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AO JUIZO DA VARA DE FAMÍLIA REGIONAL DO MÉIER NA COMARCA

DA CAPITAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.

JULIO de tal, brasileiro, casado, médico, portador da C.I. de nº XXX,


expedida pelo CRM/RJ, e do CPF de nº XXX, e SILVANA de tal, brasileira, casada,
dentista, portadora da C.I. de nº XXX, expedida pelo CRO/RJ, e do CPF de nº XXX, ambos
residentes e domiciliados na rua XXX nº XXX, Méier, Rio de Janeiro - RJ, CEP: XXX, vêm, por
seus advogados infra-assinados, ut poderes conferidos nos inclusos instrumentos de
mandato, propor, perante V.Exa., com fulcro na Lei 6.515/77, com a nova redação dada ao
parágrafo 6º, do art. 226, da Constituição Brasileira (Emenda Constitucional nº 66/2010),
que suprime o requisito de prévia separação judicial por mais de 1 (um) ano ou de
comprovada separação de fato por mais de 2 (dois) anos,o presente

DIVÓRCIO CONSENSUAL

que se regerá pelas seguintes cláusulas e condições que passam a expor:

I) DO CASAMENTO
Os requerentes se casaram sob o Regime da Comunhão Parcial de Bens
em XXX (Certidão de Casamento - Doc. 1), mas descobriram não ter mais afinidade
sentimental que os possa manter unidos.

II) DA FILHA
Desta união adveio uma única filha, a menor impúbere:

- MARÍLIA de tal, nascida em XXX (Certidão de Nascimento - Doc. 2);

III) DA GUARDA E DO REGIME DE VISITAÇÃO


Em razão do bom relacionamento entre o casal, e de entenderem que o
contato diário com os pais certamente fortalecerá a construção da personalidade e caráter
da menor, além de manter um vínculo diário com a família e dar segurança emocional e
psicológica a sua filha, desejam compartilhar a guarda da criança, mantendo uma livre
visitação, e para tanto o pai já busca domicílio e residência próxima ao antigo endereço do
casal.

IV- DA PENSÃO ALIMENTÍCIA


O pai da menor prestará alimentos à sua filha, na proporção de 20% (vinte
por cento) de seus ganhos líquidos mensais, a ser transferido todo o dia 05 para a conta
corrente da genitora da menor, além de também contribuir em gastos extras ou não
previstos.

IV) DO PENSIONAMENTO AOS CÔNJUGES


Os cônjuges abrem mão, reciprocamente, de qualquer pensionamento a
que fariam jus.

V) DOS APELIDOS MATRIMONIAIS


O cônjuge-mulher voltará a usar seu nome de solteira: SILVANA (...)

VI) PARTILHA DE BENS DO CASAL


O casal, na constância do casamento, amealhou os seguintes bens:

a) Um imóvel no bairro do Méier, que será mantido em condomínio entre


o casal, e servirá de residência para o cônjuge mulher e a filha do casal,
por tempo indeterminado.
b) Um carro A, que ficará sob posse e propriedade do cônjuge varão.
c) Um carro B, que ficará sob a posse e propriedade do cônjuge virago.
d) Um imóvel na Cidade de Saquarema, que será vendido pelo casal, no
prazo de 24 meses, pela melhor oferta, e que terá o valor apurado com
a negociação rateado na base de 50% (cinquenta por cento), para cada
um dos cônjuges.

Isto posto, e por tudo mais que dos autos consta, requer o casal que, após
cumpridas todas as formalidades legais necessárias, e ouvido o membro do Ministério
Público, digne-se V.Exa. a homologar por sentença as cláusulas e condições aqui expostas,
decretando-se o DIVÓRCIO dos Requerentes, expedindo-se, afinal, a competente CARTA
DE SENTENÇA para averbação junto ao (..) Cartório de Registro Civil de Pessoas Naturais
do Município do Rio de Janeiro, a fim de que produza seus jurídicos e legais efeitos.
Dão à causa, o valor de R$ 300.000,00 (Trezentos mil reais)

N. Termos,
Pp. Deferimento.
Rio de Janeiro, de 2023.

JULIO
SILVANA
CARLOS
OAB/RJ

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