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1- Durante a Baixa Idade Média, a civilização viking deu início a uma série de invasões que marcariam o instável

quadro político militar europeu. Pertencentes a uma civilização de forte tradição militarista, os vikings
acreditavam que os conflitos ocupavam um importante espaço de suas crenças e práticas sociais.

Marque a alternativa correta sobre os conflitos e a força naval no período medievo.

A) Devido à ruralização da população europeia, após a invasão dos bárbaros e dos Vikings, afirma- se que a Guerra
naval não ocorreu na Idade Média. Após o renascimento do comércio marítimo, os confrontos navais retornaram
durante as cruzadas contra o Império Otomano.
B) Durante as invasões Vikins, os suecos, que penetraram no coração dos territórios eslavos até Novgorod e Kiew,
fundando o primeiro estado russo e daí descendo pelo Dnieper abaixo para atravessar o mar Negro e chegaram a
assediar Constantinopla.
C) Durante a Idade Média já se realizavam viagens costeiras entre o mar Mediterrâneo e o norte da Europa, com fins
comerciais. As guerras religiosas entre católicos e protestantes ativaram particularmente esse comércio marítimo, em
face da conflagração nos territórios continentais.
D) A Inglaterra ascendeu como potência marítima ainda na Idade Média quando o Rei apresentou um sistema
interessante para o emprego dos navios. Havia um acordo entre o monarca e os armadores, pelo qual estes cediam seus
navios ao governo. em caso de necessidade, para que servissem como navios de guerra. Em contrapartida, a Liga de
Lubeck foi expandida após incentivo da Grã- Bretanha.
E) No século XI, Genova se tornou uma cidade- estado independente, uma das Repúblicas Marinhas, como Pisa e
Veneza. Eles participavam ativamente do comércio do Mediterrâneo, levando especiarias e tecidos, mas também
escravos e soldados para as Cruzadas. Eles estabeleceram colônias na Córsega, Sardegna, e no Oriente Médio após a
vitória na Primeira Cruzada.

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Durante a República, a conquista de novas terras foi um fator determinante para que a feição social de Roma passasse por
inúmeras transformações.
Leia as assertivas abaixo sobre o processo de fortalecimento do poder marítimo de Roma durante a antiguidade
clássica. Em seguida, assinale a alternativa correta.
I. Roma saiu da primeira das guerras púnicas transformada em potência marítima, apta a dirigir sua expansão
também pelo mar.
II. A segunda guerra púnica garantiu a formação do Mare Nostrum após a derrota de Cartago na Batalha de
Zama.
III. A hegemonia romana no Mediterrâneo Ocidental se estabeleceu de forma incontestável ao final da Terceira
Guerra Púnica, quando o território cartaginês se tornará a primeira província romana fora do continente.
IV. Ao final da terceira guerra púnica, Roma consolidou-se como potência marítima e garantiu a formação do
Mare Nostrum no mar Mediterrâneo visto que Cartago era a principal ameaça ao seu poderio. Finalmente, os
romanos garantiram do domínio do mar.
Assinale a alternativa correta.
F) Apenas a I é falsa.
G) Apenas a II é falsa.
H) Apenas a III é falsa.
I) Apenas I e II são falsas.
J) Apenas II e IV são falsas.

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Leia o trecho abaixo:
“Maomé pregara aos árabes de 622 a 632. De um povo disperso formou-se uma multidão de fiéis desejosa de
conquistar o mundo para Alá. Veneradores da memória do profeta, cedo partiram os maometanos para uma imensa
aventura de conquista. Em 637, haviam já submetido Jerusalém. “Logo no início do século VIII, os árabes dominavam
desde o rio Indo, a leste, até o Cáucaso, ao norte, e a costa do Atlântico a oeste. Seu império se encurvava como uma
cimitarra oriental ao longo da costa da África até o coração da Espanha e ameaçava toda a cristandade. A invasão árabe
é certamente sem paralelo na História, pela sua rapidez e extensão”.
Fatos Navais, p. 37.
Avalie a alternativa correta sobre a disputa entre árabes e cristãos na idade média e idade moderna.
A) Nas lutas pela conquista de Constantinopla, são vistas grandes campanhas navais decisivas entre árabes e gregos.
Diversas investidas fizeram os maometanos por mar e por terra, até que a invenção da galera com canhões na proa,
permitiu ao Imperador Constantino IV, conhecendo as possibilidades da nova arma, empregá-la com pleno êxito contra
seus inimigos, destruindo a esquadra árabe junto ao mar de Mármara.
B) A formação dos Estados Modernos no mar Mediterrâneo iniciou-se na luta entre cristãos e árabes. Na Guerra da
Reconquista, o objetivo era retomar o território e expulsar os árabes. Ao final da retomada de Granada, o príncipe
Henrique de Borgonha obteve o condado portucalense. Esse episódio foi a gênese do futuro Estado português.
C) A Batalha de Diu e a Batalha de Lepanto foram dois confrontos entre cristãos e árabes no âmbito das grandes
navegações. Esses duelos navais modificaram a ordem política no Mediterrâneo. A primeira provocou o declínio de
Veneza após os portugueses controlarem o Índico e a segunda garantiu a expansão árabe na Europa após a conquista de
Chipre.
D) No oceano Índico, a viagem de Vasco da Gama colocou em confronto portugueses e árabes; na própria viagem do
descobrimento começaram as rivalidades. Afonso de Albuquerque, considerado o maior conquistador luso, continuou a
obra de conquista e, em 1515, os portugueses dominavam todos os mares do Oriente, desde o sul da África até a
península Malaia, com a única exceção do mar Vermelho.
E) Por ocasião das disputas entre a cristandade e os mouros, durante o século XVI, no Oriente Médio, deu-se a última
grande ação entre navios de remos na história naval. Foi a Batalha de Lepanto, travada em 1571, junto à península
Helênica, que resultou em vitória para os cristãos, com grande significação estratégica, já que foi consolidada a
supremacia do canhão men killer.

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Nas primeiras décadas do século XVI, a conquista dos espaços ultramarinos alterava profundamente a economia e a
sociedade portuguesa. Por exemplo, no final da década de 151 O, a alfândega de Lisboa registrou mais de 250% de
incremento. Ainda que o crescimento comercial não fosse linear, o fato é que, desde meados do século XV, a principal fonte
de receitas da monarquia lusa eram as transações ultramarinas. Nada estava consolidado, todavia. Fronteiras,
conhecimento geográfico, comunicações, configurações políticas e governativas, rotas mercantis,
fortificações, tudo estava por ser estabelecido. O império figurava como uma expectativa. Sua integração e viabilidade,
evidentemente, dependiam de navios, velas e canhões.
(Marinha do Brasil: Uma Síntese Histórica)
Avalie as assertivas abaixo sobre o poder naval português na defesa de seu império marítimo (séc. XVI-XVIII).
I. Em meados do século XVI, Nicolau Durand de Villegagnon, Cavaleiro da Ordem de Malta, desenvolveu um
projeto para instalar uma cidade fortificada no ultramar português. Escolheu a Baía de Guanabara, região até
então marginalizada das jurisdições lusas. Uma de suas motivações econômicas mais significativas era a
promessa de lucratividade derivada da extração do pau-brasil, que a essa altura já concorria ou substituía o
manejo da cochonilha nos processos de tingimento de tecidos em diversas tonalidades de vermelho. A cidade
imaginada por Villegagnon devia proporcionar as condições suficientes para que católicos e protestantes
(chamados huguenotes, na França) pudessem conviver em paz. Tratava-se, assim, de uma cidade ideal,
aproximada de uma utopia.
II. Sob o ponto de vista comercial e ultramarino, a partir da "União Ibérica” - na verdade, a agregação de
Portugal e suas conquistas a uma vasta composição de territórios - os mercadores portugueses se beneficiavam
com a possibilidade de amalgamar suas operações mercantis aos vastos domínios hispânicos, ainda que
juridicamente as conquistas de Portugal e Castela se mantivessem segregadas. Além disso, os comerciantes
portugueses podiam arrematar os contratos negreiros em Castela, ampliando ainda mais a remessa e a oferta de
negros africanos pelo Atlântico.

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III. A ocupação do Maranhão, liderada por Daniel de La Touche, Senhor de La Ravardiere, ficou conhecida
como a França Equinocial. Encarregou-se o governador de Pernambuco de organizar sua expulsão. Para tanto,
dependeu dos recursos de Jerônimo de Albuquerque, alguém capaz de circular e conectar dois mundos, duas
culturas, já que falava tanto a língua geral (dos índios), como o português.
IV. Para tentar asseverar seu domínio na Região Norte, os portugueses edificaram o Forte de Santa Maria de
Guaxenduba, em 1615, não apenas para proteger a entrada do Amazonas, mas também para servir de base
contra as ações de ingleses e holandeses na região. No Amazonas, estabeleceu-se inclusive uma flotilha para
patrulha sob comando de Antônio Teles de Menezes.
V. O ano de 1621 representa o início do declínio marítimo nos portos portugueses, em função do término da
trégua com os Estados Gerais das Províncias Unidas, já designados genericamente por Holanda. Os holandeses
fundaram a Companhia das Índias Ocidentais (1621) que deveria se ocupar do controle do comércio hispano-
português no Atlântico.
A) Apenas I, II e IV estão corretas.
B) Apenas I, II, III e V estão corretas.
C) Apenas II, III e IV estão corretas.
D) Apenas II, III e V estão corretas.
E) Apenas I e III estão corretas.

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11) De acordo com o Vice-Almirante Bittencourt, qual evento político completou a ocupação da costa norte pelos
portugueses, responsáveis por projetar poder militar por meio de forças navais?
A) Expulsão dos franceses do Maranhão por Alexandre de Moura.
B) Expulsão dos franceses do Maranhão por Jerônimo de Albuquerque.
C) Fundação do forte do Presépio, de onde se originou a cidade de Belém.
D) Criação da flotilha de embarcações, assegurando a ocupação da Amazônia.
E) Expedição militar que garantiu a fundação do forte da Princesa e a demarcação das fronteiras com a América
Hispânica.

12) Relacione as colunas abaixo:


(1) Diogo Cão.
(2) Bartolomeu Dias.
(3) Cristóvão Colombo.
(4) Vasco da Gama.
(5) Pedro Álvares Cabral.
(....) chegou a Calicute, Sudoeste da Índia, estabelecendo a rota entre Portugal e o Oriente.
( ) explorou a costa africana entre os anos
de 1482 e 1485.
(....) chegou às terras do Brasil, consolidando o império ultramarino português.
(....) abalou as pretensões de D. João II na sua política expansionista, ao descobrir a América em 1492.
(....) atingiu o sul do continente africano e ultrapassou o Cabo das Tormentas em 1487.
A) (2); (4); (5); (4); (1).
B) (5); (2); (5); (3); (1).
C) (4); (4); (5); (3); (2).
D) (4); (1); (5); (3); (2).
E) (3); (1); (5); (4); (2).

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13) Leia o trecho a seguir:
“Depois de vossa partida se praticou se seria meu serviço povoar-se toda a costa do Brasil, e algumas pessoas me
requeriam capitanias em terra dela (...) depois fui informado que de algumas partes faziam fundamento de povoar a terra
do dito Brasil (...) determinei demarcar de Pernambuco até o rio da Prata cinquenta léguas de costa a cada capitania, e
antes de ser dar a nenhuma pessoa, mandei apartar para vós, cem léguas,e para Pêro Lopes, vosso irmão, cinquenta, nos
melhores limites dessa costa (...)”.
O trecho acima pertence à carta de Martim Afonso de Souza, escrita em 1532 ao Rei D. João III de Portugal, abordando
a divisão do território colonial português em capitanias hereditárias. Sobre o período de pré-colonização brasileira é
correto afirmar:
A) A expulsão definitiva dos corsários franceses que promoviam o contrabando de pau-brasil ocorreu após a chegada
da missão de Estácio de Sá na baía de Guanabara onde ocorreram combates de canoas.
B) A segunda expedição de Fernão de Noronha foi resultado da Terra de Santa Cruz a um consórcio formado por
cristãos-novos e tinham a obrigação de mandar todos os anos navios com a missão de descobrir léguas a vante e
construir uma fortaleza.
C) As expedições guarda-costas tinham como propósito coibir o contrabando de Pau-Brasil, a construção de fortes no
Rio Grande do Norte e a expulsão dos franceses de Natal em 1597.
D) As expedições de exploração comandadas por Cristóvão Jacques, Gonçalo Coelho e Américo Vespúcio eram
responsáveis pela exploração do litoral brasileiro, explorando entre o Rio Grande do Norte e a capitania de São Vicente.
E) A expedição de Martim Afonso de Souza foi responsável por iniciar a ocupação do território brasileiro mediante
expulsão definitiva dos franceses assim como a fundação da primeira capitania a província de São Vicente.

B–E–D–B–C–D-B

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