Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
SUMÁRIO
MÓDULO I
MÓDULO II
MÓDULO III
Decadência
Produção de Provas
Acréscimo Patrimonial a descoberto
Auditoria de Produção
Depósito Bancário
Desclassificação Contábil
Diligências
Documentos Inidôneos
Erro de Fato
Escritura Pública
Fato Superveniente
Gastos incompatíveis com a Renda
Glosa de Despesas
Laudo Técnico
Notificação Fiscal – Não Atendimento
Omissão de Compras
Omissão de Receita
Omissão de Rendimentos
Ônus da Prova
Perícia
Presunção
Prova Emprestada
Passivo Fictício
Saldo Credor de Caixa
Subfaturamento
Suprimento de Numerário
Suspensão da Exigibilidade
MÓDULO IV
A MP 449/2008, a partir de 04.12.2008, convalidada com alterações pela Lei 11.941/2009, alterou
alguns artigos do Decreto nº 70.235, de 6 de março de 1972, relativo ao Processo Administrativo
Tributário.
Conforme art. 43 da MP 449/2008 , convalidada com alterações pela Lei 11.941/2009, o Primeiro,
o Segundo e o Terceiro Conselho de Contribuintes do Ministério da Fazenda, bem como a Câmara
Superior de Recursos Fiscais foram unificados e criado o Conselho Administrativo de Recursos
Fiscais, transferindo-se a esse novo órgão as atribuições e competências dos extintos Conselhos de
Contribuintes e da Câmara Superior de Recursos Fiscais.
Importante: o Ministério de Estado da Fazenda terá 180 (cento e oitenta) dias, a partir de
04.12.2008l, para instalar o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais, bem como elaborar o seu
regimento interno, enquanto não instalado, permanece a competência dos atuais Conselhos de
Contribuintes e da Câmara Superior de Recursos Fiscais.
A estrutura e composição do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais foi dada pelas alterações
promovidas pelo art. 23 da MP 449/2008, convalidada com alterações pela Lei 11.941/2009, que
alterou os artigos 25, 26 e 37 do Decreto nº 70.235, de 6 de março de 1972
O Conselho Administrativo de Recursos Fiscais será constituído por seções e pela Câmara Superior
de Recursos Fiscais. As seções serão especializadas por matéria e constituídas por câmaras. As
câmaras poderão ser divididas em turmas.
O Ministro de Estado da Fazenda poderá criar, nas seções, turmas especiais, de caráter temporário,
com competência para julgamento de processos que envolvam valores reduzidos ou matéria
recorrente ou de baixa complexidade, que poderão funcionar nas cidades onde estão localizadas as
Superintendências Regionais da Receita Federal do Brasil.
Na composição das câmaras, das suas turmas e das turmas especiais, será respeitada a paridade
entre representantes da Fazenda Nacional e representantes dos contribuintes.
Os cargos de Presidente das câmaras, das suas turmas e das turmas especiais serão ocupados por
conselheiros representantes da Fazenda Nacional, que, em caso de empate, terão o voto de
qualidade, e os cargos de Vice-Presidente, por representantes dos contribuintes.
Os conselheiros serão designados pelo Ministro de Estado da Fazenda para mandato, limitando-se
as reconduções, na forma e no prazo estabelecidos no regimento interno.
A Câmara Superior de Recursos Fiscais será constituída por turmas, compostas pelos Presidentes e
Vice-Presidentes das câmaras.
As turmas da Câmara Superior de Recursos Fiscais serão constituídas pelo Presidente do Conselho
Administrativo de Recursos Fiscais (ocupado por conselheiros representantes da Fazenda
Nacional), pelo Vice-Presidente (ocupado por conselheiro representante dos contribuintes), pelos
Presidentes e pelos Vice-Presidentes das câmaras. Em caso de empate nos julgamentos, o
Presidente dará o voto de qualidade (desempate).
Caberá recurso especial à Câmara Superior de Recursos Fiscais, no prazo de 15 (quinze) dias da
ciência do acórdão ao interessado:
Das decisões de Câmara, de turma de Câmara ou de turma especial que der provimento a recurso de
ofício, caberá recurso voluntário, no prazo de 30 (trinta) dias, à Câmara Superior de Recursos
Fiscais.
SÚMULAS VINCULANTES
A Câmara Superior de Recursos Fiscais poderá, nos termos do regimento interno, após reiteradas
decisões sobre determinada matéria e com a prévia manifestação da Secretaria da Receita Federal
do Brasil e da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, editar enunciado de súmula que, mediante
aprovação de dois terços dos seus membros e do Ministro de Estado da Fazenda, terá efeito
vinculante em relação aos demais órgãos da administração tributária federal, a partir de sua
publicação na imprensa oficial.
A Câmara Superior de Recursos Fiscais poderá rever ou cancelar súmula, de ofício ou mediante
proposta apresentada pelo Procurador-Geral da Fazenda Nacional ou pelo Secretário da Receita
Federal do Brasil.
No âmbito do processo administrativo fiscal, fica vedado aos órgãos de julgamento afastar a
aplicação ou deixar de observar tratado, acordo internacional, lei ou decreto, sob fundamento de
inconstitucionalidade, exceto na existência de tratado, acordo internacional, lei ou ato normativo:
a) que já tenha sido declarado inconstitucional por decisão plenária definitiva do Supremo
Tribunal Federal;
b) que fundamente crédito tributário objeto de:
b1) dispensa legal de constituição ou de ato declaratório do Procurador-Geral da Fazenda
Nacional, na forma dos arts. 18 e 19 da Lei nº 10.522/ 2002;
b2) súmula da Advocacia-Geral da União, na forma do art. 43 da Lei Complementar no 73/93; ou
b3) pareceres do Advogado-Geral da União aprovados pelo Presidente da República, na forma do
art. 40 da Lei Complementar nº 73/93.
Menciona o art. 48 da MP 449/2008, convalidada com alterações pela Lei 11.941/2009, que a
prescrição dos créditos tributários, inclusive das contribuições sociais previstas nas alíneas "a", "b"
e "c" do parágrafo único do art. 11 da Lei nº 8.212/91 e as de outras entidades e fundos (terceiros),
pode ser reconhecida de ofício pela autoridade administrativa.
O art. 49 da MP 449/2008, convalidada com alterações pela Lei 11.941/2009, determinou que
prescinde do lançamento de ofício destinado a prevenir a decadência (art. 63 da Lei nº 9.430/96), o
crédito tributário relativo a tributo sujeito ao lançamento por homologação, cuja exigibilidade
houver sido suspensa na forma do inciso II do art. 151 do Código Tributário Nacional (depósito
judicial).
Menciona o art. 53 da MP 449/2008, convalidada com alterações pela Lei 11.941/2009, que em
relação aos tributos administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, é possível mais de
um procedimento de fiscalização sobre o mesmo período de apuração de um mesmo tributo,
mediante ordem emitida por autoridade administrativa competente, nos termos definidos pelo Poder
Executivo, portanto estendo o reexame também às contribuições previdenciárias, fato que na
legislação tributária federal já existia tal disposição.
Conforme art. 23 da MP 449/2008, convalidada com alterações pela Lei 11.941/2009, que alterou o
art. 23 do Decreto nº 70.235/72, permite a intimação por Edital do sujeito passivo que tiver sua
inscrição declarada inapta perante o cadastro fiscal da Receita Federal do Brasil.
Consoante art. 23 da MP 449/2008, convalidada com alterações pela Lei 11.941/2009, que alterou
o art. 23 do Decreto nº 70.235/72, dispõe que o prazo de intimação feita por meio eletrônico é de:
Segundo o art. 23 da MP 449/2008, convalidada com alterações pela Lei 11.941/2009, que alterou
o art. 24 do Decreto nº 70.235/72, determina quando o ato de preparação do processo for praticado
por meio eletrônico, a administração tributária poderá atribuir o preparo do processo a unidade da
administração tributária diversa da unidade de jurisdição do sujeito passivo.
OUTRAS ALTERAÇÕES
O art. 23 da MP 449/2008, convalidada com alterações pela Lei 11.941/2009, alterou o art. 9º do
Decreto nº 70.235/72, objetivando adaptar as regras do processo administrativo federal às
exigências de contribuições previdenciárias e do Simples Nacional.
Igualmente, foi revogado o parágrafo único do art. 15 do Decreto nº 70.235/72 que previa
reabertura do prazo de impugnação quando do agravamento da exigência pela decisão
FORMALIZAÇÃO
Comentário
A legislação indica a forma que a administração pública deve constituir o crédito tributário a
seu favor, relacionando o Auto de Infração e Notificação Fiscal como os únicos meios de
formalizar a exigência da obrigação tributária.
Se a exigência se der por meios diversos do modelo da lei – ex. Aviso de Cobrança – o
lançamento é tido como irregular, levando o processo fiscal a extinção sem analisar o mérito da
exigência, ou seja, a exigência não pode se formalizar por meios e procedimentos diferentes da
lavratura do Auto de Infração ou Notificação Fiscal.
Se por ocasião da formalização, seja ela por Auto de Infração ou Notificação Fiscal, for
constatado que a conduta do contribuinte tida como irregular, infringiu a legislação de outros
tributos além do fiscalizado, a autoridade irá emitir um Auto ou Notificação para cada imposto
ou contribuição, e como conseqüência se “a comprovação dos atos ilícitos depender dos
mesmos elementos de prova, as exigências relativas ao mesmo sujeito passivo, serão objeto de
um só processo, contendo todas as notificações de lançamento e autos de infração.”
(Fonte da informação – art. 9º do Decreto nº 70.235/72)
REQUISITOS
AUTO DE INFRAÇÃO
Nas fiscalizações externas, realizadas pelos Auditores da Receita Federal, se a autoridade não
concordar com os lançamentos realizados pelo contribuinte na apuração e cálculo dos tributos
federais, constituirá a nova relação tributária com o recálculo do tributo, formalizando este valor de
crédito tributário na figura do Auto de Infração, que terá obrigatoriamente os seguintes requisitos de
ordem formal, previstos em lei:
Comentário
A ausência de algum destes requisitos de ordem formal na emissão do Auto de Infração, é tido
pela jurisprudência administrativa com nulidade do procedimento e como conseqüência a
extinção do processo fiscal sem o julgamento do mérito.
REQUISITOS
NOTIFICAÇÃO FISCAL
Assinatura - chefe
Qualificação Valor do Disposição legal
do órgão
completa crédito infringida
expedidor
A notificação fiscal por sua vez, será emitida pelo órgão que administra o tributo nas fiscalizações
internas, com objetivo de constituir uma nova relação tributária com o recálculo do tributo, que terá
obrigatoriamente os seguintes requisitos de ordem formal, previstos em lei:
Comentário
A ausência de algum destes requisitos – a exemplo do Auto de Infração -, é tido pela
jurisprudência administrativa com nulidade do procedimento e como conseqüência a extinção
do processo fiscal sem o julgamento do mérito.
REQUISITOS
ART.142 CTN
Além dos requisitos formais para a emissão do Auto de Infração e Notificação Fiscal, na
constituição do crédito tributário em favor do fisco, deve a autoridade fiscal se pautar também pelos
requisitos formais do art. 142 do Código Tributário Nacional, ou seja, soma-se os requisitos da
emissão da lavratura do auto com os previstos no art. 142 CTN.
A ausência dos requisitos do art. 142 na lavratura do auto leva a nulidade do lançamento, segundo a
orientação unânime da jurisprudência administrativa do Conselho e Câmara Superior.
Comentário
1) Leitura atenta ao auto de infração ou notificação fiscal, com objetivo de verificar se todos os
requisitos estão presentes na sua emissão;
2) No caso de auto de infração, conferir se o fato descrito está claro e propicia uma boa defesa ao
contribuinte;
REQUISITOS DA IMPUGNAÇÃO/DEFESA
REQUISITOS DA
DEFESA
MANIFESTAÇÃO
RAZÕES DE
ESCRITA QUANTO A
FATO E DIREITO
ACUSAÇÃO
PRODUÇÃO REQUERIMENTOS
DE PROVAS
Se o contribuinte não concordar com a lavratura do Auto de Infração ou Notificação Fiscal, deverá
formalizar a sua discordância por meio de sua Defesa ou Impugnação no processo fiscal,
oferecendo uma resistência a pretensão contida no lançamento feito pela autoridade fiscal, que terá
também os seguintes requisitos formais:
Para melhor visualizar a necessidade do contribuinte em fazer uma boa peça de defesa,
descreveremos as conseqüências advindas da ausência dos requisitos:
a) Escrita- se não for formalizada por escrito será inexistente, validando totalmente a
exigência em favor do fisco;
Estes são os requisitos de ordem formal que não podem ser esquecidos pelo contribuinte na
elaboração de sua defesa administrativa.
REGRAS DA REVELIA
REVELIA
PRESUNÇÃO DE
CONCEITO VERACIDADE
1. Os fatos afirmados por uma parte e não impugnados pela parte contrária presumem-se
verdadeiros;
Assim, recomenda-se que o contribuinte na sua peça de defesa não deixe de se manifestar sobre
todos os fatos articulados pelo fiscal no auto de infração, sob pena de se aplicar a regra/princípio da
revelia em favor do fisco.
REGRAS DA PRECLUSÃO
PRECLUSÃO
MOMENTO DA
CONCEITO PRODUÇÃO
No Processo Fiscal, - a exemplo do judicial – os atos processuais tem um determinado prazo fixado
na legislação para a sua produção, ou seja, tem um momento adequado para acontecer, dos quais
destacamos:
Se o contribuinte não pratica ou produz o ato processual no momento adequado ele está impedido
de praticar em outro prazo ou momento, operando-se a preclusão processual.
PRODUÇÃO DE PROVAS
PRODUÇÃO DE PROVAS
São as regras da prova a ser produzida no Processo Fiscal, pelo fiscal no Auto de Infraçao e
contribuinte na Defesa, a saber:
1) Ao emissor do auto de infração cabe a prova dos fatos por ele alegados e que
fundamentam a exigência tributária, como elemento indispensável à comprovação da
infração. Artigo 333 CPC;
2) Ao contribuinte cabe a prova dos fatos que, de modo direto ou indireto, atestam a
inexistência das afirmações contidas no auto de infração ou notificação fiscal.
4) A prova documental produzida pelo Fisco deve ser formalizada junto com o auto de
infração ou notificação fiscal, e a produzida pelo contribuinte junto com a
impugnação/contestação/defesa;
Com estas regras, define-se claramente a quem cabe o ônus e momento propício para a sua
produção.
REQUERIMENTO
EXTINÇÃO DO
PROCESSO
O processo administrativo fiscal é extinto pelas autoridades julgadoras, desde que conste no
requerimento da defesa, com Julgamento do Mérito acolhendo ou rejeitando a pretensão do fisco,
contida no auto ou notificação. Pode ainda, a extinção se dar Sem o Julgamento do Mérito, onde a
extinção se da por uma nulidade do procedimento de constituição do crédito tributário.
Aconselhamos que se faça dois pedidos autônomos na peça de impugnação – com e sem mérito,
condição para que o julgador extinga o processo analisando as duas situações.
NULIDADES
Incompetência Requisitos
Conceito
Absoluta Formais
Nas seguintes situações, o contribuinte deve explicar na peça de defesa a extinção do processo sem
o julgamento do mérito, incluindo a pretensão no requerimento:
Tal situação de nulidade deverá ser demonstrada e provada na peça de defesa – razões de fato e
direito – seguida de pedido expresso de extinção do processo por nulidade – sem julgamento do
mérito.
MÉRITO
Pretensão Prescrição /
Do Fisco Decadência
4. O autuado poderá admitir todos os fatos e suas respectivas conseqüências, mas aduzirá
outros fatos que impeçam, modifiquem ou extingam a pretensão do Fisco. Exemplo:
praticou o fato gerador do tributo, mas já pagou (fato extintivo);
A peça de defesa, com pedido expresso de julgamento de mérito, terá como decisão o acolhimento
ou rejeição da pretensão fiscal, contida no auto ou notificação por parte da autoridade julgadora.
Nestes casos, a decisão deve dar uma solução para a controvérsia entre fisco e contribuinte, pondo
fim ao litígio com julgamento.
PRAZOS
1ª INSTÂNCIA
Apresentação Agravamento
da da Contagem
Defesa Exigência
Voltar ao Sumário
CAMARA SUPERIOR
DELEGACIA CARF - CONSELHO
DE
JULGAMENTO ADMINISTRATIVO
RECURSOS FISCAIS
RECURSOS FISCAIS
INTIMAÇÃO
II. Via Postal, telegráfica ou qualquer outro meio com prova de recebimento - no
domicílio tributário eleito pelo próprio contribuinte; e
III. Edital – se não for possível a intimação pessoal ou postal, será publicado, uma única
vez, em órgão de imprensa oficial local, ou afixado em dependência, franqueada ao
público, do órgão encarregado da intimação.
IV. Eletrônico – no meio magnético ou equivalente utilizado pelo sujeito passivo; e ainda
no meio magnético ou equivalente utilizado pelo sujeito passivo; mediante o endereço
Dr.ª Alessandra Cunha Pereira 24
OAB/SC 13.367
PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL RFB
eletrônico a ele atribuído pela administração tributária, desde que autorizado pelo
sujeito passivo. O endereço eletrônico somente será implementado com expresso
consentimento do sujeito passivo, e a administração tributária informar-lhe-á as normas
e condições de sua utilização e manutenção.
E por último, considera-se feita a intimação – data que começa a fluir o prazo para prática do ato
processual:
Estes são os meios de intimação utilizados, nas instâncias administrativas, no processo fiscal dos
tributos da União e administrados pela Receita Federal.
Alegar, na impugnação, todas as defesas que tiver contra a exigência tributária, ainda que
sejam incompatíveis entre si, pois na eventualidade do julgador não acolher uma delas
possa examinar a outra, expondo as razões de fato e de direito;
Usar todos os meios de prova para desconstituir a exigência fiscal – documental e pericial;
DECISÃO
REQUISITOS CONTEÚDO
Voltar ao Sumário
EFEITOS DA DECISÃO DE PRIMEIRA INSTÂNCIA
EFEITOS
DEFINITIVO SUSPENSIVO
RECURSOS
VOLUNTÁRIO OFÍCIO
de decisão desfavorável ao
contra decisão total ou fisco, total ou parcial, será
parcialmente desfavorável o recurso feito pela
ao contribuinte – dentro própria autoridade
de trinta dias da intimação julgadora, mediante termo
da decisão. de declaração na própria
decisão.
RECURSO VOLUNTÁRIO
RECURSO
VOLUNTÁRIO
ADMISSIBILIDADE
FUNÇÃO PRAZO
D.O.U.: 06.06.2007
Dispõe sobre a inexigibilidade do arrolamento de bens e direitos como condição para seguimento do
recurso voluntário.
Art. 1º Não será exigido o arrolamento de bens e direitos como condição para seguimento do
recurso voluntário.
DECISÃO
CONTEÚDO EFEITOS
EFEITOS
quando for interposto recurso pela parte vencida no
prazo legal, onde o órgão preparador fará a remessa
à Câmara Superior de Recursos Fiscais . Este
recurso continua mantendo suspensa a exigibilidade
do crédito tributário.
RECURSOS
Agravo –
Embargos Requerimento
Não mais
de de Erro
previsto
Declaração após
22.06.09
Recurso Recurso
Especial Voluntário
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
FUNÇÃO PRAZOS
RECURSO ESPECIAL
RECURSO ESPECIAL
AGRAVO
AGRAVO
FUNÇÃO PRAZOS
RECURSO VOLUNTÁRIO
RECURSO VOLUNTÁRIO
FUNÇÃO PRAZOS
REQUERIMENTO DE ERRO
REQUERIMENTO DE ERRO
FUNÇÃO PRAZOS
De cálculo ou
escrita. Art 66 Art. 65 Portaria
Portaria MF MF 256/2009
256/2009
DECISÃO
Trânsito Embargos
em Julgado de Declaração
SUSTENTAÇAO ORAL
Previsão Legal
A sustentação oral é de suma importância, embora não seja obrigatória, pois nela o Defensor expõe
diretamente aos julgadores os argumentos e seus respectivos fundamentos que respaldam a
legitimidade da sua pretensão, sendo inclusive, tão importante quanto as peças de defesa e do
próprio recurso, aumentando significativamente a possibilidade de êxito.
Muitos pontos controvertidos que circulam a solução do problema podem ser esclarecidos
oralmente perante os julgadores, que na maioria das vezes acaba influenciando no voto dos
conselheiros.
Aqueles que desejarem fazer sustentação oral terão que cumprir os seguintes requisitos de ordem
formal:
a) Acompanhar a pauta com o dia e hora para o julgamento dos processos, a qual deverá estar
fixada em lugar visível e acessível ao público, no prédio onde será realizada a sessão;
publicada no Diário Oficial da União, com 8 (oito) dias de antecedência, no mínimo; ou
ainda será divulgada na página do Conselho de Contribuintes, na internet;
A sustentação oral pode ser feita nos julgamentos do processo fiscal perante o CARF e Câmara
Superior de Recursos Fiscais, no dia e hora marcados na pauta de julgamento
Recomendamos que o defensor tenha um bom conhecimento técnico do processo e das razões de
fato e de direito que legitimaram a sua pretensão, sem contar a clareza na exposição dos argumentos
perante os julgadores.
Recomendamos também que o defensor requeira a sustentação oral expressamente de dois a cinco
dias antes da pauta ou ainda, poderá requerer nos recursos voluntário ou especial, conforme a
instância de julgamento.
II - ao recorrente ou ao seu representante legal para, se desejar, fazer sustentação oral por
15 (quinze) minutos, prorrogáveis por igual período;
III - à parte adversa ou ao seu representante legal para, se desejar, fazer sustentação oral
por 15 (quinze) minutos, prorrogáveis por igual período; e
Necessidade de Realização
A sustentação oral é o recurso que produz os melhores resultados nos processos fiscais e judiciais,
pois é o único momento em que todos os julgadores param para ouvir a pretensão da parte. Chega a
ser mais importante que a defesa ou qualquer outro recurso.
Assim, o profissional que deseja obter resultados de êxito não poderá se furtar de expor aos
julgadores as razões de fato e de direito que podem levar à improcedência da exigência fiscal,
contida nos auto de infração ou notificação fiscal.
O primeiro requisito para expor na sustentação oral será as razões de fato e direito, o orador terá que
ter conhecimento de todos os atos e peças processuais contidos no processo, a saber:
5º Requerimento -
Senhores Julgadores, julguem o processo no intuito de
reformar a decisão, desobrigando a empresa;
6º Agradecimento -
Obrigado pela atenção e uma boa tarde.
5º) Dimensionar o Tempo - Se tem quinze minutos para fazer a sustentação, divida e calcule o
tempo segundo a construção da sustentação.
AUTO DE INFRAÇÃOU ou
NOTIFICAÇÃO FISCAL
IMPUGNAÇÃO ou DEFESA
PELO CONTRIBUINTE
DECISÃO DE 1ª
INSTÂNCIA/DELEGADO
RECURSO PARA
REFORMAR DECISÃO DE 1ª
INSTÂNCIA
RECURSO PARA
REFORMAR DECISÃO DO
CONSELHO
CÂMARA SUPERIOR DE
RECURSOS FISCAIS
Voltar ao Sumário
01 - O Auto de Infração lavrado pelo Agente Fiscal da Receita Federal possui alguns requisitos para
ter validade frente ao ordenamento jurídico, qual deles não faz parte da relação:
a) a descrição do fato;
b) a disposição legal infringida e a penalidade aplicável;
c) a assinatura do autuante e a indicação de seu cargo ou função e o número de sua matrícula;
d) a autoridade julgadora a quem deve ser dirigida a defesa.
03 – Qual o prazo para o Contribuinte oferecer impugnação ao Auto de Infração lavrado por
servidor da Receita Federal:
06 - O pedido de perícia deve ser requerido pelo Contribuinte em qual momento processual, se
necessário:
profissional do perito;
b) a qualquer tempo, desde que antes da decisão de primeira instância, indicando os quesitos e
nome do seu perito,
c) em nenhum momento, pois não existe produção de prova pericial no processo
d) administrativo;
após o trânsito em julgado, antecedendo a inscrição do débito na dívida ativa.
09 – Nome dos recursos de primeira para segunda instância no âmbito dos tributos administrados
pelo Governo Federal:
a) nulos;
b) improcedentes;
c) ineptos;
d) inconstitucionais.
11 - Qual das condutas abaixo caracteriza cerceamento de defesa, e como conseqüência são nulos os
provenientes desta irregularidade:
12 - Compete a Câmara Superior de Recursos Fiscais julgar recurso especial interposto pelo
Contribuinte contra:
a) decisão que der a lei tributária interpretação divergente de que lhe tenha dado outra
Câmara do Conselho de Contribuintes ou a própria Câmara Superior de Recursos Fiscais;
b) decisão de primeira instância para o Conselho de Contribuintes, visando a sua reforma;
c) decisão contraditória e obscura, visando corrigir a deficiência;
d) decisão não unânime da Câmara do Conselho de Contribuintes, quando for contrária a lei
ou a evidência de prova.
a) o julgador terá que analisar todas as questões de fato e de direito expostas no Auto de
Infração e respectiva Impugnação;
b) fundamentar a decisão em direito diverso do da solução da lide;
c) a decisão conterá relatório resumido do Auto de Infração, bem como as razoes de defesa
suscitadas na Impugnação;
d) reconhecer a revelia do contribuinte quanto aos fatos expostos na autuação e não
contestados pelo contribuinte na Impugnação.
14 – Qual dos recursos não existe no âmbito dos tributos administrados pela Secretaria da Receita
Federal:
d) outros
16 – Qual o nome do recurso a ser interposto pelo contribuinte com objetivo de reformar a decisão
da Câmara Superior de Recursos Fiscais:
a) embargos de declaração;
b) recurso especial;
c) recurso voluntário;
d) não existe recurso.
MÓDULO 2
MODELOS
AUTO DE
DEFESA
INFRAÇÃO
RECURSO EMBARGOS DE
VOLUNTÁRIO DECLARAÇÃO
RECURSO
ESPECIAL AGRAVO
SUSTENTAÇÃO
ORAL
MINISTÉRIO DA FAZENDA
Folha: ______ Secretaria da Receita Federal
INFORMAÇÃO PROTEGIDA POR SIGILO FISCAL
AUTO DE INFRAÇÃO
Imposto de Renda Pessoa Jurídica
Unidade Número do MPF
Contribuinte
Razão Social CPF/CNPJ:
Número: Telefone:
Cidade/UF: CEP:
Data: Hora:
405.620,11
Valor por extenso
Intimação
Fica o contribuinte intimado a recolher ou impugnar, no prazo de 30 (trinta) dias contados
da ciência deste auto de infração, nos termos dos arts. 5°, 15, 16 e ,17 do Decreto nº 70.235/72, com
as alterações introduzidas pelas Leis nº 8.748/93 e nº 9.532/97, o débito para com a Fazenda
Nacional, constituído pelo presente Auto de Infração, cujo montante acima discriminado será
recalculado, na data do efetivo pagamento, de acordo com a legislação aplicável.
Será concedida redução de 50% (cinqüenta por cento) sobre o valor da(s) multa(s) passível
(eis) de redução, se o pagamento for efetuado até o vencimento desta intimação, ou de 40%
(quarenta por cento) sobre o valor desta(s) multa(s), se for requerido parcelamento do débito no
prazo legal de impugnação. Esta intimação é válida, também, para cobrança amigável.
Dr.ª Alessandra Cunha Pereira 49
OAB/SC 13.367
PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL RFB
Assinatura:
Ciência do Contribuinte/Responsável
Declaro-me ciente deste Auto de Infração e seus anexos, dos quais recebi cópia.
Cargo:
Data: Assinatura:
MINISTÉRIO DA FAZENDA
Folha: ______
Secretaria da Receita Federal
INFORMAÇÃO PROTEGIDA POR SIGILO FISCAL
Contribuinte
CNPJ:
Razão Social
Arbitramento do lucro que se faz tendo em vista que a escrituração mantida pelo contribuinte é
imprestável para determinação do Lucro Real, em virtude dos erros e falhas abaixo enumeradas:
1) Livros diário e razão escriturados de forma global e resumida, com lançamentos por partidas
mensais. Intimado a regularizar a contabilidade, nos termos da legislação comercial e fiscal, o
contribuinte declarou-se impossibilitado.
2) O contribuinte deixou de escriturar contas bancárias de sua titularidade, evidenciando mais
uma vez a não confiabilidade de sua escritura contábil, e sua imprestabilidade para a apuração do
lucro real.
Enquadramento Legal:
A partir de 01/04/1999
Art. 530, inciso II, do RIR/99.
Do confronto dos extratos (fls. a ) com o livro razão (fls. a ), constata-se que não foi
escriturada a movimentação das contas-correntes de titularidade da empresa, junto as seguintes
instituições: Banco I Banco B. Também não foi contabilizado o movimento da conta-corrente
bancária no H, nos meses de março, maio e outubro.
MINISTÉRIO DA FAZENDA
Folha: ______
Secretaria da Receita Federal
INFORMAÇÃO PROTEGIDA POR SIGILO FISCAL
Contribuinte
CNPJ:
Razão Social
Como até maio/2002 o contribuinte só auferia receita com a revenda de mercadorias, os valores
das receitas omitidas sujeitaram-se ao percentual de 9,6% para fins de arbitramento do lucro. A
partir de junho/2002 o contribuinte passou a auferir receitas de prestação de serviços, e de
acordo com o artigo 537 do RIR/99, no caso de pessoa jurídica com atividades diversificadas,
não sendo possível identificação da atividade a que se refere a receita omitida, esta será
adicionada àquela que corresponder o percentual mais elevado, ou seja, no presente caso, face a
não prestação de esclarecimentos pelo contribuinte, dos valores dos depósitos não
contabilizados, aplicamos o percentual a que se sujeita a prestação de serviços.
MINISTÉRIO DA FAZENDA
Folha: ______
Secretaria da Receita Federal
INFORMAÇÃO PROTEGIDA POR SIGILO FISCAL
Em 13 de agosto de 2003,demos início à ação fiscal junto ao contribuinte, sendo que o mesmo
foi intimado a apresentar sua escrituração contábil, livros diários e razão do ano-calendário de
2002.
Do exame dos referidos livros, constatamos duas irregularidades que implicam em arbitramento
do lucro para fins tributários:
1) Os livros foram escriturados de forma resumida em partidas mensais, sem a adoção de livros
auxiliares, o que inviabiliza a ação fiscal de verificação da exatidão do lucro real declarado pela
empresa, e por si só autoriza o arbitramento dos lucros.
Para tentar sanar a irregularidade, o contribuinte foi intimado, através do Termo de intimação n°
000 (19/08/2003), Termo de Reintimação fiscal (05/09/2003), Termo de Intimação Fiscal nº 000
(01/10/03), a apresentar a escrituração de acordo com o disposto na legislação, ou seja, com
lançamentos individualizados e diários, sendo que após transcorridos 50 dias da primeira
intimação, em 09/10/03, o contribuinte informou que não é possível apresentar a escrituração
contábil diária, devido ao curto prazo de tempo, e também pelo fato de a contabilidade ser
efetuada em escritório terceirizado (fls. ).
MINISTÉRIO DA FAZENDA
Folha: ______
Secretaria da Receita Federal
INFORMAÇÃO PROTEGIDA POR SIGILO FISCAL
MINISTÉRIO DA FAZENDA
Folha: ______
Secretaria da Receita Federal
INFORMAÇÃO PROTEGIDA POR SIGILO FISCAL
Fazem parte integrante do presente Auto de Infração todos os termos, demonstrativos, anexos e
documentos nele mencionados.
MINISTÉRIO DA FAZENDA
Folha: ______
Secretaria da Receita Federal
INFORMAÇÃO PROTEGIDA POR SIGILO FISCAL
2002
Razão Social
1 R$ 75,00
DEP. BANCÁRIOS NÃO
347.878,87 9,60 33.396,37
CONTABILIZADOS
REVENDA DE MERCADORIAS 570.239,79 9,60 54.743,02
2 R$ 75,00
DEP. BANCÁRIOS NÃO
436.749,76 9,60 41.927,98
CONTABILIZADOS
138.790,20 38,40 53.295,44
REVENDA DE MERCADORIAS 499.319,17 9,60 47.934,64
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
10.000,00 38,40 3.840,00
GERAIS
3 R$ 75,00
DEP. BANCÁRIOS NÃO
390.609,91 38,40 149.994,21
CONTABILIZADOS
REVENDA DE MERCADORIAS 1.123.377,06 9,60 107.844,20
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
30.000,00 38,40 11.520,00
GERAIS
4 R$ 75,00
DEP. BANCÁRIOS NÃO
806.856,95 38,40 309.833,07
CONTABILIZADOS
REVENDA DE MERCADORIAS 1.131.859,34 9,60 108.658,50
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
30.000,00 38,40 11.520,00
GERAIS
Infrações Apuradas
Trimestre Multa (%) Valor Tributável Alíquota (%) Imp.Apurado(R$)
1 0,00
75,00 88.139,39 60.000,00 0,00 0,00
2 0,00
75,00 146.998,05 60.000,00 0,00 0,00
86.998,05 10,00 8.699,80
MINISTÉRIO DA FAZENDA
Folha: ______
Secretaria da Receita Federal
INFORMAÇÃO PROTEGIDA POR SIGILO FISCAL
2002
Razão Social
3 0,00
75,00 269.358,40 60.000,00 0,00 0,00
209.358,40 10,00 20.935,84
4 0,00
75,00 430.011,57 60.000,00 0,00 0,00
370.011,57 10,00 37.001,15
MINISTÉRIO DA FAZENDA
Folha: ______
Secretaria da Receita Federal
INFORMAÇÃO PROTEGIDA POR SIGILO FISCAL
Razão Social
Valores em R$
Fato Gerador Multa (%) Juros de Mora
Vencimento Imposto Valor (%) Valor
03/2002 75,00
30/04/2002 16.034,83 12.026,12 30,48 4.887,41
06/2002 75,00
31/07/2002 30.749,50 23.062,12 26,20 8.056,36
09/2002 75,00
31/10/2002 61.339,59 46.004,69 21,73 13.329,09
12/2002 75,00
31/01/2003 99.295,18 74.471,38 16,48 16.363,84
-----------------
---------------------- ---------------------
-
Totais 207.419,10 155.564,31 42.636,70
Enquadramento Legal
JUROS DE MORA
FATO
Aceita acusação e nega os efeitos.
RAZÕES DE DIREITO
Não cabimento do arbitramento de lucro
PROVAS
Perícia.
PEDIDO
Improcedência da autuação.
MPF n° ......
IRPJ
Impugnação
ao Auto de Infração contra ela lavrado relativamente ao COFINS, o que faz com base nos artigo 14
e seguintes do Decreto nº 70.235/72, com alterações feitas pelas Leis nºs 8.748/93 e 9.532/97, em
virtude dos fundamentos de fato e de direito que passa a expor.
criando um livro auxiliar que demonstrasse o movimento diário dos pagamentos e recebimentos, já
que o livro diário não fornecia com detalhes a movimentação financeira da empresa.
A hipótese escolhida pela fiscal repousa sobre o artigo 530, inciso II,
do RIR/99, conforme reproduzimos para esclarecer o seu próprio conteúdo:
imprestabilidade para a apuração do lucro real” – cujo fundamento repousa sobre o artigo. 530, II,
‘b’, do RIR/99.
b) segundo; o contribuinte
demonstrará, quando da perícia, acompanhada por perito e auditor fiscal o desmembramento da
conta caixa e justificará o movimento bancário no livro auxiliar – segundo requisito que leva o
auto à improcedência;
“ Além disso, temos também que, com o advento da Lei nº 9.784, de 29.01.99, que
regula o processo administrativo federal, ao contribuinte é permitido produzir
provas até o momento da decisão administrativa de primeiro grau 1, o que
provavelmente deverá alterar o entendimento da jurisprudência administrativa
federal.
Assim, caso o contribuinte tenha se recusado a colaborar com a fiscalização e,
após o arbitramento, apresente todos os documentos inicialmente solicitados, o ato
jurídico deverá ser alterado ou anulado, aplicando-se ao contribuinte multa por
infração a dever instrumental, nos termos da lei disciplinadora da matéria..
Não poderá, no entanto, deixar de ter seus documentos apreciados pela
Administração, em face da alegação da incondicionalidade do arbitramento2.”
Sr. Julgador, o senhor bem sabe como agente fiscal que este tempo
deferido pela fiscal é insuficiente para abrir e especificar todas estas movimentações apontadas; por
maior boa vontade que se tenha. É por esta razão que a perícia aqui é importante, pois somente com
o acompanhamento do agente fiscal na especificação de toda esta documentação é que se estará
fazendo homenagem a verdade material.
que as mesmas, de forma indireta foram reconhecidas pelos livros auxiliares da conta-caixa. Temos
então que o numerário depositado nas contas em questão, possuem identificação e estão
perfeitamente lastreados em operações comerciais. Basta agora pela escrituração do livro auxiliar
checar todas estas operações e suas justificativas.
- Constatar nos autos de infração se há alguma intimação da fiscal no intuito de solicitar que a
empresa regularizasse a contabilidade pelo método de desmembramento de contas,
especificando claramente as contas e como fazê-lo;
- A empresa possui livro auxiliar com desmembramento das contas feitas de forma resumida no
livro diário. Tal livro configura-se como livro auxiliar de forma a determinar o lucro real?;
- Depois de verificado pelo auditor fiscal/perito a documentação apontada, seja livro auxiliar de
caixa e documentações comprobatórias das operações lá lançadas, é possível a apuração do
lucro pelo método real?
Se positivo, qual o valor deste lucro?
- O Livro Auxiliar, apontado com a devida documentação justificadora dos lançamentos, sana
esta irregularidade formal?
- Esclareça o senhor perito se o prazo de 50 dias, determinado pela fiscal para fins de regularizar
os seus livros fiscais, se deu de forma suficiente ou insuficiente em face do volume de
documentação e operações mercantis realizadas.
Sr.
Do Requerimento
Nestes Termos,
Pede Deferimento.
W LTDA ME
RECURSO VOLUNTÁRIO
VISA
Reformar a decisão de primeira instância.
DESTINO
CARF – Conselho Administrativo de Recursos Fiscais.
RECURSO VOLUNTÁRIO
com objetivo de reformar a decisão de primeira instância prolatada pela DJR/n.º ...., de 12 de
janeiro de 2004, o que faz com base e na forma do artigo 33 do Decreto 70.235/72 e das razões de
fato e de direito em anexo, requerendo que as mesmas sejam processadas com posterior
encaminhamento ao Conselho de Contribuintes do Ministério da Fazenda para conhecimento e
julgamento.
Nestes Termos,
Pede Deferimento.
COLENDA CÂMARA
2. DA DECADÊNCIA
Ocorre que tanto o início da ação fiscal até a efetiva lavratura do Auto
de Infração (30/09/02) se deram APÓS o decurso deste prazo decadencial de cinco anos a que se
refere o CTN, ocasião em que já estava definitivamente extinto o crédito tributário relativa à
COFINS de abril/95 a dezembro/96.
o prazo decadencial para tributos sujeitos ao lançamento por homologação é de 5 (cinco) anos a
contar do fato gerador.
É flagrante assim que, por ter sido atingido pela decadência, não há
como a Fazenda Pública pretender rever lançamento já tacitamente homologado.
“ A teor do artigo 146, inciso III, letra ‘b’ da Constituição Federal de 1988,
somente a lei complementar cabe estabelecer normas gerais em matéria tributária,
especialmente sobre obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência
tributários. Não obstante, a Lei 8.212/91, em seu artigo 45, caput e inciso I ter
prescrito o prazo decadencial para a contribuições sociais, em 10 (dez) anos, tal
determinação, como se viu, está eivada de vício de inconstitucionalidade. Vale
dizer, a lei ordinária não tem o condão de substituir a lei complementar.”
(D.O.U. 1 de 13.4.99, p. 4 / Processo n.º 13629.000269/98-56, Recurso n.º
118.017, 1º Conselho de Contribuintes, 3ª Câmara, Acórdão n.º 103-19.879,
Sessão de 23.2.99)
A Lei 9.298/96 estipula que a multa não pode exceder a 2%, tendo em
vista que este percentual diz referência aos casos de não cumprimento de obrigação.
Desta forma, a multa deve ser reduzida ao patamar de 2%, por mais
benéfica.
“... Conheço o Recurso e lhe dou parcial provimento para julgar procedente o
Executivo Fiscal, salvo quanto à multa moratória que, fixada em nada menos que
100% do imposto devido, assume feição confiscatória. Reduzo-a para trinta por
cento, base que reputo razoável para a reparação da impontualidade do
contribuinte.” (RTJ 96/1254)
5. DO REQUERIMENTO
Nestes Termos,
Pede Deferimento.
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
AI nº .........
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
Inclusive esta foi uma das argumentações de direito debatida entre o fisco e
o contribuinte no processo fiscal, e razão para a interposição do presente embargos, que poderá
onerar ou desonerar a empresa do recolhimento do IR do ano de 1996.
“IRPJ – Decadência – No caso do IRPJ, o prazo decadencial tem seu início quando
da entrega da declaração de rendimentos. Recurso Provido.”
(Proc. 11.080.000033/92-72 – sessão 17/12/98, Acórdão CSRF nº 01-02.536)
2. REQUERIMENTO
Dr.ª Alessandra Cunha Pereira 80
OAB/SC 13.367
PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL RFB
Nestes Termos
P.E. Deferimento
PI VEÍCULOS LTDA
P/P Fulano de Tal
ADMISSIBILIDADE/
REQUISITO Divergência de interpretação.
DESTINO
Câmara Superior de Recursos Fiscais.
RECURSO ESPECIAL
com objetivo de reformar a decisão proferida pelo Conselho Administrativo de Recursos Fiscais –
Acórdão nº ......, de 12 de agosto de 2004, o que faz com base e na forma do artigo 7º, anexo I, da
Portaria nº 55/98 e das razões de fato e de direito em anexo, requerendo que as mesmas sejam
processadas com posterior encaminhamento a Câmara Superior de Recursos Fiscais, para
conhecimento e julgamento.
Nestes Termos,
Pede Deferimento.
“ A teor do artigo 146, inciso III, letra ‘b’ da Constituição Federal de 1988,
somente a lei complementar cabe estabelecer normas gerais em matéria tributária,
especialmente sobre obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência
tributários. Não obstante, a Lei 8.212/91, em seu artigo 45, caput e inciso I ter
prescrito o prazo decadencial para a contribuições sociais, em 10 (dez) anos, tal
determinação, como se viu, está eivada de vício de inconstitucionalidade. Vale
dizer, a lei ordinária não tem o condão de substituir a lei complementar.”
(D.O.U. 1 de 13.4.99, p. 4 / Processo n.º 13629.000269/98-56, Recurso n.º
118.017, 1º Conselho de Contribuintes, 3ª Câmara, Acórdão n.º 103-19.879,
Sessão de 23.2.99)
Ocorre que tanto o início da ação fiscal até a efetiva lavratura do Auto
de Infração (30/09/02) se deram APÓS o decurso deste prazo decadencial de cinco anos a que se
refere o CTN, ocasião em que já estava definitivamente extinto o crédito tributário relativa à
COFINS de abril/95 a dezembro/96.
É flagrante assim que, por ter sido atingido pela decadência, não há
como a Fazenda Pública pretender rever lançamento já tacitamente homologado.
4. DO PEDIDO
Nestes Termos,
Pede e Espera Deferimento.
DESTINATÁRIO
Presidente da Câmara Superior de Recursos Fiscais.
RECURSO DE AGRAVO
com objetivo de dar seguimento do Recurso Especial em direção à Câmara Superior de Recursos
Fiscais, cujo prosseguimento foi obstaculizado pelo indeferimento emanado pelo Presidente do 1º
Conselho de Contribuintes, o que faz com base nos artigos 35 do Regimento Interno do Conselho e
9º do Regimento da Câmara Superior e nas razões de ordem fática e jurídica que passa a expor.
1. DO CABIMENTO DO AGRAVO
2. DA DECISÃO AGRAVADA
3. DA DIVERGÊNCIA
4. REQUERIMENTO
Pede-se deferimento.
01. Qual das alternativas abaixo não é verdadeira em relação ao auto de infração reproduzido
no presente módulo:
02. Com relação a defesa, assinale a alternativa que não corresponde a realidade:
MÓDULO 3
Enunciado
A presunção legal de omissão de receita ou de rendimentos, por si só, não autoriza a qualificação da
multa de ofício, sendo necessária a comprovação de uma das hipóteses dos arts. 71, 72 e 73 da Lei
nº 4.502/64.
Enunciado
A presunção estabelecida no art. 42 da Lei nº- 9.430/96 dispensa o Fisco de comprovar o consumo
da renda representada pelos depósitos bancários sem origem comprovada.
Enunciado
Enunciado
Enunciado
Todos os co-titulares da conta bancária devem ser intimados para comprovar a origem dos depósitos
nela efetuados, na fase que precede à lavratura do auto de infração com base na presunção legal de
omissão de receitas ou rendimentos, sob pena de nulidade do lançamento.
Enunciado
Enunciado
Descabe a cobrança de multa de ofício isolada exigida sobre os valores de tributos recolhidos
extemporaneamente, sem o acréscimo da multa de mora, antes do início do procedimento fiscal.
Enunciado
A titularidade dos depósitos bancários pertence às pessoas indicadas nos dados cadastrais, salvo
quando comprovado com documentação hábil e idônea o uso da conta por terceiros.
Enunciado
A declaração entregue após o início do procedimento fiscal não produz quaisquer efeitos sobre o
lançamento de ofício.
Enunciado
Enunciado
O art. 11, § 3º, da Lei nº- 9.311/96, com a redação dada pela Lei nº 10.174/2001, que autoriza o uso
de informações da CPMF para a constituição do crédito tributário de outros tributos, aplica-se
retroativamente.
Enunciado
A inobservância do limite legal de trinta por cento para compensação de prejuízos fiscais ou bases
negativas da CSLL, quando comprovado pelo sujeito passivo que o tributo que deixou de ser pago
em razão dessas compensações o foi em período posterior, caracteriza postergação do pagamento do
IRPJ ou da CSLL, o que implica em excluir da exigência a parcela paga posteriormente.
Enunciado
Para fins de deferimento do Pedido de Revisão de Ordem de Incentivos Fiscais (PERC), a exigência
de comprovação de regularidade fiscal deve se ater ao período a que se referir a Declaração de
Rendimentos da Pessoa Jurídica na qual se deu a opção pelo incentivo, admitindo-se a prova da
quitação em qualquer momento do processo administrativo, nos termos do Decreto nº 70.235/72.
Enunciado
O fato gerador do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física, relativo à omissão de rendimentos
apurada a partir de depósitos bancários de origem não comprovada, ocorre no dia 31 de dezembro
do ano-calendário.
Enunciado
Dr.ª Alessandra Cunha Pereira 96
OAB/SC 13.367
PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL RFB
Os valores recebidos pelos técnicos residentes no Brasil a serviço da ONU e suas Agências
Especializadas, com vínculo contratual, não são isentos do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física.
Enunciado
A apresentação de recibo emitido por profissional para o qual haja Súmula Administrativa de
Documentação Tributariamente Ineficaz, desacompanhado de elementos de prova da efetividade
dos serviços e do correspondente pagamento, impede a dedução a título de despesas médicas e
enseja a qualificação da multa de ofício.
Enunciado
A não apresentação do Ato Declaratório Ambiental (ADA) emitido pelo IBAMA, ou órgão
conveniado, não pode motivar o lançamento de ofício relativo a fatos geradores ocorridos até o
exercício de 2000.
Enunciado
Não incide o imposto sobre a renda das pessoas físicas sobre os valores recebidos a título de
indenização por desapropriação.
Enunciado
Enunciado
Descabe a aplicação da multa por falta ou atraso na entrega da Declaração de Ajuste Anual do
Imposto de Renda das Pessoas Físicas, quando o sócio ou titular de pessoa jurídica inapta não se
enquadre nas demais hipóteses de obrigatoriedade de apresentação dessa declaração.
Enunciado
O Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural não incide sobre áreas alagadas para fins de
constituição de reservatório de usinas hidroelétricas.
ANEXO II
Enunciado
Importa renúncia às instâncias administrativas a propositura pelo sujeito passivo de ação judicial
por qualquer modalidade processual, antes ou depois do lançamento de ofício, com o mesmo objeto
do processo administrativo, sendo cabível apenas a apreciação, pelo órgão de julgamento
administrativo, de matéria distinta da constante do processo judicial.
Súmulas 1 do 1º e 2º CC
Enunciado
Súmulas 2 do 1º e 2º CC
Enunciado
Súmula 3 do 1º CC.
Enunciado
Súmulas 4 do 1º e 3º CC e 3 do 2º CC
Enunciado
São devidos juros de mora sobre o crédito tributário não integralmente pago no vencimento, ainda
que suspensa sua exigibilidade, salvo quando existir depósito no montante integral.
Súmulas 5 do 1º CC e 7 do 3º CC
Enunciado
É legítima a lavratura de auto de infração no local em que foi constatada a infração, ainda que fora
do estabelecimento do contribuinte.
Súmulas 6 do 1º CC e 4 do 2º CC
Enunciado
Súmula 7 do 1º CC
Enunciado
O Auditor Fiscal da Receita Federal é competente para proceder ao exame da escrita fiscal da
pessoa jurídica, não lhe sendo exigida a habilitação profissional de contador.
Súmula 8 do 1º CC e 5 do 2º CC
Enunciado
É válida a ciência da notificação por via postal realizada no domicílio fiscal eleito pelo contribuinte,
confirmada com a assinatura do recebedor da correspondência, ainda que este não seja o
representante legal do destinatário.
Súmula 9 do 1º CC e 6 do 2º CC
Enunciado
O prazo decadencial para constituição do crédito tributário relativo ao lucro inflacionário diferido é
contado do período de apuração de sua efetiva realização ou do período em que, em face da
legislação, deveria ter sido realizado, ainda que em percentuais mínimos.
Súmula 10 do 1º CC
Dr.ª Alessandra Cunha Pereira 99
OAB/SC 13.367
PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL RFB
Enunciado
Súmulas 11 do 1º CC e 7 do 2º CC
Enunciado
Súmula 12 do 1º CC
Enunciado
Menor pobre que o sujeito passivo crie e eduque pode ser considerado dependente na Declaração do
Imposto de Renda da Pessoa Física, desde que o declarante detenha a guarda judicial.
Súmula 13 do 1º CC
Enunciado
A simples apuração de omissão de receita ou de rendimentos, por si só, não autoriza a qualificação
da multa de ofício, sendo necessária a comprovação do evidente intuito de fraude do sujeito
passivo.
Súmula 14 do 1º CC
Enunciado
Súmula 15 do 1º CC e Súmula 11 do 2º CC
Enunciado
Súmula 8 do 2º CC
Enunciado
Não cabe a exigência de multa de ofício nos lançamentos efetuados para prevenir a decadência,
quando a exigibilidade estiver suspensa na forma dos incisos IV ou V do art. 151 do CTN e a
suspensão do débito tenha ocorrido antes do início de qualquer procedimento de ofício a ele
relativo.
Súmula 9 do 2º CC
Enunciado
Súmula 10 do 2º CC
Enunciado
Não integram a base de cálculo do crédito presumido da Lei Nº 9.363, de 1996, as aquisições de
combustíveis e energia elétrica uma vez que não são consumidos em contato direto com o produto,
não se enquadrando nos conceitos de matéria-prima ou produto intermediário.
Súmula 12 do 2º CC
Enunciado
Não há direito aos créditos de IPI em relação às aquisições de insumos aplicados na fabricação de
produtos classificados na TIPI como NT.
Súmula 13 do 2º CC
Enunciado
Dr.ª Alessandra Cunha Pereira 101
OAB/SC 13.367
PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL RFB
É nula, por vício formal, a notificação de lançamento que não contenha a identificação da
autoridade que a expediu.
Súmula 1 do 3º CC
Enunciado
Súmula 2 do 3º CC
Enunciado
A autoridade administrativa pode rever o Valor da Terra Nua mínimo (VTNm) que vier a ser
questionado pelo contribuinte do imposto sobre a propriedade territorial rural (ITR) relativo aos
exercícios de 1994 a 1996, mediante a apresentação de laudo técnico de avaliação do imóvel,
emitido por entidade de reconhecida capacidade técnica ou por profissional devidamente habilitado,
que se reporte à época do fato gerador e demonstre, de forma inequívoca, a legitimidade da
alteração pretendida, inclusive com a indicação das fontes pesquisadas.
Súmula 3 do 3º CC
Enunciado
Súmula 6 do 3º CC
ANEXO III
Súmula CARF Nº 1
Importa renúncia às instâncias administrativas a propositura pelo sujeito passivo de ação judicial
por qualquer modalidade processual, antes ou depois do lançamento de ofício, com o mesmo objeto
do processo administrativo, sendo cabível apenas a apreciação, pelo órgão de julgamento
administrativo, de matéria distinta da constante do processo judicial.
Súmula CARF Nº 2
Súmula CARF Nº 3
Súmula CARF Nº 4
Súmula CARF Nº 5
São devidos juros de mora sobre o crédito tributário não integralmente pago no vencimento, ainda
que suspensa sua exigibilidade, salvo quando existir depósito no montante integral.
Súmula CARF Nº 6
É legítima a lavratura de auto de infração no local em que foi constatada a infração, ainda que fora
do estabelecimento do contribuinte.
Dr.ª Alessandra Cunha Pereira 103
OAB/SC 13.367
PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL RFB
Súmula CARF Nº 7
ausência da indicação da data e da hora de lavratura do auto de infração não invalida o lançamento
de ofício quando suprida pela data da ciência.
Súmula CARF Nº 8
O Auditor Fiscal da Receita Federal é competente para proceder ao exame da escrita fiscal da
pessoa jurídica, não lhe sendo exigida a habilitação profissional de contador.
Súmula CARF Nº 9
É válida a ciência da notificação por via postal realizada no domicílio fiscal eleito pelo contribuinte,
confirmada com a assinatura do recebedor da correspondência, ainda que este não seja o
representante legal do destinatário.
Súmula CARF Nº 10
O prazo decadencial para constituição do crédito tributário relativo ao lucro inflacionário diferido é
contado do período de apuração de sua efetiva realização ou do período em que, em face da
legislação, deveria ter sido realizado, ainda que em percentuais mínimos.
Súmula CARF Nº 11
Súmula CARF Nº 12
Súmula CARF Nº 13
Menor pobre que o sujeito passivo crie e eduque pode ser considerado dependente na Declaração do
Imposto de Renda da Pessoa Física, desde que o declarante detenha a guarda judicial.
Súmula CARF Nº 14
Dr.ª Alessandra Cunha Pereira 104
OAB/SC 13.367
PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL RFB
A simples apuração de omissão de receita ou de rendimentos, por si só, não autoriza a qualificação
da multa de ofício, sendo necessária a comprovação do evidente intuito de fraude do sujeito
passivo.
Súmula CARF Nº 15
Súmula CARF Nº 16
Súmula CARF nº 17
Não cabe a exigência de multa de ofício nos lançamentos efetuados para prevenir a decadência,
quando a exigibilidade estiver suspensa na forma dos incisos IV ou V do art. 151 do CTN e a
suspensão do débito tenha ocorrido antes do início de qualquer procedimento de ofício a ele
relativo.
Súmula CARF nº 18
Súmula CARF Nº 19
Não integram a base de cálculo do crédito presumido da Lei Nº 9.363, de 1996, as aquisições de
combustíveis e energia elétrica uma vez que não são consumidos em contato direto com o produto,
não se enquadrando nos conceitos de matéria-prima ou produto intermediário.
Súmula CARF Nº 20
Não há direito aos créditos de IPI em relação às aquisições de insumos aplicados na fabricação de
produtos classificados na TIPI como NT.
Súmula CARF Nº 21
É nula, por vício formal, a notificação de lançamento que não contenha a identificação da
autoridade que a expediu.
Súmula CARF Nº 22
Súmula CARF Nº 23
A autoridade administrativa pode rever o Valor da Terra Nua mínimo (VTNm) que vier a ser
questionado pelo contribuinte do imposto sobre a propriedade territorial rural (ITR) relativo aos
exercícios de 1994 a 1996, mediante a apresentação de laudo técnico de avaliação do imóvel,
emitido por entidade de reconhecida capacidade técnica ou por profissional devidamente habilitado,
que se reporte à época do fato gerador e demonstre, de forma inequívoca, a legitimidade da
alteração pretendida, inclusive com a indicação das fontes pesquisadas.
Súmula CARF Nº 24
Súmula CARF Nº 25
A presunção legal de omissão de receita ou de rendimentos, por si só, não autoriza a qualificação da
multa de ofício, sendo necessária a comprovação de uma das hipóteses dos arts. 71, 72 e 73 da Lei
nº 4.502/64.
Súmula CARF Nº 26
Súmula CARF Nº 27
Súmula CARF Nº 28
Súmula CARF Nº 29
Todos os co-titulares da conta bancária devem ser intimados para comprovar a origem dos depósitos
nela efetuados, na fase que precede à lavratura do auto de infração com base na presunção legal de
omissão de receitas ou rendimentos, sob pena de nulidade do lançamento.
Súmula CARF Nº 30
Súmula CARF Nº 31
Descabe a cobrança de multa de ofício isolada exigida sobre os valores de tributos recolhidos
extemporaneamente, sem o acréscimo da multa de mora, antes do início do procedimento fiscal.
Súmula CARF Nº 32
A titularidade dos depósitos bancários pertence às pessoas indicadas nos dados cadastrais, salvo
quando comprovado com documentação hábil e idônea o uso da conta por terceiros.
Súmula CARF Nº 33
A declaração entregue após o início do procedimento fiscal não produz quaisquer efeitos sobre o
lançamento de ofício.
Súmula CARF Nº 34
Súmula CARF Nº 35
O art. 11, § 3º, da Lei nº 9.311/96, com a redação dada pela Lei nº 10.174/2001, que autoriza o uso
de informações da CPMF para a constituição do crédito tributário de outros tributos, aplica-se
retroativamente.
Súmula CARF Nº 36
A inobservância do limite legal de trinta por cento para compensação de prejuízos fiscais ou bases
negativas da CSLL, quando comprovado pelo sujeito passivo que o tributo que deixou de ser pago
em razão dessas compensações o foi em período posterior, caracteriza postergação do pagamento do
IRPJ ou da CSLL, o que implica em excluir da exigência a parcela paga posteriormente.
Súmula CARF Nº 37
Para fins de deferimento do Pedido de Revisão de Ordem de Incentivos Fiscais (PERC), a exigência
de comprovação de regularidade fiscal deve se ater ao período a que se referir a Declaração de
Rendimentos da Pessoa Jurídica na qual se deu a opção pelo incentivo, admitindo-se a prova da
quitação em qualquer momento do processo administrativo, nos termos do Decreto nº 70.235/72.
Súmula CARF Nº 38
O fato gerador do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física, relativo à omissão de rendimentos
apurada a partir de depósitos bancários de origem não comprovada, ocorre no dia 31 de dezembro
do ano-calendário.
Súmula CARF Nº 39
Os valores recebidos pelos técnicos residentes no Brasil a serviço da ONU e suas Agências
Especializadas, com vínculo contratual, não são isentos do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física.
Súmula CARF Nº 40
A apresentação de recibo emitido por profissional para o qual haja Súmula Administrativa de
Documentação Tributariamente Ineficaz, desacompanhado de elementos de prova da efetividade
dos serviços e do correspondente pagamento, impede a dedução a título de despesas médicas e
enseja a qualificação da multa de ofício.
Súmula CARF Nº 41
A não apresentação do Ato Declaratório Ambiental (ADA) emitido pelo IBAMA, ou órgão
conveniado, não pode motivar o lançamento de ofício relativo a fatos geradores ocorridos até o
exercício de 2000.
Súmula CARF Nº 42
Não incide o imposto sobre a renda das pessoas físicas sobre os valores recebidos a título de
indenização por desapropriação.
Súmula CARF Nº 43
Súmula CARF Nº 44
Descabe a aplicação da multa por falta ou atraso na entrega da Declaração de Ajuste Anual do
Imposto de Renda das Pessoas Físicas, quando o sócio ou titular de pessoa jurídica inapta não se
enquadre nas demais hipóteses de obrigatoriedade de apresentação dessa declaração.
Súmula CARF Nº 45
O Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural não incide sobre áreas alagadas para fins de
constituição de reservatório de usinas hidroelétricas.
Base: Portaria CARF 106/2009 - Divulga os enunciados de súmulas aprovados nas sessões do
Pleno e das Turmas da CSRF realizados em 8.12.2009 e dá outras providências.
Competência de Constitucionalidade
FINSOCIAL – Não cabe reparo, por parte da autoridade administrativa, às sentenças judiciais,
prolatadas em mandado de segurança, já transitadas em julgado, tendo-se como devida a
exoneração na parte que exceder a alíquota dos 0,5%. MULTA DE OFÍCIO – É devida a exclusão
da exigência de multa de ofício no seu valor total, conforme o art. 63 da Lei 9.430/96 c/c o art. 106,
II, ‘c’ do CTN. TRD – Cabe a exclusão da parcela de juros calculados pela aplicação da TRD no
período compreendido entre 04/02/91 e 29/07/91, conforme art. 1ºda IN-SRF 32/97. Recurso de
ofício a que se nega provimento. (Processo nº 10880.029076/91-96, Sessão de 13/03/00,
Recorrente: Contribuinte, Acórdão nº 202-11.929, Recorrente: Delegacia Federal de Julgamento)
Mesmo Objeto
Renúncia ao PAF
IRPF – VIA JUDICIAL – A opção do contribuinte pela via judicial implica na renúncia à
instância administrativa, sendo definitivo o lançamento. Recurso não conhecido. (Processo nº
10805.000023/96-09, Recorrente: Antônio Carlos dos Santos, Sessão de 23/02/00, Acórdão nº 102-
44.134)
D.O.U.: 06.06.2007
Dispõe sobre a inexigibilidade do arrolamento de bens e direitos como condição para seguimento do
recurso voluntário.
O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, SUBSTITUTO, no uso da atribuição
que lhe confere o inciso III do art. 224 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal
Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 95, de 30 de abril de 2007, e tendo em vista o disposto no art.
1º, § 1º do Decreto nº 2.346, de 10 de outubro de 1997, e que na Ação Direta de
Inconstitucionalidade nº 1976 o Supremo Tribunal Federal declarou inconstitucional o disposto no
art. 32 da Lei nº 10.522, de 19 de julho de 2002, que deu nova redação ao art. 33, § 2º do Decreto nº
70.235, de 6 de março de 1972, declara:
Art. 1º Não será exigido o arrolamento de bens e direitos como condição para seguimento do
recurso voluntário.
Intempestividade
Pedido de Reconsideração
Perda do Objeto
IRPF – FALTA DE OBJETO - Não cabe apreciação de recurso, uma vez que já foi realizado
parcelamento do débito tributário junto à Receita Federal. Entende-se que a autoridade fiscal ao
realizar o parcelamento já incluiu junto ao débito principal os encargos moratórios. Recurso não
conhecido. (Processo nº 11070.l001768/97-81, Recorrente: Contribuinte, Sessão de 11/06/99,
Acórdão nº 102-43.793)
Recurso Hierárquico
Recurso Especial
que se demonstre contradição com decisão de outra Câmara deste Conselho. Recurso não
conhecido. (Processo nº 10945.003058/94-16, Recorrente: Contribuinte, Sessão de 16/08/99,
Acórdão CSRF nº02-0.820)
Recurso de Ofício
Supressão de Instância
Reformatio in pejus
“A cominação prevista na (...), é reservada aos casos de simples atraso de pagamento do imposto
em operações regularmente registradas. No caso dos autos, porém, trata-se de ocultação de
operações. É, pois, caso de sonegação capitulável na (...). A correção, nesta fase do processo,
implicaria em ‘reformatio in pejus’. Por outro lado, não se tratando de cifra elevada, a economia
processual não justificaria a anulação do processo para retificação do auto.” (Proc. DRT n.º 3 –
2270/78, Rel. Antônio Pinto da Silva, 1a. C do TIT / SP, publ. Boletim TIT n.º 97, em 09.02.80).
142 do CTN. Recurso ordinário provido. Decisão unânime. (Processo nº 6.126.694-1 / PR,
Recorrente: Contribuinte, Sessão de 10/06/99, Acórdão nº 0513/99).
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
PIS – Cancela-se os autos de infração do PIS lavrados com base nos Decretos 2.445 e 2.449, ambos
de 1988, atingidos pelo incidente de inconstitucionalidade.
FINSOCIAL – Em virtude da relação da causa e efeito entre o lançamento principal do IRPJ e o
do Finsocial, deve ser exonerada a exigência desta contribuição relativa ao ano de 1992.
Embargos de Declaração acolhidos. (Processo nº 10183.001213/94-56, Recorrente: Delegacia de
Julgamento, Sessão de 12/07/00, Acórdão nº 108-06.154).
MATÉRIA PRECLUSA
NULIDADES
diligências necessárias para busca da verdade material e conseqüentemente não tendo sido analisado
o mérito, não foram apreciados os argumentos apresentados pelo contribuinte, contrários ao
indeferimento do pleito. Preliminar acolhida. (Processo nº 10280.001379/99-89, Recorrente:
Contribuinte, Sessão de 13/07/00, Acórdão nº 106-11.402)
Voltar ao Sumário
PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL – DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO –
SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA – Não pode a segunda instância conhecer e decidir matéria que
não foi posta ao conhecimento da instância inferior, sob pena de ferir o duplo grau de jurisdição, e,
com ele, o devido processo legal. Neste sentido, quanto ao prazo de vencimento do lançamento
refeito e encargos moratórios, deve a autoridade julgadora monocrática sobre eles manifestar-se,
para então, se for o caso, retornarem os autos a este Colegiado. Recurso não conhecido. (Processo
nº 13153.000285/95-58, Sessão de 09/11/99, Acórdão nº 201-73.263, Recorrente: Contribuinte).
NORMAS PROCESSUAIS – NULIDADE – É nula a decisão singular que não aborda matéria
contida na impugnação e que não faz parte da ação judicial. Processo que se anula, a partir da
decisão de primeira instância, inclusive. (Processo nº 10825.001144/94-97, Sessão de 05/07/00,
Acórdão nº 203-06.653, Recorrente: Contribuinte).
NORMAS PROCESSUAIS – NULIDADE – Decisão a quo que tomou impugnação por pedido de
retificação. Supressão de instância. Processo que se anula, a partir da decisão de primeira instância,
inclusive. (Processo nº 10120.001751/95-20, Sessão de 26/01/00, Acórdão nº 203-06.258,
Recorrente: Contribuinte).
Dr.ª Alessandra Cunha Pereira 125
OAB/SC 13.367
PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL RFB
ICMS – NULIDADE DO ATO DECISÓRIO. Nulo é o ato que não analisa as preliminares
argüidas pelo sujeito passivo em afronta ao princípio esculpido no art. 5º LV da Constituição
Federal. Deve o processo retornar à autoridade a quo para novo julgamento. Recurso voluntário
conhecido e preliminar de nulidade acolhida à unanimidade. (Processo nº 6.145.180-3 / PR,
Recorrente: Contribuinte, Sessão de 08/03/99, Acórdão nº 0170/99).
Autoridade Incompetente
Cerceamento de Defesa
ICMS – VÍCIO NA CIÊNCIA DA DECISÃO. Não tendo sido entregue ao sujeito passivo cópia
do parecer que fundamentou a decisão mediante recibo na 1ª via da mesma peça processual, nulo é
o procedimento administrativo a partir desta, ex vi legis art. 56, § 1º, inc. VII, alínea ‘a’, Lei
11.580/96 e Norma de Procedimento Fiscal nº 50/99, que deu nova redação ao subitem 4.5.1.2. da
NPF 16/93.
Voltar ao Sumário
Preliminar de nulidade de procedimento por vício na intimação da decisão, acolhida por
unanimidade.
ICMS – INTIMAÇÃO NULA. Havendo provas nos autos da possibilidade de ser procedida a
intimação da peça básica pessoalmente, na pessoa do representante legal da empresa, incorreta a
efetividade de forma diversa. Preliminar de nulidade da intimação da peça básica, argüida pela
representação da Fazenda, acolhida. Decisão unânime. (Acórdão nº 975/2003 – 1ª Câmara)
Decisão Contraditória
contribuinte a fruição do real índice inflacionário para a materialização e apuração de seu saldo
devedor de correção monetária. Recurso provido. (Processo nº 13909.000121/96-95, Recorrente:
Contribuinte, Sessão de 11/04/00, Acórdão nº 103-20.266)
Inépcia
Lançamento Complementar
Notificação – Requisitos
Voltar ao Sumário
RECURSO EX OFFICIO – IRPJ – NOTIFICAÇÃO DE LANÇAMENTO SUPLEMENTAR
– Sobejamente justificada pelo julgador a quo a insubsistência da Notificação de Lançamento
Suplementar que não contém a indicação do nome e do número da matrícula do servidor
responsável/competente pela sua emissão, é de se negar provimento ao recurso de ofício interposto
contra a decisão que dispensou parte do crédito tributário lançado. Recurso de ofício negado.
(Processo nº 13126.000095/96-21, Recorrente: Delegacia de Julgamento, Sessão de 12/11/99,
Acórdão nº 107-05.810).
IRPJ – Comprovado nos autos que a notificação de lançamento não continha identificação do fiscal
responsável por sua emissão, com indicação do respectivo número da matrícula, como determina o
art. 11 incisos III e IV do Decreto nº 70.235/72, é nulo o lançamento por falta dos requisitos
indispensáveis à sua validade. Recurso de ofício improvido. (Processo nº 13808.001806/97-31,
Recorrente: Delegacia de Julgamento, Sessão de 13/07/00, Acórdão nº 107-06.030).
MULTA DE OFÍCIO – Não comporta multa de ofício o lançamento constituído com base em
valores espontaneamente declarados pelo contribuinte que, induzido a erro pelas informações
prestadas pela fonte pagadora, incorreu em erro escusável no preenchimento da declaração de
rendimentos. Preliminares rejeitadas. Recurso parcialmente provido. (Processo nº
13884.001188/98-25, Recorrente: Contribuinte, Sessão de 15/03/00, Acórdão nº 04-17.411)
Oficialidade
Supressão de Instância
DECADÊNCIA
na lei. A apresentação dos livros na fase da impugnação não surte qualquer efeito em relação ao
lançamento, eis que não existe arbitramento condicional.
IRPJ – ARBITRAMENTO DE LUCRO – COEFICIENTES – Incabível a majoração do
coeficiente com base no art. 7º da Portaria MF 524/93, por ter a autoridade, ao determiná-la,
exorbitado da delegação concedida.
IRRF – LANÇAMENTO DECORRENTE. Sendo base de cálculo do IRRF o lucro arbitrado
para efeito do IRPJ, a redução da base de cálculo deste acarreta redução do imposto de renda de
fonte.
CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO – A base de cálculo prevista no art. 2º, § 2º, da
Lei 7.789/88 só se aplica às pessoas jurídicas desobrigadas de escrituração fiscal completa. Recurso
provido em parte. (Processo nº 10320.002239/97-89, Recorrente: Contribuinte, Sessão de 13/07/00,
Acórdão nº 101-93.113)
IRPJ –DECADÊNCIA – No caso do IRPJ, o prazo decadencial tem seu início quando da entrega
da declaração de rendimentos Recurso provido. (Processo nº 11080.002176/93-42, Recorrente:
Fazenda Nacional, Sessão de 06/12/99, Acórdão CSRF nº 01-02.802)
ICMS – DECADÊNCIA. Procedido o lançamento após prazo de cinco anos dos fatos geradores
(art. 150, § 4º, CTN), extinto está o crédito tributário porquanto as notas fiscais além de emitidas,
foram lançadas e contabilizadas, inexistindo qualquer omissão formal que pudesse ser argüida e
deslocada a regra ao preceituado no art. 173 do CTN. Preliminar acolhida. (Processo nº 6.128.922-4
/ PR, Recorrente: Contribuinte, Sessão de 16/12/99, Acórdão nº 0995/99 – 2ª Câmara)
PRODUÇÃO DE PROVAS
descoberto que demonstraria a omissão de rendimentos à tributação, não existe base legal para a
imposição de tributo direto sobre a renda pessoal. Recurso provido.
(Processo nº 10480.014474/94-18, Recorrente: Contribuinte, Sessão de 27/01/00, Acórdão nº 102-
44.095)
Auditoria de Produção
correlação entre peso e unidade física tende a se aproximar de limite numérico estável, com grau de
segurança verossímil quanto maior fora sua amostra. Os itens que não se prestam ao uso, produção
ou à utilização concorrentes não necessitam da existência de outros indícios para que se convalide o
acerto do seu levantamento.
Depósito Bancário
PIS – COFINS – IRRF – CSL – Tratando-se do mesmo suporte fático, e não havendo apenas
aspectos específicos a serem apreciados, aos lançamentos decorrentes aplica-se o decidido no
principal. Recurso provido. (Processo nº 10880.043389/96-16, Recorrente: Contribuinte, Sessão de
26/01/00, Acórdão nº 108-05.978)
OMISSÃO DE RECEITAS – É ilegítimo o lançamento do imposto de renda que teve como base
de cálculo, apenas, valores consignados de extratos ou depósitos bancários, por constituir simples
presunção que não confere consistência ao lançamento. Recurso provido. (Processo nº
10835.000313/95-05, Recorrente: Contribuinte, Sessão de 07/12/97, Acórdão nº 105-13.025)
utilização dos valores depositados como renda consumida, evidenciados sinais exteriores de
riqueza, visto que, por si só, depósitos bancários não constituem fato gerador do imposto de renda
pois não caracterizam disponibilidade de renda e proventos. O lançamento assim constituído só é
admissível quando ficar comprovado o nexo causal entre o depósito e o fato que represente
omissão de rendimento. Negado provimento ao recurso especial. (Processo nº 10410.002316/92-12,
Recorrente: Fazenda Nacional, Sessão de 08/05/00, Acórdão CSRF nº 01-02.932)
Desclassificação Contábil
Diligências
Documentos Inidôneos
IRPF – DESPESAS MÉDICAS – Comprovado que a empresa emissora dos recibos não existia de
fato, indedutíveis os recibos apresentados. Recurso negado. (Processo nº 10480.014108/96-11,
Recorrente: Contribuinte, Sessão de 26/01/00, Acórdão nº 102-44.085)
boa-fé é que se presume, enquanto que a má-fé precisa ser comprovada. Recurso provido. (Processo
nº 10680.005911/98-43, Recorrente: Contribuinte, Sessão de 09/12/99, Acórdão nº 102-44.040)
Erro de Fato
NOTA: Erro de fato é o erro que recai sobre uma das qualidades de determinado objeto ou de certas
pessoas.
Escritura Pública
ANTECIPAÇÃO MENSAL DE IMPOSTO – Provado nos autos ter o contribuinte pago o valor
do imposto mensal, ainda que a título de recolhimento mensal complementar, quando da entrega da
declaração mas devidamente atualizado desde o mês do respectivo vencimento, incabível sua
exigência a título de falta de recolhimento de carnê-leão, com multa de ofício, tendo o contribuinte
apenas incidido em mora.
VIGÊNCIA DA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA – INCIDÊNCIA DA TRD COMO JUROS
DE MORA – Por força do disposto no art. 101 do CTN e § 4º do artigo 1º da Lei de Introdução do
Código Civil Brasileiro: a Taxa referencial Diária – TRD só poderia ser cobrada, como juros de
mora, a partir de mês de agosto de 1991, quando entrou em vigor a Lei 8.218/91. Recurso
parcialmente provido. (Processo nº 11050.001886/93-85, Recorrente: Contribuinte, Sessão de
25/01/00, Acórdão nº 104-17.331)
Fato Superveniente
Glosa de Despesas
IRPJ – CUSTOS NÃO COMPROVADOS – São indedutíveis os custos ou despesas não apoiados
em documentação fiscal hábil e idônea que comprove sua efetividade e necessidade. Todavia,
custos ou despesas apropriados irregularmente por erro formal são passíveis de correção.
BENS DE NATUREZA PERMANENTE – Despesas incorridas em mais de um período-base
deverão ser diferidas e deduzidas a partir de quando o bem estiver em funcionamento.
CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO – LANÇAMENTO DECORRENTE – A
solução dada ao litígio principal repercute nos acessórios pela íntima relação de fato existente entre
ambos.
CORREÇÃO MONETÁRIA DE BALANÇO – Impossibilidade de acolhimento de CM de
balanço com base no Plano Verão quando feita a destempo, além de ser realizada sem considerar
todos os efeitos da correção monetária, prorrogando prazo para compensação de prejuízo sem
fundamentação legal. Recurso parcialmente provido. (Processo nº 10850.002162/98-94, Recorrente:
Contribuinte, Sessão de 15/03/00, Acórdão nº 108-06.048)
Laudo Técnico
Dr.ª Alessandra Cunha Pereira 153
OAB/SC 13.367
PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL RFB
ITR – Ao contribuinte caberia trazer matéria de prova para elidir o mérito do auto de infração. Não
foi apresentado o laudo técnico para o fim colimado. Recurso negado. (Processo nº 10675.0-
1767/96-47, Sessão de 08/12/99, Acórdão nº 201-73.410, Recorrente: Contribuinte)
ITR – VTN – Logrando o contribuinte comprovar com base em Laudo Técnico de avaliação
assinado por profissional habilitado, ou emitido por entidade de reconhecida capacitação técnica,
que o VTN utilizado como base de cálculo do lançamento não reflete o valor real do imóvel, cabe
ao julgador administrativo a prudente critério rever a base de cálculo (art. 3º, § 4º, Lei nº 8.847/94).
ÍNDICE DE APROVEITAMENTO DO IMÓVEL. O aproveitamento do imóvel, para fins de se
beneficiar de alíquota menor na sua tributação deve ser acompanhado de documentação idônea e
apta demonstrando o efetivo aproveitamento da área durante o período atingido pela tributação.
Recurso provido em parte. (Processo nº 10183.003361/95-03, Sessão de 13/04/00, Acórdão nº 201-
73.758, Recorrente: Contribuinte)
Voltar ao Sumário
Omissão de Compras
Omissão de Receita
IRPJ – OMISSÃO DE RECEITAS – Uma vez que não comprovada origem dos depósitos
bancários, presume-se omissão de receitas. Recurso parcialmente provido. (Processo nº
13805.002683/92-90, Recorrente: Contribuinte, Sessão de 10/05/00, Acórdão nº 107-05.964)
OMISSÃO DE RECEITA – A acusação de omissão de receita deve estar comprovada nos autos.
Em se tratando de contrato de prestação de serviços sendo prestadoras de serviços solidárias
sociedade estrangeira e sua subsidiária nacional, se as contratantes eram solidariamente
responsáveis pelas obrigações contratualmente assumidas, a obscuridade do contrato no que trata da
definição de custos e despesas de cada contratante não é suficiente para concluir que todos os
serviços foram de responsabilidade da empresa nacional, sendo integralmente sua a receita a eles
correspondente.
PASSIVO FICTÍCIO – A contabilização de obrigações inexistentes ou a manutenção, no passivo,
de obrigações já pagas, autorizam a presunção de omissão de receitas. Recurso de ofício a que se
nega provimento. Recurso voluntário provido em parte. (Processo nº 10070.000536/92-74,
Recorrentes: Contribuinte e Delegacia de Julgamento, Sessão de 15/08/00, Acórdão nº 101-93.126)
Omissão de Rendimentos
Ônus da Prova
Perícia
Dr.ª Alessandra Cunha Pereira 158
OAB/SC 13.367
PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL RFB
Presunção
IPI – LANÇAMENTO – Para infirmar o valor lançado, incumbe ao contribuinte provar, ainda que
parcialmente, a inconsistência da apuração fiscal, em face da presunção de verdade que milita a
favor das declarações de agentes públicos e das disposições do Processo Administrativo Fiscal.
Recurso negado. (Processo nº 10880.007236/95-61, Recorrente: Contribuinte, Sessão de 15/09/99,
Acórdão nº 202-11.530)
ÔNUS DA PROVA – Na relação jurídico tributária o onus probandi incumbit ei qui dicidit.
Inicialmente, cabe ao Fisco investigar, diligenciar, demonstrar e provar a ocorrência, ou não, do fato
jurídico tributário, no sentido de realizar o devido processo legal, a verdade material, o contraditório
e a ampla defesa. Ao sujeito passivo, entretanto, compete, igualmente, apresentar os elementos que
provam o direito alegado, bem assim elidir a imputação das irregularidade apresentada.
SUPRIMENTO DE NUMERÁRIOS – O suprimento de valores pelos sócios da pessoa jurídica
sujeita-se à comprovação de requisitos essenciais, cumulativos e indissociáveis, no tocante à origem
e a efetividade de entrega dos recursos, os quais deverão ser coincidentes em datas e valores.
PASSIVO FICTÍCIO – Configura a hipótese legal de omissão de receita revelada pela inequívoca
demonstração de ofício da presunção juris tantum de passivo fictício, quando a pessoa jurídica não
lograr comprovar o valor constante do saldo da conta fornecedores constante no balanço, através de
documentação hábil e idônea suficiente a ilidir a imputação.
OMISSÃO DE RECEITAS – RECOMPOSIÇÃO DE RESULTADO DO PERÍODO – Em
respeito ao princípio da legalidade, que norteia as exações tributárias, somente poderá ser exigido
tributo quando houver a efetiva subsunção da realidade factual à hipótese de incidência prevista em
abstrato na lei, transmudando-se em fato gerador e fazendo nascer a obrigação tributária, na
constituição do crédito tributário pelo lançamento deverá ser respeitada a forma de tributação
adotada pelo sujeito passivo e compensados os prejuízos porventura existentes.
APURAÇÃO DE RESULTADO ANUAL – IRPJ E CSLL – OMISSÃO DE RECEITAS – No
lançamento do crédito tributário relativo às omissões de receitas no ano calendário de 1995 deverá
ser respeitada a opção da pessoa jurídica pela forma de tributação dos seus resultados com base em
periodicidade anual.
PROCESSO REFLEXOS – IRF, PIS E COFINS – OMISSÃO DE RECEITAS - Configurada
a omissão de receitas é legítima a exigência do IRF e das contribuições sociais sobre elas incidentes
quando caracterizada a ocorrência do respectivo fato gerador de cada exação.
IRF, PIS E COFINS – Respeitando-se a materialidade do respectivo fato gerador, a decisão
prolatada no processo principal, no que couber, será aplicada ao processo tido como decorrente,
face à íntima relação de causa e efeito. Recurso parcialmente provido. (Processo nº
10530.000407/98-71, Recorrente: Contribuinte, Sessão de 17/10/00, Acórdão nº 103-20.397)
qual mantém-se o julgamento singular que cancelou o lançamento do crédito tributário. Recurso de
ofício não provido por unanimidade. (Processo nº 6.147.665-2 / PR, Recorrente: Secretaria da
Fazenda, Sessão de 24/04/00, Acórdão nº 0206/00)
Prova Emprestada
Passivo Fictício
PIS, COFINS, IRF E CSL – Aplicam-se a estas exigências decorrentes as mesmas exigidas no
processo matriz, vez que não há fatos novos. Preliminar rejeitada e recurso improvido. (Processo nº
10945.009173/97-10, Recorrente: Contribuinte, Sessão de 11/11/99, Acórdão nº 105-13.012)
Subfaturamento
Suprimento de Numerário
declarada inconstitucional pela Suprema Corte, adote base de cálculo e alíquota que não estejam em
conformidade com as estabelecidas na lei complementar. Dar provimento parcial ao recurso.
(Processo nº 10640.000759/98-05, Recorrente: Contribuinte, Sessão de 08/12/99, Acórdão nº 107-
05.820)
SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE
Acórdão nº 203-06.041
ITR – SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE – MULTA – JUROS – CORREÇÃO
MONETÁRIA. 1 – De acordo com o inciso III do artigo 151 do CTN, as reclamações suspendem a
exigibilidade do crédito tributário, não havendo imposição de multa por ocasião da decisão de
primeira instância favorável parcialmente ao Contribuinte, que reconhece expressamente equívocos
na formulação da base de cálculo. 2 – São devidos juros e correção monetária. Recurso
parcialmente provido. (Processo nº 10840.005330/92-17, Recorrente: Contribuinte, Sessão de
09/11/99, Acórdão nº 203-06.041)
01. O ingresso de ação judicial visando anular o lançamento feito por auto de infração, gera
quais reflexos no processo administrativo:
a) Preclusão processual;
b) Cerceamento do direito de defesa;
c) Revelia;
03. Se o julgador de primeira instância não apreciar todas as razões de fato e direito colocadas
na defesa pelo contribuinte, e este argüir a ausência de apreciação no recurso voluntário,
caberá ao Conselho de Contribuintes:
04. Com relação a produção de provas, a quem cabe o ônus da prova segunda a
jurisprudência:
05. Qual dos atos processuais abaixo deve ser anulado, para outro ser proferido em seu lugar:
MÓDULO 4
LEGISLAÇÃO
Lei Portaria
nº 9.784/99 nº 259/2001 - MF
Decreto Portaria
nº 4.523/2002 nº 1.265/99 - SRF
Decreto Portaria
nº 2.346/97 nº 55/98 - MF
Portaria
nº 333/97 - MF
Auto de Infração;
Notificação Fiscal;
Impugnação do contribuinte;
Intimação;
Julgamento em primeira instância;
Julgamento em segunda instância;
Eficácia e execução das decisões;
Nulidades;
DECRETO Nº 4.523/2002
D.O.U.: 06.06.2007
Dispõe sobre a inexigibilidade do arrolamento de bens e direitos como condição para seguimento do
recurso voluntário.
O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, SUBSTITUTO, no uso da atribuição
que lhe confere o inciso III do art. 224 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal
Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 95, de 30 de abril de 2007, e tendo em vista o disposto no art.
1º, § 1º do Decreto nº 2.346, de 10 de outubro de 1997, e que na Ação Direta de
Inconstitucionalidade nº 1976 o Supremo Tribunal Federal declarou inconstitucional o disposto no
art. 32 da Lei nº 10.522, de 19 de julho de 2002, que deu nova redação ao art. 33, § 2º do Decreto nº
70.235, de 6 de março de 1972, declara:
Art. 1º Não será exigido o arrolamento de bens e direitos como condição para seguimento do
recurso voluntário.
DECRETO Nº 2.346/97
(Art. 1º ao 12º)
D.O.U.: 06.06.2007
Dispõe sobre a inexigibilidade do arrolamento de bens e direitos como condição para seguimento do
recurso voluntário.
O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, SUBSTITUTO, no uso da atribuição
que lhe confere o inciso III do art. 224 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal
Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 95, de 30 de abril de 2007, e tendo em vista o disposto no art.
1º, § 1º do Decreto nº 2.346, de 10 de outubro de 1997, e que na Ação Direta de
Inconstitucionalidade nº 1976 o Supremo Tribunal Federal declarou inconstitucional o disposto no
art. 32 da Lei nº 10.522, de 19 de julho de 2002, que deu nova redação ao art. 33, § 2º do Decreto nº
70.235, de 6 de março de 1972, declara:
Art. 1º Não será exigido o arrolamento de bens e direitos como condição para seguimento do
recurso voluntário.