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Imoral
Filthy Beautiful Lies
Kendall Ryan
Equipe Pégasus Lançamentos:
Disponibilização: Soryu
Tradução: Marcia de Oliveira
1ª Revisão Inicial: Erika, Rosa, Marta, Raquel
Pimenta
2ª Revisão Inicial: Camila Alves, Fernanda
Richa, Milla Grossi
3ª Revisão Inicial: Cartaxo
Revisão Final: Lyli Cunha
Leitura Final e Formatação: Lola
Verificação: Mandy Marx
Resumo
Eu nunca esperei assistir Sophie indo embora -
especialmente não com a sua virgindade intacta. Ela era
minha. Ela só não sabia disso, ainda.
Sophie
Eu dou de ombros.
— Ele não faz sexo há dois anos. — A menos que ele
tivesse mentindo sobre isso também. Eu não sei mais em que
acreditar.
Imbecil.
— Sim.
Eu aceno.
— Eu vejo.
— Eu só preciso de um minuto...
Sophie
— Não foi isso que ela lhe deu todas as semanas que
ficou em LA? — Becca pergunta, vindo em meu socorro.
Obrigada, Deus. A irmã sã, mal-humorada e amorosa
que eu conheço está de volta. Olho para Becca, comunicando
minha gratidão sem a necessidade de falar.
Colton
— Soph... — Eu começo.
— Oh.
— Sim.
— Soph... — Murmuro.
Merda.
Capítulo Três
Sophie
O olhar de Colton desliza sobre minha expressão,
quando ele está verificando para ter certeza de que estou bem,
antes de voltar para os meus olhos, novamente. Nada sobre
isso está certo, mas eu sou impotente em detê-lo. Estou com
medo do sentimento forte que tenho por ele e eu tenho medo
em deixá-lo ir, então eu faço a única coisa que eu posso - eu
me viro para o prazer visceral correndo por mim, implorando
por uma versão doce. Meu corpo está praticamente vibrando
com a necessidade, mas eu preciso de um momento para
processar o que está acontecendo, então eu dou um passo
atrás.
— O quê?
— Sente-se.
— Se você preferir.
— Ok, então.
— Divirta-se. Te amo.
Ele ri de mim.
— Como assim?
Tenho certeza que ele sabe que estou falando sobre sexo
e minhas bochechas coram, ligeiramente. Ele disse que nós
somos apenas amigos, então por que estou empurrando-o
para me contar sobre sua história sexual, eu não tenho idéia.
Eu soo como uma namorada ciumenta, mas sou incapaz de
parar.
Ele dá os ombros.
Nenhuma resposta.
— Colton? Eu sussurro.
Nada.
Sophie
— Tal como?
— Sim. — Eu reconheço.
— Sim, mas você sabe que não foi por causa do seu
dinheiro. Aquele dinheiro era para Becca. Eu disse que vou lhe
dar o resto de volta, agora.
— Como?
— Eu não entendi.
— Estou com medo, Colt. De tudo isso. Dos meus
sentimentos por você, de ser ferida, de dar-lhe minha
virgindade. Estou com medo que você não vá cortar os laços
com Stella. Mas eu tenho fé em você. Essa é minha forma de
mostrar a você que eu confio em você para fazer a coisa certa e
a melhor maneira que eu posso provar a você que não vou a
lugar nenhum é me dar a você.
— Agora.
Colton
— E no dia seguinte?
— Eu quero tudo.
Sophie
— Porra, Soph...
— O quê? — Eu pergunto.
— Por quê? Será que ela não tem sua própria casa? —
Se ele me der um discurso sobre a companhia ou a casa estar
vazia, vou matá-lo. Eu já estava desconfiada sobre o que o
relacionamento deles implicava e depois de seu casamento
fracassado eu não poderia lidar com mais notícias
bombásticas, sendo lançadas sobre mim neste momento.
Ratos?
— Ok.
Colton
Eu já sinto saudades.
— Eu assinei os papéis.
Pace dá de ombros.
Sophie
— O quê?
— Colton...
— Seu homem?
— Oh.
— Isso ajuda?
— Sim, com certeza. Acho que seria estranho estarmos
juntos na mesma cama que você compartilhou com sua
esposa. — Admito.
— Não?
— Não.
Depois que ele admitiu que isso era algo que sua ex
nunca fez por ele, só me fez querer fazê-lo ainda mais. É uma
coisa nossa, e eu adoro isso.
— Sim, me fode.
Eu beijo.
— Não foi perfeito. Mas vai ser. Vou treinar seu corpo
para gozar junto com o meu. - Diz ele, deixando cair mais um
beijo em meus lábios.
Oh querido Deus.
— Absolutamente.
Ele ri, alto, para mim. Sua risada é o melhor som. Ele é
um homem sério, muitas vezes, bastante pensativo e
composto, por isso ouvir sua gargalhada masculina, no
banheiro silencioso me enche de um profundo sentimento de
felicidade.
Nós nos acomodamos na água morna, cada um de nós
afundados até os ombros e apenas observando o outro,
calmamente. É um momento denso, mas de uma boa maneira.
Tudo o que temos compartilhado, tudo o que está à frente de
nós me deixa feliz e segura.
— Eu queria você.
— Entendido.
— Sim.
— De quê?
Colton
— Assim como?
— Mas porquê?
— Assim?
Ela ri.
Eu franzi a testa.
— Eu te amo, Colton.
Sophie
— Absolutamente.
— É verdade.
— Sim, doçura.
— Colton, eu estou...
Sophie
— Então?
Sim.
— Você veio.
— Não.
Colton
— Eu também.
Colton
Eu digito, irritado.
Você precisa vir buscar Sophie. Sua irmã faleceu.
Sophie
— Oi, mamãe.
Sophie,
— Que bom.
Colton
— Ok.
Felizmente ela me deixa cuidar dela. Não luta contra
isso. Se fizesse, eu realmente me sentiria impotente e fora de
controle. Sei que meus gestos sutis não podem ajudá-la muito,
mas pelo menos, eu posso fazer alguma coisa por ela.
— Sim. — Eu confirmo.
Merda.
Concentre-se, Colton!
— Não.
— Não?
Mas então ela puxa para baixo a calcinha que lhe vesti
e começa a esfregar os dedos sobre seu clitóris. Merda. Ela
está incrivelmente sexy e desesperada...
— Sim. Eu preciso.
— Desabotoe. — Eu olho para baixo e Sophie leva suas
mãos para o botão da minha calça, abrindo-a e puxando para
baixo o zíper, lentamente. Suas mãos trabalham na parte da
frente da minha calça, energeticamente para dentro da minha
cueca, ela tira meu pau e o coloca na palma de sua mão,
apertando-o com força e acariciando. Uma gota de lubrificante
já esta na ponta do meu pau e ela espalha-o ao redor, com seu
polegar, fazendo com que meus joelhos fiquem fracos.
— Sim, doçura?
Sophie
Nós estávamos fazendo amor em cima da pia do
banheiro. Nossos corpos estavam se movendo freneticamente,
juntos. Era exatamente o que eu precisava – estou
desesperada, queria sentir os beijos famintos dele, queria
sentir o balcão de granito duro e frio abaixo de mim, queria
sentir os dedos suaves dele se enfiando no meu cabelo, queria
sentir os beijos suaves pressionando minha têmpora. Sou
grata por sentir algo diferente do que a dormência.
— Fique de joelhos.
— Colt? — Eu pergunto.
— Volto logo.
Colton
— Tudo bem aqui? — Pace pergunta e espreita, olhando
para dentro do quarto. — Eu ouvi gritos.
— Porra! — Eu rujo.
— Traga.
Eu dou os ombros.
Sophie
Foco, Sophie.
Na terceira vez, através da carta, eu entendo. A
descoberta me dá um tapa no rosto. Ela não me quer apenas
atravessando os momentos da minha vida - trabalhar, correr,
fazer amor com meu namorado durante a noite. Ela quer mais
de mim. Ela quer mais para mim. Na festa da piscina, por
exemplo, ela me desafiou a viver cada dia como se fosse o
último.
Merda.
Droga, Becca.
Colton
Eu vejo sua força toda vez que ela pega seus tênis de
corrida, quando ela cozinha para mim, em cada sorriso. Eu
posso sentir sua bravura. Ela está escolhendo viver.
— Foi bom.
Sophie
Eu dou de ombros.
— Mais. — Eu confirmo.
Oh querido Deus.
Sophie
Eu rio e olho para Pace. Ele sorri para mim, não tão
inocentemente, antes de colocar um par de óculos de sol.
Fim
Livro 3 da Série Mentiras Bonitas
Pace Drake adora sexo. Ele sabe onde consegui-lo, o que dizer, o que
fazer e ele não se desculpa por satisfazer suas necessidades. Mas, quando ele
encontra a mãe solteira, Kylie Sloan, ele fica encantado com ela e começa a
questionar seu procedimento operacional padrão. Afinal, não há escolha, não há
mistério quando fode uma mulher no banheiro de uma boate. A profundidade e a
determinação de Kylie o faz um desleixado, com conexões bêbadas que enchem os
fins de semana vazios e superficiais. Ela é o oposto das mulheres desesperadas e
pegajosa que ele está acostumado. Ela não quer e também não precisa de
ninguém para cuidar dela, que só o faz querer cuidar dela, mais ainda.