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João Calvino (1509-1564) entre os

primeiros adeptos das ideia de Martin


Lutero, mas com o tempo começou a
defender que a salvação vinha pelo
trabalho justo e honesto e que o
enriquecimento era apenas uma graça
divina, não podendo ser condenado,
mas sim que era uma predestinação
divina e que nada podia ser feito para
mudar isso. Com esse pensamento
Calvino acaba atraindo muitos
comerciantes e banqueiros.

HISTÓRIA - BEN DE PAIVA


De acordo com Calvino, a salvação era explicada
através da Doutrina da Predestinação (salvos e condenados
já estão escolhidos por Deus ). O trabalho justo e honesto é
valorizado, sendo que o sucesso pessoal e
profissional, advindos deste trabalho, é um dos
indícios, de acordo com os calvinistas, de que a
pessoa está predestinada à salvação. Essa ideia
calvinista atraiu muitos burgueses e banqueiros para
o calvinismo. Muitos trabalhadores também viram
nesta nova religião uma forma de ficar em paz com
sua religiosidade.
HISTÓRIA - BEN DE PAIVA
Na primeira metade do século XVI, o
rei Henrique VIII (1509-1547), que fora
aliado do papa, funda a nova igreja,
devido à negação do papa a seu pedido
de divórcio. Tal rompimento teve
adesão do alto clero inglês e do
parlamento.

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Além disso, esse rompimento também foi causado pelo fato da
Igreja Católica ser detentora de grande parte das terras inglesas, o
que gerava a cobiça da nobreza inglesa.

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Aliando-se a isso, havia a
necessidade de enfraquecer o
grande poder político da igreja
inglesa. Para isso a cobiça da
nobreza pelas terras católicas
foi de grande valor a fim de
aliar os nobres ingleses contra
a Igreja.

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Após romper com Roma, um dos assuntos que Henrique teria de resolver era,
quem estaria no controle da igreja na Inglaterra e País de Gales. O clero
sênior, desejava uma solução que mantivesse o clero no topo da Igreja. Eles
não viam razão para que pudesse ser de outro modo. No entanto, ficou claro
que Henrique VIII, não aceitaria outra coisa que não fosse a Supremacia Real,
Henrique não tinha o mínimo interesse em compartilhar o poder e via a coroa
como o único substituto aceitável para o controle papal.

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Isto tornou-se claro, com o “Ato de Supremacia” de 1534;
que fazia do Rei, o chefe supremo da igreja. O título correto e completo
do ato, é um indicativo do modo que a Reforma estava andando: “Um
ato fazendo com que vossa majestade o rei, seja o chefe supremo
da igreja da Inglaterra e tendo autoridade para reformar e corrigir
todos os erros, heresias e abusos da mesma”. Toda a questão da
Supremacia e título de ”Chefe Supremo” não foi honorária. O ato
tornava muito claro que a igreja estava agora, submetida ao controle de
sua gestão diária, não tendo mais poder sobre seus próprios assuntos.

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Inicialmente o anglicanismo manteve todas as
características da Igreja Católica Romana, excetuando-se
o direito ao divórcio (de interesse do rei!) e a obediência à
infalibilidade do papa. Com o passar dos anos a Igreja
Anglicana agrega muitos dos valores do Calvinismo,
afastando imagens de escultura, fazendo uma leitura
singular da Bíblia, etc.

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