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MODELOS PRÁTICOS
1. Escritura Pública de Inventário (Modelo 1)........................................................................3
2. Escritura Pública de Inventário (Modelo 2)........................................................................8
3. Escritura Pública de Inventário (Modelo 3)......................................................................11
4. Modelo de Escritura Pública de Divórcio em Conformidade com a EC/66 ....................14
5. Contrato de união estável (Modelo1)...............................................................................16
6. Contrato de união estável (Modelo 2)..............................................................................19
7. Petição de Certidão de Teor da Decisão - artigo 517, NCPC ..........................................22
8. Escritura Pública de Divisão e Demarcação ....................................................................26
9. Escritura Pública de Demarcação ....................................................................................27
10. Requerimento de Ata Notarial........................................................................................28
11. Ata Notarial .....................................................................................................................30
12. Ata Notarial de Usucapião Extrajudicial.........................................................................32
13. Requerimento de Notificação ........................................................................................37
14. Notificação Extrajudicial .................................................................................................39
15. Contrato de Compra e Venda com Alienação Fiduciária ..............................................41
16. Acordo Extrajudicial Trabalhista.....................................................................................44
MODELOS PRÁTICOS
Procedimento Extrajudicial
Tabelião, comparecem:
4.1) IMÓVEIS:
4.1.2)
4.1.3)
4.1.4)
4.2.2)
4.2.3)
4.2.4)
4.3.2)
4.3.3)
4.3.4)
6.1.2)
6.1.3)
6.1.4)
6.2.1)
6.2.2)
6.2.3)
6.2.4)
6.3.1)
6.3.2)
6.3.3)
6.3.4)
Em teste da verdade.
Outorgante 1
Outorgante 2
Procedimento Extrajudicial
Advogado
Tabelião
Procedimento Extrajudicial
2. Escritura Pública de Inventário (Modelo 2)
Em testemunho da verdade.
Outorgante 1
Outorgante 2
Advogado
Tabelião
Procedimento Extrajudicial
3. Escritura Pública de Inventário (Modelo 3)
Em testemunho da verdade.
Outorgante 1
Outorgante 2
Procedimento Extrajudicial
Advogado
Tabelião
Procedimento Extrajudicial
4. Modelo de Escritura Pública de Divórcio em Conformidade com
a EC/66
Cláusula I – Do termo
Cláusula II – Do patrimônio
Cláusula V – Do prazo
Convivente 1 ______________________
Convivente 2______________________
Testemunhas:
Nome:_________________________________
RG: _____________________________
Endereço: ________________________
Assinatura: _______________________
Procedimento Extrajudicial
Nome:_________________________________
RG: _____________________________
Endereço: ________________________
Assinatura: _______________________
Procedimento Extrajudicial
6. Contrato de união estável (Modelo 2)
AÇÃO DE ______________________1
1
GANGA, Marcos Ferraz. Disponível em https://marcosganga.jusbrasil.com.br/modelos-
pecas/595592058/modelo-de-peticao-de-certidao-de-teor-da-decisao-artigo-517-ncpc
Procedimento Extrajudicial
advogado de dez por cento.”
b) Na inércia do Patrono por prazo determinado por este Ilustre Juízo, que seja
considero o endereço do Patrono como a da EXECUTADA para emissão das
Certidões e intimações pelo tabelionato em consonância com a lei 9.492/97 nos
artigos 14 e 15. Inclusive a responsabilidade da ação de regresso por informar
endereço incorreto parágrafo 2º, artigo 15, Lei 9492/97.
Termos em que,
Pede Deferimento.
Local e data.
Advogado OAB nº
Procedimento Extrajudicial
8. Escritura Pública de Divisão e Demarcação
Saibam todos quanto esta pública escritura virem, que aos____ dias do mês
de______ do ano de ______ nesta cidade de____ Estado de______, em
Cartório a______, às____ horas, perante mim, Tabelião, compareceram como
outorgantes e reciprocamente outorgados (nome, nacionalidade, estado civil,
profissão, endereço e número do CPF de todos as partes, bem como seus
cônjuges),os presentes reconhecidos como os próprios, por mim, Tabelião, do
que dou fé. E pelos mesmos me foi dito que: São senhores e legítimos
proprietários dos seguintes imóveis rurais, situado neste município, no bairro
denominado______, com a área de________, sem benfeitorias, com as
seguintes divisas e confrontações; imóvel esses adquiridos por força de
escrituras lavradas em data de________ nas notas do Cartório________ desta
Cidade e objeto do registro no______ no Cartório de Registro de Imóveis desta
Comarca; Que em vista de entendimento amigável firmado entre as partes, os
mesmos através de profissional habilitado, procederam à demarcação do
mencionado imóvel de modo a obter as divisas limítrofes de cada imóvel,
conforme se verifica do memorial descritivo apresentado pelas partes e que fica
fazendo parte integrante e inseparável da presente, onde constam as
respectivas linhas limítrofes dos mencionados imóveis rurais; Que as partes na
condição de confrontantes, aceitam a demarcação procedida, dando uns aos
outros plena e geral quitação de todos os negócios atinentes a tal demarcação,
pelo que desistem do direito a qualquer reclamação. Pelas partes me foi dito
que aceitavam esta escritura em todos seus termos por se achar a mesma de
pleno acordo com o ajustado e contratado entre si, pelo que pediram que lhes
lavrasse a presente escritura, que lhes sendo lida, acharam conforme, e foi
aceita em tudo por aqueles que, reciprocamente outorgaram e assinam, tudo
perante mim, Tabelião. Eu (assinatura) Tabelião, que lavrei a presente escritura
no Livro de Notas n.º____, às fls______, conferi, subscrevo e assino com as
partes, encerrando o ato.
(assinatura do Tabelião)
(local e data)
Local e data
Procedimento Extrajudicial
TABELIONATO DE NOTAS
_____ _______(a) _______ – Tabeliã(o) Ata Notarial Livro nº: _____ Folha nº:
_____ Protocolo nº: _____ ATA NOTARIAL SOLICITADA POR _________
SAIBAM todos quantos virem a presente ATA NOTARIAL que ao dia primeiro
do mês de _______ do ano de _____ (___/__/_______), às dez horas e quinze
minutos, nesta cidade de __________, Estado do __________, na sede do
Tabelionato de Notas, situado na rua _____, nº _____, bairro _____, perante
mim, (_______ _______), Tabelião, compareceu como solicitante a Sra.
_________, brasileira, estado civil, profissão, portadora da cédula de
identidade nº ______/SSP/UF e do CPF/MF nº _______, residente e
domiciliado na rua _______, nº ___, bairro _______, cidade _______. A
identidade e capacidade da parte para a prática deste ato foi identificada por
mim, Tabelião, mediante apresentação de documentos de identificação, do que
dou fé. Pela solicitante, foi‐me requerido que lavrasse a presente ATA
NOTARIAL, com fundamento no artigo 7º, inciso III, da Lei nº 8.935/94, que a
seguir passo a lavrar, para constatar os seguintes fatos e procedimentos, os
quais faço constar neste meu livro de Notas: 1) Às 15:15h mostra-me a
solicitante um computador portátil, tipo “laptop”, marca ___, modelo _____,
número de fábrica _____. 2) Este computador encontra‐se ligado à bateria, ali
constando uma página da internet já aberta _________. 3) Na referida página
consta uma mensagem postada por “_______”. 4) A mensagem de “_______”
diz: “Oi _______ Sou _______ do _______, moro em _______ e tenho
_________. Vou fazer ____________. Se você não se afastar, vai sofrer as
consequências”. 5) Em seguida, para confirmar os fatos e o endereço
apresentados, acessei a internet através do computador desta serventia,
digitando o endereço _________. 6) Na tela do computador desta serventia
apareceu a postagem de “_______”, dali constando: “Oi _______ Sou _______
do _______,. Vê se te afasta do _______. Se você não se afastar dele, vai
sofrer as consequências”. 7) Após, declarou a solicitante não ser de seu
interesse fossem relatadas as demais informações contidas na página da
internet. 8) Depois, cliquei no ícone localizado no canto superior direito e, após,
cliquei em sair. Pela solicitante foi‐me pedido que lavrasse esta ATA
NOTARIAL, sendo lida em voz alta perante ela, a qual achou‐a conforme, pelo
que a aceita, outorga e assina. Esta ATA NOTARIAL foi registrada no Livro de
Protocolo de escrituras sob o nº _____, em ___/__/_______. Dispensadas as
testemunhas, conforme preceitua o artigo 215, § 5º, do Código Civil Brasileiro,
em virtude da solicitante ter apresentado documentos oficiais de identificação.
Restaram cumpridas as exigências legais e fiscais. (a) _________ (cota). Nada
mais. Eu, (_______ _______), Tabelião, a fiz trasladar, conferi, subscrevo, dou
fé e assino. Selo: _____. FRC _____. FRJ _____. Emolumentos: R$ _____.
Total: R$ _____. (Cidade), 1º de _______ de _______. Em Test. _____ da
verdade. (_______ _______) – Tabelião.
Procedimento Extrajudicial
Procedimento Extrajudicial
12. Ata Notarial de Usucapião Extrajudicial
________________________________________
AO TABELIÃO2
Desta forma, requer a V.Sa., conforme previsto no art. 703, § 3º, do Código de
Processo Civil, que NOTIFIQUE a referida pessoa para, no prazo de 5 (cinco)
dias, pagar o débito já vencido, qual seja, 1.627,55 (hum mil seiscentos e vinte
e sete reais e cinquenta e cinco centavos) ou, se o pagamento ocorrer após 13
de abril, quando já vencido o novo aluguel mensal, o valor de R$ 2.066,25 (dois
mil e sessenta e seis reais e vinte e cinco centavos) diretamente à ora
REQUERENTE, no seu endereço de residência, ou impugnar sua cobrança
perante esse Tabelionato, no endereço do Cartório, qual seja,
_______________________ alegando por escrito uma das causas previstas no
art. 704, do Código de Processo Civil.
2
ASSUMPÇÃO, Letícia; FARIA, Gustavo de. Novo CPC e o penhor legal em cartório de notas. Disponível
em https://www.anoreg.org.br/site/2019/03/21/artigo-o-novo-cpc-e-o-penhor-legal-em-cartorio-de-
notas-por-leticia-assumpcao-e-gustavo-de-faria/
Procedimento Extrajudicial
Não havendo o pagamento ou a impugnação, a REQUERENTE comparecerá
ao Cartório, querendo, para dar prosseguimento ao feito, com aformalização,
por escritura pública, da homologação do penhor legal dos objetos que
guarnecem o imóvel locado, conforme lista anexa e avaliação feita por
profissional da áreamoveleira, também anexa, QUANDO SERÃO PAGOS OS
EMOLUMENTOS CORRESPONDENTES.
Local e data.
NOTIFICAÇÃO EXTRAJUDICIAL3
O NOTIFICANTE, que esta subscreve, vem, na forma prevista no art. 703, § 3º,
do Código de Processo Civil, notificar respeitosa e formalmente Vossa
Senhoria sobre os fatos que são expostos a seguir:
3
ASSUMPÇÃO, Letícia; FARIA, Gustavo de. Novo CPC e o penhor legal em cartório de notas. Disponível
em https://www.anoreg.org.br/site/2019/03/21/artigo-o-novo-cpc-e-o-penhor-legal-em-cartorio-de-
notas-por-leticia-assumpcao-e-gustavo-de-faria/
Procedimento Extrajudicial
Em razão das despesas acima, foi expedido em favor de Vossa Senhoriao
comprovante dos bens empenhados, nos exatos termos do art. 1.470 do
Código Civil. São estes:
Apesar de Vossa Senhoria ter sido comunicada por via telefônica (e-mail ou
notificação por Cartório de Títulos e Documentos) para receber o comprovante
supracitado, até o presente momento, __ horas após sua lavratura, não o fez.
Neste sentido, é lhe remetido em anexo o referido comprovante juntamente
com a presente notificação.
Desta forma, conforme previsto no art. 703, § 3º, do Código de Processo Civil,
fica Vossa Senhoria NOTIFICADA para, no prazo de 5 (cinco) dias, pagar o
débito já vencido, qual seja, 1.627,55 (hum mil seiscentos e vinte e sete reais e
cinquenta e cinco centavos) ou, se o pagamento ocorrer após 13 de abril,
quando já vencido o novo aluguel mensal, o valor de R$ 2.066,25 (dois mil e
sessenta e seis reais e vinte e cinco centavos) diretamente à Sra.
_________________, REQUERENTE, no seu endereço de residência, ou
impugnar sua cobrança perante esse TABELIÃO, no endereço do Cartório,
qual seja, ___________________________, alegando por escrito uma das
causas previstas no art. 704, do Código de Processo Civil, além de informar se
alguns dos bens empenhados são utilizados no exercício da empresa.
Informo que, nos termos do art. 704, § 4º, do Código de Processo Civil,
transcorrido o prazo sem manifestação do devedor, essa notária, ora
Notificante, formalizará a homologação do penhor legal dos objetos
relacionados no comprovante supracitado, por escritura pública.
LOCAL, DATA
ASSINATURA DO TABELIÃO
NOTA: Caso a parte opte por encaminhar o contrato de locação, o mesmo será
devidamente registrado no Ofício de Títulos e Documentos, nos termos do art.
381 do Código de Normas do Extrajudicial do Estado de Minas Gerais, assim
como do item 1º. do art. 129 da Lei n. 6.015/73).
Procedimento Extrajudicial
15. Contrato de Compra e Venda com Alienação Fiduciária
10º – Para recomposição de seu Caixa, com os recursos que empregou para a
realização deste financiamento, a FINANCIADORA aceitará, a débito do
FINANCIADO, letras de câmbio ao portador, sacadas pela interveniente
___________(denominação do interveniente), colocando essas letras no
mercado de capitais, lastreadas pela Nota Promissória referida na cláusula 8º.
Local e data.
_____________
(FINANCIADO)
_____________
(FINANCIADORA)
Avalistas:
a)___________
b)___________
Testemunhas:
1º – ___________
Nome:
CPF:
Endereço:
2º – __________.
Nome:
CPF:
Endereço:
Procedimento Extrajudicial
16. Acordo Extrajudicial Trabalhista
IV - Mediação
Tempo de trabalho
Motivo de desligamento
As partes divergem com relação ao valor das verbas que devem compor a
remuneração para todos os efeitos legais.
VI - Composição
Procedimento Extrajudicial
Através da intermediação de seus advogados, e do já citado Núcleo de
Mediação [], as partes conseguiram lograr êxito na composição amigável para
a quitação dos direitos decorrentes das situações de fato acima citadas.
Direito/Suporte
Trabalhador Empregadora Acordo
Fático
Motivo de
dispensa demissão dispensa
desligamento
Última
R$ 1.500,00 R$ 1.800,00 R$ 1.650,00
remuneração
IX - Data de pagamento
X - Comunicação de descumprimento
XV - Requerimento final
Pede deferimento.
Trabalhador
RG:
Empregadora
CNPJ:
PROVIMENTOS E
RESOLUÇÕES DO
CONSELHO NACIONAL DE
JUSTIÇA
Procedimento Extrajudicial
1. Provimento nº 72 de 27/06/2018 - Quitação ou renegociação
de dívidas protestadas
RESOLVE:
VIII – certidão dos órgãos municipais e/ou federais que demonstre a natureza
urbana ou rural do imóvel usucapiendo, nos termos da Instrução Normativa
Incra n. 82/2015 e da Nota Técnica Incra/DF/DFC n. 2/2016, expedida até trinta
dias antes do requerimento.
§ 7º O requerimento poderá ser instruído com mais de uma ata notarial, por ata
notarial complementar ou por escrituras declaratórias lavradas pelo mesmo ou
por diversos notários, ainda que de diferentes municípios, as quais descreverão
os fatos conforme sucederem no tempo.
§ 8º O valor do imóvel declarado pelo requerente será seu valor venal relativo
ao último lançamento do imposto predial e territorial urbano ou do imposto
territorial rural incidente ou, quando não estipulado, o valor de mercado
aproximado.
Procedimento Extrajudicial
§ 9º Na hipótese de já existir procedimento de reconhecimento extrajudicial da
usucapião acerca do mesmo imóvel, a prenotação do procedimento
permanecerá sobrestada até o acolhimento ou rejeição do procedimento
anterior.
Art. 5º A ata notarial mencionada no art. 4º deste provimento será lavrada pelo
tabelião de notas do município em que estiver localizado o imóvel usucapiendo
ou a maior parte dele, a quem caberá alertar o requerente e as testemunhas de
que a prestação de declaração falsa no referido instrumento configurará crime
de falsidade, sujeito às penas da lei.
III – pré-contrato;
IV – proposta de compra;
§ 1º A inércia dos órgãos públicos diante da notificação de que trata este artigo
não impedirá o regular andamento do procedimento nem o eventual
reconhecimento extrajudicial da usucapião.
Art. 24. O oficial do registro de imóveis não exigirá, para o ato de registro da
usucapião, o pagamento do Imposto de Transmissão de Bens Imóveis – ITBI,
pois trata-se de aquisição originária de domínio.
RESOLVE:
RESOLVE:
RESOLVE:
Artigo 1º. Ficam autorizados os Cartórios de Registros Civis de Pessoas
Naturais, a promoverem a averbação de Carta de Sentença de Divórcio ou
Separação Judicial, oriunda de homologação de sentença estrangeira pelo
Superior Tribunal de Justiça, independentemente de seu cumprimento ou
execução em Juízo Federal.
Artigo 2º. Este provimento entra em vigor na data de sua publicação.
Ministra NANCY ANDRIGHI
Procedimento Extrajudicial
RESOLVE;
Art. 1º O cheque poderá ser protestado no lugar do pagamento, ou no domicílio
do emitente, e deverá conter a prova da apresentação ao banco sacado e o
motivo da recusa de pagamento, salvo se o protesto tiver por finalidade instruir
medidas contra o estabelecimento de crédito.
Art. 2º É vedado o protesto de cheques devolvidos pelo banco sacado por
motivo de furto, roubo ou extravio de folhas ou talonários, ou por fraude, nos
casos dos motivos números 20, 25, 28, 30 e 35, da Resolução 1.682, de
31.01.1990, da Circular 2.313, de 26.05.1993, da Circular 3.050, de
02.08.2001, e da Circular 3.535, de 16 de maio de 2011, do Banco Central do
Brasil, desde que os títulos não tenham circulado por meio de endosso, nem
estejam garantidos por aval.
1º A pessoa que figurar como emitente de cheque referido no caput deste
artigo, já protestado, poderá solicitar diretamente ao Tabelião, sem ônus, o
cancelamento do protesto tirado por falta de pagamento, instruindo o
requerimento com prova do motivo da devolução do cheque pelo Banco
sacado. O Tabelião, sendo suficiente a prova apresentada, promoverá, em até
Procedimento Extrajudicial
30 dias, o cancelamento do protesto e a comunicação dessa medida ao
apresentante, pelo Correio ou outro meio hábil.
2º Existindo nos cheques referidos no caput deste artigo endosso ou aval, não
constarão nos assentamentos de serviços de protesto os nomes e números do
CPF dos titulares da respectiva conta corrente bancária, anotando-se nos
campos próprios que o emitente é desconhecido e elaborando-se, em
separado, índice pelo nome do apresentante.
Art. 3º Quando o cheque for apresentado para protesto mais de um ano após
sua emissão será obrigatória a comprovação, pelo apresentante, do endereço
do emitente.
1º Igual comprovação poderá ser exigida pelo Tabelião quando o lugar de
pagamento do cheque for diverso da comarca em que apresentado (ou do
município em que sediado o Tabelião), ou houver razão para suspeitar da
veracidade do endereço fornecido.
2º A comprovação do endereço do emitente, quando a devolução do cheque
decorrer dos motivos correspondentes aos números 11,12, 13, 14, 21, 22 e 31,
previstos nos diplomas mencionados no art. 2º, será realizada mediante
apresentação de declaração do Banco sacado, em papel timbrado e com
identificação do signatário, fornecida nos termos do artigo 6º da Resolução nº
3.972, de 28 de abril de 2011, do Banco Central do Brasil. Certificando o
Banco sacado que não pode fornecer a declaração, poderá o apresentante
comprovar o endereço do emitente por outro meio hábil.
3º Devolvido o cheque por outro motivo, a comprovação do endereço poderá
ser feita por meio da declaração do apresentante, ou outras provas
documentais idôneas.
Art. 4º Na hipótese prevista no art. 3º deste Provimento, o apresentante de
título para protesto preencherá formulário de apresentação, a ser arquivado na
serventia, em que informará, sob sua responsabilidade, as características
essenciais do título e os dados do devedor.
1º O formulário será assinado pelo apresentante ou seu representante legal, se
for pessoa jurídica, ou, se não comparecer pessoalmente, pela pessoa que
exibir o título ou o documento de dívida para ser protocolizado, devendo
constar os nomes completos de ambos, os números de suas cédulas de
identidade, de seus endereços e telefones.
2º Para a recepção do título será conferida a cédula de identidade do
apresentante, visando a apuração de sua correspondência com os dados
lançados no formulário de apresentação.
3º Sendo o título exibido para recepção por pessoa distinta do apresentante ou
de seu representante legal, além de conferida sua cédula de identidade será o
formulário de apresentação instruído com cópia da cédula de identidade do
apresentante, ou de seu representante legal se for pessoa jurídica, a ser
arquivada na serventia.
4º Onde houver mais de um Tabelião de Protesto, o formulário de
apresentação será entregue ao distribuidor de títulos, ou ao serviço de
distribuição de títulos.
5º O formulário poderá ser preenchido em duas vias, uma para arquivamento e
outra para servir como recibo a ser entregue ao apresentante, e poderá conter
outras informações conforme dispuser norma da Corregedoria Geral da Justiça,
ou do Juiz Corregedor Permanente ou Juiz competente na forma da
organização local.
Procedimento Extrajudicial
Art. 5º O Tabelião recusará o protesto de cheque quando tiver fundada
suspeita de que o endereço indicado como sendo do devedor é incorreto.
Parágrafo único. O Tabelião de Protesto comunicará o fato à Autoridade
Policial quando constatar que o apresentante, agindo de má-fé, declarou
endereço incorreto do devedor.
Art. 6º Nos Estados em que o recolhimento dos emolumentos for diferido para
data posterior à da apresentação e protesto, o protesto facultativo será
recusado pelo Tabelião quando as circunstâncias da apresentação indicarem
exercício abusivo de direito. Dentre outras, para tal finalidade, o Tabelião
verificará as seguintes hipóteses:
I. cheques com datas antigas e valores irrisórios, apresentados, isoladamente
ou em lote, por terceiros que não sejam seus beneficiários originais ou emitidos
sem indicação do favorecido;
II. indicação de endereço onde o emitente não residir, feita de modo a
inviabilizar a intimação pessoal.
Parágrafo único. Para apuração da legitimidade da pretensão, o Tabelião
poderá exigir, de forma escrita e fundamentada, que o apresentante preste
esclarecimentos sobre os motivos que justificam o protesto, assim como
apresente provas complementares do endereço do emitente, arquivando na
serventia a declaração e os documentos comprobatórios que lhe forem
apresentados.
Art. 7º A recusa da lavratura do protesto deverá ser manifestada em nota
devolutiva, por escrito, com exposição de seus fundamentos.
Parágrafo único. Não se conformando com a recusa, o apresentante poderá
requerer, em procedimento administrativo, sua revisão pelo Juiz Corregedor
Permanente, ou pelo Juiz competente na forma da organização local, que
poderá mantê-la ou determinar a lavratura do instrumento de protesto.
Art. 8º As declarações e documentos comprobatórios de endereço previstos
neste Provimento poderão ser arquivados em mídia eletrônica ou digital,
inclusive com extração de imagem mediante uso de "scanner", fotografia ou
outro meio hábil.
Art. 9º Este Provimento não revoga as normas editadas pelas Corregedorias
Gerais da Justiça e pelos Juízes Corregedores, ou Juízes competentes na
forma da organização local, para o protesto de cheque, no que forem
compatíveis.
Art. 10. As Corregedorias Gerais da Justiça deverão dar ciência deste
Provimento aos Juízes e aos responsáveis pelas unidades do serviço
extrajudicial de protesto de títulos e documentos.
Art. 11. Este Provimento entrará em vigência na data de sua publicação.
RESOLVE:
Seção I
DISPOSIÇÕES DE CARÁTER GERAL
Art. 1º Para a lavratura dos atos notariais de que trata a Lei nº 11.441/07, é
livre a escolha do tabelião de notas, não se aplicando as regras de
competência do Código de Processo Civil.
Art. 2° É facultada aos interessados a opção pela via judicial ou extrajudicial;
podendo ser solicitada, a qualquer momento, a suspensão, pelo prazo de 30
dias, ou a desistência da via judicial, para promoção da via extrajudicial.
Art. 3º As escrituras públicas de inventário e partilha, separação e divórcio
consensuais não dependem de homologação judicial e são títulos hábeis para
o registro civil e o registro imobiliário, para a transferência de bens e direitos,
bem como para promoção de todos os atos necessários à materialização das
transferências de bens e levantamento de valores (DETRAN, Junta Comercial,
Registro Civil de Pessoas Jurídicas, instituições financeiras, companhias
telefônicas, etc.)
Art. 4º O valor dos emolumentos deverá corresponder ao efetivo custo e à
adequada e suficiente remuneração dos serviços prestados, conforme
estabelecido no parágrafo único do art. 1º da Lei nº 10.169/2000, observando-
se, quanto a sua fixação, as regras previstas no art. 2º da citada lei.
Art. 5º É vedada a fixação de emolumentos em percentual incidente sobre o
valor do negócio jurídico objeto dos serviços notariais e de registro (Lei nº
10.169, de 2000, art. 3º, inciso II).
Art. 6º A gratuidade prevista na Lei n° 11.441/07 compreende as escrituras de
inventário, partilha, separação e divórcio consensuais.
Art. 7º Para a obtenção da gratuidade de que trata a Lei nº 11.441/07, basta a
simples declaração dos interessados de que não possuem condições de arcar
Procedimento Extrajudicial
com os emolumentos, ainda que as partes estejam assistidas por advogado
constituído.
Art. 8º É necessária a presença do advogado, dispensada a procuração, ou do
defensor público, na lavratura das escrituras decorrentes da Lei 11.441/07,
nelas constando seu nome e registro na OAB.
Art. 9º É vedada ao tabelião a indicação de advogado às partes, que deverão
comparecer para o ato notarial acompanhadas de profissional de sua
confiança. Se as partes não dispuserem de condições econômicas para
contratar advogado, o tabelião deverá recomendar-lhes a Defensoria Pública,
onde houver, ou, na sua falta, a Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil.
Art. 10. É desnecessário o registro de escritura pública decorrente da Lei n°
11.441/2007 no Livro "E" de Ofício de Registro Civil das Pessoas Naturais,
entretanto, o Tribunal de Justiça deverá promover, no prazo de 180 dias,
medidas adequadas para a unificação dos dados que concentrem as
informações dessas escrituras no âmbito estadual, possibilitando as buscas,
preferencialmente, sem ônus para o interessado.
Seção II
DISPOSIÇÕES REFERENTES AO INVENTÁRIO E À PARTILHA
Art. 11. É obrigatória a nomeação de interessado, na escritura pública de
inventário e partilha, para representar o espólio, com poderes de inventariante,
no cumprimento de obrigações ativas ou passivas pendentes, sem
necessidade de seguir a ordem prevista no art. 990 do Código de Processo
Civil.
Art. 12. Admitem-se inventário e partilha extrajudiciais com viúvo(a) ou
herdeiro(s) capazes, inclusive por emancipação, representado(s) por
procuração formalizada por instrumento público com poderes especiais.
vedada a acumulação de funções de mandatário e de assistente das partes
(excluído pela Resolução nº 179, de 03.10.13)
Art. 13. A escritura pública pode ser retificada desde que haja o consentimento
de todos os interessados. Os erros materiais poderão ser corrigidos, de ofício
ou mediante requerimento de qualquer das partes, ou de seu procurador, por
averbação à margem do ato notarial ou, não havendo espaço, por escrituração
própria lançada no livro das escrituras públicas e anotação remissiva.
Art. 14. Para as verbas previstas na Lei n° 6.858/80, é também admissível a
escritura pública de inventário e partilha.
Art. 15. O recolhimento dos tributos incidentes deve anteceder a lavratura da
escritura.
Art. 16. É possível a promoção de inventário extrajudicial por cessionário de
direitos hereditários, mesmo na hipótese de cessão de parte do acervo, desde
que todos os herdeiros estejam presentes e concordes.
Art. 17. Os cônjuges dos herdeiros deverão comparecer ao ato de lavratura da
escritura pública de inventário e partilha quando houver renúncia ou algum tipo
de partilha que importe em transmissão, exceto se o casamento se der sob o
regime da separação absoluta.
Art. 18. O(A) companheiro(a) que tenha direito à sucessão é parte, observada a
necessidade de ação judicial se o autor da herança não deixar outro sucessor
ou não houver consenso de todos os herdeiros, inclusive quanto ao
reconhecimento da união estável.
Procedimento Extrajudicial
Art. 19. A meação de companheiro(a) pode ser reconhecida na escritura
pública, desde que todos os herdeiros e interessados na herança,
absolutamente capazes, estejam de acordo.
Art. 20. As partes e respectivos cônjuges devem estar, na escritura, nomeados
e qualificados (nacionalidade; profissão; idade; estado civil; regime de bens;
data do casamento; pacto antenupcial e seu registro imobiliário, se houver;
número do documento de identidade; número de inscrição no CPF/MF;
domicílio e residência).
Art. 21. A escritura pública de inventário e partilha conterá a qualificação
completa do autor da herança; o regime de bens do casamento; pacto
antenupcial e seu registro imobiliário, se houver; dia e lugar em que faleceu o
autor da herança; data da expedição da certidão de óbito; livro, folha, número
do termo e unidade de serviço em que consta o registro do óbito; e a menção
ou declaração dos herdeiros de que o autor da herança não deixou testamento
e outros herdeiros, sob as penas da lei.
Art. 22. Na lavratura da escritura deverão ser apresentados os seguintes
documentos: a) certidão de óbito do autor da herança; b) documento de
identidade oficial e CPF das partes e do autor da herança; c) certidão
comprobatória do vínculo de parentesco dos herdeiros; d) certidão de
casamento do cônjuge sobrevivente e dos herdeiros casados e pacto
antenupcial, se houver; e) certidão de propriedade de bens imóveis e direitos a
eles relativos; f) documentos necessários à comprovação da titularidade dos
bens móveis e direitos, se houver; g) certidão negativa de tributos; e h)
Certificado de Cadastro de Imóvel Rural - CCIR, se houver imóvel rural a ser
partilhado.
Art. 23. Os documentos apresentados no ato da lavratura da escritura devem
ser originais ou em cópias autenticadas, salvo os de identidade das partes, que
sempre serão originais.
Art. 24. A escritura pública deverá fazer menção aos documentos
apresentados.
Art. 25. É admissível a sobrepartilha por escritura pública, ainda que referente a
inventário e partilha judiciais já findos, mesmo que o herdeiro, hoje maior e
capaz, fosse menor ou incapaz ao tempo do óbito ou do processo judicial.
Art. 26. Havendo um só herdeiro, maior e capaz, com direito à totalidade da
herança, não haverá partilha, lavrando-se a escritura de inventário e
adjudicação dos bens.
Art. 27. A existência de credores do espólio não impedirá a realização do
inventário e partilha, ou adjudicação, por escritura pública.
Art. 28. É admissível inventário negativo por escritura pública.
Art. 29. É vedada a lavratura de escritura pública de inventário e partilha
referente a bens localizados no exterior.
Art. 30. Aplica-se a Lei n.º 11.441/07 aos casos de óbitos ocorridos antes de
sua vigência.
Art. 31. A escritura pública de inventário e partilha pode ser lavrada a qualquer
tempo, cabendo ao tabelião fiscalizar o recolhimento de eventual multa,
conforme previsão em legislação tributária estadual e distrital específicas.
Art. 32. O tabelião poderá se negar a lavrar a escritura de inventário ou partilha
se houver fundados indícios de fraude ou em caso de dúvidas sobre a
declaração de vontade de algum dos herdeiros, fundamentando a recusa por
escrito.
Procedimento Extrajudicial
Seção III
DISPOSIÇÕES COMUNS À SEPARAÇÃO E DIVÓRCIO CONSENSUAIS
Art. 33. Para a lavratura da escritura pública de separação e de divórcio
consensuais, deverão ser apresentados: a) certidão de casamento; b)
documento de identidade oficial e CPF/MF; c) pacto antenupcial, se houver; d)
certidão de nascimento ou outro documento de identidade oficial dos filhos
absolutamente capazes, se houver; e) certidão de propriedade de bens imóveis
e direitos a eles relativos; e f) documentos necessários à comprovação da
titularidade dos bens móveis e direitos, se houver.
Art. 34. As partes devem declarar ao tabelião, no ato da lavratura da escritura,
que não têm filhos comuns ou, havendo, que são absolutamente capazes,
indicando seus nomes e as datas de nascimento.
Parágrafo único. As partes devem, ainda, declarar ao tabelião, na mesma
ocasião, que o cônjuge virago não se encontra em estado gravídico, ou ao
menos, que não tenha conhecimento sobre esta condição. (Incluído pela
Resolução nº 220, de 26.04.2016)
Art. 35. Da escritura, deve constar declaração das partes de que estão cientes
das conseqüências da separação e do divórcio, firmes no propósito de pôr fim
à sociedade conjugal ou ao vínculo matrimonial, respectivamente, sem
hesitação, com recusa de reconciliação.
Art. 36. O comparecimento pessoal das partes é dispensável à lavratura de
escritura pública de separação e divórcio consensuais, sendo admissível ao(s)
separando(s) ou ao(s) divorciando(s) se fazer representar por mandatário
constituído, desde que por instrumento público com poderes especiais,
descrição das cláusulas essenciais e prazo de validade de trinta dias.
Art. 37. Havendo bens a serem partilhados na escritura, distinguir-se-á o que é
do patrimônio individual de cada cônjuge, se houver, do que é do patrimônio
comum do casal, conforme o regime de bens, constando isso do corpo da
escritura.
Art. 38. Na partilha em que houver transmissão de propriedade do patrimônio
individual de um cônjuge ao outro, ou a partilha desigual do patrimônio comum,
deverá ser comprovado o recolhimento do tributo devido sobre a fração
transferida.
Art. 39. A partilha em escritura pública de separação e divórcio consensuais
far-se-á conforme as regras da partilha em inventário extrajudicial, no que
couber.
Art. 40. O traslado da escritura pública de separação e divórcio consensuais
será apresentado ao Oficial de Registro Civil do respectivo assento de
casamento, para a averbação necessária, independente de autorização judicial
e de audiência do Ministério Público.
Art. 41. Havendo alteração do nome de algum cônjuge em razão de escritura
de separação, restabelecimento da sociedade conjugal ou divórcio
consensuais, o Oficial de Registro Civil que averbar o ato no assento de
casamento também anotará a alteração no respectivo assento de nascimento,
se de sua unidade, ou, se de outra, comunicará ao Oficial competente para a
necessária anotação.
Art. 42. Não há sigilo nas escrituras públicas de separação e divórcio
consensuais.
Art. 43. Na escritura pública deve constar que as partes foram orientadas sobre
a necessidade de apresentação de seu traslado no registro civil do assento de
casamento, para a averbação devida.
Procedimento Extrajudicial
Art. 44. É admissível, por consenso das partes, escritura pública de retificação
das cláusulas de obrigações alimentares ajustadas na separação e no divórcio
consensuais.
Art. 45. A escritura pública de separação ou divórcio consensuais, quanto ao
ajuste do uso do nome de casado, pode ser retificada mediante declaração
unilateral do interessado na volta ao uso do nome de solteiro, em nova
escritura pública, com assistência de advogado.
Art. 46. O tabelião poderá se negar a lavrar a escritura de separação ou
divórcio se houver fundados indícios de prejuízo a um dos cônjuges ou em
caso de dúvidas sobre a declaração de vontade, fundamentando a recusa por
escrito.
Seção IV
DISPOSIÇÕES REFERENTES À SEPARAÇÃO CONSENSUAL
Art. 47. São requisitos para lavratura da escritura pública de separação
consensual: a) um ano de casamento; b) manifestação de vontade espontânea
e isenta de vícios em não mais manter a sociedade conjugal e desejar a
separação conforme as cláusulas ajustadas; c) ausência de filhos menores não
emancipados ou incapazes do casal; d) inexistência de gravidez do cônjuge
virago ou desconhecimento acerca desta circunstância; e e) assistência das
partes por advogado, que poderá ser comum. (Redação dada pela Resolução
nº 220, de 26.04.2016)
Art. 48. O restabelecimento de sociedade conjugal pode ser feito por escritura
pública, ainda que a separação tenha sido judicial. Neste caso, é necessária e
suficiente a apresentação de certidão da sentença de separação ou da
averbação da separação no assento de casamento.
Art. 49. Em escritura pública de restabelecimento de sociedade conjugal, o
tabelião deve: a) fazer constar que as partes foram orientadas sobre a
necessidade de apresentação de seu traslado no registro civil do assento de
casamento, para a averbação devida; b) anotar o restabelecimento à margem
da escritura pública de separação consensual, quando esta for de sua
serventia, ou, quando de outra, comunicar o restabelecimento, para a anotação
necessária na serventia competente; e c) comunicar o restabelecimento ao
juízo da separação judicial, se for o caso.
Art. 50. A sociedade conjugal não pode ser restabelecida com modificações.
Art. 51. A averbação do restabelecimento da sociedade conjugal somente
poderá ser efetivada depois da averbação da separação no registro civil,
podendo ser simultâneas.
Seção V
DISPOSIÇÕES REFERENTES AO DIVÓRCIO CONSENSUAL
Art. 52. Os cônjuges separados judicialmente, podem, mediante escritura
pública, converter a separação judicial ou extrajudicial em divórcio, mantendo
as mesmas condições ou alterando-as. Nesse caso, é dispensável a
apresentação de certidão atualizada do processo judicial, bastando a certidão
da averbação da separação no assento do casamento. (Redação dada pela
Resolução nº 120, de 30.09.2010)
Art. 54. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.