritmo em que cresce é assustador. Nesse sentido, elabore um parágrafo colocando o seu ponto de
vista sobre os avanços tecnológicos nas últimas décadas destacando suas vantagens e desvantagens.
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________

Vamos aprofundar um pouco mais. Para isso leia um trecho dos documentos a seguir.
Documento 1: Toda Veneza ficou surpreendida e se alarmou
Os mais sisudos diziam que era a pior notícia que podia chegar-lhes. De facto, toda a gente sabe que
Veneza tinha obtido o seu prestígio e a sua riqueza unicamente graças ao seu comércio marítimo que lhe
proporcionava a cada ano uma grande quantidade de especiarias, de tal maneira que os comerciantes
estrangeiros afluíam para comprá-las. A sua presença e os seus negócios traziam-nos fartos lucros. Mas
agora, por este novo caminho, as especiarias de Leste serão transportadas para Lisboa, onde os Húngaros, os
Alemães, os Flamengos e os Franceses irão procurá-las, pois serão aí menos caras.
Com efeito, as especiarias que chegam a Veneza têm de passar pela Síria e os territórios do sultão, e por
toda a parte devem pagar direitos (aduaneiros) tão exorbitantes que, ao chegar a Veneza, o que tinha custado
um ducado deve ser vendido por oitenta a cem ducados. O caminho marítimo, esse, não tem de pagar todos
esses impostos, e os Portugueses podem vendê-las (as especiarias) mais baratas. As pessoas mais bem
informadas dão-se conta disso, outras não podem acreditar na notícia, e outras pensam que o rei de Portugal
não poderá conservar por muito tempo este caminho e este comércio com Calicute, pois das treze caravelas
que para aí partiram só seis voltaram, e as perdas serão maiores que os lucros.
Por outro lado, ele não encontrará facilmente homens dispostos a arriscar a sua vida numa viagem tão
longa e perigosa, e pensa-se que o sultão (da Turquia), quando se aperceber das perdas que isto trará aos seus
rendimentos, tratará de impedir esse comércio. Eis o que se diz, entre outras coisas, pois os Venezianos,
como de costume, procuram encontrar razões para não perder a esperança e recusam-se a acreditar e a ouvir
o que lhes não convém.
Disponível em:
https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/ARAphqCarqN3YZnUts8qjN8E8Ax7pd7mXRGdwBvCjeZHUFKTNbJUM4CUJP54/his7-
06und02-atividade-busca-pelas-especiarias.pdf Acesso em: 18 de maio de 2020. (Adaptado)

Documento 2
Aproximava-se o tempo da chegada das notícias de Portugal sobre a vinda das suas caravelas, e
esperava-se essa notícia com muito medo e apreensão; e por causa disso não havia transacções, nem de um
ducado... Na feira alemã de Veneza não há muitos negócios. E isto porque os Alemães não querem comprar
pelos altos preços correntes, e os mercadores venezianos não querem baixar os preços, vista a pequeníssima
quantidade de especiarias que se encontram em Veneza.
Calcula-se que na cidade não há mais de 250 cargas de pimenta, 800 milheiros de gengibre, 15 de noz
moscada e 15 de cravo de cabecinha; e de todas as outras especiarias ninguém se lembra de ter jamais havido
tão poucas. E na verdade são as trocas tão poucas como se no poderia prever.
E isto procede do facto de que os alemães não compram imediatamente aquilo de que necessitam, pois
não sabem o que a caravelas portuguesas podem trazer de especiarias.
Disponível em:
https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/ARAphqCarqN3YZnUts8qjN8E8Ax7pd7mXRGdwBvCjeZHUFKTNbJUM4CUJP54/his7-
06und02-atividade-busca-pelas-especiarias.pdf Acesso em 18 de maio de 2020. (Adaptado)

24
Agora responda as questões a seguir.
4. Qual o principal assunto de ambos os documentos?
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________

5. Após o episódio narrado, em que Portugal começa o mercado de especiarias, o que ocorre com o
comércio de Veneza? Justifique sua resposta.
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________

6. Qual a explicação para que Portugal conseguia vender as especiarias por um preço mais baixo?
(A) Por causa do caminho marítimo, pois esse não tinha que pagar tantos impostos.
(B) Era solidário e contentava em ter uma parcela menor de lucros.
(C) Os comerciantes portugueses não tinham que pagar impostos para a coroa Portuguesa.
(D) Por causa da pequeníssima quantidade de especiarias e da necessidade de compradores.

Agora chegou a vez de conhecermos os caminhos dessa aventura. Observe no Mapa o caminho percorido
pelos grandes navegadores. Depois que os turcos tomaram Constantinopla, não era mais possível chegar às
Índias pelo estreito de Bósforo. Então os navegadores precisaram contornar a África. Veja o Mapa da rota
portuguesa – chegar às índias – no oriente – contornando o sul da áfrica – périplo africano. Leia também o
trecho do texto a seguir.

CONTORNANDO O CABO DAS TORMENTAS


Esta viagem, iniciada (em fins de) agosto de 1487, constituiu o verdadeiro descobrimento do caminho
marítimo para a Índia. A frota compunha-se de duas naus, acompanhadas de uma naveta com mantimentos
sobressalentes – (...) O comandante era Bartolomeu Dias, como dissemos, o qual embarcava num navio de
que Pero de Alenquer era o piloto. Descendo ao longo da costa africana, ao sul do Equador, iam nela
colocando padrões.(...) Seria o caminho da Índia?... Rumaram ao norte. Toparam uma angra, a que deram o
nome "dos Vaqueiros" (...) Depois, foram seguindo pela costa ao longo, a qual se prolongava direção do
oriente... Porém, a gente dos navios sentia-se cansada. A nau dos mantimentos quedara-se longe, e muito
difícil seria encontrá-la, antes que se acabassem os mantimentos que existiam ainda. Que seria, então, se
avançassem mais? Já muito se descobrira naquela viagem, da qual levavam uma grande nova: o acharem que
a terra corria para leste, donde se concluía que para trás deles deveria ter ficado um grande cabo.(...).
Partidos de ali houveram vista daquele notável cabo, como aquele que quando se mostrasse não
descobriria somente a si, mas a outro novo mundo de terras. Ao qual Bartolomeu Dias e os de sua
companhia, por causa dos perigos e tormentas que em o dobrar dele passaram, lhe puseram nome
Tormentoso; mal el-rei D.João, vindo eles ao reino, lhe deu outro nome mais ilustre, chamando-lhe Cabo da
Boa Esperança, pelo que ele prometia deste descobrimento da Índia, tão esperada, e por tantos anos
requerida." (...) A passagem do Bojador e a do Tormentoso marcam dois momentos culminantes na história
dos descobrimentos. Ia suceder à do segundo a exploração do comércio do Oriente, como sucedera à do
primeiro a exploração do comércio da Guiné.
25
Sérgio, Antonio. Breve interpretação da História de Portugal. Lisboa, Sá da Costa Editora, 1983, pp. 55-7.
Disponível em:
https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/RZ2zyrSdCK2V5x59Yny8CgnuEW7cJdRKGMcmq9gkyx9vDRZfSY2yCm6fMAr5/his7-
06und02-atividade-contornando-o-cabo-das-tormentas.pdf Acesso em: 18 de maio de 2020.
ATIVIDADES

7. Observe o mapa a baixo :

Disponível em: https://brainly.com.br/tarefa/8126677 Acesso em: 18 de mai. de 2020.

a) Identifique o ponto de partida, o ponto de chegada de cada um dos navegadores e que eles buscavam.
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________

8. De acordo com o texto e o mapa qual foi a rota percorida por Bartolomeu Dias e quais foram os
principais desafios encontrados por ele em sua viagem?
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________

9. Interpretando o relato da viagem marítima de Bartolomeu Dias, trace no mapa abaixo a rota utilizada para
chegada às Índias pela frota portuguesa e identifique no mapa onde acredita ser o Cabo das Tormentas.

Disponível em:
https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/RZ2zyrSdCK2V5x59Yny8CgnuEW7cJdRKGMcmq9gkyx9vDRZfSY2yCm6fMAr5/his7-
06und02-atividade-contornando-o-cabo-das-tormentas.pdf Acesso em: 18 de mai. de 2020. (Adaptada)

26
Rspostas aula 9
1. B; C; E; A; D
2. Resposta pessoal de acordo com análise que cada estudantes consegue fazer das inovações tecnológicas.
3. Resposta pessoal- espera-se que o estudante consiga ver a impoetância das tecnologias e mais ao mesmo
tempo perceba a necessidde de consumi-las de forma consciênte.
4. Espera-se que o estudante associe os textos ao tema a rota marítima portuguesa para o comércio de
especiarias.
5. O comércio de Veneza, diminui suas vendas em virtude da concorrência exercida e o estabelecimento de
uma rota mais rápida e rentável. E isto porque os Alemães não querem comprar pelos altos preços
correntes, e os mercadores venezianos não querem baixar os preços, vista a pequeníssima quantidade de
especiarias que se encontram em Veneza.
6. Alternativa A - Por causa do caminho marítimo, esse, não tinha que pagar tantos impostos.
7. Ambos partiram de Lisboa Portugal e o ponto de chegada Calicute o Goa na India, exeto Bartolomeu Dias
que contorna o Cabo da Tormenta. Buscavam especiarias e pedras preciosas.
8. Descendo ao longo da costa africana, ao sul do Equador, iam nela colocando padrões. (...) Seria o
caminho da Índia?... Rumaram ao norte. Toparam uma angra, a que deram o nome "dos Vaqueiros"
(...)Depois, foram seguindo pela costa ao longo, a qual se prolongava direção do oriente... até o Cabo que
deram o Nome de Cabo da Tormenta. Porém, a gente dos navios sentia-se cansada. A nau dos
mantimentos quedara-se longe, e muito difícil seria encontrá-la, antes que se acabassem os mantimentos
que existiam ainda. Ao qual Bartolomeu Dias e os de sua companhia, por causa dos perigos e tormentas
que em o dobrar dele passaram, lhe puseram nome Tormentoso.
9.

27
AULA 10
Objeto de conhecimento: A formação e o funcionamento das monarquias europeias
Habilidade: (EF07HI07) Descrever os processos de formação e consolidação das monarquias e suas principais
características com vistas à compreensão das razões da centralização política;

FORMAÇÃO DAS MONARQUIAS NACIONAIS

A Formação das Monarquias Nacionais ocorreu durante o período da Baixa Idade Média, entre os
séculos XII e XV, nos países da Europa Ocidental, com destaque para as monarquias portuguesa, espanhola,
francesa e inglesa. Para compreender como ocorreu esse processo leia o texto a seguir:

Formação das Monarquias Nacionais: Absolutismo. História Moderna (aula 7)

Esse processo ocorreu de maneira similar nos países europeus, entretanto, em tempos distintos. Em
Portugal teve início no século XII, com a Dinastia de Borgonha (Dinastia Afonsina), sendo mais tarde
consolidada pela Dinastia de Avis.
Na Espanha ocorreu a partir da União dos reinos de Aragão e Castela, apresentando seu apogeu com a
Dinastia de Habsburgo. Ambos países (Portugal e Espanha) começaram o processo de formação dos estados
nacionais após a expulsão dos Mouros (muçulmanos) que habitavam a península ibérica desde o século VIII.
Na França, considerada exemplo máximo do absolutismo europeu, esse processo foi consolidado com a
Dinastia Capetíngia e a Dinastia Valois; e, por fim, na Inglaterra, com a Dinastia Plantageneta e a Dinastia
Tudor. Observe que tanto na Espanha, quanto na França e na Inglaterra, a formação dos estados nacionais
tiveram início no século XV.
Com a crise do sistema feudal na Baixa Idade Média (XI e XV), o crescimento demográfico, o
surgimento da burguesia e o desenvolvimento do comércio, a partir da expansão das rotas marítimas, os
países europeus foram criando seus próprios modelos de centralização política, donde o rei tornou-se uma
das figuras mais importantes ao lado da Igreja e da nova classe que surgia: a burguesia.
28
Junto a isso, os ideais mercantilistas dos quais estavam imbuídos os novos mercadores, comerciantes e
profissionais burgueses, aceleraram o nascimento de um novo sistema econômico: o capitalismo. Antes de
mais nada, devemos ter em conta que esse sistema que surgiu, tratava-se de um capitalismo primitivo (um
pouco diferente do conceito que temos hoje dele), pautados nos ideais do lucro, monopólio
comercial, protecionismo alfandegário (proteção da economia pela entrada de produtos estrangeiros),
metalismo (acúmulo de metais preciosos), os quais levaram à introdução da moeda como valor de troca.
Enfim, o sistema feudal e rural (administrado pelos senhores feudais), foi substituído pelo sistema
capitalista, onde o crescimento das cidades (burgos) e a intensificação do comércio e das feiras livres pela
classe burguesa marcou o período que ficou conhecido como Renascimento Comercial e Urbano.
Diante disso, os senhores feudais que possuíam grande poder na Idade Média, começam a perder sua
posição, donde o Rei torna-se a figura responsável por administrar a política e a economia. Esse grande
poder atribuído ao Monarca foi efetivado pelo apoio recebido da nobreza e sobretudo dos burgueses, a nova
classe social que enriquecia cada vez mais, com o desenvolvimento do comércio.
Desde o surgimento e organização da classe burguesa, eles lutavam pela autonomia das cidades
(dominadas ainda pelos senhores feudais), movimento que ficou conhecido como Movimento Comunal,
referente às Comunas, ou cidades livres, libertadas das mãos dos senhores feudais.
Foi assim que a crise do sistema feudal e medieval teria sido solucionada, ou seja, por meio da
centralização política nas mãos do Monarca (Rei), donde ele, como o poder soberano, decretava as leis,
arrecadava impostos bem como organizava os exércitos nacionais. Todas essas características mediante o
poder centrado numa única figura soberana, o Rei, ficou conhecida como Absolutismo Monárquico. A
partir disso, foi criado os Estados Nacionais, os quais apresentavam suas fronteiras, limites dos territórios e o
exército nacional (para segurança da nação). No âmbito econômico, as monarquias nacionais visavam a
unificação dos padrões monetários e também um sistema de cobrança dos impostos.
Em suma, a união dos interesses políticos dos Reis e os interesses econômicos da burguesia, foram
essenciais para formação das Monarquias ou Estados Nacionais, extinguindo o domínio dos senhores feudais
do período medieval, dando início a Era Moderna.
Disponível em:https://www.todamateria.com.br/formacao-das-monarquias-nacionais/ Acesso em: 25 de maio de 2020.

1. Sobre a centralização política na Europa durante a época moderna, é correto afirmar que se tratou de um
processo
A) uniforme, ou seja, que ocorreu no mesmo momento e da mesma forma em diferentes países europeus.
B) no qual a nascente burguesia ocupou o poder, e os reis e rainhas tinham pouco poder.
C) que ocorreu de maneira similar nos países europeus, entretanto, em tempos distintos.
D) que se iniciou na Inglaterra, durante o reinado de Henrique VIII, o primeiro a centralizar o poder.

2. Assinale com (V) para as alternativas que são características do contexto histórico da formação das
monarquias e (F) para as que não são.
a) ( ) crise do sistema feudal na Baixa Idade Média.
b) ( ) o crescimento demográfico.
c) ( ) o surgimento da burguesia e o desenvolvimento do comércio.
d) ( ) expansão das rotas marítimas.

3. A Formação das Monarquias Nacionais ocorreu durante o período da Baixa Idade Média, entre os
séculos XII e XV, nos países da Europa Ocidental, com destaque para as monarquias portuguesa, espanhola,
francesa e inglesa.
No quadro a seguir anote como ocorreu esse processo em cada uma dessas monarquias.

29
Portuguesa

Espanhola

Francesa

Inglesa

4. A centralização política nas mãos do Monarca (Rei), donde ele, como o poder soberano, decretava as leis,
arrecadava impostos bem como organizava os exércitos nacionais. Essas características de centralização de
poder numa única figura soberana, o Rei, ficou conhecida como:
A) Absolutismo Monárquico.
B) Renascimento Comercial e Urbano.
C) Movimento Comunal.
D) Capitalismo.

5. Relacione as características deste período aos seus respectivos significados.


( ) novo sistema econômico que surge por meio dos ideais
A) Burguesia.
mercantilistas.
B) Protecionismo alfandegário ( ) acúmulo de metais preciosos.
C) Capitalismo primitivo ( ) proteção da economia pela entrada de produtos estrangeiros
( ) referente às Comunas, ou cidades livres, libertadas das mãos
D) Metalismo
dos senhores feudais.
E) Movimento Comunal ( ) cidades.
F) Burgos ( ) nova classe que surgia.

6. Quais eram as principais características dos Estados Nacionais e quais foram os elementos essenciais para
formação das Monarquias ou Estados Nacionais?

7. O sistema feudal e rural (administrado pelos senhores feudais), foi substituído pelo sistema capitalista,
onde o crescimento das cidades (burgos) e a intensificação do comércio e das feiras livres pela classe
burguesa marcou o período que ficou conhecido como? 

8. Em suma, a união dos interesses políticos dos Reis e os interesses econômicos da burguesia, foram
essenciais para formação das Monarquias ou Estados Nacionais, extinguindo o domínio dos senhores feudais
do período medieval, dando início a Era
A) Moderna.
B) Medieval.
C) Contemporânea.
D) Pós-moderna.

9. Encontre no caça-palavras as principais características do período em que aconteceu a formação das


Monarquias Nacionais.
30
Q R W E R T Y U I M O P Ç M L J K

A E S S D F G H J E K L Ç O A P O

Z N X C V B N B U R G O S V B N M
Q A W E P R O T E C I O N I S M O
A S A S D F G H J A K K L M O L Ç
Z C X C V B N M M N Ç K J E L G H
M I N B V C X Z A T S D F N U G J
K M L Ç P O I U Y I T R E T T W Q
Ç E K C A P I T A L I S M O I A S
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E M E T A L I S M O I P M U V A J
A S D F G O T E I G L A D N I D A
R M R I O C R O A R I E D A F R A
E R A M O D E R N A Q C A L A I U

10. Relacione todas as palavras que você encontrou no caça-palavras, se você tiver dúvidas do seu
significado retorne ao texto para sistematizar os seus conhecimentos.

31
Respostas aula 10
1. Alternativa C - Esse processo ocorreu de maneira similar nos países europeus, entretanto, em tempos
distintos.
2. V; V; V; V – todas as alternativas são características do contexto histórico da formação das monarquias.
3. Portugal teve início no século XII, com a Dinastia de Borgonha (Dinastia Afonsina), sendo mais tarde
consolidada pela Dinastia de Avis.
Espanha ocorreu a partir da União dos reinos de Aragão e Castela, apresentando seu apogeu com a
Dinastia de Habsburgo.
França, considerada exemplo máximo do absolutismo europeu, esse processo foi consolidado com a
Dinastia Capetíngia e a Dinastia Valois;
Inglaterra, com a Dinastia Plantageneta e a Dinastia Tudor. Observe que tanto na Espanha, quanto na
França e na Inglaterra, a formação dos estados nacionais tiveram início no século XV.
4. Alternativa A – Absolutismo Monárquico.
5. C; D; B; E; F; A
6. Apresentavam suas fronteiras, limites dos territórios e o exército nacional (para segurança da nação),
unificação dos padrões monetários e também um sistema de cobrança dos impostos.
A união dos interesses políticos dos Reis e os interesses econômicos da burguesia, foram essenciais para
formação das Monarquias ou Estados Nacionais, extinguindo o domínio dos senhores feudais do período
medieval, dando início a Era Moderna.
Uma nação para ser considerada como tal precisa agregar um sentimento de pertença ao todo desse
grupo, ou seja, é preciso haver uma vontade por parte dos indivíduos em formarem uma nação.
7. Renascimento Comercial e Urbano.
8. Alternativa A – Moderna.
9. Caça-palavras
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O N B U R G U E S I A P I C S M O
S T A R T J S P O S M A R O M T A
C O M E R C I A L M S I Y M O Ç O
E M E T A L I S M O I P M U V A J
A S D F G O T E I G L A D N I D A
R M R I O C R O A R I E D A F R A
E R A M O D E R N A Q C A L A I U

10. Renascimento-comercial, Metalismo, Movimento comunal, Absolutismo, Burgos, protecionismo,


Capitalismo, Burguesia e Era moderna.

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