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O prazo estabelecido no art. 21, § 1º, da Lei n. 9.492/97, para o protesto por falta de
aceite é aplicável apenas na falta de disposição diversa contida em lei especial
referente a determinado título de crédito (por exemplo, duplicatas). Aplica-se,
portanto, a disposição contida no art. 44, 2ª alínea, da Lei Uniforme de Genebra, ao
protesto por falta de aceite de letra de câmbio.
A posse das coisas móveis e imóveis também pode ser transmitida pelo constituto
possessório.
Tendo em vista a não-recepção pelo novo Código Civil da exceptio proprietatis (art.
1.210, § 2º) em caso de ausência de prova suficiente para embasar decisão liminar
ou sentença final ancorada exclusivamente no ius possessionis, deverá o pedido ser
indeferido e julgado improcedente, não obstante eventual alegação e demonstração
de direito real sobre o bem litigioso.
Nas ações reivindicatórias propostas pelo Poder Público, não são aplicáveis as
disposições constantes dos §§ 4º e 5º do art. 1.228 do novo Código Civil.
O Código Civil reconhece, no art. 1.593, outras espécies de parentesco civil além
daquele decorrente da adoção, acolhendo, assim, a noção de que há também
parentesco civil no vínculo parental proveniente quer das técnicas de reprodução
assistida heteróloga relativamente ao pai (ou mãe) que não contribuiu com seu
material fecundante, quer da paternidade socioafetiva, fundada na posse do estado
de filho.
A presunção de que trata o § 2º do art. 1.276 não pode ser interpretada de modo a
contrariar a norma-princípio do art. 150, inc. IV, da Constituição da República.
Pode ser considerado justo título para a posse de boa-fé o ato jurídico capaz de
transmitir a posse ad usucapionem, observado o disposto no art. 113 do Código Civil.
O conceito de posse de boa-fé de que trata o art. 1.201 do Código Civil não se aplica
ao instituto previsto no § 4º do art. 1.228.
Caso não seja pago o preço fixado para a desapropriação judicial, e ultrapassado o
prazo prescricional para se exigir o crédito correspondente, estará autorizada a
expedição de mandado para registro da propriedade em favor dos possuidores.
IV Jornada de Direito Civil - Enunciado 313
Quando a posse ocorre sobre área superior aos limites legais, não é possível a
aquisição pela via da usucapião especial, ainda que o pedido restrinja a dimensão
do que se quer usucapir.
O art. 1.241 do Código Civil permite ao possuidor que figurar como réu em ação
reivindicatória ou possessória formular pedido contraposto e postular ao juiz seja
declarada adquirida, mediante usucapião, a propriedade imóvel, valendo a sentença
como instrumento para registro imobiliário, ressalvados eventuais interesses de
confinantes e terceiros.
A accessio possessionis de que trata o art. 1.243, primeira parte, do Código Civil não
encontra aplicabilidade relativamente aos arts. 1.239 e 1.240 do mesmo diploma
legal, em face da normatividade do usucapião constitucional urbano e rural, arts. 183
e 191, respectivamente.
No desforço possessório, a expressão "contanto que o faça logo" deve ser entendida
restritivamente, apenas como a reação imediata ao fato do esbulho ou da turbação,
cabendo ao possuidor recorrer à via jurisdicional nas demais hipóteses.
A fluência do prazo de 2 (dois) anos previsto pelo art. 1.240-A para a nova
modalidade de usucapião nele contemplada tem início com a entrada em vigor da
Lei n. 12.424/2011.
O conceito de posse direta referido no art. 1.240-A do Código Civil não coincide com
a acepção empregada no art. 1.197 do mesmo Código.
O tempo de convívio com os filhos "de forma equilibrada com a mãe e com o pai"
deve ser entendido como divisão proporcional de tempo, da forma que cada genitor
possa se ocupar dos cuidados pertinentes ao filho, em razão das peculiaridades da
vida privada de cada um.
A incorporação imobiliária que tenha por objeto o condomínio de lotes poderá ser
submetida ao regime do patrimônio de afetação, na forma da lei especial.